Quem é Claudia Sheinbaum, eleita presidente do México de acordo com projeção oficial

Claudia Sheinbaum em 29 de maio de 2024 — Foto: Ulises Ruiz / AFP

Líder durante as pesquisas, Claudia Sheinbaum é aliada do atual presidente, Andrés Manuel López Obrador.

Claudia Sheinbaum Pardo, de 61 anos, será a nova presidente do México a partir de 1º de outubro, quando sucederá a seu aliado, Andrés Manuel López Obrador.

A futura mandatária nasceu na Cidade do México em 24 de junho de 1962, em uma família judia. Ela tem dois filhos do primeiro casamento, com Carlos Ímaz, que conheceu durante um protesto na faculdade, em 1986, e com o qual se casou no ano seguinte.

Mariana, a mais nova, é sua filha biológica. O mais velho, Rodrigo Ímaz, é fruto do primeiro casamento de Carlos, mas foi criado por Claudia desde a união do casal. Ele é pai de Pablo, único neto da presidente eleita.

Antes de entrar na política, a candidata construiu uma carreira acadêmica: formou-se em física pela Unam (uma das universidades mais prestigiadas do México), e fez pós-graduação em engenharia ambiental. Ela também fez pós-doutorado na Universidade da Califórnia em Berkley, nos Estados Unidos e participou do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU (IPCC) que ganhou um Prêmio Nobel da Paz em 2007.

Em novembro de 2023, ela anunciou seu novo casamento com Jesús Tarriba, seu namorado de faculdade, com quem se reencontrou pelo Facebook, em 2016.

Durante seus anos como estudante, Sheinbaum foi politicamente ativa e até organizou uma greve contra o aumento de mensalidades, em 1987. Para ela, essa é uma tradição familiar: os pais eram esquerdistas e estiveram envolvidos nas manifestações de 1968 no México (os protestos estudantis na Cidade do México naquele ano tomaram uma grande proporção, até que policiais mataram cerca de 300 pessoas em uma praça, poucas semanas antes de começarem os Jogos Olímpicos que aconteceram lá).

Vida política

Na política, Sheinbaum começou como secretária de Meio-Ambiente da Cidade do México. Na época, o prefeito era Andrés Manuel López Obrador, que viria a se tornar presidente com o partido que ele mesmo fundou, o Morena.

Sheinbaum acompanhou López Obrador no Morena e, depois de comandar um distrito da Cidade do México, se tornou prefeita.

Quando ainda estava no comando do distrito, em 2017, teve que gerenciar as consequências de um desmoronamento de um colégio durante o terremoto que matou 26 pessoas, incluindo 19 crianças.

Ela disse na ocasião que as irregularidades encontradas na construção não eram culpa da prefeitura.

Durante sua gestão como prefeita da capital, entre 2018 e 2023, aconteceram a pandemia de Covid-19 e a queda de uma linha do metrô. Ao lidar com o acidente, ela fez um acordo com a empresa construtora, que pertence ao magnata Carlos Slim: as vítimas receberam indenização e o caso não foi levado à Justiça.

Apoio de López Obrador

Um dos projetos defendidos por ela é uma mudança de todo o sistema judiciário: o partido Morena quer que ministros da Suprema Corte, juízes, desembargadores e os ministros da Justiça Eleitoral sejam escolhidos por voto direto.

Por esse projeto, todas as pessoas que estão atualmente no cargo serão obrigadas a renunciar.

Para que essa proposta seja aprovada, o Morena e os partidos aliados precisarão ter dois terços da Câmara dos Deputados e dois terços do Senado.

‘Dama de gelo’

Quando a disputa ficou entre Sheinbaum e Xóchitl Gálvez, a líder das pesquisas nunca olhou ou chamou sua principal oponente pelo nome durante três debates que tiveram.

“Você ainda é fria, sem coração, eu a chamaria de dama de gelo”, disse Gálvez a ela durante o primeiro confronto, acusando-a de não ter o “carisma” de López Obrador.

