Ataque de Israel em Gaza mata cinco jornalistas da Al Jazeera

Ataque israelense em mata jornalistas da emissora Al Jazeera – (crédito: Reprodução/Al Jazeera)

Segundo a emissora, o exército de Israel já matou mais de 200 jornalistas desde o início dos bombardeios.

Um bombardeio israelense em Gaza matou cinco jornalistas da Al Jazeera, conforme anunciou a emissora. De acordo com o comunicado, as vítimas foram dois correspondentes e três cinegrafistas. O ataque, que deixou ao todo sete mortos, foi direcionado a uma tenda para jornalistas do lado de fora do portão principal do hospital da Cidade de Gaza e ocorreu neste domingo (10/8).

Entre os mortos, está o jornalista Anas Al-Sharif, de 28 anos. Segundo a emissora, o correspondente cobria amplamente o norte de Gaza. Na nota, a Al Jazeera citou o fato dela ter denunciado recentemente o exército de Israel por “campanha de incitação” contra seus correspondentes na Faixa de Gaza, incluindo, principalmente, Al-Sharif.

Em uma publicação no X (antigo Twitter), o exército israelense acusou, sem provas, Al-Sharif de ser líder de uma célula do grupo Hamas e de ter lançado ataques com foguetes contra civis e tropas do exército israelense.

A Al Jazeera negou veementemente as acusações e, em julho, a Relatora Especial da Organização das Nações Unidas para a Liberdade de Opinião e Expressão, Irene Khan, afirmou estar “profundamente alarmada” pelas repetidas acusações feitas pelo exército israelense contra Al-Sharif.

“As preocupações com a segurança de Al-Sharif são bem-fundadas, pois há evidências crescentes de que jornalistas em Gaza têm sido alvejados e mortos pelo exército israelense com base em alegações não comprovadas de que eram terroristas do Hamas”, afirmou a relatora da ONU.

Segundo a Al Jazeera, o exército de Israel já matou mais de 200 jornalistas desde o início dos bombardeios. Ainda em julho, a agência de notícias francesa AFP emitiu um comunicado alertando para a situação de seus correspondentes em Gaza, os quais sofrem graves quadros de desnutrição que, em alguns casos, os impediam de trabalhar.

Em uma última mensagem escrita em 6 de abril com o objetivo de ser publicada no dia de sua eventual morte, Al-Sharif escreveu que “apesar da dor, nunca hesitei em transmitir a verdade como ela é, sem distorção ou deturpação, na esperança de que Deus testemunhasse aqueles que se calaram, aqueles que aceitaram a nossa morte e aqueles que nos sufocaram.”

Na publicação, ele também expressou a tristeza de deixar a esposa, Bayan, e de não ver os filhos, Salah e Sham, crescerem.

 

Fonte: AFP e da Al Jazeera e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/08/2025/09:10:54

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Ataque de Israel mata mais de 30 palestinos em café na praia de gaza

Foto:Reprodução | Um ataque aéreo de Israel matou ontem 33 pessoas em uma praia da Faixa de Gaza. Segundo a Defesa Civil palestina, o local atingido era um café, usado para descanso e acesso à internet por jornalistas e ativistas.

Outros bombardeios registrados em diferentes partes do território mataram mais 40 pessoas, deixando o total de mortos em 73.

Imagens de vídeos que circularam online revelaram equipes de emergência carregando corpos para fora dos destroços do café e vasculhando os escombros. Segundo autoridades locais, o fotojornalista palestino Ismail Abu Hatab estava entre os mortos.

“Sempre há muita gente neste lugar, que oferece bebidas, áreas para famílias e acesso à internet”, disse Ahmed al-Nayrab, de 26 anos, que estava por perto quando ouviu uma explosão. “Vi pedaços de corpos voando por toda parte, despedaçados e queimados. Foi uma cena arrepiante. Todos gritavam. Os feridos clamavam por socorro.”

A nova onda de ataques a Gaza ocorre no momento em que um enviado do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, chega a Washington para conversar sobre um novo cessar-fogo, um dia depois que o presidente americano, Donald Trump, pediu um acordo para encerrar a guerra de 20 meses e libertar os 50 reféns ainda mantidos pelo Hamas.

Ron Dermer, conselheiro de Netanyahu, deve se reunir com altos funcionários dos EUA para discutir as negociações indiretas em andamento com o Hamas, as consequências da guerra de Israel contra o Irã e a possibilidade de acordos diplomáticos regionais.

Diplomacia

O governo de Israel está de olho especialmente em um tratado de normalização das relações com os sírios, que teria avançado nas últimas semanas. Ontem, o chanceler israelense, Gideon Saar, afirmou que pretende fechar um acordo e está interessado em normalizar as relações com Síria e Líbano, desde que haja reconhecimento oficial da soberania de Israel sobre as Colinas do Golan.

A região foi tomada pelos israelenses na Guerra dos Seis Dias, em 1967. “Israel aplica sua lei às Colinas do Golan há mais de 40 anos. Em qualquer acordo de paz, elas permanecerão parte integrante de Israel”, disse Saar.

Durante todo o conflito em Gaza, os ataques israelenses se intensificaram justamente em momentos importantes do diálogo para uma trégua. Netanyahu disse que um dos objetivos da última ofensiva, lançada em maio, após o rompimento de um cessar-fogo de dois meses, era tomar o máximo possível de território, que poderia ser cedido posteriormente durante as negociações de paz como “moeda de troca”.

Acordo

No fim de semana, Eyal Zamir, chefe do estado-maior do exército, disse que a ofensiva estava próxima de atingir seus objetivos. Netanyahu reforçou sua posição política interna em Israel, principalmente após a guerra contra o Irã, e agora está em melhor situação para ignorar os caprichos dos aliados da coalizão de extrema direita, que ameaçam retirar o apoio no Parlamento, em caso de acordo com o Hamas.

No entanto, um acordo continua difícil, segundo diplomatas e analistas. O Hamas exige que Israel concorde com um fim definitivo da guerra e se recusa a depor as armas.

Israel rejeita a exigência de retirar totalmente suas tropas de Gaza e diz que encerrará sua campanha somente quando o grupo terrorista estiver desmantelado e seus líderes, no exílio. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

 

Fonte: O Estado de S. Paulo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/07/2025/07:00:17

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Defesa Civil de Gaza registra 62 mortos hoje em ataques israelenses

(Foto: Reprodução) – Os militares israelenses disseram à AFP que verificaram as declarações de Bassal, mas negaram que os seus militares tenham disparado contra pessoas que aguardavam ajuda no território.

