Revolução ferroviária mais perto da realidade. Ferrogrão é uma aposta

Imagem ilustrativa (Foto:Reprodução Internet) –  Para especialistas, ampliação da malha ferroviária pode facilitar exportações para América Central, do Norte e Ásia –

O plano para ferrovias deverá ser anunciado após do lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), aguardado para a próxima sexta-feira. Fabricantes do setor estão animados com a possibilidade de novos negócios
Diante da expectativa da retomada de investimentos do governo no transporte sobre trilhos, fabricantes do setor ferroviário estão animados com a volta dos pedidos. De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate, o ambiente é favorável para o novo plano nacional de ferrovias, que está sendo preparado pelo Ministério dos Transportes e deverá dobrar a participação do segmento até 2035.

“O governo pretende retomar os projetos de ferrovias e será possível ampliar participação do setor, de quase 20%, para 40% até 2035”, destaca Abate, referindo-se ao anúncio feito pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, em um evento do setor, na semana passada, em São Paulo.

O plano de ferrovias deverá ser anunciado depois do lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), aguardado para a próxima sexta-feira, dia 11, prevendo todos os movimentos, como renovações e leilões. “O Brasil tem os famosos 30 mil quilômetros de trilhos, onde 10 mil km são utilizados, outros 10 mil km subutilizados e 10 mil km totalmente ociosos”, lamenta.

Vicente Abate cita como exemplos a Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), o projeto da Nova Ferroeste, de 1,6 mil km que liga o porto de Paranaguá (PR) ao Mato Grosso do Sul — que deverá ser leiloado pelo governo do Paraná — e a possibilidade da Ferrogrão entrar no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

“Existem vários projetos em andamento e isso, para a indústria, soa como música, porque haverá necessidades de vagões, locomotivas, aparelhos e dormentes”, destaca Abate. Segundo ele, o Brasil ainda não tem demanda suficiente para a instalação de uma usina siderúrgica para a fabricação de trilhos. “Ainda falta um compromisso formal de que a malha vai crescer”, explica.

A Ferrogrão, que prevê uma linha ferroviária de Sinop-MP até Itaituba, no Pará (PA)  —, é um projeto considerado fundamental para alcançar o objetivo de avançar no transporte de trilhos na próxima década. Os 933 quilômetros de trilhos, que fazem parte do projeto, foram pensados para interligar a ferrovia com hidrovias que levam aos portos de Miritituba e de Santana, ambos no Pará, que darão acesso ao Amapá, e a partir daí, permitirão exportações com muito mais eficiência até a América Central, do Norte e a Ásia, levando a uma economia de bilhões de reais.

No entanto, como a série aponta, existem entraves ambientais, em razão da eventual redução dos limites do Parque Nacional do Jamanxim, além da passagens da malha por reservas indígenas e localidades onde estão povos tradicionais isolados, ou seja, que nunca tiveram contato com o homem branco. Estes problemas fazem o governo refletir sobre incluir a Ferrogrão no PAC e como avançar na proposta para dobrar a malha ferroviária utilizável.

Além disso, ao longo dos próximos 12 anos, existe a necessidade de manter em operação a malha atual, para completar com as novas ações. O economista Claudio Frischtak, presidente da consultoria InterB, destaca que, historicamente, o Brasil investe abaixo do necessário para preservar a infraestrutura das ferrovias. “O país precisa investir para melhorar a qualidade e quantidade de interconexões, porque a conectividade é historicamente baixa no país”, afirma. Segundo ele, mesmo com o aumento do espaço fiscal para investimentos no setor previstos na PEC da Transição, o volume ainda é “potencialmente efêmero” para uma modernização, que precisará estar baseada nos investimentos privados.
Investimentos

Conforme dados da InterB, em 2022, foi investido no setor 1,86% do Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura, totalizando R$ 158,4 bilhões, sendo R$ 105,6 bilhões desse total, provenientes da iniciativa privada. A média de investimentos do setor entre 2019 e 2022 respondeu por R$ 47,8 bilhões e 18% desse montante (R$ 8,6 bilhões) foram destinados ao transporte ferroviário, sendo R$ 8,1 bilhões de investimentos privados.

