Entenda a discussão sobre a criação do estado de Tapajós

O Brasil poderá ter uma nova unidade da federação com a criação do estado de Tapajós, que surgiria da divisão do Pará. O projeto de lei sobre o tema está na pauta do Senado.

Para de fato ocorrer, a criação do estado de Tapajós passará por várias etapas, dentre elas a consulta à população. O governo do Pará é contra a divisão e afirma que o estado consegue ser governado com o território original.

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*Senado adia análise sobre plebiscito para criação de Tapajós

A divisão do Pará é um tema polêmico que vem sendo discutido desde os anos 1990. Em 2011, ocorreu um plebiscito para consultar se a população era favorável à divisão do estado em três: Pará, Tapajós e Carajás.

Na época, pessoas ligadas à cultura e outros setores se manifestaram contra. A confirmação da rejeição veio nas urnas. A população votou contra a criação do estado de Carajás com 66,59% e contra Tapajós com 66,08% dos votos, e decidiu que o Pará continuaria com seu território atual.

Agora, dez anos depois, o assunto voltou a ser discutido com o projeto de lei da criação do estado de Tapajós entrando na pauta da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), no último dia 17.

mapa de Tapajós separado do Pará - Arte/UOL - Arte/UOL Imagem: Arte/UOL
mapa de Tapajós separado do Pará – Arte/UOL – Arte/UOL
Imagem: Arte/UOL

O relator do projeto, senador Plínio Valério (PSDB-AM), votou favorável a um novo plebiscito e defendeu a criação do novo estado. Ele afirmou que a população não é beneficiada com serviços apesar da “pujança econômica” da região.

“Esses municípios [que formariam o estado de Tapajós] reclamam autonomia porque não têm as benesses dessa pujança. Essa gente quer partilhar dessa riqueza”, disse.

Após o voto de Valério, houve um pedido coletivo de vista. Não há previsão de quando ele voltará a ser analisado.

O projeto de lei foi protocolado em 2019 e tramita da CCJ do Senado. Caso seja aprovado, vai para o plenário decidir se será discutido na Câmara. Passando por estas etapas, haverá um plebiscito consultando a população junto ao próximo pleito eleitoral. Caso o projeto não passe pela CCJ, ele será arquivado ainda no Senado.

A Constituição rege que criação de novos estados só pode ocorrer mediante lei complementar, aprovada pela maioria dos parlamentares, tanto no Senado quanto na Câmara.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), relator do projeto sobre a criação do Estado de Tapajós Imagem: Pedro França/Agência Senado... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/11/24/estado-de-tapajos.htm?cmpid=copiaecola
O senador Plínio Valério (PSDB-AM), relator do projeto sobre a criação do Estado de Tapajós Imagem: Pedro França/Agência Senado… – Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/11/24/estado-de-tapajos.htm?cmpid=copiaecola

Como ficaria Tapajós

O nome escolhido para o novo estado refere-se aos povos originários Tapajós, que vivem na região oeste do Pará, e também ao rio Tapajós, um dos principais que cortam a região.

O município de Santarém, localizado na região oeste do Pará, é o mais cotado para ser a capital do estado caso ele seja criado. Santarém ocupa o terceiro lugar na lista dos municípios paraenses, com população de 294.580 pessoas, segundo o último censo do IBGE em 2010.

Caso seja criado, o novo estado terá uma área de 538,049 mil km², correspondendo a 43,15% do Pará e cerca de 2 milhões de habitantes. A nova unidade da federação teria oito deputados federais e 24 deputados estaduais.

De acordo com o projeto de lei, Tapajós terá 23 municípios. São eles: Alenquer, Almeirim, Aveiro, Belterra, Brasil Novo, Curuá, Faro, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Medicilândia, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Novo Progresso, Óbidos, Oriximiná, Placas, Prainha, Rurópolis, Santarém, Terra Santa, Trairão e Uruará.

