Pacífico muito perto de anomalias de Super El Niño

Fenômeno El Niño ganha força e anomalias de temperatura do mar estão muito próximas de atingir o patamar de Super El Niño. – (Foto:Generic placeholder image)

O aquecimento do Pacífico acelerou nos últimos dias e as anomalias de temperatura da superfície do mar estão no limite do patamar de um Super El Niño neste momento, de acordo com a análise da MetSul Meteorologia. Com uma intensificação dos ventos de Oeste no Pacífico Equatorial, anomalias de temperatura oceânica em patamar de Super El Niño podem ser iminentes.

O último boletim semanal do estado do Pacífico da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), a agência de tempo e clima do governo dos Estados Unidos, indicou que a anomalia de temperatura da superfície do mar era de 1,9ºC na denominada região Niño 3.4, no Pacífico Equatorial Central.

Esta região é a usada oficialmente na Meteorologia como referência para definir se há El Niño e ainda avaliar qual a sua intensidade. O valor positivo de 1,8ºC está na faixa de El Niño forte (+1,5ºC a +1,9ºC) e se trata da maior anomalia semanal observada desde o começo deste evento de El Niño.

Nos últimos dias, por conta de ventos mais fortes de Oeste na faixa equatorial, o que favorece maior aquecimento das águas superficiais, a anomalia de temperatura do mar se elevou para 1,9ºC.

Este é o maior valor semanal de anomalia informado pela NOAA para esta parte do Oceano Pacífico desde a semana de 2 de março de 2016, quando a anomalia foi de 2,0ºC no episódio de Super El Niño de 2015-2016.

Por outro lado, a região Niño 1+2, está com anomalia de +2,0ºC, com El Niño costeiro muito forte junto ao Peru e Equador, aquecimento na região que teve início no mês de fevereiro e que atingiu o seu máximo de intensidade durante o inverno. A maior anomalia de El Niño costeiro na região Niño 1+2 neste ano se deu na semana de 19 de julho com 3,5º C.

Pacífico muito perto do patamar de Super El Niño

Não existe uma definição técnica de Super El Niño. A regra é considerar um El Niño fraco se as anomalias estão entre +0,5ºC e +0,9ºC no Pacífico Equatorial Centro-Leste, moderado entre +1ºC e +1,4ºC, forte de +1,5º a +2,0ºC e muito forte acima de +2ºC. Aí entra a questão do que é ou não um Super El Niño.

Na comunidade científica que se dedica a estudar o fenômeno ENOS (El Niño – Oscilação Sul) a opinião dominante é que o Pacífico atinge o patamar de um Super El Niño com anomalias de temperatura da superfície do mar acima de +2,0ºC na chamada região Niño 3.4, no Pacífico Equatorial Centro-Leste.

Com base no índice ONI (Oceanic Niño Index), mantido pela NOAA, que é a referência para análise trimestral das condições do Pacífico com base nas anomalias da região Niño 3.4, a última vez em que houve um Super El Niño foi em 2015-2016.

Naquele evento, foram seis trimestres seguidos com anomalia de ao menos 2ºC, sendo o primeiro entre agosto e outubro de 2015 com 2,2ºC e o último janeiro a março de 2016 com 2,1ºC. O máximo trimestral foi 2,6ºC nos trimestres outubro a dezembro de 2015, novembro de 2015 a janeiro de 2016, e dezembro de 2015 a fevereiro de 2016.

No Super El Niño de 1997-1998 houve cinco semestres com anomalias acima de 2ºC, de agosto a outubro de 1997 a dezembro de 1997 a fevereiro de 1998. Os trimestres mais quentes tiveram anomalia de 2,4ºC, em outubro a dezembro de 1997 e novembro de 1997 a janeiro de 1998.

Já no Super El Niño de 1982-1983, o Pacífico Equatorial Centro-Leste esteve em patamar de Super El Niño, assim com anomalias trimestrais de 2ºC ou mais, em quatro trimestres: setembro a novembro de 1982 (2,0ºC); outubro a dezembro de 1982 (2,2ºC); novembro de 1982 a janeiro de 1983 (2,2ºC); e dezembro de 1982 a fevereiro de 1983.