De acordo com a consultoria, para este ano, a previsão é de um aumento de 2,9% dos investimentos em infraestrutura, para R$ 204,6 bilhões, ou 1,94% do PIB, caso o Ministério dos Transportes “execute a integralidade do planejado”. Em transportes, a previsão de investimentos é de R$ 67,5 bilhões, dado 11% acima dos R$ 60,7 bilhões registrados em de 2022. E, desse montante, R$ 8 bilhões serão para ferrovias. “É imperativo um esforço sistemático para atrair um número maior e diversificado de investidores no país, e, dentre outras iniciativas, é essencial que o governo tenha um compromisso com um ambiente de negócios alicerçado na estabilidade macroeconômica e em uma radical redução da complexidade e dos litígios tributários”, destaca Frischtak.

Segundo Abate, a ociosidade dos fabricantes nacionais está muito elevada. “Em 2022, a indústria ferroviária de passageiros registrou 100% de ociosidade e, graças ao ganho de uma concorrência no exterior, as encomendas voltaram neste ano. Na área de cargas, a ociosidade chega a 80%, mas as empresas estão preparadas para uma retomada do setor, que viu a demanda diminuir desde 2015 e atingiu o fundo do poço em 2019”, explica.

Neste ano, a previsão da Abifer é, até o fim do ano, atingir a fabricação de 291 carros de passageiros, 1.500 vagões de carga e 31 locomotivas. “Por enquanto, existem, em carteira, encomendas de 400 vagões, podendo chegar a 600. As concessionárias tem uma frota muito grande de vagões que podem ser sucateados. E, hoje, a tecnologia está muito mais avançada, com vagões para o transporte de minério mais leves podendo carregar até 128 toneladas, enquanto os antigos levam de 100 a 110 toneladas”, destaca o presidente da entidade. “A nova fronteira é a celulose, pois a produção e a exportação estão aumentando e existem vagões especiais para o transporte dela, com cobertura de lona que é de fácil manuseio, reduzindo o peso e o aumento da carga útil”, destaca.

Além disso, de acordo com Abate, os fabricantes instalados no Brasil ainda pretendem trazer, em breve, da Europa a tecnologia das locomotivas movidas a hidrogênio verde também”, adianta. “Existem locomotivas híbridas, que estão sendo exportadas e nunca foram fabricadas e estão gerando estudos. E acreditamos que o hidrogênio verde, que já é realidade na Europa, venha para o Brasil também”, aposta.
A volta do sonhado trem bala

Há mais de 10 anos no papel, o projeto trem bala brasileiro vai ser uma realidade. Essa é a promessa de Bernardo Figueiredo, presidente da TAV Brasil, empresa criada para viabilizar a construção do trem de alta velocidade ligando São Paulo ao Rio de Janeiro, e, quem sabe, em um segundo momento, um ramal ligando a capital paulistana à Brasília.

Ex-presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da ETav, estatal criada entre 2011 e 2012 para desenvolver o projeto do trem bala que estava no segundo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da ex-presidente Dilma Rousseff.

De acordo com Figueiredo, vários fabricantes estão interessados na retomada desse projeto, que não inclui a cidade paulista de Campinas, como no projeto anterior do governo. Agora, segundo ele, que negociou a concessão durante o governo anterior e firmou o contrato em fevereiro com a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o trem bala será 100% privado. A ideia do novo projeto, feito em parceria com coreanos, é ligar o centro das cidades de São Paulo ao centro do Rio de Janeiro em 1h30min. O valor do investimento gira em torno de R$ 50 bilhões.

O executivo conta que tem viajado ao exterior e conversado com fabricantes que conheciam o projeto anterior do trem bala. “Quando estava no governo, houve publicidade durante sete anos sobre o trem bala. E, agora, existem empresas especializadas de vários países que estão interessadas no projeto”, garante, em entrevista Figueiredo ao Correio. Sem citar os nomes das empresas, citou Espanha, França, Japão, Coréia do Sul e China. “Faz todo o sentido um trem bala ligando Rio a São Paulo, pois estamos falando de uma megalópole com mais de 40 milhões de habitantes”, defende Figueiredo. Ele espera conseguir, até 2025, a licença prévia ambiental.

De acordo com Figueiredo, o novo desenho não prevê o trem bala passando por aeroportos, “mas trafegando em paralelo à Via Dutra, como era previsto no antigo projeto”. Sem revelar onde serão as estações, ele dá pistas de que haverá interligação com a linha 6 do metrô de São Paulo, que está em construção na metrópole paulistana.