A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou, nesta sexta-feira (27), a morte de 62 pessoas, que atribuiu a ataques aéreos ou disparos israelenses, incluindo dez que aguardavam ajuda humanitária.

Os números foram divulgados pelo porta-voz da organização, Mahmoud Bassal, à agência France Presse (AFP).

Os militares israelenses disseram à AFP que verificaram as declarações de Bassal, mas negaram que os seus militares tenham disparado contra pessoas que aguardavam ajuda no território.

A organização humanitária Ação Contra a Fome revelou que dois dos seus membros foram mortos ontem num ataque com um drone israelense contra uma área que não se encontrava sob aviso de evacuação.

Mohammed Hussein e Obada Abu Issa morreram “em consequência de um ataque de drone israelense, dentro de uma área densamente povoada de Gaza que não tinha recebido ordens de evacuação”, afirmou a ONG em comunicado.

“Ambos os trabalhadores estavam de folga no momento do ataque, aproveitando o seu tempo livre”, informou a organização, lamentando a morte dos dois, que eram colaboradores há cerca de um ano.

Ao todo, 72 pessoas foram mortas nesse mesmo dia em ataques israelenses, de acordo com o boletim diário do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza.

O grupo islâmico palestino Hamas apelou hoje à ONU para que crie uma comissão internacional de investigação sobre mortes de civis pelas forças israelenses durante a entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, depois de ter elevado para 570 o número de vítimas neste tipo de incidente no último mês.

“Pedimos à ONU que estabeleça uma comissão internacional para investigar esses crimes e punir os responsáveis”, afirmou o grupo palestino.

O Hamas registrou ainda quase 4 mil feridos, “sob o pretexto da distribuição de ajuda”, após o lançamento das operações da Fundação Humanitária de Gaza (FHG), apoiada por Israel e pelos Estados Unidos.

Uma investigação do jornal israelense Haaretz mostrou que soldados israelenses, posicionados a poucas centenas de metros dos pontos de distribuição de alimentos da controversa fundação humanitária, receberam ordens dos seus comandantes para disparar sobre os palestinos em busca de alimentos, sem motivo aparente.

“É uma zona de matança”, disse, sob anonimato, um militar ao jornal, que tem sido altamente criticado pelo governo israelense pela sua cobertura e posicionamento em relação ao conflito na região.

“Onde eu estava destacado, entre uma e cinco pessoas eram mortas todos os dias. Eram tratadas como uma força hostil: sem medidas de controle de multidões, sem gás lacrimogêneo, apenas balas disparadas de tudo o que se possa imaginar – metralhadoras pesadas, lança-granadas, morteiros”, descreveu a investigação do Haaretz, que é citado pela agência EFE.

De acordo com os soldados e militares entrevistados, as forças israelenses disparam contra aqueles que chegavam antes do horário de funcionamento dos centros de ajuda — por vezes, dezenas de milhares que caminhavam quilômetros à noite — para evitar que se aproximassem prematuramente, e novamente após o encerramento para os dispersar.

Em diversas ocasiões, o Exército israelense reconheceu ter disparado “tiros de aviso” contra palestinos que teriam se desviado da rota estabelecida ou que acreditavam representar “uma ameaça”.

Por seu lado, a FHG nega esses incidentes, apesar da divulgação de vídeos captados nos locais e de relatos de palestinos feridos a buscar hospitais próximos, a maioria com ferimentos de balas.

“Abrimos fogo de manhã cedo se alguém tentar invadir a centenas de metros de distância e, às vezes, simplesmente atacamos à queima-roupa”, relatou outro soldado ao Haaretz, acrescentando que “não está certo que os comandantes estejam fazendo justiça pelas suas próprias mãos”, ao mesmo tempo em que descreve a Faixa de Gaza como “um universo paralelo”.

O Exército de Israel negou os relatos divulgados no Haaretz.

A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada em 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas em solo israelense, que fez cerca de 1.200 mortos, a maioria civis, e mais de 200 reféns.

Em retaliação, Israel lançou uma operação militar na Faixa de Gaza, que já deixou mais de 56 mil mortos, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas, a destruição de quase todas as infraestruturas do território e o deslocamento forçado de centenas de milhares de pessoas.

 

 

Fonte: Vinícius Soares – Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/06/2025/17:30:46

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Em um mês, número de mortos buscando alimentos em Gaza chega a 516

Na manhã de hoje, aconteceu mais um massacre que resultou na morte de 50 palestinos, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas. (Foto:© Getty Images)

O número de palestinos famintos assassinados tentando buscar ajuda nos pontos de distribuição de alimentos controlados por Israel chegou a 516 pessoas nesta terça-feira (24), desde que a controversa Fundação Humanitária de Gaza (GHF) passou a operar na região, há cerca de um mês.

Na manhã de hoje, aconteceu mais um massacre que resultou na morte de 50 palestinos, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.

“Os massacres diários em torno dos pontos de controle de ajuda humanitária dos Estados Unidos (EUA) e do sionismo na Faixa de Gaza continuam, representando um dos crimes mais hediondos conhecidos na era moderna, atraindo inocentes famintos para emboscadas, onde são assassinados e mortos”, disse o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), em nota.

As mortes são confirmados por organizações não governamentais que atuam em Gaza e pelas agências da ONU. Vídeos que circulam quase diariamente nas redes sociais mostram multidões famintas correndo, enquanto metralhadoras são disparadas.

Israel alega que tiroteios anteriores ocorreram devido a aproximação de “suspeitos” em direção aos soldados.

O Ministério da Saúde de Gaza calcula ainda que 3,7 mil pessoas ficaram feridas devido aos massacres nos centros da GHF, fundação apoiada por Israel e Estados Unidos (EUA). A organização é a única autorizada a distribuir alimentos na região.

O chefe da Agência de Refugiados Palestinos (UNRWA), Philippe Lazzarin, rotulou os pontos de distribuição da GHF de “armadilha mortal”. Em declaração à imprensa no último domingo (22), o chefe do Escritório de Assuntos Humanitários da ONU (Ocha) para Gaza, Jonathan Whittall, relatou o que tem ocorrido nos pontos da GHF.

“Desde que o bloqueio total foi parcialmente levantado – há pouco mais de um mês – pessoas têm sido mortas quase diariamente enquanto tentam obter comida. Observamos um padrão assustador de forças israelenses abrindo fogo contra multidões que se aglomeram para obter alimentos”, disse o funcionário da ONU.

