No Pará, estelionato faz 112 vítimas por dia; saiba como denunciar

Foto:Reprodução | O estelionato se trata de um crime contra o patrimônio, no qual o autor engana a vítima para obter vantagem, segundo especialista

O dinheiro que seria destinado à reforma da casa da família virou prejuízo: a internacionalista Tássia Miranda perdeu R$ 7,5 mil em um golpe. Em março deste ano, ela contratou os serviços de uma empresa para a instalação de vidraças na residência, mas o responsável pela obra desapareceu após receber o valor, correspondente a 50% do combinado.

“Ele foi indicado por uma amiga e já havia prestado dois serviços para a nossa família antes do golpe. Dessa vez, era um projeto maior: minha mãe estava reformando toda a fachada da casa. Ele veio, tirou as medidas e chegou a pedir 70% do valor adiantado, mas pagamos apenas 50%. Após o Pix, ele parou de responder, embora continuasse ativo nas redes sociais”, relata Tássia.

Após diversas tentativas de contato frustradas, Tássia percebeu que havia sido vítima de um golpe e registrou um Boletim de Ocorrência no dia 15 de maio de 2025. Depois disso, descobriu que o homem já havia sido denunciado anteriormente pelo mesmo crime. Dias depois, ele foi preso, e as vítimas se organizaram em um grupo no WhatsApp, que já reúne 13 pessoas.

“Comentei sobre o caso em uma postagem no Instagram, e surgiram várias outras pessoas relatando situações semelhantes — até pedreiros que haviam trabalhado com ele. Foi aí que criamos o grupo com, pelo menos, 13 vítimas confirmadas”, conta Tássia.

Somente até 31 de maio de 2025, o Pará registrou 16.961 casos de estelionato, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Segup). Isso representa uma média de 112 casos por dia. Em 2024, foram 38.372 registros, um aumento de 2,88% em relação aos 37.297 casos computados em 2023.

O artigo 171 do Código Penal Brasileiro define o crime de estelionato como: “Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”. A pena prevista é de 1 a 5 anos de reclusão, além de multa, podendo ser agravada quando o crime é cometido por meios eletrônicos ou com uso de dados obtidos de forma fraudulenta.

Segundo o advogado criminalista Filipe Silveira, “trata-se de um crime contra o patrimônio, no qual o autor engana a vítima para obter vantagem — diferentemente do roubo ou furto, que envolvem violência ou subtração direta”.

Na avaliação do especialista, o aumento dos casos de estelionato está relacionado a fatores como a expansão do uso de redes sociais e serviços bancários digitais. “O ambiente virtual se tornou um terreno fértil para fraudes. Além disso, a baixa educação digital impede que muitas vítimas reconheçam as tentativas de golpe”, explica.

Silveira ressalta que, apesar dos números expressivos, ainda há subnotificação. “Muitas pessoas não registram ocorrência por causa da demora na resolução dos casos. O baixo índice de elucidação e a morosidade investigativa também contribuem, agravadas pelo fato de muitos golpes serem aplicados por redes interestaduais ou internacionais, dificultando a repressão local”, observa.

Além de registrar o Boletim de Ocorrência, Tássia e as demais vítimas pretendem processar o golpista judicialmente por estelionato. Enquanto aguarda orientações legais, ela tenta lidar com os impactos financeiros e emocionais da fraude.

“Essa obra era importante para os nossos negócios. Perdemos tempo, os custos aumentaram e tivemos gastos com funcionários já contratados. Foi um transtorno — ainda é — e esse dinheiro está fazendo falta”, desabafa Tássia.

Como denunciar

A Polícia Civil informa que as ocorrências de estelionato podem ser registradas em qualquer delegacia, de forma presencial, ou pela Delegacia Virtual, no site www.delegaciavirtual.pa.gov.br. As denúncias também podem ser feitas anonimamente pelo Disque-Denúncia, no telefone 181.

Segundo a Polícia Civil, no Pará, idosos estão entre os principais alvos de golpes de estelionato, devido à sua maior vulnerabilidade. A instituição conta com unidades especializadas: a Delegacia de Proteção à Pessoa Idosa (Dpid), que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na rua Domingos Marreiros, nº 2019, e a Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes (Deof), que atende das 8h às 18h, na avenida Senador Lemos, nº 1055.