Fonte: Correio Braziliense/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/08/2023/05:25:27

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Câmara aprova texto-base do Projeto de Lei das Ferrovias

O projeto foi analisado em sessão plenária realizada na noite dessa segunda-feira (13). (Foto:Reprodução)

A Câmara dos Deputados aprovou, em votação simbólica, o texto-base do Projeto de Lei 3754/21, do Senado, que cria a Lei das Ferrovias. O projeto foi analisado em sessão plenária realizada na noite dessa segunda-feira (13).

O deputado Zé Vitor (PL-MG), relator do projeto, deu parecer favorável e recomendou a aprovação do texto sem mudanças.

Os destaques apresentados pelos partidos, visando alterar partes do texto serão analisados hoje (14).

O projeto de lei permite à União autorizar a exploração de serviços de transporte ferroviário pelo setor privado em vez de usar a concessão ou permissão. O prazo do contrato poderá ser de 25 até 99 anos, prorrogáveis.

*Com informações da Agência Câmara de Notícias

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Governo prevê concessão de duas ferrovias em 2021, com obras de quase R$ 25 bilhões

As ferrovias conhecidas como Ferrogrão e Fiol serão leiloados neste ano.| Foto: Alberto Ruy/Ministério da Infraestrutura

O governo planeja fazer neste ano a concessão de duas ferrovias: da Ferrogrão, que busca melhorar o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste ao Arco Norte do Brasil, e da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), que escoará minério de ferro e grãos produzidos na Bahia. Ambos os leilões estão previstos para o segundo trimestre. A previsão é que as obras movimentem quase R$ 25 bilhões em investimentos e que a União arrecade, no mínimo, R$ 50,7 milhões com os certames.

Fiol tem projeto em fase mais avançada
O projeto em fase mais avançada é o da Fiol. Os critérios para o leilão foram aprovados em novembro pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e o edital foi publicado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em dezembro. O leilão está marcado para 8 de abril, na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. As empresas interessadas têm de apresentar suas propostas em 5 de abril.

O trecho que será concedido no leilão é a primeira etapa da Fiol. A construção, até o momento, é de responsabilidade da estatal Valec, que já concluiu 76,2% das obras, após R$ 2,39 bilhões de investimentos. O vencedor, além de ganhar o direito de administrar o trecho, terá de concluir as obras.

Após finalizado, o trecho terá 537 quilômetros de extensão, indo de Caetité a Ilhéus, na Bahia. Futuramente, outros dois trechos deverão ser construídos e concedidos, em um novo leilão: entre Caetité (BA) e Barreiras (BA); e entre Barreiras (BA) e Figueirópolis (TO).

O vencedor do leilão do primeiro trecho da Fiol (Caetité a Ilhéus) terá o direito de operar a ferrovia por 35 anos. Em troca, terá de assumir o compromisso de investir R$ 3,3 bilhões ao longo do contrato, sendo R$ 1,6 bilhão para conclusão das obras. Outros R$ 2,55 bilhões deverão ser gastos com manutenção da ferrovia.

A expectativa do Ministério da Infraestrutura é de que o empreendimento gere 55,7 mil empregos diretos e indiretos ao longo do tempo. O contrato não poderá ser prorrogado.

Segundo o edital publicado pela ANTT, o vencedor será a empresa que oferecer o maior valor de outorga – dinheiro que é repassado à União na assinatura do contrato. O valor mínimo que poderá ser oferecido é de R$ 32,7 milhões. O concessionário terá de pagar, ainda, uma outorga variável trimestral a partir do sexto ano de operação até o 35º. Essa outorga será 3,43% da receita bruta obtida com a operação da ferrovia.

A remuneração da concessionária se dará pelas tarifas cobradas para transporte de carga, direito de passagem e tráfego mútuo, além das receitas decorrentes das operações acessórias e da exploração de projetos associados, nos termos definidos no edital e no contrato.
Segundo informações do Ministério da Infraestrutura, o primeiro trecho da Fiol será importante para escoar o minério de ferro produzido na região de Caetité (BA) e a produção de grãos e minério do Oeste da Bahia. O minério e os grãos serão escoados pelo Porto Sul, complexo portuário a ser construído nas imediações da cidade de Ilhéus (BA).