Segundo dados do ICPet (Instituto Cidadão Pró Estado do Tapajós), Tapajós teria o PIB (Produto Interno Bruto) em torno de R$ 18 bilhões. O presidente do ICPet, Jean Carlos Leitão, diz que a região oeste do Pará é autossustentável e tem forte a agricultura, a mineração e a pecuária. “Em dez anos, o nosso PIB cresceu de R$ 5 bilhões para R$ 18 bilhões por conta da exploração de minérios, agronegócio e pecuária”, explicou.

Já o governador do Pará, Helder Barbalho, reagiu contra a divisão do estado afirmando que o governo vem investindo em todas as regiões do estado, inclusive no oeste, em Tapajós, e que o sentimento de abandono não existe mais.

Em um vídeo, o governador relembrou que quando tomou posse em Belém, também tomou posse em Marabá, representando as regiões sul e sudeste do estado, e Santarém, representando a região oeste.

“Desde que tomei posse, fiz um gesto de que nós governaríamos por todo o Pará. A partir da posse, fiz posse em Belém, em Santarém, para região oeste, em Marabá, para região sul e sudeste, e tenho feito nesses dois anos, uma rotina quase diária em todos os municípios, todas regiões, de fazer o governo esteja presente, que não é preciso dividir, que é possível governar para todos, para fazer um Pará unido, um Pará forte”, criticou o governador do Pará.

Deputado Toni Cunha , rebate Governador que é contra a divisão do estado na Assembleia Legislativa-

Assista

https://youtu.be/RbhWgkH8rv0

Fonte:UOL/Aliny Gama

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Lideranças e membros do ICPET articulam em Brasília aprovação do pedido de plebiscito sobre criação do Estado do Tapajós

Caravana de lideranças políticas e membros do ICPET com senador Plínio Valério, relator do PDL 508/2019 — (Foto: ICPET/Divulgação)

Caravana teve reuniões com integrantes da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal.
Caravana composta por vereadores dos municípios de Santarém, Prainha, Juruti, Terra Santa, Novo Progresso e Itaituba, e membros do Instituto Cidadão Pró Estado do Tapajós (ICPET) está em Brasília (DF), articulando junto a um grupo de senadores titulares da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, apoio para aprovação do PDL 508/2019 que convoca plebiscito sobre a criação do estado do Tapajós.

As lideranças foram recebidas na terça-feira (5) pelo senador amazonense Plínio Valério, relator do pedido de plebiscito que reafirmou voto favorável ao projeto.

Para o vereador Biga Kalahare (PT), de Santarém, que integra a caravana, cada progresso é um sinal de que o plebiscito irá ocorrer e uma esperança para a criação do Estado do Tapajós.

“Estamos com uma grande expectativa em relação ao plebiscito. Aonde vamos, somos bem recebidos. Os senadores têm se mostrado favoráveis ao PDL. Nossa missão está sendo executada com sucesso”, reforçou Kalahare.

Além do vereador petista, de Santarém integram a comitiva os vereadores Ângelo Tapajós (Republicanos), Elielton Lira (Avante) e Aguinaldo Carvalho de Aguiar (PSL).

O ICPET subdividiu os 23 municípios da região em três caravanas, cada uma com média de representantes de sete cidades que compõem o mapa do futuro estado e também do Amazonas com representatividade da Unasp – União das Associações Paraenses em Manaus.

A primeira caravana também conta com a presença dos vereadores: Lucivaldo Batista – MDB (Terra Santa), Wescley Aguiar – MDB, Thiago Maciel – PSB, Antônia Farias – MDB e Rangel Morais – PP (Itaituba), Francinei Andrade – PT (Juruti), José Antônio Magno da Rocha – MDB, Orivaldo Oliveira Ferreira – MDB e Agnaldo Teles Magno – PSC (Prainha).

Do ICPET participam o assessor para assuntos no Congresso Nacional – Vagner Pimentel, assessora para assuntos no Congresso Nacional – Luna Brito e o presidente do Instituto, Jean Carlos Leitão.