Fonte: g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 03/06/2024/18:13:48

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Mexicanos elegem primeira mulher na presidência do país

Claudia Sheinbaum e Xóchitl Gálvez, respectivamente. Ambas disputam a presidência do México neste domingo (02). | Foto: EFE/ José Méndez/ Isaac Esquivel/ Mario Guzmán/Archivo

Mais de 100 milhões de mexicanos se preparam para eleger a primeira mulher a assumir o gabinete da presidência. País é marcado pela insegurança em meio a onda de violência crescente.

O México se prepara para escolher neste domingo (02) quem será a primeira mulher a assumir a presidência do país. A disputa acirrada entre as candidatas, Claudia Sheinbaum, ex- prefeita da Capital e a senadora indígena Xóchitl Gálvez.

As eleições presidenciais de 2014 trazem um feito histórico nas urnas do país antes mesmo da escolha dos 100 milhões de eleitores, já que é a primeira vez que a figura feminina ocupa o espaço de representação no regime político democrático como presidente da nação.

Quem for eleita, ocupará o gabinete presidencial do Palácio Nacional, no Zócalo, coração da “Ciudad de México”. Além da disputa pela chefia do estado, também estão na concorrência 20 mil cargos públicos, incluindo o Congresso e nove dos 32 governantes, além de prefeitos.

Os institutos de pesquisa mexicanos mostram à frente a vitória de Claudia Sheinbaum. A candidata progressista de 61 anos faz parte do Partido Morena, o mesmo do atual presidente do país, Andrés Manuel López Obrador, de espectro político centro-esquerda e governante do país desde 2018.

Cenário de violência e incertezas

Apesar do importante dia para a escolha política do país, o México adentra as eleições de 2024 mergulhado em uma crise de violência que se apoia em rastros de medo e insegurança.

O país tem um vasto contexto histórico, fruto de raízes profundas da Revolução mexicana de 1910 e segue sendo dominado pela violência dos cartéis de drogas que dominam extensas regiões e já custou a vida de pelo menos 30 candidatos

Na última quarta-feira, José Alfredo Cabrera Barrientos, 38, foi assassinado em plena luz do dia, durante um comício. Ele foi 24º candidato a ser executado desde o início da campanha, em setembro do ano passado. No sábado (01), autoridades suspenderam as eleições gerais nos municípios de Pantelhó e Chicomuselo, em Chiapas, no sudeste do país, após atos violentos que impediram a instalação de cabines de votação.

Fonte: Dol e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 03/06/2024/08:30:37

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Campanha presidencial mexicana chega ao fim com candidato a prefeito assassinado

(Foto: Divulgação)- Alfredo Cabrera foi baleado no sul do país em frente às câmeras que registravam seu último comício.

A campanha para as eleições gerais do próximo domingo no México terminou nesta quarta-feira (29) com uma cena de horror capturada pelas câmeras: o assassinato de um candidato a prefeito, atacado pelas costas por um pistoleiro durante um comício.

Enquanto as principais candidatas presidenciais, Claudia Sheinbaum e Xóchitl Gálvez, encerravam seus atos de campanha diante de milhares de apoiadores, Alfredo Cabrera foi baleado no sul do país em frente às câmeras que registravam seu último comício.

No vídeo, observa-se Cabrera, sorridente e ao lado de simpatizantes, recebendo vários tiros, o que provocou caos e pânico entre os presentes no ato.

O político aspirava à prefeitura de Coyuca de Benítez, uma cidade do estado de Guerrero. Na cena do crime, observam-se membros da Guarda Nacional, embora, por enquanto, não esteja claro se eles estavam vigiando o comício. Segundo a promotoria do estado, “tem-se conhecimento de que no local o suposto agressor foi abatido”.

Com este homicídio, pelo menos 23 candidatos nestas eleições foram assassinados desde o início do processo eleitoral, em setembro de 2023, segundo as autoridades. No entanto, a organização Data Cívica relata cerca de 30 assassinatos.

“É uma pena que […] esta campanha termine de forma violenta”, afirmou em um comunicado o PRI, partido de Cabrera. A organização culpou o governo de Guerrero – nas mãos do partido de esquerda no poder – de não ter feito “o mínimo esforço” para proteger os candidatos.

