Aneel vai discutir aumento na conta de luz no Pará; tarifa pode subir 18,32%

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizará no dia 16 de junho a Audiência Pública n.º 010/2023 para debater a Revisão Tarifária Periódica (RTP) da Equatorial Pará Distribuidora de Energia S/A, que entrará em vigor no dia 7 de agosto. A sessão, que será presidida pelo diretor da Aneel, Fernando Mosna, tem o objetivo de receber sugestões ao processo.

A distribuidora atende 2,94 milhões de unidades consumidoras localizadas no estado do Pará. Abaixo, os índices da Revisão Tarifária propostos pela Aneel:

Empresa

Consumidores residenciais – B1

Equatorial Pará

18,32%

Classe de Consumo – Consumidores cativos

Baixa tensão
em média

Alta tensão
em média (indústrias)

Efeito Médio
para o consumidor

18,55%

10,63%

16,85%

 

O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

Os itens que mais impactaram nos cálculos foram a retirada dos componentes financeiros do processo anterior, além de custos com encargos do setor, transporte e compra de energia.

Esta será a segunda audiência pública da RTP da Equatorial Pará. A primeira foi realizada no dia 26 de maio. A audiência está vinculada à Consulta Pública n.º 014/2023, que recebe contribuições até 23 de junho. As sugestões podem ser enviadas para os seguintes e-mails:

Revisão tarifária x Reajuste tarifário

A Revisão Tarifária Periódica (RTP) e o Reajuste Tarifário Anual (RTA) são os dois processos tarifários mais comuns previstos nos contratos de concessão. O processo de RTP é mais complexo – nele são definidos: (i) o custo eficiente da distribuição (Parcela B); (ii) as metas de qualidade e de perdas de energia; e (iii) os componentes do Fator X para o ciclo tarifário. Já o processo de RTA é mais simples e acontece sempre no ano em que não há RTP. Nesse processo, é atualizada a Parcela B pelo índice de inflação estabelecida no contrato (IGP-M ou IPCA) menos o fator X (IGP-M/IPCA – Fator X). Em ambos os casos são repassados os custos com compra e transmissão de energia e os encargos setoriais que custeiam políticas públicas estabelecidas por meio de leis e decretos.




Conta de luz terá cobrança extra a partir desta terça-feira, decide Aneel

Em maio, agência anunciou que não haveria cobrança extra em 2020 em razão da pandemia, mas decisão foi revogada. Serão cobrados R$ 6,24 a mais a cada 100 kWh consumidos.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta segunda-feira (30) que haverá cobrança extra na conta de luz dos consumidores a partir desta terça (1º).

Em reunião extraordinária, a Aneel decidiu que será cobrada a bandeira vermelha patamar 2, cujo valor é o maior no sistema de bandeiras da agência (veja na imagem mais abaixo).

Com isso, a cobrança extra será de R$ 6,24 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Em 26 maio, a Aneel havia anunciado que não haveria cobrança extra na conta de luz até 31 de dezembro deste ano, em razão da pandemia do novo coronavírus.

Na reunião desta segunda-feira, contudo, a agência decidiu revogar a decisão e aplicar a bandeira vermelha patamar 2.

Foto: Juliane Monteiro/Arte G1
Foto: Juliane Monteiro/Arte G1

Motivo da cobrança extra
Segundo o relator da proposta, Efrain Pereira da Cruz, o despacho de maio foi revogado porque o Brasil voltou aos patamares de consumo anteriores ao início da pandemia.

No entanto, conforme a Aneel, a oferta de energia está comprometida em razão dos baixos níveis dos reservatórios. Desta forma, o mecanismo da bandeira voltou a ser necessário no entendimento do órgão.

“Essa condição de oferta adversa, somada à tendência de recuperação de carga da energia aos patamares pré-crise, são indícios concretos de que o mecanismo das bandeiras já merece ser restabelecido e a curto prazo”, afirmou o relator.

Acionamento de térmicas
Em outubro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) autorizou o acionamento de termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. A medida costuma ser adotada quando o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas está abaixo do recomendado.

Só que a energia gerada por térmicas sai mais cara para o consumidor. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, defende que a alternativa seja economizar:

“É importante dar um sinal ao consumidor de que a geração no país está cara pelo fato de estar sendo atendida por termelétricas, então é importante para o consumidor evitar desperdício de água e de energia”, disse Pepitone.
Foto: Reprodução/Internet
Por: Por Ana Paula Castro, TV Globo

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Acordos entre Estado e Aneel vão melhorar serviços e mudar processo de licenciamento ambiental

O governador Helder Barbalho e o diretor-geral da Aneel, André Pepitone da Nóbrega (d), no ato de assinatura dos acordos (Foto: Gilmar Félix / ANEEL)

Governo defende tarifas de energia mais adequadas à realidade local e sustentabilidade para o desenvolvimento dos potenciais econômicos do Pará

Dois acordos de cooperação técnica firmados entre o Governo do Pará e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na tarde desta terça-feira (8), em Brasília (DF), devem garantir maior qualidade aos serviços prestados pelo setor elétrico, bem como inaugurar um novo momento para o processo de concessão de licenciamento ambiental no Estado. Na capital federal, o governador Helder Barbalho participou, na sede da Aneel, do ato solene da assinatura dos termos.