A previsão, segundo os estudos de concessão, é que o trecho I da Fiol transporte 18,4 milhões de toneladas nos primeiros anos de operação. Até 2035, a capacidade de transporte de carga da ferrovia pode chegar a 41,2 milhões de toneladas.
No papel, Ferrogrão exige investimento de mais de R$ 21 bilhões

Além do primeiro trecho da Fiol, o governo prevê fazer o leilão da Ferrogrão. Trata-se de um projeto “greenfield”, ou seja, que está no papel e precisa ser construído do zero.

Os estudos e as audiências públicas para a concessão foram concluídos em 2020 e os termos do leilão estão sob a análise do Tribunal de Contas da União (TCU). A expectativa do Ministério da Infraestrutura é que o órgão autorize o leilão ainda neste trimestre, prazo também para publicação do edital. A pasta deseja realizar o certame até junho.

A previsão é que a ferrovia tenha 933 quilômetros de extensão, saindo de Sinop (MT) até Miritituba (PA). Segundo o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que gere os projetos de concessão e privatização do governo, a Ferrogrão, quando finalizada, será uma nova rota de exportação da soja, milho e farelo de soja produzidos no Centro-Oeste do Brasil.

A nova rota de exportação se dará pelo chamado Arco Norte, desembocando no Porto de Miritituba, no Pará.

Atualmente, esse papel é desempenhado pela BR-163. Mais de 70% da safra mato-grossense é escoada pelos portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR), a mais de 2 mil quilômetros da origem. “O empreendimento aliviará as condições de tráfego nessa rodovia, com o objetivo de diminuir o fluxo de caminhões pesados e os custos com a conservação e a manutenção”, diz o PPI.

O programa afirma, ainda, que a Ferrogrão faz frente à expansão da fronteira agrícola brasileira e à demanda por uma infraestrutura integrada de transportes de carga. “O projeto é um importante fator de desenvolvimento da infraestrutura logística das áreas agricultáveis localizadas no estado de Mato Grosso, possibilitando à região uma maior eficiência no escoamento da produção, a menor custo logístico, promovendo ganhos significativos de produtividade e reduzindo a necessidade de abertura de novas áreas.”

Nos estudos da concessão, o governo sugeriu que o modelo de exploração da ferrovia seja vertical, ou seja, uma única empresa seria a vencedora do leilão e a responsável pela gestão da infraestrutura e prestação do serviço de transporte na ferrovia. O prazo de concessão seria de 69 anos, não prorrogáveis. O vencedor seria quem oferecesse o maior valor de outorga. O lance mínimo proposto é de R$ 18 milhões. Os termos do leilão ainda precisam ser aprovados pelo TCU.

A empresa vencedora do leilão teria, nas estimativas do governo, de investir R$ 21,5 bilhões na construção da ferrovia. Os custos de manutenção ao longo do tempo de contrato estão calculados em R$ 63,7 bilhões. O governo espera que o projeto gere 363,2 mil empregos diretos e indiretos ao longo da concessão. A previsão é que a ferrovia seja capaz de movimentar 40,6 milhões de toneladas por ano em 2050.

Ferrovia Norte-Sul foi leiloada em 2019, no primeiro certame desde 2007

Em 2019, o governo Bolsonaro fez o leilão de um trecho de 1.537 quilômetros da ferrovia Norte-Sul. A Rumo foi a vencedora da disputa, realizada em março. A companhia terá de investir R$ 2,72 bilhões em melhorias ao longo de 30 anos, tempo que durará a concessão. O período não poderá ser renovado. A empresa pagou à União R$ 2,719 bilhões à vista, um ágio (diferença entre o valor mínimo pedido pelo governo e o ofertado) de 100,92%.

Foi o primeiro leilão de ferrovia realizado desde 2007. Em 2020, não aconteceu nenhum leilão, devido à pandemia de Covid-19 que atrasou os projetos.

Por:Jéssica Sant’Ana

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Ferrovias brasileiras voltam ao centro do debate

A New Roads Engenharia promove no mês de setembro, ao vivo e on-line, palestra sobre as Ferrovias.

O evento, que irá discutir o dimensionamento dos elementos, construção e manutenção das ferrovias, será realizado entre os dias 21 e 25 de setembro, e será ministrado pelo engenheiro José Leomar Fernandes Júnior. Durante o encontro também serão apresentados cases importantes, como a Estrada de Ferro Carajás e as Ferrovias na Rússia.