Whittall disse ainda que muitos são mortos por forças israelenses enquanto esperam por comida ao longo das rotas para Gaza.

“Há poucos dias, mais de 60 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas quando um tanque abriu fogo contra uma multidão que aguardava a chegada de caminhões de comida”, completou.
Fome em Gaza

A UNRWA sustenta que o alimento distribuído pela GHF é insuficiente, que os cerca de 2 milhões de palestinos em Gaza estão passando fome e que as crianças estão morrendo por desnutrição.

“Somente em maio, mais de 5 mil crianças foram tratadas por desnutrição aguda. Isso representa um aumento de quase 50% em comparação a abril e um aumento de 150% em comparação a fevereiro”, disse à agência da ONU.

O chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini, sustenta que em todo território palestino ocupado – que inclui a Cisjordânia e Jerusalém Oriental –, ocorre a implementação de um projeto de longa data para minar a viabilidade do Estado palestino e retirar os palestinos da Palestina.

“A infraestrutura pública é sistematicamente destruída para que os palestinos não possam retornar, e a demografia dos campos é permanentemente alterada. A anexação está progredindo de forma constante”, disse, em reunião com ministros de relações exteriores da Organização para Cooperação Islâmica (OCI).

A ONU diz que tem 6 mil caminhões com ajuda humanitária na fronteira de Gaza sem permissão para entrar. Israel alega que a ajuda seria “desviada” para o Hamas. A entrada de ajuda humanitária para população civil é uma exigência do direito humanitário internacional (DHI) que vendo sendo violado por Israel com apoio dos EUA.

Entenda

A atual fase do conflito na Faixa de Gaza começou em outubro de 2023, após um ataque surpresa do Hamas a vilas ao Sul de Israel, matando 1,2 mil pessoas e fazendo cerca de 220 reféns, conforme dados divulgados pelo governo israelense.

O Hamas sustenta que o ataque foi uma resposta ao cerco de mais de 17 anos imposto a Gaza e também uma resposta à ocupação dos territórios palestinos por Israel.

Quando o estado de Israel foi fundado, em 1948, estima-se que 750 mil palestinos tenham sido expulsos de suas terras, dando início ao drama dos refugiados.

Em resposta ao ataque do Hamas de 7 de outubro, o Exército israelense iniciou uma ofensiva sem precedentes contra Gaza, deslocando mais de 90% da população e destruindo a maior parte da infraestrutura local, ação que vem sendo considerada um genocídio por diversos países e organizações internacionais.

O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem defendido a ocupação permanente de Gaza e encoraja a emigração dos palestinos do local. Segundo Israel, o objetivo é resgatar os reféns que ainda estão com o Hamas e eliminar o grupo completamente.

O número de palestinos famintos assassinados tentando buscar ajuda nos pontos de distribuição de alimentos controlados por Israel chegou a 516 pessoas nesta terça-feira (24), desde que a controversa Fundação Humanitária de Gaza (GHF) passou a operar na região, há cerca de um mês.

Na manhã de hoje, aconteceu mais um massacre que resultou na morte de 50 palestinos, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.

“Os massacres diários em torno dos pontos de controle de ajuda humanitária dos Estados Unidos (EUA) e do sionismo na Faixa de Gaza continuam, representando um dos crimes mais hediondos conhecidos na era moderna, atraindo inocentes famintos para emboscadas, onde são assassinados e mortos”, disse o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), em nota.

As mortes são confirmados por organizações não governamentais que atuam em Gaza e pelas agências da ONU. Vídeos que circulam quase diariamente nas redes sociais mostram multidões famintas correndo, enquanto metralhadoras são disparadas.

Israel alega que tiroteios anteriores ocorreram devido a aproximação de “suspeitos” em direção aos soldados.

O Ministério da Saúde de Gaza calcula ainda que 3,7 mil pessoas ficaram feridas devido aos massacres nos centros da GHF, fundação apoiada por Israel e Estados Unidos (EUA). A organização é a única autorizada a distribuir alimentos na região.

O chefe da Agência de Refugiados Palestinos (UNRWA), Philippe Lazzarin, rotulou os pontos de distribuição da GHF de “armadilha mortal”. Em declaração à imprensa no último domingo (22), o chefe do Escritório de Assuntos Humanitários da ONU (Ocha) para Gaza, Jonathan Whittall, relatou o que tem ocorrido nos pontos da GHF.

“Desde que o bloqueio total foi parcialmente levantado – há pouco mais de um mês – pessoas têm sido mortas quase diariamente enquanto tentam obter comida. Observamos um padrão assustador de forças israelenses abrindo fogo contra multidões que se aglomeram para obter alimentos”, disse o funcionário da ONU.

Whittall disse ainda que muitos são mortos por forças israelenses enquanto esperam por comida ao longo das rotas para Gaza.

“Há poucos dias, mais de 60 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas quando um tanque abriu fogo contra uma multidão que aguardava a chegada de caminhões de comida”, completou.

A UNRWA sustenta que o alimento distribuído pela GHF é insuficiente, que os cerca de 2 milhões de palestinos em Gaza estão passando fome e que as crianças estão morrendo por desnutrição.

“Somente em maio, mais de 5 mil crianças foram tratadas por desnutrição aguda. Isso representa um aumento de quase 50% em comparação a abril e um aumento de 150% em comparação a fevereiro”, disse à agência da ONU.

O chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini, sustenta que em todo território palestino ocupado – que inclui a Cisjordânia e Jerusalém Oriental –, ocorre a implementação de um projeto de longa data para minar a viabilidade do Estado palestino e retirar os palestinos da Palestina.

“A infraestrutura pública é sistematicamente destruída para que os palestinos não possam retornar, e a demografia dos campos é permanentemente alterada. A anexação está progredindo de forma constante”, disse, em reunião com ministros de relações exteriores da Organização para Cooperação Islâmica (OCI).

A ONU diz que tem 6 mil caminhões com ajuda humanitária na fronteira de Gaza sem permissão para entrar. Israel alega que a ajuda seria “desviada” para o Hamas. A entrada de ajuda humanitária para população civil é uma exigência do direito humanitário internacional (DHI) que vendo sendo violado por Israel com apoio dos EUA.

A atual fase do conflito na Faixa de Gaza começou em outubro de 2023, após um ataque surpresa do Hamas a vilas ao Sul de Israel, matando 1,2 mil pessoas e fazendo cerca de 220 reféns, conforme dados divulgados pelo governo israelense.

