Ilha do Marajó: entenda as acusações de exploração sexual infantil na região

A exploração infantil que acontece na Ilha de Marajó é citada no Brasil desde 2006. (Foto: Ilustração/Freepik)

Na última sexta-feira (16), a cantora gospel Aymeê viralizou com sua música “Evangelho de Fariseus”. A canção citou as explorações sexuais de crianças que acontecem na Ilha do Marajó, no Pará, trazendo uma nova visibilidade para o assunto.

Entretanto, por mais que tenha ressurgido, o assunto não é novo. Em 2006, acusações de pedofilia e exploração sexual infantil foram alvo de um inquérito iniciado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Documentos da época relatavam que os casos de exploração infantil na Ilha do Marajó tinham envolvimento de políticos locais. Os aliciadores levariam meninas para se prostituir em Belém e, depois, as levavam para a Guiana Francesa.

Anos depois, em 8 de outubro de 2022, a vereadora Damares Alves falou sobre o assunto em um culto evangélico. A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos relatou que crianças na região tinham dentes arrancados para facilitar o sexo oral.

Contudo, o Ministério Público Federal no Pará ajuizou uma ação civil pública contra Damares após o pedido de 19 procuradores da República. Segundo a ação, a senadora e a União deveriam indenizar a população do Arquipélago de Marajó (PA) em R$5 milhões por divulgar notícias falsas sobre o local. Segundo o MPF, Damares queria usar a narrativa para ajudar o ex-presidente Jair Bolsonaro a se reeleger.

Agora, pessoas nas redes sociais estão cobrando posicionamento de políticos e canais de notícia sobre o caso. “Eu nunca mais vou ser a mesma pessoa depois de ver tantos vídeos sobre a Ilha do Marajó”, escreveu uma internauta. “Até quando os governantes vão permitir que isso ocorra?” questionou outro.

 

https://youtu.be/vDW8No1CAUU

A Ilha de Marajó voltou a ser assunto após a canção de Aymeê, “Evangelho de Fariseus”, viralizar nas redes sociais. (Foto: Reprodução/YouTube/AYMEÊ)

Fonte: Ricmais e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/02/2024/08:16:51

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Operação resgata 183 vítimas de exploração sexual infantil no país

(Foto:Reprodução) – O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) apresentou nesta quarta-feira (18) o balanço da Operação Parador 27, que combate o abuso e a exploração sexual infantil ao longo de rodovias federais e estaduais de todo o país.

Ao longo de 16 dias, entre dois e 17 de maio, foram resgatadas 183 crianças e adolescentes que eram exploradas sexualmente, mais de cinco vezes os 33 resgates realizados em 2021. (As informações são Agência Brasil).

Os trabalhos envolveram forças de segurança federais, como Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal, além das polícias civis e militares de todas as 27 unidades da federação. Ao todo, foram apuradas 811 denúncias. Cerca de 540 pontos de exploração foram mapeados, mais de 9 mil locais foram fiscalizados e cerca de 96,5 mil pessoas foram abordadas.

Um dos motivos para a melhora nos resultados foi a expansão da operação este ano, que alcançou cerca de dois mil e 800 municípios e envolveu mais de 12,1 mil policiais e agentes. Além disso, a metodologia para definir as áreas de atuação foi aprimorada.

“Ano passado, nossa área de interesse operacional basicamente se limitou às rodovias federais e estaduais. Porém, nós observamos que, muitas vezes, o delito migra, então a área de interesse operacional foi ampliada para abraçar também os logradouros e adjacências das rodovias federais e estaduais. Com isso, a gente conseguiu levar um proteção mais eficiente para essas crianças e adolescentes explorados”, explicou o coronel Julian Rocha Pontes, coordenador-geral do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional da Diretoria de Operações do MJSP.

Segundo ele, este ano foram presas 637 pessoas, contra 101 prisões efetuadas no ano passado. Um total de 91 menores também foram apreendidos. “Infelizmente, os menores, além de serem vítimas, são, em alguns casos, autores desses crimes”, afirmou Pontes.

Outros 354 menores foram encaminhados aos conselhos tutelares, a partir de uma articulação do o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Jornal Folha do Progresso em 19/05/2022/

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