Argentina identifica chefe do Hezbollah na América Latina e afirma que extremista planejou ataques no Brasil

Hussein Ahmad Karaki seria responsável por recrutar brasileiros a serviço do grupo libanês e, segundo autoridades do país, esteve envolvido em uma série de tentativas de ataques na região nos últimos anos — Foto: Courtney Bonneau/Middle East Images/picture alliance via DW

Hussein Ahmad Karaki teve envolvimento direto em dois atentados em Buenos Aires, na década de 1990, e teria recrutado militantes sul-americanos nos últimos anos. Possível ataque no Brasil foi frustrado em 2023, com o apoio da PF.

A Argentina pediu um alerta de prisão internacional para Hussein Ahmad Karaki, que seria o chefe operacional do grupo extremista Hezbollah na América Latina, nesta sexta-feira (25). Segundo o Ministério da Segurança, Kakari recrutava militantes e planejava ataques em países continente, incluindo no Brasil.

Kakari também teria participado de dois atentados contra alvos judaicos na Argentina, há mais de 30 anos. A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, disse que a investigação foi coordenada com os apoios do Brasil e do Paraguai.

“Essa pessoa vem trabalhando desde os anos 1990 na organização do Hezbollah em nosso continente”, disse a ministra.

Segundo ela, as investigações apontam que o extremista está no Líbano, atualmente. Enquanto esteve na América Latina, Kakari usou documentos do Brasil, Colômbia e Venezuela e atuou como o “cérebro e recrutador do Hezbollah” no continente.

Bullrich afirmou que Karaki foi responsável por conseguir um carro-bomba utilizado no atentado contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires, em 1992.

Horas antes da explosão na embaixada israelense, Kakari teria deixado a Argentina em um avião com destino ao Brasil. A ministra argentina afirmou que ele usou um passaporte colombiano falso para fugir.

Sem dar detalhes, a ministra também afirmou que Karaki “recebeu a ordem direta” para o ataque contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994, que deixou 85 mortos e centenas de feridos.

“Ele também foi o chefe operacional em linha direta com (Hassan) Nasrallah, que foi morto há algumas semanas no Líbano”, disse a ministra.

Ainda de acordo com Bullrich, a Argentina colaborou com uma investigação da Polícia Federal do Brasil, em 2023, que frustrou planos de ataques à comunidade judaica do Brasil. Em março deste ano, Kakari também tentou fazer um atentado no Peru.

A ministra informou que o governo da Argentina solicitou à Justiça que a Interpol emita um alerta vermelho em todo o mundo para localizar e prender o extremista.

Segundo Bullrich, Brasil e Paraguai “vão apoiar o alerta vermelho que a Argentina está solicitando”.

Ação na Argentina

Karaki teria atuado na Argentina sob o nome de Alberto León Nain, de acordo com as investigações. Ele também era conhecido como “Abu Ali”, “Rami” ou “Saad Az Aldin”.

O extremista teria entrado na Argentina em janeiro de 1992, cerca de dois meses antes o ataque à embaixada israelense em Buenos Aires.

Segundo o governo argentino, Kakari conseguiu sair do radar dos agentes de inteligência em 1994. A partir de 2000, ele teria tentado organizar novos ataques, inclusive no Brasil.

“Karaki, que conseguiu se manter na clandestinidade por três décadas, hoje recebe um golpe muito forte porque estamos tornando isso público, porque estamos dizendo que ele está no Líbano”, disse Patricia Bullrich.

Segundo a ministra, nos anos 2000, o extremista recebeu do governo de Hugo Chávez documentos de identidade venezuelana.

“Estamos falando do documento que lhe foi concedido pelo regime chavista em 2004 e da cidadania em 2008.”

Há dois anos, a imprensa argentina repercutiu um relatório secreto da agência de inteligência israelense, Mossad, que mostrava supostas imagens de Karaki como uma célula operacional do Hezbollah na região.

 

Fonte: g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/10/2024/08:00:40

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Israel anuncia morte do chefe do Hezbollah; grupo extremista diz que ‘batalha continua’

Hassan Nasrallah durante discurso em Beirute, no Líbano — Foto: Joseph Eid/AFP

Segundo o porta-voz militar Avichay Adraee, Sayyed Hassan Nasrallah morreu após ataque israelense nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano.

