Paysandu vence clássico RE-PA

Rossi durante o aquecimento para o Re-Pa 779. | Jorge Luís Totti/Paysandu

O gigante de 1,94 Diogo Oliveira mete de cabeça a bola no fundo das redes do Remo e dá a vitória ao Papão

O Estádio Olímpico do Pará, o lendário Mangueirão, foi palco nesta noite de sábado, 21, de um espetáculo que transcendeu o esporte e se transformou em uma celebração da paixão paraense. Após 19 anos, Paysandu e Remo voltaram a se enfrentar pelo Campeonato Brasileiro da Série B, no clássico mais disputado do planeta, o Re-Pa. Com mais de 45 mil torcedores no estádio, a atmosfera era de tirar o fôlego, com as duas torcidas proporcionando uma festa tão equilibrada e vibrante que era impossível distinguir qual era a mais bonita.

Mas, dentro das quatro linhas, houve um protagonista absoluto: o Paysandu, que com raça, qualidade técnica e determinação, conquistou uma vitória merecida por 1 a 0, com gol do gigante Diogo Oliveira, reacendendo as esperanças da Fiel Bicolor de uma recuperação na competição.

As equipes chegaram ao confronto em momentos opostos. O Remo, embalado por uma campanha sólida, brigava por uma vaga no G4, enquanto o Paysandu, na lanterna da Série B, lutava para escapar da zona de rebaixamento. No entanto, como todo clássico, as posições na tabela pouco importavam.

Era uma batalha de honra, orgulho e supremacia regional. Sob o comando do técnico Claudinei Oliveira, que em pouco tempo transformou a defesa do Papão em uma muralha sólida, o Paysandu entrou em campo com um time renovado, reforçado por contratações que trouxeram qualidade e entrega, com destaque para o atacante Garcez, que se tornou a grande arma ofensiva dos bicolores.

O jogo começou com as duas equipes se estudando, mas logo o Paysandu mostrou superioridade. Empurrado pela torcida, o Papão criou as melhores chances, com jogadas trabalhadas e um ataque incisivo. Aos 13 minutos, Garcez, em uma jogada pela direita com Marlon, recebeu um cruzamento perfeito e cabeceou com precisão, mas o goleiro remista Marcelo Rangel, em noite inspirada, fez uma defesa milagrosa.

Aos 25, Matheus Vargas arriscou de fora da área, e Rangel, novamente, salvou o Leão. O Remo, por sua vez, teve sua melhor chance aos 36 minutos, quando Pedro Rocha saiu cara a cara com o gol após um erro da defesa bicolor, mas desperdiçou, mandando a bola para fora.

Apesar de o Remo crescer no final do primeiro tempo, o Paysandu foi mais perigoso e criativo, merecendo abrir o placar. O empate sem gols ao intervalo não refletia a superioridade do Lobo, que dominava as ações ofensivas e mostrava mais vontade de vencer.

Um gigante decisivo

O Paysandu voltou para o segundo tempo ainda mais determinado, como um verdadeiro lobo sedento por sua presa. Logo aos 7 minutos, Marlon cabeceou com perigo após um escanteio, mas Marcelo Rangel, novamente ele, fez outra defesa espetacular. O Papão controlava o jogo, com posse de bola, triangulações e uma postura agressiva que encurralava o Remo.

O Leão, por sua vez, apostava em contra-ataques esporádicos e chutões, sem criar chances claras.

A recompensa pelo domínio bicolor veio aos 28 minutos. Em uma cobrança de escanteio, a bola foi desviada na primeira trave e encontrou Diogo Oliveira, o gigante de 1,94m, que, com um mergulho preciso, cabeceou para o fundo das redes. O Mangueirão explodiu em êxtase, com a Fiel Bicolor celebrando o gol que premiava o melhor time em campo.

Nem mesmo Marcelo Rangel, que até então era uma muralha, pôde evitar o inevitável.

Após o gol, o Remo, que até então jogava de forma covarde, finalmente acordou e partiu para o ataque em busca do empate. Aos 40 minutos, Davó teve a chance de ouro, finalizando a queima-roupa, mas o goleiro Gabriel Mesquita, em uma defesa monumental, garantiu a vantagem bicolor. Foi uma das defesas mais bonitas da Série B, selando a vitória do Paysandu.

Merecimento e transformação

O placar de 1 a 0 foi magro diante da superioridade do Paysandu, que criou as melhores chances e dominou o jogo nos dois tempos. O Remo, por sua vez, só mostrou ímpeto após sofrer o gol, mas já era tarde demais. Como diz a máxima do futebol, “quem não faz, leva”, e o Leão pagou caro por sua postura reativa.

O Paysandu, por outro lado, demonstrou raça, organização tática e qualidade técnica, com destaque para Garcez, que infernizou a defesa adversária, e Diogo Oliveira, que decidiu com oportunismo e garra.