Hoje, com uma anomalia de +1,9ºC, mesmo forte, o El Niño atual está menos quente nesta data que nos dois episódios de Super El Niño recentes. Na metade de novembro, em 1997, a anomalia era de 2,2ºC. Na metade de novembro de 2015, o registro era de 3,0ºC. O patamar de Super El Niño tende a ser atingido, mas não deve se sustentar por muito tempo, como em 1997-1998 ou em 2015-2016.

El Niño ainda deve ganhar força

A tendência é que o Pacífico Centro-Leste aqueça ainda mais nas próximas semanas com o pico de aquecimento se dando entre o fim de dezembro e o mês de janeiro, sob ventos mais fortes de Oeste.

Nos últimos dias, ocorreu um fenômeno extremamente relevante que impacta na força do El Niño. É o que se denomina em Inglês de “westerly wind burst”. O que é isso? Os ventos de Oeste aumentaram muito e subitamente ao redor da Linha Internacional da Data, o que levará águas mais quentes do Indo-Pacífico para o Pacífico Centro-Leste, tendo como resultado a intensificação do El Niño.

Assim, o entendimento nosso na MetSul Meteorologia é que o El Niño ainda deverá se intensificar em curto e médio prazos, ingressando no patamar de Super El Niño com anomalias de 2ºC ou mais, inclusive porque hoje já está muito próximo deste patamar com anomalia na última semana de 1,9ºC.

O pico do El Niño deve ocorrer agora entre dezembro e janeiro com algumas projeções indicando o máximo deste evento se dando no final do ano e outras no decorrer do mês de janeiro. Na sequência, o fenômeno começaria enfraquecer. Modelos de clima indicam que o El Niño chegaria ao fim no decorrer do outono, mas seus reflexos no clima seriam sentidos em todo ou grande parte do primeiro semestre de 2024.
O que é El Niño

Um evento de El Niño ocorre quando as águas da superfície do Pacífico Equatorial se tornam mais quente do que a média e os ventos de Leste sopram mais fracos do que o normal na região. A condição oposta é chamada de La Niña. Durante esta fase, a água está mais fria que o normal e os ventos de Leste são mais fortes. Os episódios de El Niño, normalmente, ocorrem a cada 3 a 5 anos.

El Niño, La Niña e neutralidade trazem consequências para pessoas e ecossistemas em todo o mundo. As interações entre o oceano e a atmosfera alteram o clima em todo o planeta e podem resultar em tempestades severas ou clima ameno, seca ou inundações. Tais alterações no clima podem produzir resultados secundários que influenciam a oferta e os preços de alimentos, incêndios florestais e ainda criam consequências econômicas e políticas adicionais. Fomes e conflitos políticos podem resultar dessas condições ambientais mais extremas.

Ecossistemas e comunidades humanas podem ser afetados positiva ou negativamente. No Sul do Brasil, La Niña aumenta o risco de estiagem enquanto El Niño agrava a ameaça de chuva excessiva com enchentes. Historicamente, as melhores safras agrícolas no Sul do país se dão com El Niño, embora nem sempre, e as perdas de produtividade tendem a ser maiores sob La Niña. O El Niño agrava o risco de seca no Norte e no Nordeste do Brasil enquanto La Niña traz mais chuva para estas regiões.

A origem do nome “El Niño” data de 1800, quando pescadores na costa do Pacífico da América do Sul notavam que uma corrente oceânica quente aparecia a cada poucos anos. A captura de peixes caía drasticamente na região, afetando negativamente o abastecimento de alimentos e a subsistência das comunidades costeiras do Peru. A água mais quente no litoral coincidia com a época do Natal.

Referindo-se ao nascimento de Cristo, os pescadores peruanos, então, chamaram as águas quentes do oceano de El Niño, que significa “o menino” em espanhol. A pesca nesta região é melhor durante os anos de La Niña, quando a ressurgência da água fria do oceano traz nutrientes ricos vindos do oceano profundo, resultando em um aumento no número de peixes capturados.

O último episódio de El Niño se deu entre 2015 e 2016 e foi de muito forte intensidade, o que rendeu a expressão Super El Niño e o apelido de “El Niño Godzilla”. Este evento foi responsável por grandes enchentes no Sul do Brasil e alguns dos maiores picos de cheia do Lago Guaíba, em Porto Alegre, desde 1941.

