Anvisa aprova registro de kit para diagnóstico de febre maculosa
A febre maculosa é transmitida pela picada de carrapato-estrela infectado e não passa diretamente de pessoa para pessoa nem pelo contato com animais infectados (Foto: Eduardo Rocha / O Liberal).
Segundo determinação da Agência, o teste deve ser realizado por profissionais da área de saúde
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na última segunda-feira (03), o registro de um novo produto para identificação e diagnóstico da febre maculosa. O kit, fabricado pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná, é o segundo autorizado no Brasil com essa finalidade e utiliza a técnica PCR, que permite a detecção do material genético de bactérias transmitidas pela picada do carrapato-estrela.
De acordo a Agência, o teste deve ser realizado por profissionais da área de saúde. “O teste deve ser realizado por profissionais da área de saúde com conhecimento específico em biologia molecular, utilizando como amostra DNA total extraído de amostras de sangue, soro ou coágulo de pacientes”, detalha a Anvisa.
A febre maculosa é transmitida pela picada de carrapato-estrela infectado e não passa diretamente de pessoa para pessoa nem pelo contato com animais infectados. Os humanos costumam ser apenas hospedeiros acidentais do carrapato.
Os hospedeiros preferidos da bactéria da febre maculosa são os equídeos, como cavalos, mas pode também parasitar bovinos, animais domésticos e silvestres.
Entre os principais sintomas da doença estão: febre, dores de cabeça e muscular, mal-estar, náuseas, vômitos, manifestações hemorrágicas e manchas avermelhadas na pele.
Fonte: O liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/07/2023/17:17:01
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O dia 6 de novembro de 1935 foi marcado pelo fim de um drama científico que tinha sido acompanhado de perto pela imprensa de São Paulo. Uma semana após a manifestação dos primeiros sintomas da doença designada hoje como febre maculosa, morria o médico José Lemos Monteiro, especialista do Instituto Butantan que tinha contraído a moléstia justamente tentando produzir uma vacina contra ela.
“Ele era retratado como um benemérito, uma herói, dentro da visão um tanto romântica que havia em relação à ciência naquela época”, conta o biólogo Carlos Jared, que hoje é pesquisador no Butantan trabalhando no prédio batizado em homenagem a Lemos Monteiro. “A comoção foi enorme.” Exemplo disso é o tom dramático do tributo publicado em honra dele no Tomo 10 do periódico Memórias do Instituto Butantan, correspondente aos anos de 1935 e 1936: “Desaparecia dentre os vivos, indo ocupar um lugar bem destacado entre os mártires da ciência”.
A trajetória de Lemos Monteiro, que fazia parte da equipe de cientistas do instituto desde 1919 e morreu aos 42 anos de idade, mostra como a febre maculosa e os carrapatos que a transmitem nunca deixaram de ser um problema difícil de enfrentar, apesar da relativa raridade dos casos.
Os eventos que levaram à infecção que vitimou tanto o médico quanto, alguns dias antes, seu assistente Edson Dias não estão totalmente claros. Pesquisador prolífico, Lemos Monteiro já trabalhara com doenças infecciosas muito mais transmissíveis, como a varíola, a coqueluche e a tuberculose. Em 1933, começou a trabalhar numa comissão do Departamento de Saúde do Estado de São Paulo que tinha como objetivo criar maneiras de prevenir a febre maculosa.
“Assim como hoje, os casos eram esporádicos, mas a preocupação era com a letalidade muito alta da doença”, explica Marcelo Labruna, que estuda o ciclo da doença em carrapatos e animais como pesquisador da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP. “Se hoje ela fica em torno de 50%, no começo do século passado ela era de cerca de 80%.”
Um dos objetivos de Lemos Monteiro e Dias era produzir uma vacina contra a doença. Provavelmente, segundo Carlos Jared, a ideia era usar os próprios carrapatos transmissores, triturados em laboratório, na produção do imunizante contra as bactérias do gênero Rickettsia.