Tipos mais comuns de estelionato:

Golpes bancários via WhatsApp (falsos perfis solicitando Pix);
Falsas centrais de atendimento (golpistas se passam por funcionários de bancos);
Phishing e clonagem de cartões;
Falsos boletos;
Golpes de falso empréstimo;
Estelionato sentimental (envolvimento emocional com vítimas para obter dinheiro).

Dicas para evitar golpes:

Nunca forneça dados pessoais ou bancários por telefone ou redes sociais, mesmo para contatos conhecidos;
Ative a verificação em duas etapas em aplicativos e redes sociais;
Confira boletos cuidadosamente antes de pagar (verifique CNPJ, nome do destinatário);
Desconfie de ofertas muito vantajosas ou pedidos urgentes, como promoções relâmpago ou mensagens de amigos em novos números;
Mantenha sistemas e antivírus atualizados;
Consulte sempre canais oficiais antes de tomar decisões financeiras.

 O que fazer se for vítima de golpe:

Não apague mensagens ou provas: guarde prints, conversas, comprovantes;
Avise imediatamente o banco (no caso de perdas financeiras);
Registre o boletim de ocorrência o quanto antes;
Bloqueie os canais usados pelo criminoso;
Procure orientação jurídica para avaliar uma possível ação de indenização.

Fonte: O Liberal  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 30/06/2025/07:00:31

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“Mágico dos Carros” é preso após sumir com 200 veículos de clientes

(Foto: Reprodução)- O empresário Jorge Torres Rodrigues, proprietário da revendedora Torres Multimarcas, teria faturado R$ 2,5 milhões com o sumiço dos carros.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu o dono de uma agência de veículos, na Cidade do Automóvel, que fechou as portas da noite para o dia e simplesmente desapareceu com cerca de 200 carros que ficavam expostos nos pátios. O empresário Jorge Torres Rodrigues, proprietário da revendedora Torres Multimarcas, teria faturado R$ 2,5 milhões com o sumiço dos veículos.

Investigações da 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural) apontaram que o “Mágico dos Carros” e quatro comparsas — todos presos preventivamente — integram um grupo criminoso que atuava principalmente na Cidade do Automóvel e em Santa Maria. A operação foi deflagrada após uma série de apurações revelar que o bando havia deixado mais de 70 vítimas no prejuízo. Os criminosos estavam escondidos no Piauí, em Goiás e no DF.

Jorge estava escondido na cidade de Inhuma, um pequeno município piauiense com cerca de 15 mil habitantes. Além das prisões, a Operação Conexão Babilônia cumpriu cinco mandados de busca pessoal. Durante a ação policial, foram apreendidos seis veículos em posse dos líderes do grupo que pertenciam às vítimas. Os carros estavam prestes a serem revendidos a terceiros, numa tentativa de encobrir os rastros dos crimes.

Bens bloqueados

A Polícia Civil obteve, ainda, ordem judicial que determinou a indisponibilidade dos bens e o bloqueio judicial das contas bancárias de todos os investigados, totalizando o montante de R$ 2,5 milhões. “Esta medida visa garantir a reparação financeira às vítimas e impedir que o grupo criminoso utilize os recursos obtidos de forma ilícita”, explicou o delegado responsável pela investigação, Rodrigo Carbone.

O delegado ressaltou que as investigações têm por objetivo garantir a reparação dos respectivos danos sofridos pelas vítimas. “Queremos que seja reestabelecida a ordem econômica local e a credibilidade do mercado automobilístico em relação aos empresários que atuam corretamente”, afirmou.

O caso

Dezenas de vítimas que haviam deixado veículos sob consignação não viram a cor do dinheiro e não fazem ideia de onde estão os automóveis. Com fachada imponente e ostentando duas lojas — a outra filial ficava em Santa Maria —, a revendedora Torres Multimarcas também estava presente nas redes sociais e transparecia ser uma empresa forte e de sucesso.

Alguns clientes que apostavam nas promessas de vendas rápidas chegaram a colocar cinco veículos, simultaneamente, para serem revendidos. Nenhum deles foi recuperado ou pago. Após fechar as duas lojas de forma inesperada, deixando funcionários e clientes no prejuízo, Jorge Torres fugiu do DF.

Fonte: Metrópoles e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/06/2024/09:27:1709:59:40

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Pará registra aumento de mais de 50% nas prisões por estelionato

Entre as prisões, está a de uma mulher detida sob suspeita de intermediar uma concessão de aposentadoria e realizar empréstimos consignados sem autorização da vítima, que era um homem com deficiência visual | Foto: Divulgação / PC

O advogado criminalista Murilo Darwich disse que os idosos vêm se tornando o foco do golpistas, e aproveitou para dar dicas de como não cair numa cilada.

