Gasolina aumenta R$ 0,47 e etanol R$ 0,02

Impostos federais sobre gasolina e etanol voltam a ser cobrados a partir de 1º de março (Foto:Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Governo anunciou reoneração parcial de impostos sobre gasolina e etanol

A volta dos impostos federais sobre a gasolina e etanol, que serão reonerados a partir desta quarta-feira (1º), vai impactar o preço dos combustíveis nos postos.

Após impasses entre a ala política e a ala econômica, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) detalharam que a medida será parcial, com a cobrança dos impostos PIS e Cofins, e valerá por quatro meses, portanto até junho. Segundo Haddad, a reoneração será de R$ 0,47 para a gasolina e R$ 0,02 para o etanol. O diesel continua isento de impostos federais até o fim do ano.

O objetivo da medida é recompor o orçamento público, que sofreu com a pandemia de covid-19. Para preservar a arrecadação, o governo vai criar um imposto sobre exportação de petróleo cru, que incide sobre empresas exportadoras de petróleo bruto do país e terá alíquota de 9,2%.

A expectativa é arrecadar R$ 6,7 bilhões nos quatro meses em que ficar em vigor.

“Estamos com um objetivo claro, que é recompor o orçamento público”, afirmou Haddad.

O ministro da Fazenda disse esperar que a petroleira pudesse reduzir o preço em ritmo maior que o anunciado. “Nossa expectativa era maior. Não se está discutindo a política de preços da Petrobras. Aguardamos a decisão da empresa sobre os preços dos combustíveis em março para decidir sobre a reoneração”, explicou.

A cadeia distributiva tem liberdade para praticar preços, e o valor de fato praticado pelos postos de gasolina ao consumidor final pode variar. A medida provisória precisa ser validada pelo Congresso em até 120 dias, caso contrário, perde a eficácia.

Além disso, o governo decidiu manter a desoneração do gás natural veicular (GNV) e do querosene de aviação civil até o fim do ano, sem explicar o motivo.

O ministro também rejeitou as alegações de que a reoneração signifique aumento da carga tributária. “Não estamos pensando em aumento da carga tributária.

Estamos pensando na recomposição do Orçamento em relação à receita e à despesa, em manter a arrecadação e os gastos dentro da média histórica”, declarou. Ele ressaltou que a tributação das exportações de petróleo impactará a Petrobras e as demais exportadoras de óleo cru em 1% do lucro do setor. “Esse valor [de 1%] está na medida provisória”, destacou.

Por:Jornal Folha do Progresso em 01/03/2023/10:45:39 Com informações do O Liberal .

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Petrobras anuncia redução nos preços da gasolina e diesel para as distribuidoras

A parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,32 a cada litro vendido na bomba. (Foto:Reprodução) 

As mudanças começam a valer nesta quarta-feira

O preço médio de venda do litro de gasolina A para as distribuidoras passará de R$ 3,31 para R$ 3,18 – uma redução de R$ 0,13 por litro (-3,92%), de acordo com anúncio feito pela Petrobras, nesta terça-feira (28).

Já o diesel A, terá redução de R$ 0,08 por litro (-1,95%), com o preço médio de venda da petroleira para as distribuidoras saindo de R$ 4,10 para R$ 4,02. Segundo a companhia, os novo valores começam a valer nesta quarta-feira (1º), com o objetivo de buscar o equilíbrio dos valores com os mercados nacional e internacional, “através de uma convergência gradual”.

“A companhia, na formação de preços de derivados de petróleo e gás natural no mercado interno, busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, informou a empresa.
Preço nas bombas

A Petrobras informou ainda que, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da companhia no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,32 a cada litro vendido na bomba.

No caso do diesel A,  a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,62 a cada litro vendido na bomba, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do combustível comercializado nos postos.

Por:Jornal Folha do Progresso Com informações do  O Liberal em 28/02/2023/16:03:31

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Equipe econômica defende volta de impostos da gasolina, mas ala política é contra

Ala econômica, liderada por Fernando Haddad, é a favor do fim da desoneração para aumentar a arrecadação (Foto:Charles Sholl / Futura Press / AE).