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Fonte:  MetSul Meteorologia/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/11/2023/16:22:36

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O pior está por vir: El Niño vai agravar o clima extremo no Brasil em dezembro; entenda

Embarcação encalhada no Rio Negro: face mais visível da seca que deverá se aprofundar na Amazônia — Foto: MICHAEL DANTAS/AFP/16-10-2023

O pior ainda está por vir, dizem os cientistas: haverá agravamento dos extremos climáticos no Brasil à medida que o El Niño avança para o pico de sua atividade, em dezembro. Os especialistas preveem que a seca na Amazônia se aprofundará, além de haver mais calor no Centro-Oeste e Sudeste e fortes chuvas no Sul. Preocupa a situação do Nordeste, já que a estiagem severa é dada como certa na região no início de 2024.

‘A situação está perigosa’

O alerta foi dado nesta quinta-feira no evento “Crise climática e desastres como consequência do El Niño 2023-2024: impactos observados e esperados no Brasil”, que reuniu na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio, alguns dos maiores climatologistas do país.

— A situação está perigosa. A chuva já deveria ter começado na Amazônia Central, mas veio muito fraca. Teremos o prolongamento e acentuação da seca no Norte. Também no Nordeste, já há sinais de que a chuva vai atrasar, e haverá seca. Estamos avisando há meses, o cenário só piora. Os governos já deveriam estar preparados — salientou José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Extremos climáticos simultâneos no país

O ano de 2023 caminha para ser o com mais extremos climáticos simultâneos no país, com uma onda de calor no Centro-Oeste, Sudeste e parte do Nordeste; seca no Norte e fortes chuvas no Sul. Também deverá ser o mais quente dos últimos 125 mil anos, segundo a Organização Mundial de Meteorologia (OMM).

Marengo lembrou que não é só a intensificação do El Niño que distorce o clima. O Atlântico Norte permanece muito quente, em pleno inverno do Hemisfério Norte, influenciando as condições climáticas na Amazônia e no Nordeste.

Cientistas frisam que o Brasil atravessa extremos que, em anos de El Niño, costumavam acontecer no verão. A antecipação é um provável resultado da combinação do fenômeno com as mudanças climáticas.
Brasileiros improvisam formas de se refrescar em meio à onda de calor; fotos

Pacífico mais quente

Professora de oceanografia e clima da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora de desastres naturais da Rede Clima, Regina Rodrigues sublinhou que este já é um dos El Niños mais fortes. O Pacífico tropical, onde nasce o fenômeno, está mais quente 1,8 °C. É o suficiente para pôr o El Niño na categoria de intenso a muito intenso.

— Este El Niño começou a se manifestar no Brasil com um calor maior generalizado e chuvas torrenciais no Sul. A seca na Amazônia era esperada no verão e começou no fim do inverno. Deve continuar a piorar e atingir com força o Nordeste no início de 2024, com falha na estação chuvosa, que normalmente começaria em março — advertiu Regina.

Solo ressecado no Norte e semiárido do Nordeste

A pesquisadora observou que o solo está muito ressecado no Norte e no semiárido do Nordeste, aumentando a gravidade da seca. A face mais visível na Amazônia é a dos rios secos, incluindo o Amazonas, o maior do mundo em vazão, o Negro e o Madeira, nos menores níveis da História.

O climatologista Carlos Nobre, copresidente do Painel Científico para a Amazônia, apresentou dados que mostram que a própria floresta definha, com a combinação de seca e queimadas, e é previsto um aumento de 300% na mortalidade de árvores.

Nobre alerta para o risco no Nordeste e diz que em 2012 e 2013, quando houve seca grave no semiárido, o governo ajudou a minimizar o impacto com medidas como o programa de cisternas.

— Os programas foram sendo paralisados e precisam ser retomados. Ou teremos graves problemas sociais — avisa.

A gravidade da situação também se mede no número de ondas de calor. Nobre mostrou um estudo publicado em 2021 na revista “Science”, que estimava que uma pessoa nascida em 1960 passaria por pelo menos sete ondas ao longo da vida. No Brasil de 2023, as ondas já somam oito este ano.