Plebiscito de 2011

Em 11 de dezembro de 2011, foi realizado plebiscito para consultar a população votante à época sobre a divisão territorial do Pará. As opção eram “sim” para criação dos estados do Tapajós e Carajás, e “não” para a criação de novos estados.

Os eleitores paraenses em sua maioria decidiram manter o estado do Pará com o território original. A confirmação do resultado foi dada com 78% de urnas apuradas, duas horas depois do término da votação.

Com 100% das urnas apuradas, o resultado indicou que 66,08% rejeitaram a criação do estado de Tapajós e 66,59% escolheram “não” para a criação do estado de Carajás.

Por g1 Santarém e Região — PA
06/10/2021 11h55

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Criação do novo estado do Tapajós na Amazônia é inevitável. O Brasil inteiro quer se dividir

(Foto:Reprodução)  Quase 100% dos 2 milhões de moradores dos 23 municípios que integram o futuro estado do Tapajós, no Pará, tem a esperança de que a vigésima oitava unidade da federação seja criada até o fim de 2022. O povo tapajônico vem se empenhando na criação do estado do Tapajós há 197 anos, desde a promulgação da primeira Constituição do Brasil, em 1824, quando foi feito o primeiro registro da criação de uma província na região, abrangendo, então, os municípios de Santarém e Óbidos, no Pará, e Parintins, no Amazonas.

Em 11 de dezembro de 2011, foi realizado um plebiscito em todo o Pará para decidir a divisão do estado em três. A maioria dos eleitores decidiu pela não emancipação das regiões sudeste, novo estado de Carajás, e oeste, novo estado do Tapajós. Porém 96%, mais de 1,2 milhão tapajônicos votaram pela criação do estado do Tapajós. Aí é que está o nó da questão. A Constituição prevê que, nesse caso, a região pode se emancipar, sim.

Ação no Supremo Tribunal Federal (STF), de autoria do constitucionalista e tributarista Marcos Pereira Pimenta Rocha, pleiteia justamente isso, com base em cláusula pétrea da Constituição, que, no seu Artigo 18, diz: “A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição”. Inciso Terceiro: “Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar”.

Assim, o Inciso Terceiro do Artigo 18 da Constituição Federal reza que somente as “populações diretamente interessadas” decidam sobre a criação do seu Estado, o que, no caso do Tapajós, já foi realizado um plebiscito, com quase 100% da “população diretamente interessada” pleiteando a criação do novo estado, pois se sente prejudicada pela ausência do governo do atual estado do Pará, que adora receber impostos dos tapajônicos, mas vira as costas para eles, tão distantes da capital, em um estado maior, territorialmente, do que muitos países.

É cristalino como as águas do rio Tapajós: a Constituição reza que apenas a população da região desmembrada é a diretamente interessada, pois é ela, e somente ela, quem pleiteia poderes derivados-decorrentes da Constituição Federal para constituir uma nova unidade federativa. “O ente remanescente não, pois ele, em vez de seu desmembramento, pleiteia pelo malogro (o que parece evidente, pois os Estados, de regra, não querem sofrer qualquer perda territorial)” – esclarece Marcos Pereira Pimenta Rocha.

Os tapajônicos sentem-se como os amapaenses antes de 1943, quando foi criado o Território Federal do Amapá, desmembrado do Pará. Os moradores da região seriam hoje tribos meio brasileiras, meio francesas, pois procurariam trabalho na colônia francesa da Guiana, e Macapá, a capital, seria provavelmente uma cidade ribeirinha como as do vizinho arquipélago do Marajó, uma das regiões mais atrasadas (e belas) do Pará, no quintal de Belém.

De iminente criação, o Tapajós terá mais da metade da área do atual estado do Pará, 728 mil quilômetros quadrados, 23 municípios, sendo o município-sede Santarém, e cerca de 2 milhões de habitantes, com Produto Interno Bruto (PIB) de 18 bilhões de reais. O novo estado terá 8 deputados federais e 24 estaduais, além de 3 senadores.

