Governo inicia terceira fase da pesquisa epidemiológica de Covid-19- “Novo Progresso na lista”

(Foto: Alex Ribeiro – Ag. Pará) – Mais de 9 mil testes e questionários serão aplicados em 52 municípios paraenses nesta nova etapa.
Na RMB, estudo está sendo feito nos bairros do Jurunas, Cremação, Condor, Batista Campos, Marco, Terra firme, Canudos e Telégrafo.
Iniciou nesta terça-feira (22), a terceira fase da pesquisa epidemiológica realizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sespa) e da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Mais de 9 mil testes e questionários serão aplicados em 52 municípios paraenses nesta nova etapa, para identificar a predominância e também a velocidade de proliferação da Covid-19 em todo o Estado.

Os bairros do Jurunas, Cremação, Condor, Batista Campos, Marco, Terra firme, Canudos e Telégrafo, na Região Metropolitana de Belém (RMB), foram contemplados no primeiro dia desta nova etapa. A partir de quarta-feira (23), iniciam a pesquisa nas regiões do Marajó Oriental e Baixo Amazonas. Nas demais regiões, a pesquisa iniciará a partir do dia 29 de setembro. A previsão é de que a terceira fase seja concluída no final do mês de outubro.

Segundo o reitor da Uepa, Rubens Cardoso, ao todo, aproximadamente 27 mil pessoas serão testadas e participarão dos questionários. “Esses resultados servem como um indicativo de como a doença evoluiu e foi distribuída no Pará. A Universidade cumpre, por meio deste estudo, um papel de responsabilidade social junto à população”, afirma.

Serão incluídos nesta fase 32 novos municípios paraenses que ainda não participaram da pesquisa, além das 20 cidades mais populosas do Estado, que são investigadas desde a primeira etapa, como Belém, Santarém, Marabá e Castanhal. Ao todo, o estudo envolverá 114 municípios paraenses, o que representa mais de 70% das cidades do Estado.

De acordo com o professor Pedro Vasconcelos, coordenador do Comitê de Biossegurança da Uepa, o resultado, que estima o total da população que apresenta anticorpos da Covid-19, auxilia na tomada de decisões da Sespa e do Governo do Estado, já que traça o perfil de prevalência e infecção do novo Coronavírus (SARS-CoV-2), causador da doença-19, no Pará.

“O resultado das primeiras fases dos estudos comprovam uma estabilidade com tendência de queda, observada em cinco das oito regiões do Estado”, informa o coordenador. Na 1ª fase, foram 8.587 testes realizados e na 2ª fase foram 8.826.

Após o término da terceira etapa, segundo o professor Pedro Vasconcelos, será feita uma avaliação para verificar a necessidade da execução de uma quarta etapa do estudo. “Nesse momento, teremos uma visão ampla do cenário de 2020. Uma outra etapa da pesquisa em janeiro de 2021 pode ser importante para compreender a perspectiva para o próximo ano”, explica.

 Nesta terceira fase, mais de 200 profissionais irão atuar no levantamento feito pelo Estado Foto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

Nesta terceira fase, mais de 200 profissionais irão atuar no levantamento feito pelo Estado
Foto: Alex Ribeiro – Ag. Pará

Profissionais

São 194 alunos dos cursos de Enfermagem e Medicina da Uepa e oito professores, que atuam como coordenadores de campo, envolvidos na terceira fase. “São estudantes que cursam os últimos semestres na Universidade. Esse projeto é uma possibilidade de aprendizado das habilidades de contato e convívio com a população. Eles são agentes de mudanças e transformação neste momento tão difícil de pandemia”, assegura a professora Lidiane Vasconcelos, coordenadora de campo da pesquisa epidemiológica.

Participante desde a primeira etapa da pesquisa, a aluna Victória Sobral, que cursa o oitavo semestre do curso de Enfermagem da Uepa, já aplicou testes e questionários em Ulianópolis, Barcarena e, nesta terceira etapa, compõe a equipe responsável pela RMB. “Participar deste projeto de extensão é muito significativo. Além de adquirir experiência de campo, acrescenta muito pro nosso currículo. Está sendo incrível. Tomamos todos os cuidados para a segurança do morador e a nossa própria segurança”, garante.