É aqui que começam as dúvidas. O documento contemporâneo do Butantan diz apenas que os dois pesquisadores acabaram adoecendo quando trituravam os carrapatos contaminados. Não se diz, porém, como a transmissão das bactérias aconteceu. “Há o risco, ao manipular esse material, de produzir aerossóis [partículas em suspensão no ar] capazes de carregar a bactéria”, explica Labruna. Outras possibilidades seriam o contato de fragmentos dos carrapatos com pequenas feridas nas mãos, ou o das mãos que manipulavam os invertebrados com os olhos.
“Até aquele momento não havia quase nenhum cuidado com a biossegurança. O caso acabou, inclusive, influenciando a introdução desse tipo de precaução em pesquisas do tipo no Butantan e no resto do Brasil”, diz o pesquisador.
Devido à elevada taxa de letalidade na época, os cientistas infectados trataram a infecção como uma espécie de sentença de morte. Os sintomas dos dois eram detalhados na imprensa diária, que acompanhava o drama. “Havia a crença de que, se a pessoa sobrevivia a dez dias de sintomas, ela ficaria curada, uma ideia muito comum também para outras doenças no caso dos médicos de então. Mas isso não batia com a realidade”, conta Jared.
O pesquisador do Butantan aponta ainda que, provavelmente por questões de classe, as homenagens póstumas se concentraram na figura de Lemos Monteiro, muitas vezes deixando de lado seu colega Dias, “visto como mero técnico de laboratório”.
Uma vacina só viria nos anos 1960, mas sem muito sucesso. “Por causa da virulência da bactéria, muito formol era usado para inativá-la, o que tornava a vacina muito tóxica. E a eficácia também não era tão alta”, diz Labruna. A produção deixou de acontecer nos anos 1980, já que o tratamento da infecção com antibióticos era muito mais simples e eficaz, desde que feito a tempo.
Fonte: POR FOLHAPRESS e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/06/2023/20:34:17
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O Instituto Adolfo Lutz confirmou na manhã desta quinta (15) o diagnóstico de febre maculosa da adolescente de 16 anos que esteve no evento de 27 de maio da Fazenda Santa Margarida, em Campinas, e faleceu na terça (13).
Com a confirmação, são quatro casos confirmados de morte pela doença no município, historicamente o principal foco da doença no estado. Duas pacientes seguem internadas com suspeita da doença e aguardam os resultados dos exames.
A primeira confirmação de morte por febre maculosa de pessoa que esteve na fazenda ocorreu na segunda (12), a da dentista Mariana Gioardano, 36. Ela esteve na feijoada com o namorado, o piloto e empresário Douglas Pereira Costa, 42, que teve a causa da morte confirmada na terça.
Os dois morreram no dia 8, mesmo dia e que morreu uma mulher de 28 anos, a também dentista Evelyn Karoline Santos, moradora de Hortolândia, que foi ao mesmo evento.
Na terça, morreu a adolescente Erissa Santana, de 16 anos, que estava internada em Campinas desde sexta (9).
CASOS E MORTES
Douglas Pereira Costa, 42, empresário e piloto; esteve na Feijoada do Rosa, na fazenda; morte confirmada por febre maculosa.Mariana Gioardano, 36, dentista; namorada de Costa, esteve na feijoada; morte confirmada por febre maculosa.Evelyn Karoline Santos, 28 anos, dentista; esteve na Feijoada; morte confirmada por febre maculosa.Erissa Santana, 16, estudante; esteve na Feijoada; morte confirmada por febre maculosa.Mulher de 38 anos; esteve em um show do cantor Seu Jorge, na mesma fazenda; internada com suspeita de febre maculosa.Mulher de 40 anos; esteve na Feijoada; internada com suspeita de febre maculosa.O show, de acordo com Prefeitura de Campinas, reuniu de 8.000 a 10 mil pessoas. O organizador, segundo a gestão municipal, não soube precisar o público exato. Na Feijoada do Rosa, foram cerca de 3.500 participantes.
