Fundação ParáPaz ajuda mulheres vítimas de violência doméstica a reconstruírem suas vidas

Em dez meses, número de atendimentos já superou o do ano passado. Nesta quarta (25) se iniciam os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher.

“Não deixem o medo dominar vocês. Deem o primeiro passo e saibam que é possível transformar a vida. Não podemos aceitar nenhum tipo de violência, precisamos nos libertar. A minha decisão de denunciar, por mais difícil que tenha sido, me fez renascer. Agora posso estudar e trabalhar sem ninguém me controlando”. Esse é o pedido de Luzia Saraiva, uma das mulheres assistidas pelo ParáPaz Mulher, em Ananindeua, para todas as mulheres que sofrem qualquer tipo de abuso ou violência.

Após um casamento de 29 anos, com agressões psicológicas e físicas, que foram se tornando cada vez mais frequentes, Luzia decidiu dar o primeiro passo, através da denúncia.

“Ele me fazia acreditar que era cuidado quando me vigiava na saída do trabalho. Não me deixava estudar e dizia que eu era incapaz de sobreviver sem ele”, conta.

Em 2019, Luzia procurou a Delegacia da Mulher e foi encaminhada para o atendimento integral da Fundação ParáPaz Mulher, o que fortaleceu a sua decisão.

“Me senti amparada e segura desde o primeiro atendimento. Há mais de um ano estou em acompanhamento e já me sinto mais forte. Estou cursando Serviço Social para ajudar outras mulheres”, reforça.

A Fundação ParáPaz fez mais de 8,3 mil atendimentos na Região Metropolitana de Belém e interior do Estado em 2019. Em 2020, de janeiro a outubro, esse número de atendimentos foi superado, com 8.318 registrados. Apenas no mês de outubro, foram contabilizados 298 casos de violência física; 379 de abuso psicológico; 172 casos de violência moral; 55 de abusos sexuais e 45 casos de violência patrimonial.

Segundo Izabela Lobo, psicóloga do ParáPaz, uma equipe multiprofissional acolhe e faz o acompanhamento psicossocial de mulheres que buscam atendimento. Atividades individuais e grupais, com momentos reflexivos e escutas qualificadas, fazem parte da rotina da Unidade.

“Para que a mulher reestruture a sua vida, superando aquele momento, são feitas orientações, projetos e encaminhamentos, de acordo com a necessidade de cada uma. Oferecemos um ambiente seguro e que garanta o conforto que elas precisam”, explica a psicóloga.

O ParáPaz Mulher atende exclusivamente mulheres com mais de 18 anos, vítimas de violência, com atendimento humanizado para garantir direitos e qualidade de vida.

16 DIAS DE ATIVISMO

A campanha internacional dos ‘16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres’ começa nesta quarta-feira (25), no Dia Internacional pela Eliminação deste tipo de abuso, e segue até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. O objetivo é provocar a reflexão sobre os tipos de violências que mulheres, como a Luzia, estão sujeitas e de que maneira é possível superá-las.

No Brasil, a mobilização abrange o período de 20 de novembro a 10 de dezembro e é coordenada desde 1991 pelo Centro para Liderança Global das Mulheres. A campanha nacional deste ano, com o tema Onde Você Está que Não me Vê? busca alcançar mulheres vítimas de violência, especialmente, durante a pandemia de Covid-19.

“Toda a campanha é de extrema importância pra nós, mulheres. A violência e suas consequências, como preconceito, discriminação, exclusão e desigualdade são patologias culturais e para transformar essa realidade é necessário que a violência seja desconstruída através da visibilidade e da discussão”, ressalta a psicóloga do ParáPaz.

SERVIÇO

Para celebrar o início da Campanha e o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, nesta quarta-feira (25), às 19h, será transmitida a live “Viver em paz é viver sem medo” no Facebook do ParáPaz.