Além da ação que tramita no Supremo, o Instituto Cidadão Pró-Estado do Tapajós (Icpet), criado em 2004 e atualmente presidido por Jean Carlos Leitão, trabalha em três projetos de emenda constitucional pela criação do Tapajós, levando em consideração a vontade de quase 100% dos tapajônicos de constituírem o novo estado.

Os 23 municípios que comporão o Tapajós são: Alenquer, Almeirim, Aveiro, Belterra, Brasil Novo, Curuá, Faro, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Medicilândia, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Novo Progresso, Óbidos, Oriximiná, Placas, Prainha, Rurópolis, Santarém, Terra Santa, Uruará e Trairão.

Os colonos portugueses dividiram o Brasil em dois: o Brasil, abarcando as regiões Sudeste, Nordeste menos o Maranhão, Sul e Centro-Oeste; e Grão Pará, abrangendo a Amazônia Clássica e o Maranhão. O Grão Pará, por sua vez, foi dividido em Pará, Amazonas e Maranhão, e o Pará, em Pará e Território Federal do Amapá, hoje, estado do Amapá. É sua vocação ser dividido, porque é muito grande, e Belém está se lixando para o desenvolvimento das regiões mais distantes da capital.

O governador do Pará não dá conta nem do quintal dele, quanto mais de uma área de 1.247.689,515 quilômetros quadrados, maior do que Angola, dividido em 144 municípios, entre os quais Altamira, com 159.695,938 quilômetros quadrados, o maior município do Brasil e o segundo do mundo, menor apenas do que o gelado Qaasuitsup, município gronelandês, ou seja, da ilha dinamarquesa da Groelândia, na América do Norte, criado em 1 de janeiro de 2009.

Se Altamira fosse um país, seria o nonagésimo primeiro mais extenso do mundo, maior do que a Grécia ou o Nepal. Se fosse um estado brasileiro, seria o décimo sexto, maior do que o Acre ou o Ceará. E em Altamira vige a lei da bala.

Para o governo do Pará a divisão territorial do estado não é negócio, é claro, pois do jeito que está dispõem de um mundo de matérias-primas para exportar e mais impostos. Os caboclos, os ribeirinhos e os índios aculturados que se explodam. Imagino se os governadores do Pará fossem obrigados por lei a viver pelo menos um mês na região mais inóspita do estado, antes de tomar posse, assim como se o governador do Distrito Federal fosse obrigado a andar de ônibus em toda a cidade-estado durante também um mês e o presidente da República a passar uma semana em cada uma das quatro regiões mais miseráveis do país, entre as quais o interior do Pará, campeão em escravidão.

Argumenta-se, em contrário à divisão do Pará, que os dois novos estados, do Tapajós e de Carajás, consumiriam, na sua criação, dezenas de bilhões de reais. Sobre esse quesito, analiso a questão com o mesmo ponto de vista que tenho sobre a Copa do Mundo de 2014. O dinheiro que se investiu, e desviou, naquele Mundial, poderia, por exemplo, pôr a saúde pública nos trilhos. Na verdade, dinheiro não é problema. O Brasil tem condições de fazer uma Copa do Mundo por ano.

O problema é a recente sangria pela qual o país passou, com desvio de trilhões de reais, principalmente da Petrobras, a maior empresa do país, e que quase faliu, e até do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para se ter uma ideia, durante o governo petista uma vaga, digamos, de tirador de cópias xerox, podia ser ocupada por dezenas de pessoas, com salário de 12 mil reais. O presidente Jair Bolsonaro já podou centenas de milhares de vagas desse cabide ainda viçoso, mas com raízes em um pântano bem aparelhado.

Voltando ao plebiscito em 11 de dezembro de 2011, sobre a divisão do Pará em três – Pará, Tapajós e Carajás –, o Pará seria reduzido em mais de cinco vezes seu território. O estado de Carajás é a região mais rica em minérios, e Tapajós, a parte mais rica em matéria-prima biotecnológica e água potável. Quando foi aprovado o plebiscito, surgiu a dúvida se seria realizado somente nas regiões de Carajás e Tapajós ou em todo o Pará, devido a questionamento sobre a constitucionalidade da Lei 9.709, de 1998. O Supremo acabou enveredando por um caminho inconstitucional: definiu que todos os eleitores do estado deveriam votar no plebiscito.