Auxiliares políticos de Lula temem desgaste do presidente e alta da inflação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está avaliando a volta da cobrança dos impostos federais sobre a gasolina e o etanol, cuja desoneração vence na próxima semana.

A equipe econômica liderada pelo Ministério da Fazenda, Fernando Haddad, defende a volta da cobrança, enquanto a ala política do governo quer manter o imposto zerado, temendo que o aumento do preço especialmente da gasolina prejudique a avaliação sobre o presidente e tenha um impacto generalizado na inflação.

Logo no começo do governo, Lula editou uma medida provisória renovando os impostos zerados sobre combustíveis, medida feita pela gestão Jair Bolsonaro até 31 de dezembro de 2022. A MP zerou os impostos sobre diesel e gás de cozinha até o dia 31 de dezembro deste ano, enquanto a redução vale apenas até a próxima terça-feira, dia 28, para a gasolina, o etanol, o querosene de aviação e o GNV.

Renovação é tema de debate no governo

O governo discute agora se renova ou não a redução do imposto. A ala política do governo teme que a volta integral dos impostos federais sobre a gasolina represente um impacto de R$ 0,69 por litro do combustível na bomba, o que prejudicaria a avaliação sobre o presidente e teria um impacto generalizado na inflação.

Por isso, a manutenção da desoneração, ao menos até a Petrobras alterar sua política de preços, é vista como uma opção melhor.

Por outro lado, a volta dos impostos representaria uma perda de receitas num momento de restrição fiscal. A desoneração da gasolina e do álcool tem um impacto de cerca de R$ 3 bilhões ao mês, o que é relevante num cenário de restrição fiscal.

A equipe de Haddad tenta reduzir o rombo nas contas públicas previsto para este ano, que é de R$ 230 bilhões, e a volta dos impostos sobre os combustíveis é uma das alternativas para isso. A desoneração dos combustíveis faz parte desse rombo.

Por:Jornal Folha do Progresso/Com informações do O Liberal em 23/02/2023/17:35:07

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Gasolina cai 1,2% na semana e fica abaixo de R$ 5, diz ANP

(Foto:Reprodução) – Combustível foi vendido a R$ 4,98 na média nacional; preço do diesel S10 caiu 0,6%

A gasolina caiu 1,2% na última semana, segundo dados divulgados pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) nesta 2ª feira (23.jan.2023). O combustível foi vendido a R$ 4,98 na média nacional na semana de 15 a 21 de janeiro.

O combustível mais caro foi registrado no Ceará, onde foi vendido por R$ 5,52 por litro. Já a gasolina mais barata foi comercializada no Amapá, por R$ 4,60 por litro.

O preço do diesel S10, mais usado no Brasil e com baixo teor de enxofre, caiu 0,6%. Foi vendido a R$ 6,43 na semana, na média nacional. O combustível variou de R$ 6,18, no Espírito Santo, a R$ 7,31 no Acre.

Já o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), mais conhecido como gás de cozinha, foi vendido a R$ 108,05 por botijão de 13 kg. A redução é de 0,2% ante a semana de 8 a 14 de janeiro. (Com informações do ANP).

Jornal Folha do Progresso em 24/01/2023/10:53:32

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Petrobras reduz preços do diesel e da gasolina a partir desta quarta (07)

Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 4,04 a cada litro vendido na bomba (Foto:Reprodução).

O preço do diesel foi alterado pela última vez em 20 de setembro. Já o litro da gasolina estava sem alteração desde 2 de setembro

A gasolina e o diesel vendidos pela Petrobras às distribuidoras terão os preços reduzidos a partir desta quarta-feira (7).

De acordo com a estatal, o preço médio de venda da gasolina A para as distribuidoras passará de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, uma diminuição de R$ 0,20 por litro, ou seja 6,1%. No caso do diesel A, o preço médio de venda do litro será reduzido de R$ 4,89 para R$ 4,49, uma redução de R$ 0,40 por litro, ou 8,2%.

O preço do diesel foi alterado pela última vez em 20 de setembro, quando o valor do litro passou de R$ 5,19 para R$ 4,89. Já o litro da gasolina estava sem alteração desde 2 de setembro, quando o preço havia caído de R$ 3,53 para R$ 3,28.

Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 4,04 a cada litro vendido na bomba. Já no caso da gasolina, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,25 a cada litro vendido na bomba.

“Essas reduções acompanham a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, informou a Petrobras. (As informações são do G1 Nacional).

Jornal Folha do Progresso em 06/12/2022/15:40:11

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Presidente Bolsonaro anuncia nova redução no preço da gasolina a partir desta sexta

Em resposta a uma página do Instagram, a rede de postos pediu que a influencer prove que o produto estava irregular (Foto:Reprodução).

O preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro

O presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou em suas redes sociais uma nova redução no preço da gasolina. Segundo ele, a partir desta sexta-feira (02), o preço médio de venda do combustível da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro, uma redução de R$ 0,25 por litro.

Jornal Folha do Progresso em 01/09/2022/

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Preço do leite já ultrapassa o da gasolina

Em alguns supermercados o preço do leite já está R$ 10 | Foto:Reprodução/Redes Sociais

A situação pesa mais para os mais pobres, que comprometem orçamento para a compra de produtos de primeira necessidade, como o leite, e não possuem carro

O preço do litro de leite engatou escalada nos últimos meses e superou o da gasolina em cidades como São Paulo, indicam pesquisas. A situação reverte o quadro anterior, no qual a bebida custava menos do que o combustível.

De junho para julho, o valor médio do litro de leite UHT saltou 24,8% na capital paulista, chegando a R$ 6,79, conforme levantamento do Procon-SP em parceria com o Dieese.

Essa marca supera em 14,1% -ou R$ 0,84- o preço médio do litro da gasolina comum no município em julho, calculado em R$ 5,95 pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

O combustível caiu 13,5% no mês passado em São Paulo, em um movimento similar ao registrado em outras cidades do país, conforme a pesquisa da agência.

Em julho do ano passado, o litro da gasolina na cidade de São Paulo estava em R$ 5,468, conforme a ANP. O valor superava em 38,4% o preço médio do litro de leite à época, calculado em R$ 3,95 na pesquisa divulgada pelo Procon-SP.

Também em julho do ano passado, o consumidor paulistano gastava R$ 13,04, em média, para comprar um litro de leite (R$ 3,95) e um pacote de café em pó de 500 gramas (R$ 9,09).

Um ano depois, em julho de 2022, a quantia total ficou 71,5% maior: R$ 22,36. Além de o preço do leite subir, para R$ 6,79, o café também avançou, para R$ 15,57. O café aumentou em um contexto de demanda global firme e oferta menor no país.

A baixa da gasolina, dizem analistas, está associada ao corte de alíquotas de ICMS (imposto estadual) sobre os combustíveis.

O teto para a cobrança do tributo foi sancionado no final de junho pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta conter a pressão inflacionária e melhorar sua popularidade às vésperas das eleições.

O petróleo também passou a dar sinais de trégua no mercado internacional recentemente, o que deu munição para a Petrobras reduzir os preços nas refinarias.

Nesta segunda-feira (15), a estatal anunciou o terceiro corte consecutivo no valor da gasolina desde a segunda metade de julho.

O leite, por sua vez, disparou com os efeitos do período de entressafra, que deve se estender até setembro ou outubro, segundo analistas.

Com as pastagens mais secas no campo, a produtividade das vacas diminui, e a alimentação dos animais é complementada com rações, cujos preços subiram ao longo da pandemia.

A oferta menor da bebida no mercado e os custos altos de produção levam a inflação da bebida para cima.

A situação pesa mais sobre o bolso dos mais pobres, que comprometem uma fatia maior do orçamento para a compra de produtos de primeira necessidade, como o leite, e não possuem carro próprio.

“Na gasolina, a grande questão foi a tributária. Em paralelo, também há agora a queda do preço nas refinarias”, diz o economista André Braz, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

Em julho, o combustível e o leite foram destaques no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial de inflação do país calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A gasolina, por um lado, baixou 15,48%. Assim, teve o maior impacto individual na deflação (queda) de 0,68% do IPCA.