A discussão acontece em um momento oportuno, tendo em vista a decisão do governo federal de investir em ferrovias para melhorar o escoamento da produção. Segundo informações do Ministério da Infraestrutura, o modo ferroviário corresponde a 15% da matriz de transporte brasileira. O objetivo é chegar a 30% nos próximos 10 anos, ou seja, duplicar a malha ferroviária no país. O objetivo é reduzir o custo do transporte e melhorar a eficiência logística do agronegócio, que hoje depende basicamente do modal rodoviário. A ideia, em médio e longo prazo, é conectar as ferrovias aos portos brasileiros.

Para ampliar a malha ferroviária, o governo aposta na participação da iniciativa privada, por meio do PPI, o Programa de Parcerias de Investimentos.

Inicialmente, o foco será em três novas ferrovias. A Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL); a Ferrogrão, que vai ligar o Centro-Oeste ao estado do Pará; e a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO). De acordo com o Ministério da Infraestrutura, essas linhas férreas devem receber investimentos da ordem de R$ 14 bilhões nos próximos anos.

Perfil – O Ph.D. José Leomar Fernandes Júnior é docente e pesquisador do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola de Engenharia de São Carlos, da USP, foi Professor Visitante da Universidade de Viena (Áustria), Universidade do Minho (Portugal), Universidade da Flórida e Universidade do Texas; e possui mais de 200 artigos publicados em livros, revistas técnicas e anais de Congressos em 18 países.

Agenda – A New Roads Engenharia, empresa de consultoria especializada em infraestrutura, mantém uma agenda constante de cursos, treinamentos e seminários com os melhores profissionais do mercado, além de consultoria e auxílio técnico desde procedimentos específicos até amplas análises das rotinas existentes, com propositura de novas formas e metodologias de trabalho que possibilitam maior eficiência, menores custos, e melhores resultados nas obras.

Para o mês de setembro, outros importantes temas do setor de infraestrutura estarão em debate. São eles: “Dimensionamento e Projeto de Drenagem Rodoviária e Vias Urbanas”, “Restauração de Pavimentos Asfálticos”, “Modelagem e Construção de Programas ‘Sustentáveis’ de Manutenção para Redes Viárias” e “Orçamento de Obras com o Sinapi e Técnicas Avançadas”.

Informações ou entrevistas:

Fonte:Assessoria de Imprensa /New Roads Consultoria

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Governo espera atrair R$ 52,8 bilhões em investimentos em ferrovias em 2020

Estrada de Ferro Carajás  (Foto:Reprdução)- O governo federal espera atrair R$ 52,8 bilhões de investimentos em ferrovias em 2020. O montante deve vir dos leilões da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), na Bahia, e da Ferrogão, no Mato Grosso; e da renovação antecipada de outras quatro concessões de estradas de ferro.

O trecho que será leiloado da Fiol vai de Ilhéus a Caetité. Segundo o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), a Valec, estatal de ferrovias, já construiu, até dezembro de 2018, 76,2% do trecho. Será necessário investir ainda R$ 1,14 bilhão para a conclusão das obras.

A previsão é de que o edital seja publicado no segundo trimestre deste ano. Já o leilão está previsto para o terceiro trimestre e o contrato terá duração de 35 anos. Como será realizado pelo critério de maior outorga, vence quem ofertar o maior valor em cima do lance mínimo, que será de R$ 143 milhões. O trecho será um importante corredor de escoamento de minério do sul da Bahia e de grãos do oeste baiano.

Diferentemente da Fiol, o projeto da Ferrogão ainda precisa sair do papel, função destinada ao vencedor do leilão, que também deve ter o seu edital publicado no segundo trimestre, com o leilão programado para o terceiro trimestre. O prazo do contrato será de 65 anos.

Serão concedidos, também no critério de maior outorga, 1.142 quilômetros entre os municípios de Lucas do Rio Verde (MT), Sinop (MT) e Miritituba (PA). Segundo a PPI, a ferrovia só deverá entrar em operação a partir de 2030. A primeira demanda de carga total deve alcançar 13 milhões de toneladas. A previsão é que esse número aumente para 42 milhões de toneladas até 2050. O objetivo do projeto é dar à região Centro-Oeste, especialmente para Mato Grosso, uma nova saída para a produção agrícola.

Já em relação às renovações de concessão, o governo espera fechar quatro delas de forma antecipada. Elas tem que passar pelo crivo do Tribunal de Contas da União (TCU) e ter uma contrapartida de investimentos.