O estado do Pará registrou um aumento nas prisões relacionadas a estelionato, com um total de 30 detenções somente este ano. O número já representa um total de 51% em relação ao ano passado, quando foram contabilizadas 58 prisões, contra 33 em 2022. Os dados são da Polícia Civil, divulgados a pedido do Grupo Liberal.

As prisões foram realizadas pela Delegacia Especializada em Investigação de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF), em resposta a uma variedade de crimes, incluindo golpes como falso consórcio, fraudes na plataforma de comércio online OLX, falsa intermediação e uso de documentos falsos.

Entre os casos mais recentes, destacam-se pelo menos quatro ocorridos em diversas localidades, como no distrito de Mosqueiro, em Belém, Marituba e Castanhal. Em Marituba, uma mulher foi detida sob suspeita de intermediar uma concessão de aposentadoria e realizar empréstimos consignados sem autorização da vítima, que era um homem com deficiência visual.

Em Castanhal, um indivíduo que se passava por médico veterinário foi preso por falsidade ideológica, uso de documento falso e exercício ilegal da profissão. Em Belém, na quinta-feira (14), três pessoas foram presas por estelionato e falsificação de documento público.

A Polícia Civil continua a investigar esses crimes, buscando combater atividades fraudulentas que prejudicam pessoas e empresas.

Idosos sendo o foco dos golpistas

O advogado criminalista Murilo Darwich contou que os idosos têm se tornado o foco dos golpistas que, geralmente, demonstram um “profundo conhecimento dos dados pessoais das vítimas”. E isso, segundo ele, torna as ações mais fáceis de serem executadas ou mesmo se fazem passar por parentes e conhecidos das vítimas com uso de perfis falsos em redes sociais ou aplicativos de comunicação. “A alta frequência desses golpes é atribuída à falta de informação por parte das pessoas ou à sua excessiva ambição”, conta.

Com relação às redes sociais, o especialista conta que um golpe comum é o do “WhatsApp falso”, onde o criminoso usa foto de algum conhecido ou parente da vítima em um perfil da rede social com número desconhecido e envia mensagens aos seus contatos tentando obter vantagens financeiras. “Muitas vezes, o criminoso inicia a conversa falando que trocou de telefone e este é seu novo número, uma recomendação importante é ocultar a foto de perfil no WhatsApp para quem não for contato e tomar cuidado com fotos postadas nas redes sociais, protegendo as imagens nas opções de privacidade”, comentou.

“No entanto, apesar dos golpes estarem cada vez mais bem elaborados, existem algumas regras básicas de proteção para não se transformar em mais uma vítima, dentre elas podemos ressaltar, nunca aceitar ajuda de estranhos, especialmente em bancos, não fornecer ou confirmar dados particulares por telefone, pois você não sabe quem está do outro lado da linha”, continuou.

A importância da desconfiança

Darwich atentou que é necessário duvidar de situações com premissa de oferecer dinheiro facilmente. “Desconfiar de ofertas muito generosas, não seja ingênuo, dinheiro fácil não existe! Atualmente, muitos clientes buscam o escritório pois foram vítimas de golpes por excesso de ambição e falta de prudência, às vezes foi a compra de um objeto com um valor muito abaixo do normal pela OLX, por vezes cai em promessas de ganhar dinheiro fácil em jogos e aplicativos de celular”, alertou.O advogado também informa que o golpista costuma se aproveitar da ingenuidade das vítimas ou falta de informação. Ele reforça a
importância de ter atenção redobrada em qualquer caso. “Na dúvida sempre busque informações ou o auxílio de um advogado ou de uma autoridade policial para orientações”, relatou.“(…) Para evitar golpes como o golpe da falsa central de atendimento ou do 0800 onde criminosos entram em contato com a vítima informando algum problema em um banco ou empresa, indicam número 0800 falso e, quando a vítima liga para o número, tentam obter dados, vantagens financeiras ou acesso ao celular da vítima, recomenda-se sem que, na dúvida, desligue e verifique a veracidade da ligação junto à empresa, órgão ou instituição, nos canais oficiais de atendimento”, finalizou.