O Hamas sustenta que o ataque foi uma resposta ao cerco de mais de 17 anos imposto a Gaza e também uma resposta à ocupação dos territórios palestinos por Israel.

Quando o estado de Israel foi fundado, em 1948, estima-se que 750 mil palestinos tenham sido expulsos de suas terras, dando início ao drama dos refugiados.

Em resposta ao ataque do Hamas de 7 de outubro, o Exército israelense iniciou uma ofensiva sem precedentes contra Gaza, deslocando mais de 90% da população e destruindo a maior parte da infraestrutura local, ação que vem sendo considerada um genocídio por diversos países e organizações internacionais.

O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem defendido a ocupação permanente de Gaza e encoraja a emigração dos palestinos do local. Segundo Israel, o objetivo é resgatar os reféns que ainda estão com o Hamas e eliminar o grupo completamente.

 

Fonte:Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/06/2025/07:00:29

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Ataque israelense mata 23 pessoas em Gaza, incluindo jornalista e funcionário dos serviços de resgate, diz Hamas

Pessoas verificam os danos causados por um ataque israelense ao campo de refugiados al-Maghazi, em Deir Balah, no centro da Faixa de Gaza — Foto: Reprodução/O Globo/Mahmud HAMS / AFP)

Segundo o governo local, sob o comando do grupo terrorista, as forças militares de Israel controlam 77% do território palestino, seja por presença de tropas, ordens de evacuação ou bombardeios que impedem os moradores de retornar às suas casas. Na sexta-feira, ataque matou 9 crianças em Khan Yunis.

Ataques israelenses mataram 23 palestinos em ataques realizados neste domingo (25) na Faixa de Gaza, incluindo um jornalista e um alto funcionário dos serviços de resgate, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo grupo terrorista Hamas.

De acordo com médicos, as mortes mais recentes na ofensiva israelense ocorreram em ataques separados em Khan Yunis, no sul, em Jabalia, no norte, e em Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza.

Em Jabalia, o jornalista local Hassan Majdi Abu Warda e vários membros de sua família morreram após um bombardeio aéreo atingir sua casa no início do dia.

Outro ataque aéreo em Nuseirat matou Ashraf Abu Nar, um alto funcionário do serviço de emergência civil do território, e sua esposa em sua residência, acrescentaram os médicos.

As Forças de Defesa de Israel não comentaram imediatamente os incidentes.
Homem chora em funeral de vítimas palestinas de ataque israelense ao hospital Nasser, em Khan Yunis, na

Homem chora em funeral de vítimas palestinas de ataque israelense ao hospital Nasser, em Khan Yunis, na Faixa de Gaza —
Israel tem intensificado sua ofensiva no território palestino, mesmo sob temores da comunidade internacional de uma tragédia humanitária. Na sexta-feira, em Khan Yunis, um ataque matou nove dos dez filhos de um casal de médicos de um hospital local, com idades entre 7 e 12 anos.

O escritório de imprensa do governo de Gaza, administrado pelo Hamas, afirmou que a morte de Abu Warda elevou para 220 o número de jornalistas palestinos mortos em Gaza desde 7 de outubro de 2023.

Em outro comunicado, o escritório informou que as forças israelenses controlam 77% da Faixa de Gaza, seja por presença de tropas terrestres, ordens de evacuação ou bombardeios que impedem os moradores de retornar às suas casas.

Os braços armados do Hamas e da Jihad Islâmica disseram, em comunicados separados neste domingo, que combatentes realizaram várias emboscadas e ataques com explosivos e foguetes antitanque contra forças israelenses em diferentes áreas de Gaza.

Na sexta-feira, as forças israelenses disseram ter realizado novos ataques durante a noite, atingindo 75 alvos, incluindo depósitos de armas e lançadores de foguetes.

Fome e destruição

Israel iniciou uma guerra aérea e terrestre em Gaza após o ataque transfronteiriço dos militantes do Hamas em 7 de outubro de 2023, que matou 1.200 pessoas, segundo dados israelenses, e resultou no sequestro de 251 pessoas levadas para Gaza como reféns.

O conflito já causou a morte de mais de 53.900 palestinos, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza, e devastou o território. Grupos de ajuda humanitária alertam para sinais generalizados de desnutrição severa.

Fonte:G1/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/05/2025/06:07:54

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Lula se reúne com primeiro-ministro do Japão, defende acordo com Mercosul e lamenta retomada da guerra em Gaza

Lula se reúne com primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba — Foto: TV Globo/Reprodução
Lula cumpre agenda na Ásia em busca de novos mercados para produtos brasileiros e passará ainda pelo Vietnã.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta quarta-feira (26) com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba.

🗾A reunião foi no Palácio Akasaka, O palácio, que fica no distrito de mesmo nome em Tóquio, é usado pelo governo do Japão para receber chefes de Estado.

Em discursos após o encontro:

Ishiba falou em ampliar investimentos no Brasil e em fortalecer a relação entre o Japão e o Mercosul;
Lula celebrou a parceria entre os países e defendeu um acordo Japão-Mercosul, mas também usou o discurso para lamentar a crise climática e a escalada do conflito em Gaza (leia abaixo).

O primeiro-ministro afirmou que Japão e Brasil formarão uma estrutura para discutir formas de ampliar a relação comercial com o bloco sul-americano, cuja presidência rotativa ficará com Lula no segundo semestre deste ano.

Ishiba também informou que enviará especialistas sanitários ao Brasil para avançar nas tratativas a fim de abrir o mercado japonês para a carne bovina produzida no Brasil.

O primeiro-ministro ainda se comprometeu a cooperar com o Brasil nas discussões da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 30), que acontecerá em Belém (PA) em novembro.

Também em discurso pós-reunião, Lula voltou a afirmar que é preciso ampliar a relação comercial com o Japão para patamares acima dos US$ 17 bilhões registrados em 2011. O presidente também reforçou o desejo de chegar a um acordo comercial via Mercosul.

“Espero lançar negociações de um acordo com o Japão durante a presidência brasileira no próximo semestre”, disse.

O presidente ainda demonstrou otimismo para parcerias com o Japão em ações de preservação ambiental e transição energética.

Lula também afirmou a Ishiba que a defesa do multilateralismo será “tema central” da cúpula do Brics, no Rio de Janeiro.

Lula lamenta crise climática e conflitos

Lula aproveitou o discurso para, mais uma vez, lamentar o avanço da crise climática e pedir maior comprometimento dos países com a pauta.