Segundo o ministério da Infraestrutura, devem ser renovadas as concessões Rumo Malha Paulista (1.989 quilômetros), com assinatura do novo contrato no primeiro trimestre deste ano; Estrada de Ferro Carajás (892 quilômetros), com assinatura do contrato prevista para o 2º trimestre; Estrada de Ferro Vitória-Minas (895 quilômetros), com previsão de assinatura também no 2º trimestre; e MRS Logística (1.686 quilômetros), com a assinatura do contrato devendo acontecer no 4º trimestre.

As informações são da Gazeta do Povo.   Da Redação Noticias  de Mineracao/04 Fevereiro 2020

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Ferrogrão e o fim dos gargalos

Por:Miguel Vaz Ribeiro -O governo federal planeja promover 44 leilões de concessões na área de transportes no próximo ano, com a meta de atrair R$ 101 bilhões de investimentos em rodovias, ferrovias, aeroportos e portos. (Foto:Ilustrativa Reprodução Internet)

Segundo o Ministério de Infraestrutura, alguns dos destaques são a concessão da BR-163 no trecho entre Mato Grosso e Pará e a concessão da ferrovia Ferrogrão, no trecho de 1.142 quilômetros entre Lucas do Rio Verde (MT) e Miritituba (PA).

Como o estado de Mato Grosso é o maior produtor de grãos do país e o setor agropecuário é responsável por mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB), é inconcebível que a logística continue sendo o principal gargalo para essa produção. Por isso, esse anúncio do governo federal é recebido com muita satisfação pelo setor produtivo.

A pavimentação da BR-163 foi concluída este ano, o que já significa um grande avanço para os estados do Pará e de Mato Grosso.  Mas, quem passa por lá sabe que o principal corredor para o transporte da produção agrícola do Estado tem um fluxo diário muito alto e que o tráfego costuma ficar lento, considerando que grande parte da rodovia ainda é de pista simples.

Essa situação abre um questionamento sobre o prazo para que a concessionária responsável pela rodovia conclua a duplicação até o município de Sinop, que venceu em abril de 2019. É preciso saber quando essa obra será de fato encerrada, pois se trata de um eixo singular na produção agrícola do país e pelo qual todos que atravessam pagam pedágio.

É inquestionável a importância da BR-163 como rota de escoamento da produção agropecuária de Mato Grosso, e essa concessão significa aumento de eficiência e fluidez. O cenário é animador, já que, hoje, a capacidade instalada no porto de Miritituba (PA) é de 15 milhões de toneladas e uma série de projetos está na fila para ser instalada na região.

Na parte de ferrovias o destaque vai para a concessão da Ferrogrão, no trecho entre Lucas do Rio Verde e Miritituba. A perspectiva da real construção da Ferrogrão é uma injeção de ânimo para o agronegócio mato-grossense e para sua população. O projeto de construção da ferrovia aponta a possibilidade de geração de 13 mil postos de trabalho durante a fase de obras. É um movimento importantíssimo nesse momento em que a geração de empregos é uma das prioridades dos brasileiros.

E como o maior desafio dos municípios da região médio norte de Mato Grosso é o escoamento da safra, o projeto da Ferrogrão abrirá espaço para expansão da produção de soja, milho, algodão e outras culturas, além de ser uma alternativa mais eficiente do ponto de vista ambiental e energético para o escoamento dessa carga do Estado.

O investimento de R$ 12,6 bilhões deverá reduzir em 30% o custo de escoamento da produção agropecuária de Mato Grosso, segundo estudo realizado e apresentado por seis empresas ao governo federal. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) prevê uma capacidade de escoar 58 milhões de toneladas de grãos por ano.

Segundo o estudo de viabilidade, se a ferrovia estivesse funcionando, o custo do frete seria de R$ 110 por tonelada, quase a metade do valor pago no frete rodoviário. Além de reduzir os custos para escoamento da produção e com a manutenção das rodovias, as ferrovias ainda significam mais segurança nas estradas com a diminuição do fluxo de veículos pesados.