Já o leite subiu 25,46%, de acordo com o IBGE. Com isso, exerceu a maior pressão para cima no índice.

“A percepção da queda da inflação foi maior para quem já conseguiu encher o tanque do carro gastando menos dinheiro”, aponta o economista Fabio Astrauskas, da Siegen Consultoria.

“A população que depende de ônibus, do transporte público, ainda não notou, até porque uma parte dos alimentos seguiu em alta”, completa.

De acordo com ele, a tendência é que a inflação de alimentos e bebidas, incluindo o leite, desacelere no segundo semestre, após a sucessão de aumentos.

Isso, contudo, não quer dizer que os produtos básicos deixarão de pesar no bolso do consumidor, sobretudo dos mais pobres, pondera Astrauskas. Custos de produção seguem pressionados.

Braz, do FGV Ibre, vai na mesma linha. Ele também projeta perda de fôlego para os preços de alimentação e bebidas, mas em um nível ainda elevado. “A desaceleração de alimentos tende a ser mais lenta”, diz. (Com informações do Leonardo Vieceli/FolhaPress).

Jornal Folha do Progresso em 16/08/2022/

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Pará e outros sete estados ainda não definiram a redução do imposto;Treze estados anunciaram redução do ICMS após determinação do STF

Treze estados anunciaram redução do ICMS sobre combustíveis,após determinação do STF;”Pará ainda não reduziu”

Treze estados anunciaram redução do ICMS sobre combustíveis, conforme determinação do STF
Até a noite desta sexta-feira (1º), treze estados haviam anunciado a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) sobre combustíveis, segundo levantamento feito pela CNN. São eles: Alagoas, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo.

Por outro lado, Acre, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba e o Distrito Federal, ainda não definiram a redução do imposto. Os outros estados não responderam sobre o tema.

A mudança segue uma definição do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

O Confaz alterou as regras de cobrança do ICMS na esteira da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, que determinou, na última semana, que as alíquotas do ICMS cobradas sobre todos os combustíveis sejam uniformes em todo o país.

Veja em quais estados o imposto sofreu redução:

São Paulo

No estado de São Paulo, o governador Rodrigo Garcia (Democratas) havia feito o anúncio na segunda-feira (27).

No estado, o ICMS da gasolina foi reduzido de 25% para 18%. A resolução assinada pelo secretário da Secretaria da Fazenda e Planejamento, Felipe Salto, será publicada no Diário Oficial do Estado, para regulamentar no estado a lei federal nº 194/22. A medida irá impactar a arrecadação em R$ 4,4 bilhões, segundo Salto.
Rio de Janeiro

Nesta sexta-feira (1º), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou a assinatura de um decreto que derruba o ICMS da gasolina no estado. Com a medida, a alíquota de 32%, uma das mais altas do país, cai para 18%.

A expectativa é que o litro da gasolina saia R$ 1,19 mais barato nas bombas aos consumidores a partir da semana que vem. “Quem não tiver segunda-feira com preço mais baixo será multado”, afirmou Castro.

O governo também vai reduzir o ICMS sobre telecomunicações e energia elétrica. Nas contas do estado, a cada R$ 100 na conta de luz virá um desconto de R$ 14.

Minas Gerais

Também nesta sexta-feira, o estado de Minas Gerais abaixou o imposto. Durante a manhã, o governador Romeu Zema (Novo) anunciou a redução da alíquota do ICMS da gasolina, da energia elétrica e da comunicação no estado para 18%.

Até agora, o imposto sobre a gasolina era 31%, o da energia elétrica 30% e o da comunicação (telefonia e internet), 27%. O decreto estadual será publicado ainda nesta sexta.

Espírito Santo

As reduções no Espírito Santo tiveram início na terça-feira (28). De acordo com o governador do estado, Renato Casagrande (PSB), para a gasolina houve uma redução da alíquota de 27% para 17%. Com isso, a previsão de redução nos postos passa de R$ 0,36 para R$ 0,81 por litro.