“Nós entendemos que o mundo atravessa uma situação política difícil, uma situação econômica complicada e muita insensibilidade na relação política entre os Estados. Protocolos como o de Kyoto não foram cumpridos, acordos como o de Paris não foram cumpridos e alguns países já desistiram”, disse, citando também acordos ambientais.

O brasileiro também citou, em tom de lamento, a escalada de conflitos pelo mundo. Desde que tomou posse, em 2023, o brasileiro vem criticando a invasão russa na Ucrânia e o confronto entre Israel e grupos terroristas na Faixa de Gaza.

“Nós estamos vendo os países que simbolizavam a ação democrática sofrendo riscos de desestabilização pela função e participação da extrema-direita, nós vimos o que está acontecendo na Europa, que era uma parte do mundo que só vivia em termos de tranquilidade”, disse Lula.

“E hoje, depois da guerra da Ucrânia, o que nós estamos assistindo é a Europa voltar a se preparar para comprar armas, para investimento em seu armamento. Nós estamos vendo com muita seriedade o fim do cessar-fogo na Faixa de Gaza, aonde muitas pessoas já foram mortes, e essa semana nós tivemos a tristeza de ver um brasileiro que foi preso na prisão em Israel”, seguiu.

Jantar com imperador na véspera

Na terça, Lula e a primeira-dama, Janja, participaram de um jantar com o imperador do Japão, Naruhito, e a imperatriz Masako.

No discurso, Lula elogiou a ligação entre os dois países e disse contar com o “firme engajamento” do Japão na COP 30.

Segundo o governo brasileiro, o Japão recebe Lula como uma visita de “primeira categoria” – a mais alta da diplomacia local, realizada apenas uma por ano, o que prevê a audiência com o imperador.

Lula chegou à Ásia no domingo para uma viagem por Japão e Vietnã, a fim de buscar novas parcerias comerciais para o Brasil.

Fórum empresarial

Antes da reunião bilateral, Lula e Ishiba participaram de um fórum empresarial em Tóquio. Lula lamentou a queda na relação comercial com o Japão de US$ 17 bilhões em 2011 para US$ 11 bilhões em 2024 e defendeu um acordo do Japão com o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia).

“Em um mundo cada vez mais complexo, é fundamental que parceiros históricos se unam para enfrentar as incertezas e instabilidades da economia global. Estou seguro de que precisamos avançar com a assinatura de um acordo de parceria econômica entre Japão e Mercosul”, disse.

Acordos comerciais desta natureza exigem negociações longas e aprovações dos países envolvidas. O acordo entre Mercosul e União Europeia, por exemplo, é discutido há mais de 20 anos e ainda não foi implementado.

Lula também destacou que considera “essencial” para integração a manutenção da isenção recíproca de visto de negócios e turismo entre Brasil e Japão.

O presidente afirmou que é preciso defender a democracia, o livre comércio e o multilateralismo.

“Nós não queremos uma segunda Guerra Fria. O que nós queremos é comércio livre para que a gente possa definitivamente fazer com que nossos países se estabeleçam no movimento da democracia, no crescimento econômico e na distribuição de riqueza”, disse.

Lula também afirmou que seu governo garante estabilidade para investimentos, citou a reforma tributária, os dois anos de crescimento do PIB e sua política econômica para tentar aumentar a renda do trabalhador.

O presidente ainda frisou a importância de ter avanços na proteção ambiental durante a Conferência da ONU para o Clima, a COP 30, que será realizada em novembro em Belém.

Venda de aeronaves da Embraer

Durante o fórum empresarial, Lula citou a venda de 15 jatos E-190 da Embraer à empresa japonesa All Nippon Airways (ANA), com possibilidade de aquisição de mais cinco aeronaves.

“A Embraer tornou-se a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e tem mercado importante aqui no Japão. A ANA, maior companhia aérea japonesa, anunciou e fizeram acordo hoje a compra de até 20 jatos E-190 da Embraer, que eu posso dizer ao primeiro-ministro Ishiba que é de muita qualidade os aviões da Embraer. Quem compra 20 pode comprar um pouco mais e quem sabe todas as empresas japonesas podem voar de avião da Embraer”, afirmou.

Segundo o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o negócio gira em torno de R$ 10 bilhões.

 

Fonte: Guilherme Mazui, g1 — Brasíliae Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/03/2025/16:38:17

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Governo israelense aprova acordo de trégua em Gaza

(Foto: Stoyan Nenov / Pool AFP) – A resolução pelo cessar-fogo entre Israel e Hamas foi mediada pelo Catar, EUA e Egito, e deve entrar em vigor no domingo (19/1)

O governo de Israel aprovou na madrugada deste sábado (18, hora local) um acordo de trégua com o Hamas na Faixa de Gaza, que está previsto para entrar em vigor no domingo (19) e permitirá a troca de reféns por prisioneiros palestinos.Apesar do anúncio, feito na última quarta-feira (15), de um acordo de cessar-fogo por parte de Catar e Estados Unidos, o Exército israelense continuou bombardeando o território palestino, deixando mais de 100 mortos, segundo equipes de resgate.

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“O plano de libertação de reféns entrará em vigor no domingo, 19 de janeiro de 2025”, afirmou o Executivo em um comunicado sucinto divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Por sua vez, o gabinete de segurança garantiu que o acordo “sustenta a consecução dos objetivos da guerra”.

A resolução, que deve colocar fim aos 15 meses de guerra, prevê em uma primeira fase de seis semanas a libertação de 33 reféns em Gaza, em troca de centenas de prisioneiros palestinos detidos em Israel. O fim definitivo da guerra será negociado durante esta primeira etapa.

Representantes de Egito, Catar e Estados Unidos, mediadores do conflito, se reuniram nesta sexta-feira no Cairo com uma delegação israelense para acordar “todas as disposições necessárias para aplicar” o cessar-fogo, disseram meios de comunicação egípcios.

Preocupação com o bebê Kfir

As primeiras libertações ocorrerão no domingo, segundo o governo israelense. As famílias dos reféns foram informadas e realizam preparativos para recebê-los. Segundo fontes próximas ao Hamas, o primeiro grupo é composto por três mulheres israelenses.

Em Israel, a população está em suspense quanto ao destino do mais jovem dos reféns, Kfir Bibas, um bebê israelense de origem argentina sequestrado em um kibutz. Levado junto com seu irmão de quatro anos, o menino completaria dois anos no sábado e, embora o Hamas tenha afirmado que ele morreu em um bombardeio israelense, alguns ainda mantêm a esperança.

“Penso neles (…) e sinto calafrios”, afirmou Osnat Nyska, uma mulher de 70 anos cujos netos frequentaram a mesma creche que os irmãos Bibas.