Se você precisar de ajuda ou conhecer quem precise, acesse a plataforma ParáPaz Acolhe, que oferece apoio a mulheres e crianças vítimas de violência doméstica e sexual no Estado.
Foto:Pedro Guerreiro / Arquivo Ag. Pará
Por: Giovanna Abreu (SECOM)

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ParáPaz aborda “Violência contra as mulheres” em live às 18h desta sexta-feira (20)

Iniciativa quer esclarecer e mobilizar a sociedade civil para a problemática, para que mulheres e homens se envolvam no ativismo pelo fim da violência de gênero.

A campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” é uma enorme mobilização mundial que, no Brasil, dura 21 dias, pois inicia no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, e se encerra no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

A Fundação ParáPaz, como órgão que luta e trabalha diariamente acolhendo vítimas de qualquer tipo de violência no Estado, seja física, sexual, patrimonial, moral ou psicológica, preparou três lives, com a presença de autoridades importantes, para falar sobre esse assunto, a fim de esclarecer e mobilizar a sociedade civil para a problemática, já que é muito importante que mulheres e homens se envolvam no ativismo pelo fim da violência de gênero.

A primeira transmissão ao vivo será nesta sexta-feira (20), e contará com a participação do presidente da Fundação ParáPaz, Sidney Gouvêa, comentando sobre as unidades especializadas no acolhimento às mulheres e da importância de oferecer atendimento psicossocial para elas.

Ainda na live desta sexta, a delegada da Polícia Civil e também diretora da unidade integrada da Delegacia da Mulher (Deam), em Belém, Janice Aguiar, vai esclarecer sobre feminicídio, importunação sexual, abordará a Lei Maria da Penha, que é uma grande aliada das mulheres na busca pelos direitos, e também sobre o público atendido na unidade, na capital paraense; e a promotora de justiça do Ministério Público, em Ananindeua, Andressa Ávila, falará sobre o papel da Promotoria de Justiça e andamentos dos processos criminais de violência doméstica e sexual.

A live estará disponível para todos na página oficial do Facebook da Fundação ParáPaz, a partir das 18h. A próxima transmissão ao vivo será no dia 25 deste mês de novembro, no mesmo canal, às 19h, e por último, no encerramento da campanha, no dia 10 de dezembro, também às 19h.

 
Foto: Fundação ParáPaz
Por: Nathalia Mota (PARAPAZ)
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Publicado dia 16 de Novembro de 2020 às 16:48:01, por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com




Inscrições abertas para a segunda edição do ‘Projeto Mãe’ da Fundação ParáPaz

Prazo para preencher questionário sobre grávidas vai até 15 de abril (Foto:Ana Nascimento / MDS / Portal Brasil)

As participantes devem estar com até seis meses de gestação para fazer a matrícula.

A segunda edição do Projeto Mãe, da Fundação ParáPaz e que integra o programa Territórios pela Paz (TerPaz), abriu inscrições  para o curso de gestante oferecido, de graças, à mulheres grávidas em vulnerabilidade social e financeira. O cadastro pode ser realizado até o dia 10 de fevereiro em 14 diferentes pólos da Fundação, no horário de 8h às 17h.

Desta vez, 350 vagas estão sendo ofertadas. De acordo com a Fundação, a matrícula só pode ser feita por mulheres com até seis meses de gestação, devido ao tempo de duração do curso.

Durante o período de dois meses, o curso abordará os cuidados durante a gravidez, com o recém-nascido, amamentação, e também realizará palestras e rodas de conversa, além de incentivar o acompanhamento do pré-natal. Os encontros serão realizados uma vez por semana, em 13 polos, sendo que a participante deve procurar o mais próximo de sua casa, por conta do acesso e da frequência. Ao final da edição, elas receberão certificado e kit enxoval.

Em junho do ano passado, a primeira edição do projeto contemplou 280 gestantes com enxovais e certificados durante cerimônia realizada no auditório Ismael Nery, no Centur.

Para mais informações, acesse o site da Fundação ParáPaz.

Por:Redação Integrada

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