A fazenda é considerada o local provável de infecção, de acordo com a prefeitura, que classifica o quadro como um surto e anunciou medidas para o enfrentamento da doença.
Entre as ações estão a publicação de um decreto com regras para estabelecimentos que realizam eventos para grandes públicos e ficam em áreas de risco ou com presença do carrapato-estrela (Amblyomma sculptum), vetor da bactéria Rickettsia rickettsii, uma das causadoras da doença.
Pelo decreto, os organizadores dos eventos deverão garantir a correta informação em relação à febre maculosa, incluindo a divulgação das formas de prevenção do contágio. Toda área de risco deverá conter cartazes, faixas ou placas sobre a doença.
Em relação à Fazenda Santa Margarida, a prefeitura afirmou que o espaço só poderá promover novos eventos após apresentar um plano de contingência ambiental e de comunicação. Além disso, será necessário construir novos caminhos para os frequentadores percorrerem o local. Nos próximos dias, técnicos do Departamento de Vigilância em Saúde farão uma pesquisa na área para analisar a presença de carrapatos.
Está prevista uma capacitação nos dias 22 e 27 de junho para profissionais da área, além de videoaulas que serão gravadas por médico especialista e distribuídas para as redes pública e privada da cidade.
A gestão municipal também avalia realizar uma busca ativa das pessoas que estiveram no show por meio da lista de venda de ingressos, mas há dificuldade por causa da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
“É importante que todos que frequentaram a Fazenda fiquem atentos aos sintomas e comuniquem ao serviço médico. Essas informações são fundamentais para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença”, orientou a Secretaria de Estado da Saúde em alerta divulgado na tarde de quarta (14).
A recomendação é que pessoas que estiveram na propriedade no período de 27 de maio a 11 de junho e apresentarem febre e dor pelo corpo, dor de cabeça ou manchas avermelhadas procurem atendimento médico imediatamente e informem a visita à fazenda.
A pasta também reforçou que o período de incubação da febre maculosa varia de 2 a 14 dias, então é importante considerar exposições ocorridas nos 15 dias antecedentes ao início de sintomas.
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Febre maculosa: quem deve responder pelas 3 mortes no interior de SP?
(Foto:Crédito, Eduardo Lopes/Arquivo Prefeitura Municipal de Campinas).
Placa indica que área é afetada pelo carrapato estrela
Prefeitura de Campinas notificou fazenda e disse que ela só poderá receber novos eventos após obeceder a uma série de regras
Após a confirmação de três mortes por febre maculosa e outros três casos estarem sob investigação, a prefeitura de Campinas, no interior de São Paulo, disse que tomou uma série de medidas para evitar novos casos. A intenção é que as regiões de mata e locais onde há maior chance de proliferação da doença sejam sinalizados e evitados.
O Instituto Adolfo Lutz, da capital, aponta que a Fazenda Santa Margarida, no distrito campineiro de Joaquim Egídio, é apontada como o provável lugar onde as seis pessoas foram infectadas, durante um evento chamado Feijoada do Rosa, em 27 de maio. O espaço foi interditado preventivamente pela prefeitura.
A Fazenda Santa Margarida só poderá fazer novos eventos após apresentar um plano de comunicação e de contingência ambiental para orientar os frequentadores sobre os riscos que a região apresenta.
Mas existe um responsável por essas infecções transmitidas pelo carrapato-estrela (Amblyomma cajennense), em uma situação já considerada um surto na região?
A prefeitura de Campinas disse, em nota enviada à BBC News Brasil, que, “por tratar-se de local sem casos de febre maculosa conhecidos até então”, não havia exigências sanitárias específicas em relação a essa doença.
No entanto, Campinas e os municípios que compõem sua região metropolitana são endêmicas para a doença. A partir de agora, o município disse que exigirá um plano de comunicação para que os frequentadores de eventos semelhantes estejam cientes dos riscos.
Dessa maneira, não há expectativa de que a fazenda, seus donos e os organizadores do evento no qual as pessoas podem ter sido infectadas sejam responsabilizados pelas contaminações.