Já para o etanol, a redução da alíquota foi semelhante e a previsão, segundo o governador, é de redução nos postos, que passa de R$ 0,38 para R$ 0,51 por litro

Sobre o diesel, foi reduzido a base de cálculo e mantida a alíquota de 12%. Assim, a previsão de redução nas bombas é de R$ 0,10 por litro.

Rio Grande do Sul

O governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) anunciou, na manhã desta sexta-feira, em coletiva de imprensa, que, a partir de hoje, o governo do estado se adequará à Lei Complementar 194 que limita a 17% a cobrança do ICMS em combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.

Com a nova regra, deixam de vigorar os preços de referência para o cálculo do ICMS, que estavam congelados desde novembro de 2021. Passa a ser considerada, agora, a média dos últimos cinco anos até maio de 2022. Essa média móvel será recalculada a cada mês.

O preço de referência para o cálculo base do ICMS, que hoje está na casa dos R$ 4,84, vai cair para R$ 3,90. A alteração reduz o ICMS por litro do diesel S-10 de R$ 0,58 para R$ 0,47 – uma diminuição de R$ 0,11.
Santa Catarina

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, assinou nesta sexta-feira uma Medida Provisória (MP) com vigência imediata que reduz a 17% a alíquota de ICMS para energia elétrica, gasolina, álcool combustível e comunicações. É a primeira vez que um governador diminui a alíquota para esses itens em Santa Catarina.

No caso dos combustíveis, o Estado mantinha a base de cálculo congelada desde outubro de 2021, mesmo com os sucessivos aumentos nos preços provocados pelo mercado internacional. No caso da gasolina, por exemplo, o valor cobrado na prática para o ICMS já estava em aproximadamente 18%.

Paraná

O governador do estado, Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD), anunciou nesta sexta-feira a redução na alíquota de ICMS da gasolina, operações com energia elétrica e serviço de comunicações de 29% para 18%.

A medida atende a Lei Complementar 194/22, que limita a cobrança de ICMS de combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo à alíquota aplicada às mercadorias em geral. Para a gasolina, os valores, na prática, terão uma queda estimada de R$ 0,50 a R$ 0,60 em cima do litro do combustível.

Com essa redução, a estimativa do Estado até o final do deste ano é de uma perda de receita de R$ 3,95 bilhões. A partir de 2023 será de R$ 7,90 bilhões.

Goiás

Combustíveis, energia elétrica e serviços de comunicações também tiveram redução da alíquota de ICMS, em Goiás. O anúncio foi feito pelo governador Ronaldo Caiado na tarde da segunda-feira (27), no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia.

A medida passou a valer em território goiano de forma imediata. Com isso, a alíquota de ICMS aplicada à gasolina passa de 30 para 17%.

Para o etanol, a alíquota caiu de 25% para 17%. No caso do óleo diesel, além da redução de alíquota de 16% para 14%, o imposto será calculado sobre a média dos preços praticados nos últimos 60 meses, até 31 de dezembro deste ano.

Bahia

Decreto publicado pelo governo do estado nesta sexta-feira reduziu as bases de cálculo do ICMS sobre combustíveis na Bahia, ao tomar como parâmetro os preços médios de referência dos últimos 60 meses.

As bases de cálculo sobre as quais incide o imposto estadual, que estavam congeladas desde novembro de 2021, passam a vigorar já a partir de julho com valores ainda mais baixos.

O preço de referência para o litro de gasolina, que era R$ 6,50 até a quinta-feira (30), agora está fixado em R$ 4,91, o que representa uma redução de 24,4%. Para o litro de diesel S10, o valor reduziu-se de R$ 5,41 para R$ 3,99 (queda de 26,24%). Já o valor por quilo do gás de cozinha (GLP) saiu de R$ 5,89 para R$ 5,34 (queda de 9,33%).

Rondônia

Em Rondônia, foi definido o teto da alíquota do ICMS em 17,5% sobre combustíveis, energia elétrica, transportes e telefonia. A definição ocorreu na terça-feira (28), após o governo encaminhar à Assembleia Legislativa do estado o projeto solicitando a alteração da Lei Estadual n° 688, de 27 de dezembro de 1996, para que esses serviços passem a ser tributados pela alíquota modal.

