Golpes do Pix crescem no país; saiba como se proteger com 10 dicas

Febraban dá dicas de como se proteger de golpe do pix e outros aplicados por criminosos (Imagem: Marcello Casal/Agência Brasil).

Consolidado como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros e como a segunda forma de pagamento instantânea mais utilizada no mundo, o Pix é alvo de golpes e fraudes.

Segundo dados do Banco Central, foram 29,2 bilhões de transações em 2022. Ainda, estudo realizado pela ACI Worldwide e GlobaData, aponta o Brasil como responsável por 15% do total de pagamentos instantâneos feitos no ano passado em todo o mundo.

Conforme dados do BC, mais de 147 milhões de usuários estavam cadastrados no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) até o fim de abril.

Sendo assim, difundido entre a população brasileira, o Pix tornou-se um prato cheio para atividades criminosas. Essas práticas ocorrem por meio de diversos tipos de abordagens e geram prejuízos aos usuários do meio de pagamento.
Golpes do Pix

Com a instantaneidade proporcionada pelo Pix, ainda que as operações sejam rastreáveis, criminosos aproveitam da possibilidade de distribuir o valor entre diversas contas rapidamente, dificultando que os bancos possam rastrear o dinheiro perdido pelo cliente.

Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os números de ataques originados de engenharia social mais do que dobraram entre o segundo semestre de 2020 e os primeiros seis meses de 2021, com uma alta de 165%.

A Febraban destaca que os bancos contam com alta tecnologia para evitar golpes e fraudes. No entanto, a segurança faz com que o fraudador brasileiro se volte para o cliente final.

“Técnicas como a do phishing, ou pescaria digital, usam e-mails, SMS, mensagens em aplicativos, posts em redes sociais e páginas falsas na internet para induzir o usuário a revelar senhas e dados pessoais ou clicar em links que instalam aplicativos maliciosos no celular do cliente”, alerta Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban

Ainda, Volpini destaca que existem criminosos que se passam por falsos funcionários de bancos, empresas e até mesmo como falsos policiais e induzem a vítima a fornecer informações confidenciais.

“Pare, pense e sempre desconfie. A Febraban reforça que dados pessoais do cliente jamais são solicitados ativamente pelas instituições financeiras, tampouco funcionários de bancos ligam para clientes para fazer testes com o Pix. Se isto ocorrer, é golpe”, orienta.
Dicas para não sofrer golpes

Confira dicas da Febraban para evitar golpes do Pix e outras formas de fraude:

Cuidado com as suas senhas: Não compartilhe sua senha com amigos e parentes ou encaminhe senhas por aplicativos de mensagens, e-mails ou SMS.
Cuidados com seu cartão: Nunca entregue seu cartão a ninguém. Os bancos não pedem os cartões de volta, mesmo se houver a possibilidade de fraude ou defeito. Eles também não mandam um portador buscar seu cartão.
Confira seu cartão após uma compra: Ao terminar de realizar uma compra na maquininha, verifique o nome no cartão para ter certeza de que realmente é o seu. Sempre confira o valor na maquininha antes de digitar a sua senha e proteja o código de segurança.
Ative duplo fator de autenticação: Sempre ative a função de segurança “duplo fator de autenticação” em suas contas na internet que oferecem essa opção: e-mail, redes sociais, aplicativos, sistemas operacionais, entre outros.
Atenção com ligações: Se receber contato em nome do banco solicitando para ligar para sua Central de Atendimento, ligue a partir de outro aparelho, assim evita que o golpista “prenda” a sua linha telefônica e nunca informe suas senhas.
Nunca clique em links desconhecidos: Sempre confira a origem das mensagens ao receber promoções e e-mails ditos do banco. Nunca clique em links de promoções muito vantajosas ou que peçam sincronização, atualização, manutenção de token, app ou cadastro. O banco nunca envia e-mails informando que sua conta foi invadida e pede para enviar os seus dados.
Cuidado em compras online: Dê preferência a sites conhecidos e confira sempre se o endereço do site é o verdadeiro. Para garantir, não clique em links, digite o endereço no navegador. Sempre use o cartão virtual para realizar compras na internet.
Cuidado nas operações bancárias: Sempre confira o nome do recebedor ao pagar um boleto, realizar transferências ou Pix.
Não fotografe ou filme a tela do caixa eletrônico ao usá-lo: Nunca envie fotos, vídeos ou capturas de tela pelo celular. Se precisar de auxílio no caixa eletrônico, peça ajuda a um funcionário do banco devidamente identificado.
Cuidado com o que compartilha nas redes sociais: Um simples post pode dar muitas informações sobre você para golpistas. O que você compartilha pode ajudar bandidos a conhecer seu perfil e comportamento.

Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 17/05/2023/09:22:51 (Com informações do Agência Brasil ).

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Conheça 6 tipos de golpes do Pix e saiba como se proteger

(Foto:Reprodução) – Levantamento feito pelo escritório especializado em crimes de natureza financeira Morais Advogados expôs os seis tipos de golpes mais frequentes utilizando a ferramenta bancária Pix.

O compilado teve como base os processos judiciais de natureza financeira. Especialista alertam que, justamente pela facilidade atribuída a operações por Pix, é necessário redobrar a atenção para golpes e fraudes.

Veja os seis golpes mais comuns envolvendo o Pix:

Falsos funcionários

Nesta modalidade de fraude, a vítima recebe uma ligação, de uma pessoa se passando por um funcionário de um banco ou empresa financeira. A pessoa oferece ajuda para cadastrar a chave Pix, ou alega necessidade de realizar algum teste, induzindo que a vítima realize transferências monetárias.

Falso sequestro

A pessoa entra em contato com a vítima, afirmando que sequestrou alguém da família e fala que tem um valor a ser pago. O golpista aproveita o desespero da pessoa, e até imita a voz de um familiar, levando a pessoa a fazer a transferência, que nessa situação, se concretiza com o Pix, já que é uma ferramenta instantânea.

Golpe do “bug”

Esse golpe se aproveita da má-fé da pessoa, pois espalha em redes sociais (por vídeos ou mensagens de WhatsApp, por exemplo) que o Pix está com alguma falha em seu funcionamento (um “bug”) e é possível ganhar o dobro do valor que foi transferido para chaves aleatórias. Contudo, ao tentar tirar proveito disso, o mal-intencionado vira vítima ao enviar dinheiro para golpistas.

Phishing

Os ataques de “phishing” são muito comuns e usam mensagem que aparentam ser reais para que o indivíduo forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões.

Clonagem de WhatsApp

Os golpistas elaboram uma mensagem no WhatsApp informando falsamente que são de empresas com as quais as vítimas têm relacionamentos ou cadastros ativos. A partir disso, é solicitado o código de segurança, enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de atualização, manutenção ou confirmação de cadastro.

De posse desse código, o criminoso consegue clonar a conta de WhatsApp em outro celular. A partir daí, o fraudador envia uma série de mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, para pedir dinheiro emprestado por transferência via Pix.

Engenharia social no WhatsApp

No golpe de engenharia social com WhatsApp, o criminoso escolhe uma vítima, pega sua foto em redes sociais, e, de alguma forma, consegue descobrir números de celulares de contatos da pessoa. Com um novo número de celular, envia mensagens para contatos, informando que teve de trocar de número devido a algum problema. Assim, aproveita e pede uma transferência via Pix, dizendo estar em alguma emergência.
Dicas de especialistas

Advogado especialista em cobrança e direito do consumidor e sócio da Morais Advogados, Afonso Morais alerta que apesar de alguns golpes serem mais comuns que outros, como é o caso da clonagem do WhatsApp, nem sempre os criminosos precisam recorrer a aplicativos intermediários para aplicar as fraudes.