Rafael Vitti, professor e morador do Telégrafo, foi um dos que recebeu a equipe do Governo Foto: Alex Ribeiro - Ag. Pará
Rafael Vitti, professor e morador do Telégrafo, foi um dos que recebeu a equipe do Governo
Foto: Alex Ribeiro – Ag. Pará

População

Para o professor e morador do bairro do Telégrafo, Rafael Vitti, um fator importante da pesquisa é que a aplicação dos testes alcança pessoas que muitas vezes não tem condições de pagar por um exame particular, por conta do valor mais elevado.

“É importante ir acompanhando os resultados da pesquisa e manter os cuidados com higiene, utilização de máscaras, evitando aglomerações, porque mesmo que muitas pessoas já apresentem anticorpos da doença, o vírus ainda continua circulando” – Fabíola Damasceno, tecnóloga de alimentos e moradora do bairro do Telégrafo, que participou voluntariamente da pesquisa.

Municípios envolvidos na terceira etapa:

Araguaia
1 – Conceição do Araguaia
2 – Cumaru do Norte
3 – Pau D’arco
4 – Redenção
5 – São Félix do Xingu
6 – Tucumã
7 – Xinguara

Baixo Amazonas
8 – Alenquer
9 – Belterra
10 – Faro
11 – Monte Alegre
12 – Santarém

Carajás
13 – Abel Figueiredo
14 – Curionópolis
15 – Dom Eliseu
16 – Marabá
17 – Parauapebas
18 – Jacundá
19 – Tailândia
20 – Tucuruí

Marajó Ocidental
21 – Bagre
22 – Breves
23 – Curralinho
24 – Portel

Nordeste
25 – Capitão Poço
26 – Castanhal
27 – Garrafão do Norte
28 – Igarapé-Açú
29 – Irituia
30 – Marapanim
31 – Paragominas
32 – Bragança
33 – Capanema
34 – São João de Pirabas
35 – Viseu

Região Metropolitana de Belém
36 – Afuá
37 – Ponta de Pedras
38 – Ananindeua
39 – Belém
40 – Santo Antônio do Tauá
41 – Tomé-Açú
42 – Abaetetuba
43 – Barcarena
44 – Igarapé-Miri

Tapajós
45 – Itaituba
46 – Novo Progresso
47 – Rurópolis
48 – Trairão

Xingu
49 – Altamira
50 – Anapú
51 – Brasil Novo
52 – Pacajá

Na primeira etapa da pesquisa, foram feitas 8.587 entrevistas. Um em cada cinco habitantes testou positivo para a Covid-19. O número equivale a cerca de 1,3 milhão de pessoas que já possuem anticorpos para a doença ocasionada pelo novo coronavírus, o que representa uma positividade global de 21% e garante que grande parcela da população já foi infectada pela doença. Clique aqui e saiba mais sobre o levantamento.

Segunda Fase

Cerca de 1,28 milhão de pessoas apresentaram anticorpos nesta segunda fase da pesquisa. Foram realizados 8.826 testes em bairros de Belém e Ananindeua, além de 50 municípios do interior do Estado, distribuídos em oito Regiões de Regulação da Saúde, no período de 5 a 31 de agosto. A maior parte dos casos confirmados foi em pessoas do sexo feminino, sendo 61,7% do público morador da área urbana e 38% da área rural. A maioria das regiões apresentou queda nos registros, com exceção de Araguaia, Xingu e Marajó Ocidental. Faixa etária predominante foi entre 35 a 44 anos. Veja aqui mais sobre o estudo.

Foto: Alex Ribeiro - Ag. ParáFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará Primeira Fase
Foto: Alex Ribeiro – Ag. ParáFoto: Alex Ribeiro – Ag. Pará
Primeira Fase

Por Giovanna Abreu (SECOM) -22/09/2020 13h38 –

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Pesquisa sobre perfil da Covid-19 termina na RMB e segue para interior do Estado

[Foto: Nailana Thiely / Ascom Uepa]  – Pesquisa epidemiológica chega em Abaetetuba, Castanhal, Paragominas, Conceição do Araguaia, Santa Maria das Barreiras e Tucuruí

Com o objetivo de fazer um levantamento de informações sobre a infecção pelo novo coronavírus, a Universidade do Estado do Pará (Uepa) iniciou uma pesquisa epidemiológica que envolve a população da Região Metropolitana de Belém e Ananindeua, além de oito regiões de regulação. Ao todo, o estudo alcança 52 municípios, das zonas rural e urbana do Estado. Ao todo, 27  mil testes serão aplicados no Pará. A ação é dividida em três fases, sendo 9 mil exames feitos em cada delas.