Resultado: na capital, Belém, o não à criação do estado do Tapajós chegou a 93,88% dos votos e o não à criação do estado de Carajás foi de 94,87%. Já nas possíveis capitais dos novos estados, Santarém e Marabá, o apoio à divisão do Pará foi maciço. Em Santarém, 97,78% dos eleitores que compareceram às urnas votaram a favor da criação de Carajás e 98,63% a favor da criação do Tapajós. Em Marabá, 93,26% dos votos foram favoráveis à criação de Carajás e 92,93% a favor da criação do Tapajós.

Tapajós será o terceiro maior estado brasileiro em área territorial, superado apenas por Amazonas e Mato Grosso. Nasce com cerca de 2 milhões de habitantes, 20% da população do atual estado do Pará. A região recebe energia elétrica firme da Usina Hidrelétrica de Tucuruí e da Hidrelétrica Curuá-Una. Sua capital, Santarém, tem cerca de 306.480 habitantes e seu Produto Interno Bruto (PIB) é de 4,8 bilhões de reais.

Fundada em 22 de junho de 1661 pelo padre João Felipe Bettendorff, sob o nome de Aldeia dos Tapajós, foi elevada à categoria de vila em 14 de março de 1758, e de cidade, em 24 de outubro de 1848, recebendo então o nome de Santarém, homenagem dos colonizadores lusos à cidade portuguesa homônima. Também é uma espécie de uva; ainda, deriva de Santa Irene, mártir cristã de Portugal Visigodo.

Situada no Baixo Amazonas, na margem direita do rio Tapajós, que deságua no rio Amazonas na frente da cidade, Santarém fica a meio caminho de Belém e de Manaus/AM. Sua área territorial tem 22.887,080 quilômetros quadrados, 97 quilômetros quadrados dos quais em perímetro urbano. Conta com 12 instituições de ensino superior, a maior delas a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).

É linda. Os poetas a chamam de Pérola do Tapajós. O rio Tapajós, que a banha, tem águas cristalinas e seus mais de 100 quilômetros de praias lembram o mar, caso de Alter do Chão, conhecido como Caribe Brasileiro, escolhido pelo jornal inglês The Guardian como uma das praias mais bonitas do Brasil e a praia de água doce mais bonita do mundo. Ocorre lá uma das maiores manifestações folclóricas da região, o Çairé, que atrai turistas de todo o mundo.

Seu Aeroporto Internacional Maestro Wilson Fonseca é o quinto mais movimentado da Amazônia, recebendo anualmente 400 mil passageiros. A Rodovia Santarém-Cuiabá, a BR-163, tem 1,7 mil quilômetros, constituindo-se na principal rota da soja, milho e algodão produzidos no Centro-Oeste e exportados via Porto de Santarém. Conta ainda com seis estradas estaduais, em um total de 253 quilômetros. O Porto de Santarém movimenta mais de 517 milhões de dólares em transações internacionais por ano. É um dos principais da Amazônia em embarque de grãos.

Está em andamento o Ferrogrão, projeto do governo federal de uma estrada férrea de 933 quilômetros, ligando Sinop, no Mato Grosso, ao Porto de Miritituba, em Itaituba, no rio Tapajós, para exportação de grãos do Centro-Oeste, mas o STF está travando o importante projeto. No dia 15 de março passado, o ministro do STF Alexandre de Moraes atendeu a pedido de liminar do Psol e suspendeu o Ferrogrão, porque a ferrovia deverá passar por uma floresta protegida, o Parque Nacional do Jamanxim, no Pará, e por um pedaço de terras indígenas.