As Forças de Israel informaram neste sábado (28) que o chefe do Hezbollah , Sayyed Hassan Nasrallah, está morto. Segundo o porta-voz militar de língua árabe, Avichay Adraee, Nasrallah morreu após o ataque israelense de sexta-feira ( 27), nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano.

A morte também foi confirmada pelo grupo extremista nesta manhã. Ao anunciar a morte de Nasrallah, o Hezbollah prometeu continuar a batalha contra Israel.

Israel anuncia morte de chefe do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah — Foto: Reprodução
Israel anuncia morte de chefe do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah — Foto: Reprodução

De acordo com o porta-voz militar, Nasrallah vinha aterrorizando Israel há décadas e foi um dos terroristas mais influentes do mundo. Ele acrescentou que sob a chefia do terrorista, o Líbano se tornou uma base armada.

Avichay Adraee informou também outros comandantes importantes do Hezbollah estavam reunidos com Nasrallah no momento dos ataques israelenses e que todos podem ter morrido.

Segundo o porta-voz, o bombardeio israelense tinha como objetivo atingir Nasrallah. Um oficial do governo afirmou ainda que a missão era neutralizar a ameaça que o grupo oferece.

Retrato do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah. — Foto: Aziz Taher/Reuters
Retrato do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah. — Foto: Aziz Taher/Reuters

Israel vê Nasrallah como “insubstituível” e acredita que a morte do chefe do Hezbollah pode enfraquecer o grupo.

No entanto, o grupo afirmou que a batalha contra Israel continua. O grupo extremista Hamas, aliado do Hezbollah, disse que a morte de Nasrallah “apenas fortalece a resistência”.

O tenente-coronel Nadav Shoshani afirmou que Israel está em alerta máximo para um conflito mais amplo, após a eliminação do líder do Hezbollah.

“Esperamos que isso mude as ações do Hezbollah”, disse Shoshani.

O militar disse também que ainda há um caminho a percorrer para degradar as capacidades do Hezbollah. “Temos visto o Hezbollah realizar ataques contra nós por um ano. É seguro assumir que eles continuarão realizando seus ataques contra nós ou tentarão”, disse.

O bombardeio de sexta a Beirute deixou seis pessoas mortas e outras 91 feridas, segundo o Ministério da Saúde do Líbano. O ataque aconteceu pouco tempo depois de o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursar na ONU.

Na madrugada de sábado (28), pelo horário local — noite de sexta-feira (27), no Brasil — novas explosões foram reportadas em Beirute. Israel afirmou que estava bombardeando alvos com armamento do Hezbollah.

Fonte: g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/09/2024/08:52:38

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PF prende terroristas ligados ao Hezbollah e que planejavam ataques no Brasil

Membros e apoiadores do Hezbollah — Foto: Mahmoud Zayyat/AFP

De acordo com a investigação, alvos seriam prédios da comunidade judaica no Brasil, inclusive sinagogas

A Polícia Federal deflagrou uma operação contra suspeitos de terrorismo ligados ao grupo radical libanês Hezbollah. Dois homens foram presos e 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. Segundo os investigadores, eles eram financiados e foram aliciados pelo Hezbollah. Os dois presos são brasileiros e há outros dois alvos de pedido de prisão que estão no Líbano.

O grupo planejava promover atentados contra prédios da comunidade judaica e israelense no Brasil, inclusive sinagogas, aponta a investigação.

Os dois presos são brasileiros e há outros dois alvos de pedido de prisão que estão no Líbano.

Um dos presos foi detido no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, ao chegar de uma viagem do Líbano. A PF acredita que ele já chegou com informações para praticar os ataques. O outro foi preso em São Paulo.

Batizada de operação Trapiche, a ação mira um grupo que tinha o objetivo de promover “atos preparatórios de terrorismo”, segundo a nota da corporação.

Os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo. As penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
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O passo a passo da operação que deteve atentados contra alvos judeus no Brasil — Foto: Editoria de arte
O passo a passo da operação que deteve atentados contra alvos judeus no Brasil — Foto: Editoria de arte

Hezbollah

Fonte: O GLOBO/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 09/11/2023/07:44:04

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