Pai pedala quase 40 quilômetros para levar filha à escola

Eliseu de Oliveira faz quatro viagens, quando necessário, entre a casa e a escola, para garantir os estudos de Endren, 16 anos, que no início chorava com pena dele
Endren e Eliseu: parceria inabalável na valorização do conhecimento (Foto:Igor Mota / O Liberal)

Eliseu Fernandes de Oliveira pedala muitos quilômetros, todos os dias, para levar a filha Endren à escola, em Belém. Ele não tem condições financeiras para arcar com quatro passagens diárias de ônibus, por isso assumiu a tarefa. “Não tive oportunidade de estudar e quero passar o melhor pra ela”, disse Eliseu, que usa uma bicicleta cargueira. “Ele não desiste. Não tem sol nem chuva. Ele tem essa preocupação. É um paizão”, diz a esposa, Marizete de Melo Moraes.

No inverno, Eliseu não desanima. Sair de casa debaixo de chuva não é um obstáculo. “Bora lá, minha filha. Pega a sombrinha”, diz para a garota. A família mora no bairro Parque Verde e a filha estuda na Marambaia. No percurso, eles enfrentam os riscos diários de quem participa do trânsito na capital, principalmente os ciclistas. Ao sair de casa, ele segue pela Avenida Independência. A filha é bolsista 100% do Colégio Adventista de Correios, que fica a aproximadamente 10 quilômetros de distância da casa deles, e ele faz o percurso quatro vezes para deixar e buscar a filha. Essa rotina se mantém há dez anos. “Antes, eram as duas filhas. A outra, Erika Vanessa, tem 20 anos. Agora, é só uma”, contou.

Eliseu usa a bicicleta para levar a filha à escola porque não tem dinheiro para pagar o ônibus. “Saía mais caro pra gente. Resolvi, então, levar ela de bicicleta. Às vezes, acho até mais seguro. Vou com cuidado”, afirmou. Geralmente, eles saem de casa às 6h20 e chegam à escola às 7h10. Em média, pedala 40 minutos de casa à escola. “Não é perigoso, porque vou com calma. Às vezes, pela calçada, ciclovia. Não é cansativo. É muito legal. Graças a Deus, nunca tive acidente”, contou. “Se for de ônibus, vai chegar atrasada e o nosso orçamento é bem pouco”, completou.

Essa atividade, além de demonstrar força de vontade, também exige vontade de fazer força. Com 1,60 de altura, a adolescente pesa aproximadamente 49 quilos. Eliseu contou que o dia mais difícil da semana é a segunda-feira. “Tem muitos carros e às vezes os motoristas não obedecem o sinal. Passam mesmo”, afirmou. Aos 50 anos, nascido em Viseu e em Belém há 22 anos, ele vende e também entrega água mineral, trabalho no qual utiliza a cargueira que já tem mais de cinco anos. “Meu objetivo é, em primeiro lugar, proporcionar educação pra ela. Eu só tenho a terceira série. Sou do interior. Eu queria deixar o futuro, que é o que a gente pode fazer pelos filhos. Pretendo continuar fazendo isso até quando Deus permitir”, afirmou.
No percurso até a escola, eles enfrentam os riscos diários de quem participa do trânsito na capital, principalmente os ciclistas.

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Filha quer ser médica para ajudar as pessoas

Endren, de 16 anos, reconhece o esforço do pai. “Eu avalio como perseverança. Meu pai, como ele se preocupa comigo, cria em mim um sentimento também de preocupação com as outras pessoas”, disse a adolescente. Ela espera poder retribuir a dedicação dando uma condição melhor à família. No segundo ano do Ensino Médio e decidida a cursar Medicina,a adolescente começa a estudar às 7h15. “Quando tem retorno, eu saio às 5 horas da tarde. Mas, quando não tem, às 12h45”, contou.

Endren considera um pouco perigoso fazer o percurso de bicicleta. “A gente busca primeiro Deus pra que a gente possa ir e voltar com segurança”, afirmou. A estudante disse ainda que, de ônibus, seria complicado, pois teria que pegar quatro. Interessada por Reumatologista, seu sonho por Medicina surgiu ainda criança. “Eu quis mesmo porque a Medicina me abriu os olhos pra que eu pudesse ajudar mais pessoas”, revelou.

“No início, a menina chorava bastante e a gente não entendia o motivo”, contou a diretora da escola, Milva Nascimento. “Depois ela nos disse que não queria mais ir pra escola, pois não aguentava ver o cansaço do pai. Ela até insistiu pra mudar pra uma escola mais próxima de sua casa, mas ele não aceitou e disse que preza pelo futuro dela”. Na opinião da professora, Endren faz valer todo o esforço do pai. “Também retribui o investimento que a escola faz através da bolsa de estudos. Ela é uma menina com uma conduta irrepreensível dentro da escola, esforçada e com bom rendimento”, afirmou Milva.
Fonte:O Liberal/Dilson Pimentel
11.08.19 9h40
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Parente afirma que mãe e filha de MT embarcaram no avião

Duas mulheres de Mato Grosso – mãe e filha – podem estar entre as vítimas da tragédia ocorrida no início da tarde desta quinta-feira (19), que vitimou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavaski.
As vítimas seriam a professora Maria Hilda Panas e sua filha, Maíra Panas. As duas são de Juína (735 Km a noroeste de Cuiabá).

