Novo golpe do Pix controla celular e pode limpar sua conta do banco; saiba como se proteger

Foto: Reprodução | Aplicativo permite que criminosos acessem smartphone da vítima remotamente.

O golpe da falsa central telefônica, conhecido por importunar as pessoas com ligações indesejadas e causar prejuízos, ganhou um passo adicional para confundir as vítimas: a instalação de aplicativos que garantem que os criminosos controlem o smartphone.

A fraude começa com uma chamada, na qual o estelionatário se apresenta como técnico do banco e pede que a pessoa instale apps como Teamviewer, Anydesk e outros que permitem o acesso remoto ao aparelho. Depois, o criminoso pergunta qual o código exibido por esse programa que libera o controle a distância.

Se o cliente acreditar nessas instruções, o criminoso toma o controle do celular e pode fazer uma série de operações financeiras para esvaziar a conta da vítima – nem antivírus nem a segurança dos apps bancários podem prevenir as perdas. O programa usado no golpe é legítimo e está nas lojas oficiais de Google e Apple, já que tem uso estabelecido por profissionais de assistência técnica.

A empresa de cibersegurança Kaspersky detectou aumento na instalação desses aplicativos por parte de seus clientes desde maio de 2024, de uma frequência que saiu de menos de dez detecções por mês para um pico de mais de mil em outubro – os patamares registrados continuam acima dos 800 mensais neste ano.

Os programas de acesso remoto, afirma a companhia, são cruciais para uma reedição do golpe da mão fantasma, que afeta celulares Android e iPhones e escapa dos sistemas de segurança.

Embora os criminosos recorram a uma manobra tecnológica para enganar a vítima, é ela quem pode reconhecer os indícios da fraude por meio da fala do falso atendente, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). “O banco nunca liga para o cliente pedindo para que ele instale nenhum tipo de aplicativo em seu celular”.

De acordo com a entidade, a pessoa, nesses casos, deve desligar e entrar em contato com a instituição – recorrendo aos canais oficiais – para saber se algo aconteceu mesmo com a conta.

Como esse tipo de fraude requer a cooperação do cliente para ser realizada, os estelionatários ainda tentam convencer a vítima a apresentar o dedo e o rosto para verificação biométrica durante transações via Pix ou empréstimos. Às vezes, eles desligam a chamada e passam a se comunicar por mensagem porque alguns apps bancários não realizam transações enquanto há uma chamada em curso.

O desafio, diz o diretor da equipe de pesquisa da Kaspersky para Américas, Fabio Assolini, é que o criminoso, além de criar pressão mencionando problemas, também cita dados da vítima, como CPF, número e conta e outros – essas informações podem ser vazadas ou compartilhadas anteriormente pelo próprio cliente, que pode ter preenchido um formulário falso na internet.

Outro artifício usado pelos estelionatários é a máscara de telefone (técnica conhecida como “spoofing”), que troca o número que aparece no identificador de chamadas – as ligações falsas podem apresentar o telefone do banco ou até do gerente.

Por se tratar de um aplicativo legítimo, os antivírus, que monitoram a instalação de qualquer programa no aparelho, não bloqueiam o programa de acesso remoto usado pelos criminosos. “Alguns produtos de segurança, nós inclusive, vamos emitir um alerta de que o software tem um potencial malicioso, mas no final a gente deixa a escolha para a pessoa [de manter ou não o app]”, diz Assolini.

O especialista afirma que alguns bancos começaram a travar o funcionamento do próprio app quando detectam um aplicativo de acesso remoto instalado no aparelho e exibem uma mensagem orientando que o cliente delete o programa para conseguir acessar o mobile banking. Porém, essa medida pode incomodar o cliente que usa o aplicativo de acesso remoto no trabalho, por exemplo.

Segundo Assolini, a alta no número de detecções de programas de acesso remoto é um sinal de que o golpe tem funcionado. “E não foi só no Brasil, começou aqui, mas passou a ser uma técnica bastante usada por criminosos em outros países também”.

A nova versão do golpe da mão fantasma começou a ganhar popularidade, depois que caiu o número de detecções do vírus que desvia Pix de forma automática – foram menos de 40 nos quatro primeiros meses deste ano, ante mais de mil em 2024.

O cibercriminoso responsável pelo desenvolvimento desse programa fraudulento foi preso pela Polícia Civil de São Paulo no fim do ano passado. Desde então, as atualizações do vírus cessaram, disse Assolini.

O aumento de golpes com uso de acesso remoto aponta que o alvo das quadrilhas mudou dos computadores para os smartphones. De acordo com levantamento realizado pela Deloitte, 75% das operações bancárias realizadas por brasileiros em 2024 ocorreram em smartphones.

Veja dicas de como não cair no novo golpe da mão fantasma

  • Desconfie se alguém se apresentar como técnico do banco pedindo para instalar aplicativos;
  • o banco nunca liga pedindo instalação de apps no seu celular;
  • suspeite se pedirem códigos de qualquer aplicativo que você baixar;
  • não atenda a pedidos para realizar verificação biométrica (dedo, rosto);
  • se suspeitar de fraude, desligue, procure o canal oficial do banco e confirme se há algo errado;
    mantenha seus dados pessoais em segurança e não preencha formulários suspeitos;
  • use apenas canais oficiais para contato com instituições financeiras Mantenha o celular atualizado com as últimas versões de segurança;
  • não acredite em “pedidos urgentes”, porque estelionatários tentam criar uma situação de pressão.