Roraima

Em setembro de 2021, o Governo de Roraima reduziu a alíquota do ICMS sobre o gás de cozinha de 17% para 12%. Em fevereiro de 2022, o governador Antonio Denarium anunciou a redução da alíquota do ICMS sobre a gasolina e o álcool, de 25% para 17%.

O estado terá uma perda estimada de R$ 53,5 milhões no segundo semestre de 2022 (média de R$ 8,8 milhões por mês), devido às perdas de arrecadação de ICMS sobre os combustíveis.

Por:Jornal Folha do Progresso em 02/07/2022/08:24:01

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Diesel ultrapassa gasolina e é vendido por quase R$ 9

Em muitos postos, o diesel é vendido mais caro que a gasolina. Washington precisa abastecer diariamente e diz que perdeu a conta dos gastos (Foto:Reprodução).

O Estado possui a quarta maior média de preço do combustível no país, devido aos constantes aumentos ocorridos nas bombas. Em Xinguara, litro do combustível chega a custar R$ 8,810.
Os preços elevados observados nas bombas de combustível não são mais uma novidade para os consumidores, porém, mais recentemente, outra situação pouco comum tem chamado a atenção: o preço do óleo diesel já supera o cobrado pela gasolina. Desde que o reajuste de 14,2% no preço do diesel foi anunciado pela Petrobras, no último dia 17 de junho, o valor nas bombas disparou e o Pará já apresenta a quarta maior média de preço do diesel comum do país.

De acordo com o último levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), referente ao período de 19 a 25 de junho, o preço médio cobrado pelo litro do diesel comum no Pará ficou em R$ 7,954, a quarta maior média do país. O Estado ficou atrás apenas do Acre (média de R$ 8,763), da Bahia (R$ 8,072) e de Pernambuco (R$ 8,048).

Quando se analisa o preço máximo encontrado pela ANP, porém, também se verifica a ocorrência de venda do litro do diesel comum por mais de R$8 no Pará. No município de Xinguara, o preço máximo chegou R$ 8,810.

Também na Região Metropolitana de Belém, os valores chamam a atenção dos consumidores. Na manhã do último sábado (25), em um posto localizado na avenida Perimetral com a travessa Enéas Pinheiro, o litro do diesel comum era comercializado por R$ 7,26, superior aos R$ 6,88 cobrado pelo litro da gasolina. Em outro posto, na Estrada Nova, no Guamá, o litro do diesel S-10 era vendido por R$ 7,55, enquanto o litro da gasolina aditivada era R$ 7,19 e da gasolina comum era R$ 7,15.

BOLSO

Diante da necessidade de abastecer o veículo duas vezes na semana com diesel, o engenheiro Antônio Santos, 63 anos, sente os efeitos no bolso. “Essa situação é absurda. Está pesando no bolso, sim, porque chegamos a gastar de R$ 100 a R$ 150 por semana com combustível”.

Mais do que os custos com o transporte, o engenheiro lamenta os possíveis efeitos da alta do diesel em outros setores da economia, sobretudo na alimentação. “A gente sabe que isso tem um efeito direto principalmente no transporte de cargas. Eu trabalho com transportadora fluvial e a gente já observa que aumentou muito o preço do frete para todos os produtos”, considera. “Mas o reflexo principal é em um segmento que, hoje, está absorvendo praticamente tudo o que a gente ganha, alimentação”.

No caso do autônomo Washington Luiz, que pela demanda de trabalho precisa abastecer o veículo com diesel diariamente, ele já até perdeu as contas de quanto gasta com combustível por mês. “Está caro! Aumentou muito mesmo. Até pouco tempo atrás o diesel era mais em conta que a gasolina, mas já superou. Fica pesado para o trabalhador”. (Com informações de Cintia Magno / Diário do Pará).