O aumento do nível do mar pode deslocar 280 milhões de pessoas em cenário otimista de um aumento de 2°C na temperatura

Fonte:  O GLOBO/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/11/2023/05:16:37

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Previsão indica que o fenômeno climático El Niño deverá durar até abril de 2024

(Foto:Reprodução) – O fenômeno climático El Niño deve durar ao menos até abril de 2024, de acordo com a última atualização divulgada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) nesta quarta-feira (8). Segundo a agência da ONU, o fenômeno se desenvolveu rapidamente em 2023 e pode atingir seu pico no primeiro semestre do ano que vem.

Caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, o El Niño acontece com frequência de dois a sete anos. Sua duração média é de doze meses, gerando um impacto direto no aumento da temperatura global.

Apesar das consequências do fenômeno, em geral, serem observadas no ano seguinte a seu desenvolvimento, 2023 se encaminha para se tornar o ano mais quente da história. Antes de 2023, o ano de 2016 foi o mais quente registrado. A marca foi atingida por conta de uma combinação de fatores, com a junção de um El Niño excepcionalmente forte e da alta nas emissões de dióxido de carbono na atmosfera relacionadas às mudanças climáticas provocadas pelo homem.
Ano que vem será ainda mais quente. Isso é uma consequência clara da contribuição crescente das concentrações de gases do efeito estufa provenientes de atividades humanas.
— secretário-geral da OMM, Petteri Taalas

O secretário da OMM ainda alerta que eventos climáticos extremos como ondas de calor, secas, incêndios florestais e enchentes serão mais comuns em algumas regiões e podem gerar maiores impactos.

Efeitos do El Niño em 2023

Neste ano, foram observadas temperaturas recordes na superfície dos oceanos por conta do El Niño. Desde maio de 2023, os registros térmicos no Oceano Pacífico Equatorial subiram de 0,5 °C acima da média para cerca de 1,5 °C acima da média em setembro.

Previsões de temperatura do ar e precipitação para o período de novembro de 2023 a janeiro de 2024. — Foto: Organização Meteorológica Global

As marcas históricas também foram registradas na temperatura do ar. No Brasil, o fenômeno provocou um inverno atípico, com altas temperaturas em quase todas as regiões do país. No fim de setembro, algumas capitais chegaram a registrar máximas superiores a 40ºC.

No Hemisfério Norte, a combinação com outros fatores climáticos gerou ondas de calor extremo. Diversas cidades em países como Itália, Espanha e Grécia entraram em alerta por conta dos termômetros muito acima da média.

Nos Estados Unidos e no Canadá, milhões de hectares foram destruídos por incêndios florestais facilitados pelas temperaturas elevadas.

Impacto nos próximos meses

A partir da análise de padrões históricos e das atuais previsões a longo prazo, o novo relatório aponta que o El Niño deve diminuir significativamente durante a próxima primavera no Hemisfério Norte.

Mesmo com o arrefecimento do fenômeno, as últimas avaliações sugerem que há alta probabilidade de um aumento contínuo na temperatura do Oceano Pacífico Equatorial pelo menos até abril de 2024.
Além do impacto do El Niño na temperatura global, a agência da ONU também monitora outros fatores que podem contribuir para mudanças no sistema climático global.

A última “Atualização Climática Sazonal Global” da entidade prevê aumento nas temperaturas da superfície do mar em grande parte dos oceanos globais, além de termômetros acima do normal em quase todas as áreas terrestres.

Fonte:G1 / e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/11/2023/11:14:19

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El Niño deve manter chuvas acima da média no Sul e Norte mais seco até janeiro

Nas últimas semanas, muitos brasileiros viram os termômetros das cidades atingirem marcas recordes acima de 40ºC por causa de uma onda de calor escaldante. No Rio Grande do Sul, temporais inundaram centenas de municípios. O Amazonas pede por água diante de uma das secas mais severas do Rio Negro.

Afinal, por que cada região do país está enfrentando situações climáticas diferentes? O que está acontecendo é explicado pelos efeitos do fenômeno El Niño.