O advogado criminalista Murilo Darwich afirma que, normalmente, os golpistas demonstram um “profundo conhecimento dos dados pessoais das vítimas”| Foto: Reprodução
O advogado criminalista Murilo Darwich afirma que, normalmente, os golpistas demonstram um “profundo conhecimento dos dados pessoais das vítimas”| Foto: Reprodução

Fonte: O Liberal  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/04/2024/09:18:39

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Empresário acusado de causar prejuízo de R$ 3 milhões a clientes em MT é preso tentando deixar o país

O dono de uma garagem de veículos em Sapezal, investigado pela Polícia Civil por estelionato que causou prejuízo estimado em R$ 3 milhões a clientes da empresa, foi preso hoje quando tentava embarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Com a informação de que o investigado fugiria do país, a Polícia Federal foi acionada e o deteve no aeroporto paulista, cumprindo o mandado de prisão preventiva expedido pela comarca de Sapezal.

De acordo com o delegado Heberth Hugo Montenegro, o empresário, de 42 anos, vendeu diversos veículos, como camionetes Ranger e S10, Saveiro, Hyundai Azera, Honda Civic, motocicleta Yamaha RD, que estavam em consignação na loja e alienou outros, sem o consentimento e conhecimento das vítimas. Com essas transações, o estelionatário obteve um lucro indevido e causou prejuízos a diversas pessoas, cujos valores ultrapassam, até o momento, R$ 1 milhão, e podem chegar a três vezes a quantia.

O delegado destaca que o empresário se aproveitou da confiança das vítimas, que deixaram seus veículos para venda e comercializou os veículos de forma premeditada. A delegacia de Sapezal recebeu em torno de 20 boletins de ocorrência de vítimas contra o dono da garagem e a investigação estima que o prejuízo pode chegar aos R$ 3 milhões de reais.

Um primeiro inquérito policial foi instaurado e, com base nas informações apuradas, foi representada ao Poder Judiciário pela prisão. A Polícia Civil apurou que o empresário utilizou a loja de veículos para atrair os clientes com a promessa de compra dos automóveis, alguns ainda com parcelas pendentes de financiamento. Ele dizia que ia quitar o veículo e faria a devolução da diferença ao cliente, ou seja, o ágio do veículo. No entanto, não quitava e ainda revendia o automóvel a outra pessoa, inclusive, conseguindo financiamento, o que causou prejuízos tanto ao comprador quanto a quem vendeu.

Algumas vítimas relataram na delegacia que até receberam parte do pagamento do ágio do veículo, feito em cheques, porém, descobriram que estavam sem fundo. Outras vítimas informaram que adquiriram o veículo na garagem, mas nunca receberam o bem.

Durante a investigação, a Polícia Civil apurou que o empresário abandonou a loja de carros e sumiu da cidade. As vítimas procuraram a delegacia de Sapezal após tentarem reaver os veículos e encontrarem o estabelecimento trancado. Em diligências na garagem de veículos, os investigadores apreenderam sete veículos que estavam no pátio da empresa.

 

Fonte:Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/Lucas Torres)  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/08/2023/10:38:25

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Casos de estelionato aumentaram 8,25% entre 2021 e 2022, no Pará; saiba como denunciar

O delegado Davi Bahury, titular da Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF), da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), da Polícia Civil paraense. “Utimamente, com o advento do PIX e com a utilização das mais diversas plataformas digitais, o número de golpes vem aumentando consideravelmente”, disse (Thiago Gomes/O Liberal).

De 1º de janeiro a 30 de setembro deste ano, foram registrados 25.500 casos de estelionato em todo o Estado, dos quais 8.283 apenas na capital

De 1º de janeiro a 30 de setembro deste ano, foram registrados 25.500 casos de estelionato em todo o Estado, dos quais 8.283 apenas na capital.

Em 2021, no mesmo período, foram registrados 23.556 casos no Pará no total, sendo 7.669 em Belém. Isso representa um aumento de 8,25%. Os números foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

O delegado Davi Bahury, titular da Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF), da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), da Polícia Civil paraense, disse que, a cada momento, os estelionatários vêm refinando a forma de aplicar os golpes. “E, ultimamente, com o advento do PIX e com a utilização das mais diversas plataformas digitais, o número de golpes vem aumentando consideravelmente”, disse.

Ele acrescentou que, também em decorrência da atuação da Polícia Civil, a população tem se sentido mais confortável em procurar a Polícia, “porque vem obtendo a resolução com a efetivação de prisões, como foi o caso de ontem (quarta-feira, 19), por exemplo”, afirmou.

Na quarta-feira (19), equipes da DEOF prenderam um homem e uma mulher em flagrante pelos crimes de falsa identidade e falsidade ideológica, no município de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.