Jornal Folha do Progresso em 27/06/2022/

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Senado aprova teto no ICMS que pode baixar em R$ 1,65 litro da gasolina

O Senado aprovou o texto-base do projeto de lei que define energia, combustíveis, transportes e comunicações como bens e serviços essenciais e, consequentemente, sujeitos a uma alíquota máxima de 17% do ICMS. O projeto de lei complementar (PLP) 18 recebeu 65 votos favoráveis e 12 contrários ao teto no imposto. A proposta precisava do “sim” de ao menos 41 senadores para avançar. Os senadores analisam agora destaques que ainda podem alterar pontos específicos do texto.

LEIA TAMBÉM:Saiba como cada senador votou o projeto do ICMS

Conforme o texto aprovado pelo Senado, o teto de 17% no ICMS para os produtos contemplados será permanente e passará a valer de imediato após a sanção. Já as compensações previstas para as quedas na arrecadação se estendem apenas até o final de 2022. Como sofreu alterações no plenário do Senado, o projeto de lei terá que voltar à Câmara dos Deputados. Por lá, o texto original fora aprovado no mês de maio de olho em frear a escalada nos preços e a pressão sobre a inflação.

O relator, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), leu complementação de seu parecer na sessão extraordinária desta segunda-feira (13), já consideradas as emendas. No total, foram apresentadas 77 delas até o fim do prazo, encerrado ao meio-dia. Eram nove do próprio relator (apresentadas para evitar a necessidade da apresentação de um substitutivo ao texto da Câmara) e mais 68 emendas de plenário, que buscavam alterar o relatório inicial.

Bezerra acatou (total ou parcialmente) uma série de sugestões para, segundo ele, aperfeiçoar o texto que fora negociado até então. Os pontos acolhidos inserem no projeto a previsão de levantamentos mensais das perdas de arrecadação dos estados e sua correção pelo IPCA, a utilização proporcional dos valores compensados no atendimento às obrigações constitucionais relacionadas ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e ao piso da saúde.

Outras emendas tentavam, por exemplo, inserir no projeto a transferência de dividendos da Petrobras de modo a mitigar efeitos fiscais nos municípios, estender para além de 2022 a compensação por perdas de arrecadação e até a extensão do teto de 17% no ICMS aos itens da cesta básica. Essas foram rejeitadas junto com outras dezenas.
Teto no ICMS deve reduzir inflação e pode baixar preço, mas afetará receitas

Estimativas citadas pelo relator no Senado dão conta de que a limitação nas alíquotas do ICMS tem potencial para reduzir o preço do litro da gasolina em R$ 1,65; o diesel ficaria R$ 0,76 mais barato.

Segundo o economista-chefe da EQI Investimentos, Stephan Kautz, o avanço nas desonerações é “notícia potencialmente boa para a inflação, porém com custos fiscais crescentes”, uma vez que a queda de arrecadação é certa.

Hoje, o ICMS cobrado sobre combustíveis varia de estado para estado e chega a 34% (máximo verificado no país, sobre a gasolina no Rio de Janeiro); em energia, a alíquota alcança 30%. Assim, a proposta terá impacto sobre a receita que chega aos cofres públicos e preocupa estados, que têm no imposto a sua principal fonte de receita.

O PLP enfrentou resistência com base em cálculos que apontam risco de perda de mais de R$ 100 bilhões ao ano para estados (e municípios, que têm direito a cota-parte dessa arrecadação, de 25%). O Tesouro estima impactos menores, de aproximadamente R$ 50 bilhões, que segundo o senador Fernando Bezerra podem ser suportados pelas gestões locais graças ao “ambiente favorável” e à “performance da arrecadação dos estados brasileiros”.

Dados lidos pelo parlamentar durante a sessão dão conta de que a Receita Corrente Líquida dos estados ao final de 2022 poderá ultrapassar R$ 1 trilhão, com aumento da ordem de 20%, consolidando o maior caixa da história. As projeções foram calculadas pelo próprio Senado.

Senado avança em debates e amplia compensações aos estados

Antes de o relatório inicial de Bezerra ser concluído e protocolado no Senado, o teto do ICMS foi assunto de uma extensa agenda do Senado com governadores, secretários de Fazenda dos estados e integrantes da equipe econômica do governo Jair Bolsonaro. Das reuniões saíram as primeiras modificações ao texto proveniente da Câmara.