Maíra Panas
Maíra Panas

Maíra Panas é massoterapeuta do empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, dono do Hotel Emiliano, uma das vítimas do acidente.
Conforme o jornal Folha de S. Paulo, o corpo de uma das mulheres que estavam no avião já foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) de Angra dos Reis (RJ), onde deve ser reconhecido por parentes.
As buscas pelas vítimas foram encerradas na madrugada desta sexta-feira (20) e retomadas logo no início da manhã. Os mergulhadores ainda tentam resgatar outros dois corpos.
Ao MidiaNews, o genro e cunhado de Maria Hilda e Maíra Panas, Heriton Guarienti, afirmou que os familiares têm quase certeza que as duas mulheres que estavam na aeronave são mesmo elas.

Maíra Panas é de Júina, mas morava há dois anos em São Paulo; viagem para Paraty foi presente

Ele explicou que a sogra havia viajado de Juína para São Paulo para comemorar o aniversário da filha Maíra, que mora na capital paulista há dois anos.

“Minha esposa [irmã e filha das supostas vítimas] está muito abalada com a notícia. O último contato que a gente teve com elas foi um pouco antes de embarcar no avião. Depois não tivemos mais notícias. Então tudo indica que são elas, sim”, disse.

O familiar diz que a viagem para Paraty foi um presente de Carlos Filgueiras para comemorar o aniversário de Maria Hilda.

“Ela foi passar o aniversário com a filha em São Paulo e o dono do hotel quis presenteá-la, bancando a viagem das duas a Paraty. Foi um presente”, contou.

Heriton ainda diz que os parentes estão aguardando o Corpo de Bombeiros encerrar o resgate para providenciar a ida dele e da esposa ao local para fazer confirmação dos corpos.

Tristeza

Mesmo sem a confirmação oficial de que Maria Hilda e Maíra estão entre as vítimas, nas redes sociais, amigos e familiares já lamentam a tragédia.

“Descanse em paz. Vivemos tantas coisas, tantos momentos, brigamos muito, mas rimos muito mais!!!  […] Vivemos uma vida como era para ser vivida. Que Deus lhe acolha, fará muita falta. Descanse em paz. Serás sempre a minha companheira de Dança”, escreveu o amigo, Rodrigo Busnelo Cigerza, que ainda postou uma foto ao lado de Maíra.

“Inacreditável”, lamentou Roseli Cardoso.

A irmã de Maria também deixou uma mensagem em uma foto de sua sobrinha: “Triste realidade. Minha irmã Maria Hilda Panas e sobrinha Maira Maíra Panas. Coração partido”, escreveu, Rose Panas.

Ainda em sua página pessoal a jovem demonstrava muita paixão por viajar.

Por Midia News
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Jornal ajuda filha encontrar pai que não vê há mais de 30 anos

Filhas Mombelli
Filhas Mombelli

A Gaucha Leticia Teixeira , de 31 anos de idade , procurou o Jornal Folha do Progresso para encontrar seu pai biológico. 

Leticia estava em busca de informações de um homem que através do titulo de eleitor identificou a cidade que votou nas últimas eleições. Diante disto procurou no Google, informações sobre a cidade de novo Progresso, neste caso enviou solicitações de informações através de e-mail ao Jornal Folha do Progresso. Coincidência ou não o Pai de Leticia é muito amigo da equipe do Jornal Folha do Progresso e foi rapidamente identificado e confirmou que realmente é sua filha. Arno Mombelli ficou emocionado e tão logo procurou entrar em contato com a filha no RS.

Familiares e Amigos
Familiares e Amigos

Longe do pai  há mais de 30 anos, nesta semana Letícia chegou em Novo Progresso , para comemorar o aniversario de 61 anos do Pai e conhecer os irmãos. O Encontro foi nesta quarta-feira (18) em Novo Progresso  e  rendeu uma comemoração digna de família feliz.

Leticia conheceu as outras duas irmãs e disse estar Agradecida e muito Feliz por saber que seu pai esta bem. O Jornal Folha do Progresso se fez presente ao encontro!

Por Redação Jornal Folha do Progresso

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Após nove meses, filha de Silvio Santos termina casamento

Chegou ao fim o casamento de Rebeca Abravanel, filha de Silvio Santos, com o deputado federal Guilherme Mussi. A união durou apenas nove meses.
A executiva do SBT continuou a trabalhar normalmente, mas evitou falar a respeito do assunto, segundo o jornal “Agora S. Paulo”.

A dupla se conheceu em 2014 e subiu ao altar em uma cerimônia para amigos e familiares em agosto de 2015.
Por Famosidades

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