‘Fazer história

‘Enquanto isso, a esquerdista Sheinbaum, ampla favorita para se tornar a primeira mulher presidente do México, encerrou sua campanha diante de milhares de seguidores no Zócalo, a principal praça pública do país.”Neste 2 de junho, mais uma vez, vamos fazer história”, afirmou em seu discurso a ex-prefeita da Cidade do México, uma cientista de 61 anos de origem judaica.”Ficou demonstrado que um país não pode avançar se favorece apenas os mais prósperos […] Nunca mais salários de fome em nosso país!”, prometeu Sheinbaum. “No México, o neoliberalismo ficou para trás”.Segundo uma média de pesquisas realizada pela empresa Oraculus, ela lidera sobre a centro-direitista Gálvez por 17 pontos, para ser a sucessora do popular presidente Andrés Manuel López Obrador.

O outro candidato na disputa é o ex-deputado centrista Jorge Álvarez Máynez, terceiro colocado nas intenções de voto. Sheinbaum reiterou que dará continuidade aos programas sociais nos quais o presidente baseia sua popularidade, de 66%, bem como em sua polêmica estratégia de atacar a violência do narcotráfico pela raiz, que ao seu entender são a pobreza e a marginalização.”Estou muito entusiasmada […] Pela primeira vez teremos uma presidente mulher!”, declarou Evelyn Trasviña, uma contadora pública de 42 anos, enquanto aplaudia as promessas da candidata.

Vestida com um traje indígena, María Isabel Zacarías, de 55 anos, veio de Oaxaca (sul) para participar do comício. Ela acredita que Sheinbaum manterá as ajudas de AMLO, o acrônimo do atual presidente.

“Os camponeses não tinham nada e agora estão melhor com AMLO. Puderam comprar roupas, têm comida”, afirmou a mulher, que se sustenta vendendo doces nas ruas.

Contra o ‘autoritarismo

‘Enquanto isso, em um coliseu na próspera cidade industrial de Monterrey (nordeste), Gálvez, senadora e empresária de raízes indígenas, fechava sua campanha diante de uma multidão. “Vamos trazer vida para onde hoje a morte passeia, vamos trazer verdade onde hoje reina a mentira e vamos trazer liberdade onde hoje um governo autoritário quer impor suas decisões”, discursou Gálvez, de 61 anos.A congressista, que representa uma coalizão dos partidos tradicionais PRI, PAN e PRD, planeja mais tarde aparecer em Tepatepec, sua cidade natal no estado central de Hidalgo, para um “encontro com cidadãos”.

“Xóchitl tem as melhores propostas, uma visão de futuro muito diferente para os jovens. Não apenas o que o México precisa agora, mas no futuro”, declarou à AFP Cindy Cavazos, funcionária pública de 25 anos.

“Se Claudia ganhar, vai continuar com o mesmo de López Obrador, que tem o México afundado, quer transformá-lo em outra Venezuela, e não vamos permitir”, disse Bertha Díaz, dona de casa de 71 anos. Já Álvarez Máynez (Movimento Cidadão) encerrou sua campanha com um comício em um auditório central da capital mexicana.

Milhares de cargos em disputa

Quase 100 milhões de mexicanos – de uma população de 129 milhões – estão registrados para votar na eleição de turno único, vencida por maioria simples. Não há reeleição no México. Pouco mais de 20 mil cargos, incluindo as cadeiras no Congresso e nove de 32 governadores, estão em disputa.

O partido governista Morena (Movimento Regeneração Nacional) tenta ampliar a maioria simples que possui nas duas Câmaras Legislativas, assim como defender o seu reduto, a Cidade do México, com Clara Brugada na disputa da prefeitura contra o direitista Santiago Taboada.

Mais de 27 mil militares e agentes da Guarda Nacional serão mobilizados para garantir a segurança das eleições, anunciou o governo.

O candidato confraternizava ao lado de simpatizantes quando foi morto (Reprodução / X @azucenau)
O candidato confraternizava ao lado de simpatizantes quando foi morto (Reprodução / X @azucenau)

Fonte: O Liberal   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 30/05/2024/08:57:57

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