“Um alerta importante é sobre a necessidade de cuidado com a exposição de dados em redes sociais. Fique atento a sorteios e promoções que pedem o número de telefone do usuário. Além disso, recebendo mensagem de alguém que afirmar ter mudado o número, certifique-se dessa informação”, alerta Morais.

Alessandra Raposo Maia, servidora pública do Distrito Federal, caiu no golpe da clonagem de WhatsApp. Os criminosos entraram em contato com pessoas próximas e tentaram fazer com que essas pessoas, do convívio da servidora, transferissem quantias através do Pix, o que, segundo ela, gerou uma situação de angústia e indignação.

“Foi uma situação angustiante, pois os criminosos tentaram se passar por mim e pedir dinheiro para os contatos da minha agenda telefônica. Tive que reinstalar o aplicativo e colocar o código de segurança e ativar a verificação em dois fatores no aplicativo. Também fiz o boletim de ocorrência no site da Polícia Civil do DF. No final, foi tudo resolvido”, relata Alessandra.

Jessica Marques, especialista em penal e direito digital do Kolbe Advogados Associados, também salienta a importância de se atentar para pedidos de informações pessoais, em nome das instituições, que não costumam entrar em contato com clientes por determinados canais de relacionamento. “Vários são os golpes aplicados, mas o procedimento de abordagem é o mesmo: repassar uma informação falsa, com aparência de regular, para atrair a vítima”, detalha.

“Para que o usuário possa evitar ser vítima de um golpe cibernético, é importante que ele não clique em links encaminhados via WhatsApp, mensagem ou e-mail, sobretudo, porque as instituições bancárias já noticiaram que não fazem nenhum contato via esses canais, e não forneça códigos de ativação encaminhados ao próprio celular”, relembra Marques.

Rolse de Paula, especialista em direito aplicado e diretora da Associação Brasileira dos Advogados (ABA), em Curitiba ensina, para quem for vítima de um dos golpes, como agir no primeiro momento.

“Entrar, imediatamente, em contato com a instituição financeira para qual foi destinada, a priori, o pagamento. Caso a instituição não dê o tratamento adequado, o usuário deve entrar em contato com o Banco Central, pelo telefone 145. Também é recomendável registrar um Boletim de Ocorrência, para buscar maior respaldo na reclamação dirigida, bem como para utilizar em uma futura (ou possível) ação judicial”, explica.
Histórico do Pix

A ferramenta foi lançadas pelo Banco Central, em 16 de novembro do ano passado, para facilitar transferências e pagamentos no dia a dia. A função principal do Pix, segundo a instituição financeira, é baixar custos e aumentar a velocidade das operações. O serviço fica disponível 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias no ano.

Ao contrário de tempos passados, quando, para que uma pessoa pudesse transferir um valor para outra, precisaria ter informações de conta, agência e instituição financeira, para efetuar uma transação no Pix basta ter o número do celular, CPF ou CNPJ, e-mail ou, ainda, um número aleatório.

Um mês depois de sua implantação, em dezembro, o Pix já correspondia a 30% das transações bancárias. Apenas um mês depois, a modalidade ultrapassou os TEDs e DOCs.

A advogada Rolse de Paula explica que o método é muito seguro, mas nem por isso o cuidado é dispensável. Outro detalhe relevante, segundo a especialista, é que o Banco Central estabeleceu mecanismos de prevenção aos chamados ataques de leitura, considerando, entre outras situações, a quantidade de consultas de chaves feitas por um usuário, principalmente quando elas resultam em transferências efetivas.

“As instituições financeiras e de pagamentos que aderiram ao Pix estão sujeitas à regulação sobre segurança cibernética e proteção de dados, com a implementação de sistemas possuindo diversas medidas de segurança, como criptografia e autenticação, deixando esses arranjos de pagamento tão seguros quanto os já conhecidos TED e DOC. Ao menos é essa a intenção”, declara.

Por:Mariana Costa

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
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