Como proceder caso caia no golpe

  • Entre em contato com o banco assim que possível;
    registre boletim de ocorrência;
  • conteste as transações pelo app ou pelos canais de atendimento do banco;
  • documentar bem o golpe aumenta as chances de estorno;
    remova imediatamente qualquer app de acesso remoto instalado;
  • troque todas as senhas de contas bancárias.

Fonte: O Tempo/ Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/06/2025/18:54:28

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Novo golpe do Pix pode esvaziar sua conta em segundos

(Foto:Reprodução)-  Alerta Febraban: golpe do Pix errado usa MED para desviar dinheiro. Saiba como devolver corretamente e proteger seus dados.

Criminosos criaram mais uma forma de desviar dinheiro dos brasileiros: o ‘golpe do Pix errado’. Os bandidos se aproveitam de um recurso do Banco Central criado para recuperar o dinheiro quando é constatada fraude, chamado de MED (Mecanismo Especial de Devolução).

Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), que fez um alerta sobre a fraude, os bandidos descobrem o número do celular da vítima, que muitas vezes também é sua chave do Pix, e fazem uma transferência para essa pessoa. Eles conseguem esses dados por meio de cadastros preenchidos na internet ou em pesquisas em redes sociais.
Em seguida, ligam ou enviam uma mensagem dizendo que foi feito um Pix errado e pedindo para mandar o dinheiro de volta. A vítima, ao conferir seu extrato, vê que de fato entrou o dinheiro em sua conta.

Porém, em vez de dar a mesma chave Pix que foi usada para transferir o dinheiro, o golpista fornece uma chave Pix de uma terceira conta, e então o bandido aciona o MED, alegando ter sido vítima de um golpe. Por meio deste mecanismo, os bancos envolvidos irão analisar a transação.

Como o Pix devolvido foi feito para uma terceira conta, diferente da conta original da transferência, as instituições entendem que esta ação é típica de golpe e, daí, podem fazer a retirada do dinheiro do saldo da conta da pessoa enganada. Se tiver êxito, além de receber o dinheiro devolvido espontaneamente, o bandido também recebe o valor pelo MED e a vítima fica no prejuízo.

A Febraban alerta que, ao receber um pedido de estorno de Pix por qualquer motivo, o cliente sempre deve fazer a transação para a conta original que o Pix foi feito. “Para isso, o cliente deve entrar em seu aplicativo bancário e dentro das funcionalidades do Pix, utilizar a opção de devolução da transação recebida, que automaticamente envia o valor para a conta de origem. Nunca, em hipótese alguma, faça um estorno para uma terceira conta. Se tiver qualquer dúvida, ligue para seu banco”, afirma José Gomes, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.

Segundo a ACI Worldwide, criminosos desviaram R$ 1,5 bilhão em golpes ao longo de 2023.

COMO DEVOLVER UM PIX ERRADO?

*Entre na área Pix do banco;
*Vá em Extratos, clique em “Devolver”;
*Desta forma, o dinheiro será devolvido diretamente para quem originalmente mandou o Pix.

Sempre faça a operação de devolução dentro da ferramenta do aplicativo oficial do banco. Nunca faça o estorno para uma nova chave Pix.

A Febraban também recomenda que os clientes tomem muito cuidado com a exposição de dados pessoais em redes sociais, com emails de supostas promoções que tenham cadastros e com mensagens recebidas em aplicativos de mensagens.

Fonte: DOL  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/08/2024/06:35:10

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Devolução de Pix depositado errado ou em golpe deve passar por mudanças ainda em 2024

Bloqueio prevê atingir casos como o de transferências fraudulentas de uma conta a outra | Foto: Reprodução

Principal mudança proposta pela Febraban ao BC é no bloqueio de valores transferidos indevidamente.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) propôs ao Banco Central mudanças no chamado Mecanismo Especial de Devolução (MED), ferramenta que permite as contestações de transferências feitas via Pix.

O projeto do MED 2.0 será desenvolvido ao longo do segundo semestre, e deve ser implementado no final do ano que vem.

A principal mudança proposta pela entidade ao BC é no bloqueio de valores transferidos indevidamente. Hoje, o MED bloqueia o recurso apenas na primeira conta recebedora, mas em casos como o de transferências fraudulentas, os criminosos rapidamente enviam o dinheiro para outras contas, em cascata.

Bloqueio tentará reduzir fraudes, golpes e crimes

A Febraban propôs que o bloqueio seja permitido até as demais camadas de triangulação do dinheiro, para reduzir fraudes, golpes e crimes. A ideia foi aceita pelo regulador.

“Já observamos que os criminosos espalham o dinheiro proveniente de golpes e crimes em várias contas de forma muito rápida e, por isso, é importante aprimorar o sistema para que ele atinja mais camadas”, diz em nota o diretor-adjunto de Serviços da entidade, Walter Faria.

O MED permite ao cliente que conteste a transferência em caso de crime, golpe ou fraude em até 80 dias a partir da data em que o Pix foi realizado. A reclamação bloqueia os recursos na conta do recebedor para análise, e se for considerada procedente, os recursos são devolvidos. Mas a devolução depende da disponibilidade de recursos na conta do recebedor.

Com isso, crimes com o uso do Pix têm sido difíceis de ressarcir, dado que os criminosos escoam o dinheiro para outras contas, em muitos casos abertas em nome de laranjas.

Fonte: O Liberal  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/06/2024/14:28:32

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