O Ministério da Justiça israelense publicou nesta sexta-feira uma lista com os 95 prisioneiros palestinos que serão trocados pelos reféns. A lista inclui 70 mulheres, uma delas menor de idade, e 25 homens, entre os quais 9 são menores de 18 anos. O mais jovem tem 16 anos.

As autoridades israelenses tomaram medidas para “prevenir qualquer manifestação pública de alegria” durante a libertação dos prisioneiros palestinos, caso o acordo seja concretizado.

“Beijar minha terra”

Antes do início da trégua, os palestinos deslocados estavam se preparando para voltar para casa. “Vou beijar minha terra. Eu me arrependo de tê-la deixado. Se eu tivesse morrido em minha terra, teria sido melhor do que ser deslocado para cá”, afirmou Nasr al-Gharabli, que fugiu da Cidade de Gaza, no norte, para um campo de refugiados mais ao sul.

Em Deir el Balah, Fatima Moqal expressa a dor pelos mortos. “Gaza foi destruída e reconstruída cem vezes antes […] as casas podem ser substituídas, as pessoas, não”, declarou.

A guerra, que deixou Gaza com um nível de destruição “sem precedentes na história recente”, de acordo com a ONU, eclodiu em 7 de outubro de 2023 após um sangrento ataque do Hamas em solo israelense.

Os comandos islamistas mataram 1.210 pessoas, em sua maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais. Eles também sequestraram 251 pessoas, 94 das quais permanecem em Gaza. Pelo menos 34 delas teriam morrido, de acordo com o Exército israelense.

Israel lançou uma campanha de retaliação que matou pelo menos 46.876 pessoas na Faixa de Gaza, a maioria civis, de acordo com dados do ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

Abbas disposto a assumir a responsabilidade em Gaza

O anúncio do acordo foi o resultado de uma aceleração das negociações, paralisadas por mais de um ano, às vésperas do retorno de Donald Trump à Casa Branca. Além da troca de reféns por prisioneiros e da implementação de um cessar-fogo, a primeira fase do acordo também prevê a retirada das tropas israelenses das áreas densamente povoadas.

A segunda fase contempla a libertação dos reféns restantes. A terceira e última fase terá como foco a reconstrução do território palestino e o retorno dos corpos dos reféns mortos.

O cessar-fogo não resolve o obstáculo sobre o futuro político da Faixa de Gaza, que tem 2,4 milhões de habitantes e é governada desde 2007 por um Hamas agora muito enfraquecido.

Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, rival do Hamas e que governa parcialmente a Cisjordânia, declarou nesta sexta-feira que o órgão está pronto para assumir “toda a responsabilidade” em Gaza depois da guerra. Israel se opõe a qualquer administração futura do Hamas ou da Autoridade Palestina, enquanto os palestinos rejeitam qualquer interferência estrangeira.

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Israel e Hamas fecham bases para acordo de cessar-fogo, dizem negociadores

Fonte: AFP – O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/01/2025/08:45:22

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Presidente recebe 32 repatriados de Gaza na chegada a Brasília: “Coroamento de trabalho sério”

Presidente ao lado dos palestinos resgatados de Gaza. Foto: Ricardo Stuckert / PR

Voo aterrissa às 23h24 desta segunda-feira e conclui a décima etapa de resgate de brasileiros da zona de conflito no Oriente Médio

Abraços, reencontros, agradecimentos e esperança. A aeronave VC2 da Presidência da República tocou o solo na Base Aérea de Brasília às 23h24 desta segunda-feira (13/11), com o grupo de 32 pessoas repatriadas da Faixa de Gaza, no Oriente Médio. São 17 crianças, nove mulheres e seis homens: 22 brasileiros e dez palestinos familiares dos brasileiros trazidos no décimo resgate da Operação Voltando em Paz.

Todos foram recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por uma comitiva de ministros e de integrantes do comitê de acolhimento do Governo Federal. “Eu só queria dizer a vocês que a chegada desse décimo avião aqui no Brasil é o coroamento de trabalho muito sério que a gente deve a muita gente”, afirmou o presidente, em referência a diplomatas, ministros, Força Aérea e toda uma articulação mobilizada para garantir o retorno e o cuidado com os brasileiros da zona de conflito.

Diante dos repatriados, o presidente prometeu manter a operação enquanto ela for necessária. “Um compromisso: o Governo Federal vai fazer o que for possível para trazer os familiares palestinos dos brasileiros que quiserem sair de Gaza. Enquanto houver lista e possibilidade de a gente tirar uma pessoa, mesmo que seja uma só na Faixa de Gaza, a gente vai estar à disposição. Não vamos deixar ninguém para trás”, disse.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, explicou como será a sequência do trabalho, tanto de repatriação quanto no campo diplomático. “Vamos continuar trabalhando com as embaixadas em Ramala, Tel Aviv e Cairo, para localizar outros brasileiros que estejam na região e queiram voltar. Da mesma forma que vamos continuar trabalhando no Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde o Brasil ocupa uma vaga até dezembro deste ano, para que se possa encontrar uma solução diplomática negociada que crie um corredor humanitário, uma pausa humanitária, de modo que possam sair os feridos, os reféns e também os nacionais de terceiros estados, não só os brasileiros, que estejam em Gaza e que manifestem o desejo de sair”, disse.

Desde o início do conflito no Oriente Médio, já são 1.477 passageiros e 53 animais domésticos resgatados em cinco aeronaves da Força Aérea Brasileira. Cerca de 150 militares e 37 profissionais de saúde (13 médicos, nove psicólogos e 15 enfermeiros) se envolveram na logística. Mais de três mil refeições foram servidas em 315 horas de voo sobre 16 países.

O presidente na recepção aos palestinos, ao lado de Shadd Albanna e de sua irmã: recomeços. Foto: Ricardo Stuckert / PR
O presidente na recepção aos palestinos, ao lado de Shadd Albanna e de sua irmã: recomeços. Foto: Ricardo Stuckert / PR

Jovem de 18 anos que foi um dos símbolos do grupo de brasileiros nesse processo de repatriação, Shadd Albanna desceu do avião abraçada à bandeira brasileira ao lado da irmã e foi recebida com um longo abraço pelo presidente Lula. “Não estou conseguindo acreditar que estou aqui. Estou viva. Feliz, Emocionada de verdade. Não estamos acreditando que chegamos. Finalmente estamos seguros. É muito bom se sentir seguro. Faz muito tempo que eu não me sentia assim”, resumiu. “A gente chegou a um ponto em que pensou que não ia mais conseguir sair de lá, que iria morrer e ninguém mais saberia da gente. Graças a Deus, ao governo brasileiro, ao presidente, à Força Aérea, à embaixada, a gente está aqui agora”.