O fenômeno ocorre quando as águas do Pacífico, próximas à Linha do Equador, passam por um aquecimento acima do normal por um período de no mínimo seis meses. Ele altera a formação de chuvas, a circulação dos ventos e a temperatura e impacta de forma diferente as regiões da América do Sul, consequentemente do Brasil, como informa o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Saiba o que é o El Niño (assista abaixo)

https://youtu.be/FasE5Wc4Anc

Chuvas no Sul

Um dos efeitos de El Niño é o aumento de chuvas no Sul do país. Isso porque há uma grande circulação de ventos, que acaba interferindo no movimento de outros ventos, impedindo o avanço de frentes frias pelo território brasileiro. Com isso, as frentes ficam estacionadas por mais tempo na Região Sul, diz o Inmet.

Um boletim, divulgado neste mês, revela que as chuvas no Rio Grande do Sul chegaram a aproximadamente 450 milímetros, de 1º a 19 de setembro, quando a média histórica no estado varia de 70 mm a 150 mm.

Para outubro, novembro e dezembro, a tendência de chuvas acima do normal na região permanece.

“Nos primeiros 19 dias de setembro, a precipitação acumulada está acima da média em todo o estado do Rio Grande do Sul. Entretanto, nos demais estados do país, há um déficit de precipitação, com volumes superiores a 50 mm abaixo da média histórica na Região Norte. Esta previsão reflete as características típicas de El Niño sobre o Brasil. Já a previsão de temperatura indica maior probabilidade de valores acima da faixa normal na maior parte do país”, diz o relatório produzido pelo Inmet, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastre (Cenad).

Em razão dos fortes temporais, o Lago Guaíba, em Porto Alegre, subiu mais de 3 metros e transbordou, alagando ruas e avenidas. A prefeitura precisou fechar comportas e reforçar a contenção das águas com sacos de areia.

Seca no Norte

Enquanto o Sul enfrenta enchentes, estados do Norte sofrem com a estiagem. No Amazonas, a capital, Manaus, decretou, nesta quinta-feira (28), situação de emergência em razão da seca do Rio Negro, que está em 16,11 metros (m), nível mais baixo para o período. Já são 17 municípios amazonenses em alerta por causa da estiagem.

A seca intensa e prolongada tem relação com El Niño. Durante o fenômeno climático, chove com intensidade e frequência no meio do Oceano Pacífico. Nessas chuvas, o ar quente e seco continua circulando, porém desce no norte da América do Sul, dificultando a formação de nuvens carregadas e de chuvas nas regiões Norte de Nordeste do Brasil.

“A previsão climática para o Brasil para Outubro-Novembro-Dezembro 2023 indica maior probabilidade de chuva abaixo da faixa normal entre o leste, o centro e a faixa norte do Brasil, com maiores probabilidades sobre o norte do país”, informa boletim do Inmet.

De acordo com nota técnica do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), com base na quantidade de chuvas observada nos meses de setembro e outubro de 2015, quando foi registrado El Niño de grande intensidade, o número de municípios do Norte do país que irão sofrer com seca severa este ano deve ser maior, pelo menos 34% superior maior em a agosto de oito anos atrás.

Até quando vai El Niño?

As previsões indicam grande probabilidade de El Niño se manter até, pelo menos, o fim de 2023.

“Esperava-se que este El Niño não fosse muito intenso, nem prolongado. Pois nós enfrentamos um período prolongado do La Niña, que resultou em efeitos inversos, ou seja, no resfriamento das águas do Pacifico por um bom tempo. Esse resfriamento também resultou em mudanças nos padrões climáticos.  E, antes que nos recuperássemos dos efeitos do La Niña, já estamos enfrentando um El Niño mais forte”, afirmou o especialista em gestão de recursos hídricos da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Rodrigo Lilla Manzione, em reportagem publicada pelo Jornal da Unesp.

Veja aqui os efeitos previstos de El Niño para cada região do país:

*Região Norte: secas de moderadas a intensas
*Região Nordeste: secas de diversas intensidades
*Região Sudeste: aumento moderado das temperaturas médias, principalmente, no inverno e no verão.
*Região Centro-Oeste: chuvas acima da média e temperaturas mais altas
*Região Sul: chuvas acima do normal

Fonte: *Com informações do Inmet/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/10/2023/15:41:00

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NOAA: El Niño pode permanecer até março de 2024 e tem até 85% de atingir intensidade forte

(Foto:Reprodução) – As intensas chuvas no Sul do Brasil e a seca em áreas do Norte e Nordeste do país são características clássicas do fenômeno que de acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA) pode persistir até março de 2024.