Só que a ferrovia será instalada a poucos metros do traçado da BR-163, ou seja, na faixa de domínio de 50 metros na lateral da estrada, de modo que não há invasão de unidade de conservação federal, já que a área foi desapropriada.

Voltando à questão da criação de novos estados, não é coisa só da Amazônia. Em outras regiões do país também querem novos ares políticos. No Congresso Nacional tramitam pelo menos 18 propostas de criação de estados e três de territórios federais. O argumento básico é reduzir desigualdades socioeconômicas e favorecer o desenvolvimento das regiões menos assistidas pelo Poder Público, seguindo o exemplo bem sucedido do estado do Tocantins, que antes de sua criação era um cerrado de Goiás.

Os projetos de novos estados são: Estado do Planalto Central, formado de partes de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal; Estado do Entorno, formado de partes de Goiás e Minas Gerais; Estado do Itiquira, desmembrado de Goiás; Estado do Juruá, desmembrado do Amazonas, abrangendo as cidades amazonenses nos limites com o Acre; Estado de Solimões, desmembrado do Amazonas, abrangendo as áreas fronteiriças ao Peru e Colômbia; Estado do Araguaia, desmembrado do nordeste do Mato Grosso; Estado do Mato Grosso do Norte, desmembrado do Mato Grosso; Estado do Pantanal, desmembrado do Mato Grosso; Estado de São Paulo do Sul, desmembrado de São Paulo; Estado do Iguaçu, desmembrado dos estados do Paraná e Santa Catarina, com o mesmo território do extinto Território Federal do Iguaçu, criado em 1943 pelo então presidente Getúlio Vargas e extinto em 1946; Estado do Rio São Francisco, desmembrado da Bahia; Estado de Gurgueia, desmembrado do Piauí; Estado Maranhão do Sul, desmembrado do Maranhão; e Estado do Triângulo, desmembrado de Minas Gerais.

Os Territórios Federais são os seguintes: Marajó, no Pará; Alto Rio Negro, região conhecida como Cabeça do Cachorro, no noroeste do Amazonas; e Oiapoque, no Amapá

Publicado por Blog adeciopiran.com.br

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por Ray Cunha

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Encontro de lideranças do Oeste do Pará discutirá andamento de convocação de plebiscito pró estado do Tapajós.

(Foto:Reprodução) O ICPET – Instituto Cidadão Pró Estado do Tapajós – articula com as Câmaras de Vereadores, deputados, prefeitos, vice prefeitos, e presidentes de associações, encontro afim de estabelecer uma agenda comum de militância pró estado do Tapajós no Congresso Nacional.

O encontro acontecerá na câmara de vereadores de Santarém no dia 31/10/2019, de 12h às 13h. A articulação acontece em parceria com a presidência da Câmara de Vereadores de Santarém, Emir Aguiar, que vem ajudando para que o encontro aconteça.

“Aproveitamos esse momento para convidar a todas as lideranças e entusiastas para essa data, pois não temos como enviar convites individuais a todas as instituições do Oeste do Pará. Será um momento histórico para a luta de criação do novo estado e uma oportunidade de integração regional entorno de estratégias que possibilitem o andamento do PDL 508/2019 que convoca plebiscito sobre a criação do estado do Tapajós”, argumentou Jean Carlos Leitão, presidente do ICPET.

Para o Prof. Dr. Edivaldo Bernardo, conselheiro honorário do ICPET, “estabelecer uma agenda comum de militância é fundamental para o andamento da luta histórica da região que constantemente busca a independência”.

 Para o Prof. Dr. Edivaldo Bernardo, conselheiro honorário do ICPET, "estabelecer uma agenda comum de militância é fundamental para o andamento da luta histórica da região que constantemente busca a independência".

Para o Prof. Dr. Edivaldo Bernardo, conselheiro honorário do ICPET, “estabelecer uma agenda comum de militância é fundamental para o andamento da luta histórica da região que constantemente busca a independência”.