ACOLHIMENTO – Assim que cruzaram a fronteira entre Gaza e o Egito no domingo, 12/11, os 32 vêm experimentando mais de perto a hospitalidade e o acolhimento do Governo Federal. Primeiro, no acompanhamento de profissionais da Embaixada do Brasil no Egito em um trajeto rodoviário de seis horas e hospedagem no Cairo.

Depois, no contato com a tripulação e a equipe médica da Força Aérea Brasileira, além dos serviços de recepção e alimentação montados especialmente para eles nas rápidas escalas técnicas em Las Palmas, na Espanha, e em Recife, já em solo brasileiro.

“Tivemos ajuda em todos os momentos, contato direto mesmo. Não só nessa viagem de volta, mas toda hora nesses 35 dias em Gaza, com 24 horas de suporte para alimentação, recursos, remédio, apoio psicológico, médico”, listou Hasan Rabee, um dos 32 integrantes do grupo. Ele voltou ao Brasil com esposa e duas filhas.

REDE ARTICULADA – Em solo brasileiro, o trabalho de acolhimento ganha novos contornos. Um trabalho articulado em várias frentes pelo Governo Federal garante ao grupo uma estadia de dois dias numa estrutura da Força Aérea Brasileira em Brasília para que todos tenham um momento de descanso verdadeiro e alimentação apropriada e adaptada.

No campo da saúde, cinco profissionais foram destacados: um médico, um enfermeiro e três psicólogos. Duas ambulâncias, inclusive, foram destacada para a chegada do voo, para monitorar duas crianças que apresentavam sinais de desnutrição.

Também haverá auxílio da Polícia Federal para a emissão de documentos e regularização burocrática para alguns que há tempos não tem raízes nacionais. A intenção é que todos possam de fato reiniciar a trajetória como cidadãos brasileiros. As pessoas que cumprirem os requisitos, por exemplo, poderão solicitar a inclusão nos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família e outros benefícios socioassistenciais.

Das 32 pessoas, 24 serão transportadas em avião da FAB para o estado de São Paulo daqui a dois dias.Dessas, 12 serão encaminhadas a familiares que residem no Brasil. Outras 12 serão levadas a um abrigo que o Governo Federal vai oferecer no interior de São Paulo. Por razões de segurança dos acolhidos, o local não será divulgado. As demais seguem em voos comerciais, sendo duas para Florianópolis (SC), uma para Cuiabá (MT) e uma para Novo Hamburgo (RS). Quatro pessoas ficam em Brasília, pois têm familiares na capital federal.

“O Governo Federal vai acolher o grupo de brasileiros com uma equipe multidisciplinar que conta com pessoas do Ministério da Saúde, da Polícia Federal, do Ministério de Desenvolvimento Social e do Ministério de Direitos Humanos, além da FAB. Todos juntos para fazer o melhor trabalho de acolhimento dessas pessoas que passaram por momentos tão difíceis”, explicou o secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Augusto de Arruda Botelho.

Conforme o secretário, as crianças devem ser vacinadas nesta terça-feira (14). “Há muitas crianças que não têm vacina. Serão todas vacinadas. Esses dois dias em Brasília são de descanso e, também, de conversa, de escuta, para entender as necessidades de cada pessoa”, completou.
Além dos órgãos de governo, as agências da ONU para Refugiados (Acnur) e para as Migrações (OIM) também estarão presentes com equipes que seguem protocolos de recepção de pessoas em zona de conflito, inclusive com intérpretes.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República/Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/11/2023/06:34:42

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VOLTANDO EM PAZ – 1.477 resgatados: conheça detalhes da Operação Voltando em Paz

Resgate, acolhimento, ajuda humanitária: um resumo da Operação Voltando em Paz. –  (Fotos: FAB / GOV . BR)

Até agora, nove voos foram concluídos. O décimo, com 32 pessoas que estavam em Gaza, tem previsão de chegada ao Brasil na noite desta segunda

Trinta e seis dias marcados por diplomacia, logísticas complexas e articulações diante de um cenário de crise internacional. Horas de atuação de um time de embaixadores, diplomatas, funcionários de representações consulares, pilotos, comandantes, especialistas em logística, profissionais da área médica e de saúde mental e montagem de estrutura de acolhimento sob comando da Presidência da República.

O que fizemos, de buscar a nossa gente lá, é para dizer o seguinte: ‘Ninguém larga a mão de ninguém nesse país’. Qualquer brasileiro que estiver dentro da área de guerra, que precisar voltar, nós não mediremos esforços. Esse é o papel do Brasil no mundo”. (Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República).

Montada pelo governo brasileiro para repatriar cidadãos na zona do conflito iniciado em 7 de outubro, no Oriente Médio, a Operação Voltando em Paz viveu, neste 12 de novembro, mais um capítulo importante de sua trajetória, quando o grupo de brasileiros que ansiava por deixar a Faixa de Gaza cruzou a fronteira com o Egito.

“Chegamos finalmente ao Egito com o apoio do Brasil”, celebrou Hasan Rabee, em post na rede social X (antigo Twitter). “Obrigado ao Governo Federal, obrigado presidente, embaixadores, equipe da Embaixada no Egito e em Ramala, nesse grande esforço para nos retirar de lá”, prosseguiu, em vídeo postado pelo canal do Itamaraty.

A previsão é de que eles embarquem nesta segunda-feira, 13/11, em um avião VC2, da Presidência da República, na décima viagem de repatriação de brasileiros. A chegada está prevista para as 23h30 desta segunda, na Base Aérea de Brasília. Ao tocar o solo, serão 1.477 passageiros transportados: 1.462 brasileiros, 11 palestinos, três bolivianas e uma jordaniana, além de 53 animais domésticos (veja abaixo).