De acordo com as investigações, o casal preso faz parte de um esquema onde dados de pessoas são obtidos para a realização ilegal de compras, utilizando documentos adulterados virtualmente.

Na DEOF, os policiais civis investigam os estelionatos em geral e as fraudes de todas as formas registradas nessa unidade da Polícia Civil. Pode ser o estelionato estritamente digital, estelionato mediante uma engenharia social onde o golpista se vale da inocência da pessoa ou, ainda, por falsificação documental.

“Com o advento da tecnologia e com o resguardo evidentemente de dados sensíveis das vítimas e também dos investigados, nós temos uma dificuldade maior para obtê-los de onde nós requisitamos”, disse o delegado Davi Bahury

Em alguns casos há necessidade de autorização judicial. “No entanto, nós estamos tendo êxito e a gente consegue sim chegar à autoria e à materialidade delitiva”, afirmou.
Onde denunciar os crimes de estelionato?

As vítimas de estelionato podem ligar para o disque-denúncia, cujo número é 181. Também podem registrar ocorrências em qualquer delegacia e, também, na delegacia que é especializada em combate a estelionato e outras fraudes que fica na Dioe, localizada na avenida Senador Lemos n°1055, entre José Pio e Manoel Evaristo, no bairro do Telégrafo, em Belém. (Com informações de Dilson Pimentel).

Jornal Folha do Progresso em 21/10/2022/

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Polícia Civil do Pará intensifica o combate ao estelionato

(Foto:Reprodução) – No mês de setembro a Polícia Civil do Pará registrou várias prisões relacionadas ao crime de estelionato, inclusive em outros estados, o que ajudou a desarticular grupos e quadrilhas ligadas à prática.

A corporação comemora os feitos e afirma que trata-se de uma medida combativa para diminuir a incidência desse tipo de ocorrência.

Três casos em 2021 são emblemáticos: a estelionatária que aplicou golpes milionários na região do Xingu, o estelionatário que aplicou golpes em mais de 500 pessoas movimentando R$ 60 milhões e o grupo criminoso que foi preso no Ceará após abrir uma falsa agência lotérica no Pará.

Segundo o delegado Nyvaldo Silva, titular da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), o governo do Estado tem dado todo o apoio para a Polícia Civil no combate sistemático ao crime de estelionato. Para melhor desenvolver os trabalhos de investigações, foi criada a Delegacia Especializada no Combate ao Crime de Estelionato e Outras Fraudes (Deof).

Além disso, foi disponibilizado um prédio com melhores estruturas, onde atualmente funciona a Dioe, vinculada à Deof, para que a população tenha mais conforto no atendimento, assim como o quadro policial passou a ter melhores condições de trabalho.

“Também passamos a contar com viaturas novas para serem utilizadas no dia a dia do trabalho policial, notadamente no combate ao crime de estelionato. No que tange à capacitação dos agentes, a Academia de Polícia Civil tem oferecido curso de capacitação e aprimoramento para todo o quadro da PC-PA – delegados, escrivães e investigadores”, detalha Nyvaldo.

Ainda segundo o delegado, quando a Polícia Civil recebe ocorrências policiais e representações criminais denunciando crimes de estelionato, são desencadeadas ações investigativas para identificar e localizar os autores do delito.

“Muitas vezes temos que recorrer à medidas cautelares de busca e apreensão, quebra de sigilo telefônico e bancário e de interceptação telefônica, ou até mesmo pedido de prisão preventiva dos autores. Também, é feita uma investigação de campo com a finalidade de acompanhar os passos das quadrilhas especializadas no crime de estelionato”, esmiúça o titular da Dioe.

Para evitar cair em golpes, a Polícia Civil do Pará orienta sempre suspeitar de ofertas tentadoras (bilhetes premiados, joias, recompensas); desconfiar de dinheiro e ganhos fáceis; deixar de lado a ambição desmedida e o lucro fácil; desconfiar de prêmios que cheguem por meio de mensagens via celular; evitar que idosos andem desacompanhados; não fornecer dados pessoais com muita facilidade e; acessar e comprar apenas em sites reconhecidos e seguros.

Se há situação de estelionato, é necessário sempre procurar a Polícia Civil para formalizar um boletim de ocorrência e apresentar todas as informações e documentos que possam subsidiar as investigações, no intuito de identificar e localizar os autores do crime..

Com informações Agência Pará

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