O trabalho de Claudinei Oliveira merece aplausos. Em pouco tempo, o treinador transformou um time fragilizado em uma equipe sólida defensivamente e perigosa no ataque. As contratações recentes, como Garcez e Vini Faria, trouxeram novo fôlego ao elenco, enquanto saídas estratégicas ajudaram a oxigenar o grupo. A vitória no clássico é um marco que pode impulsionar o Papão na luta para deixar a zona de rebaixamento e subir na tabela ainda no primeiro turno.

A festa nas arquibancadas

Se dentro de campo o Paysandu foi soberano, nas arquibancadas o equilíbrio foi a tônica. As torcidas de Paysandu e Remo protagonizaram um espetáculo à parte, com mosaicos, bandeiras, cânticos e uma energia que fez o Mangueirão pulsar. Era impossível determinar qual torcida era mais vibrante, pois ambas honraram a grandiosidade do Re-Pa.

A paixão paraense pelo futebol foi celebrada em sua essência, reforçando por que o Re-Pa é um patrimônio cultural do Brasil.

A vitória do Paysandu por 1 a 0 sobre o Remo não foi apenas um resultado esportivo, mas um símbolo de superação e esperança. O Papão, mesmo na lanterna, mostrou que o maior campeão da Amazônia jamais pode ser subestimado. Com um time em reconstrução, um técnico competente e uma torcida apaixonada, o Paysandu reacende o sonho de dias melhores na Série B.

RAIO X DA PARTIDA

Estádio: Mangueirão, Belém (PA)

Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (RS)- Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Michael Stanislau (RS)

VAR: Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC)

Gol: Paysandu: Diogo Oliveira (26’ 2ºT)

Cartões Amarelos: Remo: Pedro Costa e Camutanga – Paysandu: Leandro Vilela, Marlon, Diogo Oliveira, Anderson Leite

Público: 45.544 (total)

Renda: R$ 1.759.785,00

Remo: Marcelo Rangel; Marcelinho (Pedro Costa), Camutanga (Marrony), Klaus, Sávio; Luan Martins, Pedro Castro, Giovanni (Davó); Janderson (Felipe Vizeu), Adaílton (Dodô), Pedro Rocha. Técnico: António Oliveira

Paysandu: Gabriel Mesquita; Thalisson Gabriel, Luan Freitas, Novillo, Reverson; Leandro Vilela, Matheus Vargas (Ronaldo Henrique), Marlon Douglas (Vinni Faria); Rossi (Wendel), Jorge Benítez (Diogo Oliveira, Anderson Leite), Garcez. Técnico: Claudinei Oliveira

MELHORES MOMENTOS E GOL:

https://youtu.be/LHJsplThEko

 

 

Fonte:Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/06/2025/23:41:15

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GOL começa operar em Sinop que se consolida como 2º maior aeroporto de Mato Grosso

Uma das maiores companhias aéreas da América Latina iniciou, esta manhã, voos comerciais no aeroporto presidente Figueiredo. O Boeing 737-700 da GOL que decolou de Guarulhos (SP) às 9:25h chegou em Sinop às 11:10h e foi ‘batizado’ pelas viaturas dos bombeiros. A decolagem para São Paulo foi às 11:40h chegando às 15:15h, com conexões para diversos Estados. A aeronave, com capacidade para 138 passageiros, é a maior que passa a operar diariamente no aeroporto sinopense.

No terminal aeroportuário a prefeita Rosana Martinelli, dirigentes de entidades e demais lideranças deram as boas-vindas para a companhia aérea.

“Temos como estratégia o plano de regionalização das nossas operações. Sinop foi escolhida como operadora pelo crescimento e oportunidade de demanda que encontramos aqui”, destacou o gerente comercial da empresa, Roberto Wagner, acrescentando que, “dependendo da demanda, novos voos podem ser abertos”.

A prefeita Rosana Martinelli destacou o trabalho da prefeitura para viabilizar a vinda da GOL para Sinop, os investimentos feitos para ampliar o terminal com ampliação e as melhorias na estrutura da pista. “Em janeiro entregaremos o aeroporto ao consórcio (que venceu leilão em Sinop e em 4 municípios) e entregaremos com qualidade. O aeroporto é fundamental para desenvolvimento de Sinop e toda região Norte”, ressaltou Rosana.

Com as operações da GOL, Sinop passa a ter 4 voos diários. Uma empresa opera para Cuiabá e demais localidades com dois voos diários e retomou no dia 1º de junho o voo diário para Viracopos, em Campinas (SP), em aeronaves com capacidade de transportar até 118 passageiros.

Em 2018, o aeroporto presidente Figueiredo recebeu 158.046 passageiros, segundo maior volume. O com maior número de passageiros é o Marechal Rondon, de Várzea Grande/Cuiabá.

Só Notícias (fotos: Só Notícias/Guilherme Araujo)
04/11/2019 11:55
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http://www.folhadoprogresso.com.br/aditamento-do-fies-tem-prazo-prorrogado-para-o-dia-30-de-novembro/