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Números da Operação Voltando em Paz
NOVE CONCLUÍDOS – Eram 19h12 de 10 de outubro, no horário local de Tel Aviv, quando uma aeronave KC-30, um Airbus A330 200 da Força Aérea Brasileira (FAB), decolou da capital israelense levando 211 brasileiros. Aquele voo, que pousou por volta das 4h10 de 11 de outubro em Brasília, marcou a primeira missão da Operação Voltando em Paz. “Saímos de Tel Aviv debaixo de mísseis e chegamos ao Brasil com aplausos. A nossa esperança é olhar para o céu e saber que não cairão bombas”, disse, aliviado, o escritor e empresário brasiliense Fabrício Ramon Lopes, que fez parte do primeiro voo da Operação Voltando em Paz a pousar no Brasil.
RESPOSTA IMEDIATA – O mundo ainda assimilava o choque dos atentados cometidos contra Israel no sábado, 7 de outubro, quando o Governo Brasileiro deu início à mobilização para estruturar como a resposta para a retirada dos brasileiros da zona de conflito. No mesmo dia dos ataques, foi montado um gabinete de crise e, uma vez acionadas, as embaixadas do Brasil em Tel Aviv (Israel), do Cairo (Egito) e o Escritório de Representação em Ramala (na Palestina) deram início à operação diplomática para identificar quem eram e onde estavam os brasileiros na região conflagrada. Em paralelo, a Força Aérea Brasileira era acionada para garantir que as aeronaves pudessem resgar os cidadãos nacionais no mais breve prazo possível.
CRITÉRIOS – Por meio de formulário online, cerca de 2,7 mil manifestaram interesse em retornar ao Brasil. Aqueles que não conseguiram lugares em voos de companhias aéreas privadas passaram a ser atendidos pela Operação Voltando em Paz, seguindo requisitos de prioridade para brasileiros sem passagens, não residentes, gestantes, idosos, mulheres e crianças. Até especialistas do Ministério da Agricultura foram envolvidos para garantir o repatriamento de animais domésticos. “O que fizemos, de buscar a nossa gente lá, é para dizer o seguinte: ‘Ninguém larga a mão de ninguém nesse país’. Qualquer brasileiro que estiver dentro da área de guerra, que precisar voltar, nós não mediremos esforços. Esse é o papel do Brasil no mundo.”, afirmou o presidente Lula, um dia depois do sucesso da oitava missão.

CISJORDÂNIA – A quinta-feira, 2 de novembro, marcou uma nova etapa da operação. Naquela data, uma aeronave VC-2 (Embraer 190), cedida pela Presidência, tocou o solo na Base Aérea de Recife (PE). A bordo, 32 repatriados da Cisjordânia. A Representação Brasileira em Ramala organizou uma complexa operação de resgate de 12 famílias. Eram 12 homens, 9 mulheres e 11 crianças, com seis idosos, dois deles cadeirantes. Eles foram levados em três veículos alugados pela representação e conduzidos de 11 cidades da Cisjordânia até Jericó, onde fizeram os trâmites migratórios. Então, amparados pela missão brasileira, cruzaram a fronteira com a Jordânia, seguiram para a capital Amã, e de lá decolaram para o Brasil. “Quero paz. Para se locomover de uma região para outra estava bem difícil lá, com pessoas armadas”, frisou Amer Aziz, que retornou com quatro filhos.

ACOLHIMENTO – Na chegada ao Brasil do voo com os repatriados de Gaza, o Governo Federal já tem uma operação de acolhimento montada. Em complemento ao apoio de suas famílias, eles terão à disposição serviços de abrigo, documentação e alimentação, além de apoio psicológico, cuidados médicos e imunização. Ficarão dois dias hospedados em Brasília. “Alguns brasileiros já têm destino certo porque têm familiares aqui, então serão deslocados para esses locais. Uma parcela significativa, quase a metade do grupo, não tem onde ficar, mas o Governo Federal já disponibilizou, através do Ministério do Desenvolvimento Social, um local onde essas pessoas ficarão acolhidas. Vai ser no interior de São Paulo”, afirmou Augusto de Arruda Botelho, secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
AJUDA HUMANITÁRIA – A Operação Voltando em Paz não foi marcada apenas por missões de resgate. Além dos voos de repatriação, duas aeronaves da Presidência levaram à região de conflito alimentos, insumos médicos e purificadores de água. Em 18 de outubro, um VC-2 pousou no Egito com equipamentos de filtragem de água e kits de saúde. A carga continha 40 purificadores de água com capacidade de tratar mais de 220 mil litros por dia. Com tecnologia e fabricação brasileiras, os equipamentos são capazes de remover 100% de vírus e bactérias da água. O acesso à água potável é uma das maiores dificuldades enfrentadas hoje pela população da Faixa de Gaza.
Naquele dia, também foram desembarcados dois kits de saúde. Cada um atende até 3 mil pessoas ao longo de um mês e são compostos por medicamentos e insumos, como anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos, além de luvas e seringas. Ao todo, cada kit continha 48 itens, com um total de 267 quilos de materiais. Em 2 de outubro, um outro VC-2 da Presidência da República pousou no Aeroporto Internacional de Al-Arish, Egito, levando na bagagem 1,5 tonelada de alimentos – arroz, açúcar, derivados de milho e leite – destinados à população da Faixa de Gaza, oferecidos pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), em uma nova ação de ajuda humanitária do governo brasileiro aos palestinos.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/11/2023/07:44:04

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Fronteira de Rafah com Egito é fechada novamente e brasileiros seguem presos em Gaza

Família de Hasan Habee está no grupo de brasileiros que tenta sair da Faixa de Gaza (Instagram / hasan.rabee)

Grupo de brasileiros havia recebido, nesta sexta-feira (10), autorização para deixar o território em guerra. Com fechamento da passagem, saída do território fica incerta

A saída da Faixa de Gaza dos 34 brasileiros e seus familiares que pediram ao governo brasileiro para serem repatriados continua incerta. Nesta sexta-feira (10), horas após a divulgação da 7ª lista de estrangeiros autorizados a sair do território palestino, com os nomes dos brasileiros na relação, a fronteira de Rafah com o Egito voltou a ser fechada. Atualmente, essa é a única via de saída da Faixa de Gaza.

Os embaixadores do Brasil em Israel, Frederico Meyer, e na Palestina, Alessandro Candeias, informaram ao G1 Nacional e à GloboNews que apenas duas ambulâncias com feridos foram autorizadas a passar pela fronteira nesta sexta. Sob alegação de risco de fuga de integrantes do grupo terrorista do Hamas, Israel e Egito permitem que a passagem de Rafah fique aberta apenas por algumas horas diariamente.

Meyer e Candeias disseram que não é possível confirmar se os brasileiros conseguirão atravessar a fronteira ainda nesta sexta-feira.

Se não for autorizado a cruzar a fronteira, o grupo de brasileiros será levado a uma nova residência alugada pelo Itamaraty em Rafah enquanto aguarda a liberação.

 

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/11/2023/16:06:44

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