Em nota, os organizadores da Feijoada do Rosa lamentaram as mortes e se solidarizaram com as famílias das vítimas da febre maculosa.
A organização afirmou que esta edição contou com a presença de 3.500 pessoas e disse que, “até o momento, não se pode descartar que as contaminações tenham eventualmente ocorrido durante essa frequência na Fazenda Santa Margarida, mesmo porque a Vigilância Sanitária local veio a público reforçar que a cidade de Campinas ganha especial expressão como foco da referida doença”.
“É importante trazer ao conhecimento de todos que a Feijoada do Rosa é uma festa tradicional da cidade de Campinas, tendo realizado neste ano a sua 22ª edição, sendo que nos últimos 10 anos teve como palco a Fazenda Santa Margarida, no Distrito de Joaquim Egídio, conhecido e consagrado espaço de grandes celebrações há décadas.”
A administração da Fazenda Santa Margarida também lamentou as mortes e afirmou que “sempre agiu e age de acordo com todas as normas e exigências legais relacionadas à vigilância sanitária”.
A fazenda disse que “está trabalhando num plano de ação” que será apresentado à prefeitura até o fim da semana.
Conscientização
Foto:Crédito, PA Media
Autoridades de saúde afirmam que o carrapato estrela está presente principalmente em áreas de gramado e mata
O Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas determinou, entre as estratégias do plano de ação, que a fazenda deverá “construir caminhos para as pessoas percorrerem o local”.
O local é conhecido na região de Campinas por sediar shows de artistas conhecidos nacional e internacionalmente, como Seu Jorge, Ivete Sangalo e Gusttavo Lima, que tem show previsto na fazenda para o dia 21 de julho.
A fazenda também foi notificada sobre a necessidade de instalar placas para informar aos frequentadores sobre o risco de infecção da febre maculosa.
Segundo a prefeitura, “o local está com alvará para eventos e auto de vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) regular e estava autorizado a realizar o evento”.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alertou que todas as pessoas que estiveram na Fazenda Santa Margarida do dia 27 de maio a 11 de junho e sentirem febre, dores de cabeça ou no corpo, ou manchas avermelhadas na pele, devem procurar atendimento médico imediatamente e informar que estiveram no local.
O governo destacou que é importante estar atento a esses sinais, pois o período de incubação da febre maculosa é de dois a 14 dias.
Região endêmica
Foto:Crédito, Getty Images
Quando o carrapato infectado pica uma pessoa, as bactérias entram na pele
Dos 12 casos confirmados da doença em 2023, três foram de pessoas que estiveram nos eventos realizados na fazenda.
O tratamento precoce evita o agravamento da doença, segundo as autoridades de saúde. O tratamento contra a febre maculosa é feito por meio de antibióticos, como a doxiciclina, que age combatendo as bactérias no organismo.
A febre maculosa, também conhecida como doença do carrapato, é uma infecção febril de gravidade variável, com elevada taxa de letalidade. Ela é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia e transmitida pela picada do carrapato.
A infestação ambiental por ninfas (estágio juvenil) de carrapato-estrela é alta entre junho e novembro, segundo as autoridades de saúde. E as cidades com maior frequência de casos são Campinas, Piracicaba, Assis e Sorocaba — todas no interior de São Paulo.
A diretoria do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo afirmou que as pessoas devem estar cientes dos riscos que correm ao visitar algumas regiões durante o período de reprodução do carrapato-estrela.
“Ao se aventurar em regiões de mata e cachoeira, é importante estar ciente que estamos no período de reprodução do carrapato-estrela, ocorrendo o risco de transmissão da febre maculosa através de sua picada.”
Entre as maneiras de evitar a doença, estão verificar com frequência se há algum carrapato preso ao corpo, usar roupas claras com manga longa, calça comprida e calçado fechado.
O levantamento mais recente do Ministério da Saúde mostra que, de 2007 a 2021, foram notificados 36.497 casos de febre maculosa no Brasil, dos quais 7% foram confirmados, em uma média de 170 por ano nesse período.