De Belém, via videoconferência, participaram do ato de assinatura o secretário Mauro O’de Almeida, titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas); o secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Bastos, e Eurípedes Reis, diretor-geral da Agência de Regulação e Controle dos Serviços do Estado (Arcon-PA).

anel3Da reunião realizada em Brasília também participaram, por videoconferência, gestores de órgãos estaduais (Foto: Gilmar Félix / ANEEL)

O acordo relativo à área de Meio Ambiente prevê a realização de ações conjuntas ou coordenadas entre os participantes para o trabalho participativo de análise dos Estudos de Inventário Hidrelétrico do Rio São Benedito, afluente do Rio Teles Pires, sub-bacia 17, que integra a bacia hidrográfica do Rio Amazonas, no sul do Pará.

Com esse acordo, o Governo do Pará inverte a ordem atual do processo de licenciamento. Agora, primeiramente o órgão ambiental realiza os estudos de viabilidade do projeto, e depois a Agência realiza o leilão e a concessão ao empreendedor privado. O objetivo é garantir segurança aos investidores e, sobretudo, o desenvolvimento dos potenciais econômicos do Estado com sustentabilidade.

A parceria com a Arcon vai transformar a agência estadual em mediadora entre demandas do consumidor e a Aneel, a fim de oferecer um serviço que, cada vez mais, atenda às necessidades da população.

Eficiência – O governador Helder Barbalho ressaltou que são duas agendas de extrema relevância para o Estado, e com impacto em nível nacional. “Na verdade, estamos promovendo a reativação da cooperação entre Aneel e Arcon, com o intuito de que esse esforço conjunto possa garantir mais eficiência e um melhor serviço – seja em qualidade, em quantidade, ou em busca de uma tarifa mais adequada -, questão que se tornou um grande desafio para o Estado”, ressaltou o chefe do Executivo

anel4A parceria firmada entre o Governo do Pará e a Aneel beneficiará os serviços nas áreas ambiental e de energia elétrica (Foto: Gilmar Félix / ANEEL)

Ainda segundo o governador, “com a Semas temos um projeto de experiência com expectativas de repercussão em outros estágios, que permitirá trabalharmos de forma integrada, evitando retrabalho e garantindo celeridade. Que esta parceria possa compatibilizar  a necessidade de desenvolvimento à possibilidade de que nossos rios propiciem plantas de produção de energia com viés sustentável”.

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone da Nóbrega, atestou que os esforços visam garantir mais energia e maior qualidade ao serviço prestado. “A flexibilidade administrativa, aliada a um controle de resultados, transforma o Estado em uma organização mais ágil em sua ação descentralizada”, afirmou.

Inovação – Mauro O’de Almeida informou que a cooperação ajudará na tomada de decisão e análise de riscos de futuros empreendimentos. “É uma iniciativa inovadora, que vai facilitar o processo de licitação propriamente dito, porque desde o início os estudos necessários já terão sido feitos”, informou, acrescentando que “estamos na expectativa de que esse acordo gere bons frutos e sirva de exemplo a outras frentes”.

Na avaliação de Rodolpho Bastos, o projeto é inovador porque “hoje, os órgãos de planejamento de infraestrutura, em especial os federais, como a Aneel, planejam uso do território, como o das centrais hidrelétricas, remetem à leilão e concessão, e só após é que chega o projeto para o licenciamento ambiental. A partir de agora, antes do leilão ou da concessão, será feita a análise dos componentes ambientais do projeto para validar a viabilidade”.

anel 4Helder Barbalho e André Pepitone destacaram a importância dos acordos firmados em Brasília (Foto: Gilmar Félix / ANEEL)

O Acordo de Cooperação Técnica (ACT) relacionado ao Rio São Benedito para aproveitamento hidrelétrico terá vigência de um ano, prevê em torno de sete a oito Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), e já terá sua avaliação ambiental viabilizada. “Vamos mitigar problemas que podem ocorrer e que só se observa na hora de licenciar. Isso vai gerar uma espécie de selo de aprovação da Semas antes da Aneel leiloar ao empreendedor privado”, explicou o secretário adjunto da Semas.

Descentralização – Com o termo firmado, a Aneel vai descentralizar seus serviços para a Arcon, como os relacionados à fiscalização, mediação de conflitos e apoio a novas outorgas, em especial no caso de hidrelétricas.

anel1Helder Barbalho e gestores da Aneel após a assinatura dos acordos de cooperação técnica (Foto: Gilmar Félix / ANEEL)

O diretor-geral Eurípedes Reis explicou que “vamos diminuir a distância entre o Pará e Brasília. O consumidor vai poder contar com a agência estadual para agilizar demandas e serviços prestados. Como na dificuldade com um algum serviço não prestado, por exemplo, será possível buscar a Arcon, que por sua vez faz a mediação junto à concessionária. Caso não haja resolução, buscaremos diretamente a Aneel. Seremos mediadores no sentido de buscar melhorias”.

Por: Carol Menezes (SECOM)

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