“Dado o crescente aquecimento oceânico que está ocorrendo atualmente, acredita-se amplamente que 2024 poderá ser o ano global mais quente já registrado, possivelmente ainda mais quente do que o que já vimos em 2023”, disse Brad Rippey, meteorologista do gabinete do economista-chefe do Departamento de Agricultura dos EUA.

Os dados foram atualizando pelo NOAA na última quinta-feira, dia 12. Além da extensão do fenômeno até o primeiro trimestre do ano que vem, os dados indicaram entre 75 e 85% do El Niño atingir forte intensidade. “Em resumo, prevê-se que o El Niño continue durante a primavera do Hemisfério Norte (com uma probabilidade de 80% durante março-maio de 2024”, diz o comunicado.

Impactos no Brasil

Os dados coletados nas estações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já mostram os efeitos do El Niño no Brasil. Depois de um setembro com chuvas acima da média no Sul e redução dos volumes nas áreas do Norte e do Nordeste, os produtores continuam sofrendo com as condições climáticas.

No Sul do Brasil, só nos últimos dez dias o Inmet registroiu acumulados acima de 200mm em áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O excesso de água, inclusive, trouxe muitos problemas não só na área rural, mas também na infraestrutura dos estados. Mais recentemente Santa Catarina foi o mais afetado pelas recentes chuvas.

Já no Norte e Nordeste os volumes estão baixos e segundo dados da Agência Brasil, ao menos 23 municípios estão em situação de emergência no Amazonas.

Dos 62 municípios amazonenses, 35 cidades estão em situação de alerta, duas em atenção e duas em normalidade. O governador Wilson Lima decretou situação de emergência em 55 municípios amazonenses afetados pela estiagem.

A perspectiva é que situação se agrave em outubro, quando a seca deve ser mais intensa. A estimativa da Defesa Civil é que até dezembro cerca de 500 mil pessoas sejam atingidas no Amazonas pelos efeitos da estiagem.

“Segundo o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), além de El Niño, que aumenta a temperatura das águas superficiais do oceano na região do Pacífico Equatorial, o aquecimento do Atlântico Tropical Norte, logo acima da linha do Equador, inibe a formação de nuvens, reduzindo o volume de chuvas na Amazônia”, disse  a publicação da Agência Brasil no início do mês.

Já nas regiões Sudeste e Centro-Oeste o produtor continua aguardando pela retomada efetiva das chuvas. Em algumas áreas a chuva já começou a chegar, mas ainda com volumes baixos e com muita irregularidade. Segundo o Inmet, pelo menos até o final de outubro a tendência é da permanência da irregularidade nas chuvas.

Veja o mapa de precipitação acumulada nos últimos 10 dias em todo Brasil: 

Foto:Reprodução
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Fonte:Notícias Agrícolas e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/10/2023/09:20:46

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Estiagem na Amazônia pode bater recorde histórico em 2016

El Niño aumenta risco de queimadas na Amazônia  -Foto Divulgação/Doug Morton/Nasa – O ano de 2016 deverá ser mais seco na Amazônia em comparação aos anos de 2005 e 2010, períodos de estiagem severa na região. A conclusão é de pesquisadores da agência espacial americana Nasa (National Aeronautics and Space Administration).

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que vem monitorando a distribuição das chuvas no Brasil, mostra que nos últimos dois anos o volume de chuvas ficou abaixo do normal em quase todo os estados, em especial na Região Amazônica.

O agravamento da falta de chuva é provocado pelo El Niño, fenômeno climático que causa o aquecimento das águas da superfície do Oceano Pacífico. Com isso, a Amazônia está com menos umidade e as árvores se tornam mais vulneráveis às queimadas, que deverão bater recorde nos próximos meses, de acordo com o Inmet.

Os efeitos do El Niño começaram em 2015 e influenciaram o padrão de chuvas em grande parte do Brasil e do mundo. Na Região Amazônica, as precipitações da estação chuvosa, verificadas no último trimestre de 2015, diminuíram cerca de 50% se comparadas à média e continuaram abaixo da média pelo primeiro semestre de 2016, deixando a região ainda mais seca. Esse cenário, de tamanha intensidade de redução das chuvas, não era registrado desde 2002, segundo o Inmet.
Por Agência Brasil
Edição: Carolina Pimentel

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