Torcemos, agora, para que o cenário se torne ainda mais favorável com a possibilidade da abertura de concessão para outros projetos de construção e ampliação ferroviária que cortem o Estado, tendo em vista que apenas com a concorrência entre as empresas e os modais de transporte se possa atingir o tão sonhado frete a preço justo para o escoamento de nossa produção. Além de que o transporte se dá com “mão e contramão”, ou seja, ao passo que se escoa também se recebe, abrindo ainda mais oportunidades e investimentos em Mato Grosso, que poderá refletir no bolso do cidadão ao ter acesso a produtos que possuirão fretes mais baratos e que chegarão em menor tempo nas prateleiras dos lojistas.
Fonte:Cenário MT/ Por:Miguel Vaz Ribeiro –
quinta-feira 2 de janeiro de 2020 às 08:35
*Miguel Vaz Ribeiro é produtor rural, empresário e membro do conselho executivo da Fiagril
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Ministro prevê leilões da Ferrogrão e da BR-163 de Sinop a Miritituba em 2020

(Foto:Reprodução) – O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse hoje que o governo pretende realizar leilões de 40 a 44 ativos de infraestrutura no próximo ano. A expectativa é que os projetos de concessão de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias alcancem R$ 101 bilhões em investimentos durante o período de duração dos contratos.

Entre os projetos está a concessão à iniciativa privada de 22 aeroportos (divididos em três blocos), sete rodovias, nove terminais portuários, duas ferrovias e a renovação antecipada de quatro contratos de transporte ferroviário de cargas.

O ministro destacou a concessão da BR-163 no trecho entre o Mato Grosso e o Pará. A pavimentação da rodovia foi concluída este ano pelo governo federal. A previsão é que seja concedido para a iniciativa privada o trecho de 970 quilômetros entre Sinop e Miritituba (PA).

A rodovia se tornou uma importante rota de escoamento da produção agrícola de Mato Grosso. Segundo o ministro, com a pavimentação haverá um ganho na eficiência do transporte de cargas na região e um aumento da produtividade.

“A pavimentação da BR-163 significa aumento de eficiência de fluidez. Agora a gente vai saber que dia é feito o carregamento e que dia vai descarregar no porto”, disse. “Hoje você tem 15 milhões de toneladas de capacidade instalada no porto de Miritituba e uma série de projetos que estão na fila para serem instalados. Vamos aumentar muito a capacidade”.

Além da BR-163, o governo também vai leiloar a Ferrogrão, no trecho de 1.142 quilômetros entre Lucas do Rio Verde e Miritituba. “A Ferrogrão é uma alternativa mais eficiente do ponto de vista ambiental e energético para o escoamento dessa carga do Mato Grosso”, disse Freitas, que destacou a possibilidade de redução no valor do frete ferroviário devido à concorrência com os novos operadores.

Durante coletiva na tarde desta sexta-feira, o ministro apresentou o balanço das ações da pasta em 2019. No total, foram vendidos 27 ativos, que devem resultar em R$ 9,4 bilhões em investimentos e R$ 5,9 bilhões em outorgas.

“O ano foi interessante demais, um ano bom para a infraestrutura onde a gente conseguiu realizar aquilo que estava programado. Demos continuidade a algumas coisas que estavam andando e conseguimos estruturar outras”, disse o ministro. “O programa de concessão caminha para ser um sucesso e será um sucesso até porque as condições que oferecemos não têm concorrente em outros lugares do mundo”.

Também está prevista a concessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), no trecho entre Ilhéus e Caetité, ambas na Bahia; e a BR-101, em Santa Catarina. O leilão de privatização está previsto para ocorrer no dia 21 de fevereiro. O trecho de 220 quilômetros está localizado na divisa do estado com o Rio Grande do Sul.

O ministro disse ainda que a relicitação da Nova Dutra será o grande destaque do próximo ano. A concessão atual vence no início de 2021, mas o governo quer realizar o leilão em 2020. A expectativa é que o empreendimento gere investimentos de R$ 13 bilhões. “Temos grande possibilidade de arrecadação de outorga, mas essa não é a nossa obrigação. Estamos fazendo concessão para gerar investimento”, disse.

No balanço das ações deste ano, o ministro destacou a concessão da BR-364/365, no trecho de 437 quilômetros ligando Jataí (GO) e Uberlândia (MG), a concessão do ramo central da Ferrovia Norte-Sul, a concessão de 12 terminais portuários e também de 12 aeroportos, sendo seis no Nordeste, quatro no Centro-Oeste e dois no Sudeste.
Por: Agência Brasil -13/12/2019 21:53
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