OMS descartou cloroquina de testes; análise é só com hidroxicloroquina

(Imagem: Crédito: David J. Phillip/AP) – Soumya Swaminathan, cientista-chefe da OMS, afirmou que a cloroquina jamais foi incluída nos testes realizados pela entidade, em seu programa que envolve dezenas de hospitais pelo mundo.

A OMS iniciou uma avaliação sobre quatro potenciais remédios para o tratamento da covid-19. Ainda em abril, no momento de selecionar os produtos, porém, Soumya explicou que a opção foi por incluir a hidroxicloroquina. Segundo ela, testes iniciais deram uma certa vantagem ao produto, sobre a cloroquina.

“No início, ambas foram consideradas. Mas considerando eficiência, segurança e potencial de ter mais benefício, hidroxicloroquina foi selecionada”, explicou. Segundo ela, o remédio parecia ter uma vantagem sobre a cloroquina e, por isso, os especialistas recomendaram apenas um produto.

Ainda que protocolos iniciais levassem o nome dos dois remédios, apenas um foi mantido. Os protocolos oficiais acabaram sendo logo modificados. “Nenhum país iniciou (testes) com a cloroquina”, confirmou.

O remédio tem sido alvo de ampla polêmica. Há duas semanas, a agência de saúde decidiu suspender os testes com a hidroxicloroquina, depois que um estudo publicado na revista científica The Lancet revelou que o produto significaria um risco para a saúde.

Uma semana depois, diante de evidências de falhas graves no estudo, a revista retirou o texto do ar. No início desta semana, a OMS optou por voltar a realizar os testes com o remédio. Mas até agora não o incluiu entre os produtos recomendados, nem para tratamento e nem para prevenção. A agência insiste que, por enquanto, não existem evidências científicas que comprovem sua eficiência.

Nesta sexta-feira, pesquisadores de Oxford ainda publicaram os resultados iniciais de um novo estudo em que confirmam que a hidroxicloroquina não traz benefícios para evitar a mortalidade. O resultado foi alvo de uma reunião entre os especialistas no Reino Unido e a OMS.

Mas a agência de Saúde ainda vai esperar pelos dados de seu próprio estudo para tomar uma decisão definitiva. Soumya, porém, admitiu que os resultados de Oxford vão ser considerados na análise final.

Para ela, as idas e vindas em relação ao remédio é um “processo normal da ciência”. Segundo ela, o atual ritmo de consideração não é o tradicional para o desenvolvimento e uso de um remédio. Mas indica que a cobertura diária da imprensa sobre o assunto pode confundir público leigo. “Por isso que precisamos de mais um teste. É normal ter vários testes”, indicou.

Michael Ryan, chefe de operações da OMS, também negou que existam mensagens dúbias. “Esse é o processo normal da ciência, que podem parecer confusos”, disse. “Pedimos desculpas por mensagem confusas, mas seguimos a ciência”, afirmou.

Por:Jamil Chade

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Estudo com hidroxicloroquina será parado e medicamento reavaliado, diz OMS

Levantamento foi publicado na sexta-feira pela revista científica The Lancet (Foto:Marco Santos / Agência Pará)

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira, 25, que um grupo da entidade determinou que seja paralisado um estudo sobre o uso da hidroxicloroquina para pacientes com coronavírus. Segundo ele, haverá agora uma avaliação sobre o medicamento, para se decidir se esses estudos serão retomados ou devem ser interrompidos de modo permanente.

Ghebreyesus destacou em entrevista coletiva virtual da OMS um estudo publicado na sexta-feira pela revista científica The Lancet.

A publicação britânica mostrou em um levantamento que pacientes com coronavírus que tomavam cloroquina e hidroxicloroquina tinham taxas de mortalidade superiores às de outros grupos, no mais recente estudo a contestar os eventuais benefícios desses medicamentos contra a covid-19, com o agravante de que eles podem causar problemas cardíacos em parte dos pacientes.

“O Grupo Executivo (da OMS) implementou uma pausa temporária no braço com hidroxicloroquina dentro do Solidarity Trial, enquanto os dados são revisados pelo Conselho de Monitoramento da Segurança dos Dados”, informou Ghebreyesus.

A OMS conduz atualmente esse Solidarity Trial com parceiros em vários países, a fim de testar medicamentos contra o novo coronavírus. O diretor-geral garantiu que a OMS “continua a atuar agressivamente em pesquisa e tratamento” contra a doença.

Ghebreyesus comentou que uma revisão considerará os dados coletados até agora no Solidarity Trial e, com os dados disponíveis, “avaliar de modo adequado os potenciais benefícios e problemas desse medicamento”.

Diretora-geral para Programas da OMS, Soumya Swaminathan também tratou do assunto.

Ela disse que a OMS pode ainda recomendar o medicamento, caso ele se mostre eficiente e reduza o tempo de internações, sem elevar riscos.

Agora, porém, afirmou ser necessário que o conselho da OMS avalie os dados já disponíveis e revise a decisão sobre a hidroxicloroquina. Um novo posicionamento sobre o medicamento deve vir a público “dentro de uma ou até duas semanas”, informou

Diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde, Mike Ryan disse que “se não houver problemas, podemos voltar a usá-la” contra a covid-19.

Segundo ele, a interrupção dos testes é um procedimento padrão, nesses casos.

Por:Agência Estado

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Uso de hidroxicloroquina no tratamento da covid-19 eleva risco de morte, aponta estudo

O estudo foi publicado na revista médica The Lancet (Foto:Diego Vara / Reuters)

A hidroxicloroquina, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diz estar tomando e que também é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro no tratamento da Covid-19, está ligada ao aumento do risco de morte em pacientes com a doença respiratória provocada pelo novo coronavírus, de acordo com um estudo publicado na revista médica The Lancet.

O estudo, que monitorou mais de 96 mil pacientes hospitalizados com Covid-19, mostrou que as pessoas tratadas com o medicamento, ou com cloroquina, apresentavam maior risco de morte quando comparadas àquelas que não receberam o medicamento.

A demanda por hidroxicloroquina, um medicamento contra a malária aprovado décadas atrás, aumentou depois que Trump divulgou seu uso como tratamento de coronavírus no início de abril. No início desta semana, ele surpreendeu o mundo ao admitir que estava tomando o comprimido como medicamento preventivo.

Também nesta semana, o Ministério da Saúde atendeu a um desejo pessoal de Bolsonaro e divulgou documento em que trata do uso da cloroquina nos estágios iniciais da Covid-19, embora a própria orientação da pasta reconheça que não existe comprovação científica de sua eficácia no tratamento da doença.

Os autores do estudo sugeriram que esses esquemas de tratamento não devem ser usados para tratar a Covid-19 fora dos ensaios clínicos até que os resultados deles estejam disponíveis para confirmar a segurança e a eficácia para pacientes com a infecção.

Os pesquisadores disseram que não puderam confirmar se tomar o medicamento resultou em algum benefício para pacientes infectados pelo coronavírus.

Semanas atrás, Trump havia promovido o medicamento como um tratamento potencial com base em um relatório positivo sobre seu uso contra o vírus, mas estudos subsequentes descobriram ser ineficaz. A Food and Drug Administration, agência federal vinculada ao Departamento de Saúde e Serviços dos EUA, emitiu em abril um alerta sobre o uso da pílula.

O estudo publicado na The Lancet analisou dados de 671 hospitais, nos quais 14.888 pacientes receberam hidroxicloroquina ou cloroquina, com ou sem o antibiótico macrolídeo, e 81.144 pacientes não passaram por nenhum dos tratamentos.

Para acessar o estudo, clique aqui.

Por:Reuters

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