“Para podermos pensar em políticas de combate e controle à Covid-19, de forma mais eficiente, se faz necessário conhecer como esse vírus se propagou e sobre a sua prevalência, ou seja, como está atualmente no Pará, por isso essa pesquisa é tão importante para o nosso Estado”, afirma o vice-reitor da Uepa e coordenador da pesquisa, Clay Chagas.

Com início em 30 de junho, a pesquisa epidemiológica funciona como ação de saúde, educacional e pedagógica para os discentes. “Percebemos nessa primeira semana que a pesquisa, além de produzir e aplicar questionários e testagens, se tornou também educativa. A população tem muitas dúvidas e os nossos pesquisadores também fazem orientações, especialmente, sobre as formas de prevenção da doença”, informa o coordenador da ação.

A pesquisa é uma iniciativa do governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) em parceria com a Uepa. Participam da ação 208 estudantes da área da saúde, vinculados ao curso de Enfermagem da instituição.

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Participam da ação 208 estudantes da área da saúde, vinculados ao curso de Enfermagem da instituição (Foto: Nailana Thiely / Ascom Uepa)

“O questionário, que é um dos métodos utilizados na pesquisa, aborda três grandes áreas: faixa etária, condições socioeconômicas e de que forma a população está cumprindo as medidas preventivas, como o uso de máscara e o isolamento social. Essas informações nos darão um panorama geral do Estado”, ressalta Clay Chagas.

RMB – Os principais bairros de Belém e Ananindeua já tiveram suas pesquisas encerradas. Na segunda-feira (6), os estudantes da Uepa já iniciaram a pesquisa de campo em Abaetetuba, Castanhal, Paragominas, Conceição do Araguaia, Santa Maria das Barreiras e Tucuruí.

Na capital paraense, a pesquisa foi realizada nos seguintes bairros: Batista Campos, Cidade Velha, Marco, Nazaré, Umarizal, Cabanagem, Mangueirão, Parque Verde, Pratinha, Tapanã, Castanheira, Marambaia, Souza, Val de Cans, Canudos, Condor, Cremação, Guamá, Terra Firme, Jurunas, Agulha, Campina, Maracacuera, Parque Guajará, Ponta Grossa, Tenoné, Carananduba (Mosqueiro), Outeiro, Barreiro, Fátima, Maracangalha, Pedreira, Sacramenta e Telégrafo.

“Essa pesquisa vai proporcionar ao Estado produções de conhecimento sobre a pandemia no Pará, que se tornam subsídios para trabalhos científicos das diversas naturezas” – Clay Chagas, vice-reitor da Uepa e coordenador da pesquisa.

Em Ananindeua, os bairros do Distrito Industrial, Cidade Nova, Maguari, Águas Brancas, Águas Lindas, Guanabara, Coqueiro, Paar, 40 Horas, Icuí-Guajará, Jiboia Branca e Centro também foram contemplados.

Regiões de regulação e cidades contempladas com a pesquisa epidemiológica

Região Araguaia: São Félix do Xingu, Redenção, Santana do Araguaia, Conceição do Araguaia, Xinguara, Ourilândia do Norte e Santa Maria das Barreiras.

Baixo Amazonas: Santarém, Oriximiná, Monte Alegre, Almeirim e Terra Santa.

Carajás: Marabá, Parauapebas, Tucuruí, Tailândia, Novo Repartimento, Dom Eliseu, Eldorado dos Carajás e São Geraldo do Araguaia.

Marajó Ocidental: Breves, Portal, Curralinho e Gurupá.

Nordeste: Castanhal, Bragança, Paragominas, Capanema, Ipixuna do Pará, Viseu, Ulianópolis, São Domingos do Capim, Tracuateua, Ourém e Quatipuru.

Baixo Tocantins, Marajó Oriental e Região Metropolitana de Belém: Belém, Ananindeua, Abaetetuba, Cametá, Igarapé Miri, Vigia, Muaná, Oeiras do Pará e Soure.

Tapajós: Itaituba, Rurópolis, Novo Progresso e Trairão

Xingu: Altamira, Pacajá, Uruará e Medicilândia.

Por Giovanna Abreu (SECOM)

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