Dos 2.545 casos confirmados, 2.538 relataram situações referentes à exposição de risco e, destes, 68,5% haviam frequentado ambientes de mata.
O lago do Café, que fica em Campinas, ficou fechado de 2008 a 2013 após três funcionários do local morrerem de febre maculosa. Na reabertura ao público foram instaladas placas orientando os frequentadores a permanecerem apenas nas áreas asfaltadas.
Fonte: – BBC News Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/06/2023/08:51:35
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Febre maculosa: saiba o que é a doença que matou piloto e namorada em São Paulo
Mariana Giordano e o namorado morreram após sentirem febre intensa e fortes dores de cabeça; saiba mais
Nesta segunda-feira (12), o Instituto Adolfo Lutz confirmou a febre maculosa como causa da morte da biomédica e dentista Mariana Giordano, de 36 anos. Seu namorado, o piloto de automobilismo Douglas Costa, também morreu subitamente junto com a dentista, na última quinta-feira (8). Os dois chegaram a serem hospitalizados com sintomas de febre intensa e dores de cabeça que já estavam sentindo dias antes.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde afirma que a causa da morte de Douglas ainda não foi confirmada, mas que o material coletado para diagnóstico segue em análise pelo Instituto Adolfo Lutz.
Segundo as informações da Secretaria, Mariana pode ter adquirido a doença em Campinas, no interior de São Paulo, onde havia feito uma viagem no início do mês. A dentista chegou a notar marcas de picada pelo corpo, mas só sentiu os sintomas no dia 3 de junho, enquanto viajava com o namorado para Minas Gerais. Além de dores de cabeça e febre alta, os dois apresentaram manchas vermelhas pelo corpo. Entenda o que é febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato.
O que é a febre maculosa?
A febre maculosa é uma doença transmitida pelo carrapato-estrela, uma espécie específica que geralmente se hospeda em animais de grande porte, como capivaras e bois. Por isso, vale ressaltar que este não é o carrapato comum encontrado em animais domésticos, como cachorros e gatos. De acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão só ocorre do carrapato infectado para a pessoa, não de pessoa para pessoa.
Como acontece a transmissão da febre maculosa?
Os carrapatos infectados pela bactéria Rickettsia rickettsii podem se fixar nas roupas e passar para o corpo facilmente quando a pessoa estiver em uma área sujeita à presença deles. A transmissão só ocorre caso o carrapato fique pelo menos 4 horas na pele.
Porém, se forem carrapatos pequenos ainda jovens, chamados de micuins, torna-se difícil de ver a olho nu e eles também são transmissores. As marcas das picadas são parecidas com de pulga, por isso é importante falar para o profissional de saúde se esteve em locais que tem capivaras ou casos da febre.
Quais são os sintomas da febre maculosa?
Quando infectada, a pessoa passa a sentir os sintomas de forma repentina, como febre alta, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e manchas vermelhas nas palmas das mãos e sola dos pés. Esses sinais podem progredir rapidamente.
Qual o tratamento da febre maculosa?
O tratamento da doença é feito com antibióticos, desde que sejam introduzidos logo nos primeiros dias, por isso o diagnóstico rápido é imprescindível nos casos de febre maculosa. O ideal é fazer a medicação por duas semanas, mas caso o diagnóstico estiver correto o quadro começa a regredir nos primeiros dias e evolui para cura total.
Como se prevenir da febre maculosa?
Use roupas claras para ajudar a visualizar o carrapato;
Use calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em locais de mato;
Use repelentes que possuem proteção contra carrapatos;
Caso encontre um carrapato na pele, retire com cuidado, de preferência com auxílio de uma pinça;
Evite esmagar o carrapato, pois ele pode liberar bactérias e contaminar partes do corpo com lesões, ou seja. injetar o veneno;
Quanto mais rápido retirar os carrapatos do corpo, menor será o risco de contrair a doença.
Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/06/2023/17:14:03
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