Palácio do Planalto compra carros para ex-presidentes

Sarney, Collor, Fernando Henrique, Lula, Dilma e Temer receberão sedãs Honda Civic; medida é vitalícia para antigos chefes de Estado

Novos veículos substituirão carros que estão em uso desde 2008 (Foto: Reprodução)

Foram entregues na última quarta feira, 5, os novos veículos oficiais dos ex-presidentes da República. Os carros, modelo Honda Civic, custam cerca de R$ 100 mil por unidade e chegaram de caminhão-cegonha ao Palácio do Planalto. Cada um dos antigos ocupantes do cargo máximo do Executivo tem direito a dois automóveis. As informações são do jornalista Robson Bonin, da Veja.

A medida dá também aos ex-presidentes o direito de ter oito funcionários pagos pelo governo: quatro seguranças, dois assessores e um motorista para cada carro. Os cargos são “de livre escolha” segundo o texto, isto é, cada ex-presidente indica quem será empregado. Os funcionários são vinculados ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão do Executivo federal, e têm direito a porte de arma.

Os novos veículos substituirão carros que tinham sido adquiridos em 2008 para o mesmo propósito, além de automóveis fornecidos em comodato pela Fiat. De acordo com o Planalto, o contrato com a fabricante italiana se encerrará neste mês, e as viaturas provenientes da frota própria do governo estavam com custos de manutenção muito altos, devido ao tempo de uso.

Diferentemente do informado pela Veja, no entanto, os carros não são “esportivos” nem “sedãs de luxo”, sendo considerados “sedãs médios” pelo mercado automotivo. O Planalto informou que, entre as exigências da licitação para compra dos veículos, havia a de que não se enquadrassem na categoria “executivo de luxo” e que a fabricante realize as três primeiras revisões sem custo. O governo afirma, ainda, que o valor pago foi o “praticado no mercado” para o modelo Honda Civic.

Por decreto

A história do uso de veículos e seguranças remete a um decreto de 1987, na época do governo Sarney, que foi atualizado, em 1994, por outra ordem de igual teor, durante a gestão de Itamar Franco. Em 2008, no segundo mandato de Lula, veio a última substituição do texto: além dos quatro seguranças e dois carros com motoristas, foram adicionados dois assessores particulares aos ex-chefes de Estado.

A medida determina ainda, desde sua versão de 1987, que candidatos à Presidência da República têm direito a segurança pessoal exercida por agentes da Polícia Federal desde a homologação da candidatura pelo partido.

Por:Jornal Folha do Progresso com Bemfica de Oliva
00:24 | 07/02/2020

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FHC presta depoimento à PF em São Paulo

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi ouvido nesta sexta-feira (29) na Superintendência da Polícia Federal, em São Paulo, sobre as acusações de que ele teria usado uma empresa concessionária do governo federal para repassar dinheiro à jornalista Mirian Dutra para custear as despesas de educação de seu filho Tomás.

FHC manteve um relacionamento com a jornalista nos anos 1980 e 1990 e, em 2009, decidiu reconhecer oficialmente a paternidade de Tomás -então com 18 anos.

O órgão investiga a suspeita de evasão de divisas desde que Mirian afirmou que os repasses eram feitos por meio de um contrato fictício de trabalho com a empresa Brasif, que explorava os free shops (lojas com isenção de impostos) de aeroportos brasileiros na gestão do tucano.

O ex-presidente foi ouvido pelo delegado João Thiago Pinho, da Delegacia de Repressão aos Crimes Financeiros e Desvio de Verbas Públicas, de Brasília, das 14h20 até as 17h20. O teor do depoimento está sob sigilo, já que o caso corre sob segredo de justiça.

FHC sempre negou ter usado a empresa e diz que os recursos enviados ao filho provêm de “rendas legítimas” de seu trabalho, depositadas em contas legais e declaradas à Receita.

MIRIAN DUTRA

No começo de abril, em depoimento de mais de cinco horas, Miriam confirmou à Polícia Federal que recebia cerca de US$ 3.000 mensais do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para pagar pela educação de seu filho Tomás.
Segundo teria relatado à PF, a jornalista recebia os dólares em espécie. Nos anos 1990, quando FHC presidia o Brasil, o dinheiro era levado por um cunhado a Portugal, onde Mirian morava.
Ainda de acordo com esse relato, a jornalista recebia o dinheiro na forma de crédito em conta quando passou a viver na Espanha.
Na ocasião, o ex-presidente lamentou, por meio de sua assessoria, “a exploração pública de uma questão pessoal”.

(Folhapress)
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