Uma das principais alterações feitas no Senado trata justamente da queda de arrecadação a ser considerada para garantir compensação aos estados por parte da União. Passou a ser considerada a perda de receitas referente apenas aos itens citados no PLP e não mais os prejuízos no ICMS global, que era a regra aprovada pelos deputados. O gatilho de 5% idealizado na Câmara, entretanto, foi mantido.

Por meio dele, a compensação só será “disparada” quando as perdas de receita com o imposto forem superiores ao índice indicado – ou seja, até 5% a menos em arrecadação, as perdas ficarão por conta de governos e prefeituras; acima, o prejuízo será compensado pelo governo federal.

Ainda no que se refere à compensação aos estados pela perda de arrecadação com o limite imposto no ICMS, o projeto aprovado no Senado passa a prever que ela se dará por meio do serviço da dívida, e não no estoque da mesma. Foi introduzido ao texto também um mecanismo utilizado no Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus e que viabiliza compensação, com o aval da União, a partir de dívidas e empréstimos com outros credores.

Por fim, a proposta passou a contemplar ferramenta aplicável aos cinco estados brasileiros que não têm dívida com a União e que, com base no texto aprovado pela Câmara, não seriam compensados. Para essas unidades da federação, a compensação será feita em 2023 com a utilização de recursos da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral) e também com priorização de empréstimos durante o segundo semestre. De acordo com o relator, as soluções construídas “asseguram a eficácia da compensação caso ela venha a ser acionada” e tornam a regra “mais uniforme”.
Além do ICMS: texto do Senado aprovou mais desonerações de PIS/Cofins

Outras inovações inseridas ao PLP 18 pelo relator e aprovadas pelo conjunto dos senadores preveem novas desonerações aos combustíveis (anunciadas inicialmente pelo presidente Jair Bolsonaro como parte de uma PEC) e um reforço de regra já existente para a base de cálculo do diesel até 31 de dezembro de 2022.

A exemplo do que já foi feito com o diesel e o gás de cozinha, a gasolina terá Cide e PIS/Cofins zerados até o final do ano. Já PIS/Cofins sobre álcool hidratado e etanol adicionado à gasolina será reduzido a zero até junho de 2027, com custo superior a R$ 700 bi só nos primeiros três anos.

No que trata do diesel, o texto estabelece a adoção da média dos últimos 60 meses para a base de cálculo do ICMS sobre o combustível, em atendimento à lei aprovada em março fixando uniformidade das alíquotas praticadas país afora. A inclusão do item mexe em questão de interesse do governo Bolsonaro e que foi judicializada pela Advocacia-Geral da União.

Em ação direta de inconstitucionalidade (ADI) enviada ao Supremo Tribunal Federal, a AGU mira uma manobra do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que autorizou a aplicação de instrumentos de equalização tributária e, na prática, anulou os efeitos da medida. A ação está sob a avaliação do ministro do STF André Mendonça, que tenta uma conciliação entre as partes.
Redução no preço dos combustíveis voltará à pauta com duas PECs

Mais um item previsto na pauta da sessão extraordinária desta segunda no Senado Federal é a PEC 15/2022, batizada de PEC dos Biocombustíveis. A proposta, de autoria do senador Fernando Bezerra e relatado por Fabio Garcia (União-MT), foi apresentada para preservar a competitividade de biocombustíveis, como o etanol, em face da diminuição da carga tributária generalizada prevista no PLP 18, inclusive sobre os combustíveis fósseis. O texto garante benefícios tributários para fontes limpas por pelo menos vinte anos, com regime fiscal diferenciado.

O preço de combustíveis é tema, ainda, de outra PEC, também relatada por Bezerra, e que autoriza novas desonerações para óleo diesel, gás de cozinha, gás natural e etanol. A proposta ainda não tem previsão para votação no Senado. O texto, de número 16/2022, libera estados a zerar até 31 de dezembro o ICMS incidente sobre os três primeiros e reduzi-lo a 12% no etanol, com compensação geral de até R$ 29,6 bilhões aos governos que aderirem à medida.(Com informações da Gazeta do Povo)

Por:Jornal Folha do Progresso em123/06/2022/21:25:15

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