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Apoio:
Servidores Públicos de Santarém
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Câmara de Vereadores de Santarém
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Presidente: Jean Carlos Leitão (93) 991516360
Tesoureiro: Adailson Waughan (93) 992257813
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Senador pede retirada de assinatura de projeto que divide o Pará e cria o Estado do Tapajós

Zequinha Marinho (PSC/PA) requereu a retirada nesta terça-feira (20). Paulo Rocha (PT/PA) e outros 25 senadores também assinam o projeto.

Senador Zequinha Marinho do PSC (PA) (Foto:Ivan Duarte / Arquivo O Liberal)

O senador Zequinha Marinho (PSC/PA) entrou com pedido de requerimento, nesta terça-feira (20), no Senado Federal, para que seu nome seja retirado do projeto de decreto legislativo nº 508/2019, que solicita a convocação de plebiscito para que a população do Pará opine sobre a criação do Estado do Tapajós.

O Projeto de Decreto Legislativo nº 508/2019, de autoria do senador Siqueira Campos (DEM/TO), foi protocolado no Senado Federal no último dia 13 de agosto, onde constam as assinaturas de 27 senadores defendendo o projeto, entre eles, Zequinha Marinho (PSC/PA) e Paulo Rocha (PT/PA).

Se fosse aprovado, as cidades de Alenquer, Almerim, Aveiro, Belterra, Brasil Novo, Curuá, Faro, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Medicilândia, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Novo Progresso, Óbidos, Oriximiná, Placas, Prainha, Rurópolis, Santarém, Terra Santa, Trairão e Uruará, deixariam de pertencer ao Estado do Pará, passando a ser do Estado do Tapajós.

A Redação Integrada de O Liberal tenta contato com os dois senadores paraenses para mais informações sobre o projeto.
Divisão do Pará

Em Plebiscito realizado em 2011, o Estado do Pará precisava votar sobre a divisão ou não divisão entre dois novos outros estados: Tapajós, com Santarém como capital, e Carajás, com Marabá como capital.

A maioria da população decidiu na época, pela não divisão e, consequentemente, não criação dos dois estados.

Por:Redação Integrada de O Liberal
20.08.19 21h14

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Projeto de novo plebiscito sobre criação do Estado do Tapajós no Senado não conta com assinatura de Jader Barbalho

Senador Jader Barbalho (MDB) -(Foto:Reprodução) – O Projeto de Decreto Legislativo do Senado Federal Nº 508, de 2019 pretende autorizar um novo plebiscito sobre criação do Estado do Tapajós. De autoria do Senador Siqueira Campos (DEM/TO), a proposta é que o eleitorado do Pará decida sobre a conveniência do Estado do Tapajós. Por se tratar de um desmembramento do território do Pará, o congressista considerou importante submeter a consulta à população paraense. Dos 3 senadores paraenses, apenas Jader Barbalho (MDB) não assinou o projeto. Paulo Rocha (PT) e Zequinha Marinho(PSC) apóiam o projeto de decreto legislativo.

“Assim, o primeiro passo para a criação do novo Estado, por desmembramento de Estado já existente, consiste na convocação de plebiscito para a população diretamente interessada possa ser ouvida”, descreve o documento.

De acordo com a Constituição Federal, os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para anexarem outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada e do Congresso Nacional, por lei complementar.

O Projeto justifica ainda que o redesenho da Federação está em sintonia com os objetivos fundamentais da república, de garantir o desenvolvimento nacional, promover o bem de todos e reduzir as desigualdades. No plebiscito anterior, realizado em dezembro de 2011, a proposta de criação do Tapajós, assim como a do Estado do Carajás foram rejeitadas, frente a ampla oposição feita pela capital do Pará.

Na proposta de redivisão territorial, o Estado do Tapajós teria 23 municípios: Alenquer, Almeirim, Aveiro, Belterra, Brasil Novo, Curuá, Faro, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Medicilândia, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Novo Progresso, Óbidos, Oriximiná, Placas, Prainha, Rurópolis, Santarém, Terra Santa, Trairão, Uruará.

Por:Estadão Net/Weldon Luciano – 20/08/2019
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