Produção científica do Hospital Regional, em Santarém, é destaque nacional e internacional

Equipe do setor de transplantes do HRBA –  (Foto:Divulgação)

Em parceria com a Uepa, artigo de profissionais do Setor de Transplante sobre doadores de rim vivos foi publicado no Jornal Brasileiro de Nefrologia e divulgado em repositório internacional

Referência em transplantes renais no Oeste do Pará, o Hospital Regional do Baixo Amazonas, localizado no município de Santarém, ganhou recentemente destaque nacional e internacional. O artigo científico intitulado “Fatores de risco para menor compensação renal pós-nefrectomia: análise de doadores de rim vivo em uma coorte amazônica”, elaborado em parceria com professores e estudantes da Universidade do Estado do Pará (Uepa), foi publicado pelo Jornal Brasileiro de Nefrologia, periódico oficial da Sociedade Brasileira de Nefrologia para a divulgação de estudos científicos da área.

Com a publicação, o artigo também foi enviado ao PubMed Central, repositório internacional digital que armazena trabalhos divulgados em revistas científicas. “Eu apresentei o trabalho no Congresso Brasileiro de Nefrologia no ano passado, e essa apresentação se transformou no artigo, que foi publicado no JBN, a revista científica de maior importância da América Latina na área. O Jornal é ligado ao repositório internacional PubMed que também importou o nosso artigo, e hoje ele pode ser visto pela comunidade científica do mundo todo. Isso é muito importante para nós”, explicou o responsável técnico pelo Setor de Transplantes do HRBA, Emanuel Espósito.

Acompanhamento – O estudo foi realizado com 36 doadores de rins acompanhados pelos profissionais do Setor de TAransplantes do Hospital Regional. O objetivo da pesquisa foi analisar quais os cuidados necessários para que os doadores não desenvolvam problemas renais após o procedimento.

“A gente procurou saber dos nossos doadores vivos quem é que tinha uma tendência para evoluir para uma doença renal. Para tomar mais cuidado mesmo com os nossos pacientes e colaborar com a comunidade científica. Nós analisamos os fatores de risco, o que temos que olhar para que os nossos doadores não desenvolvam insuficiência do rim após o transplante. Os doadores continuam sendo acompanhados pela equipe, do mesmo jeito que os receptores dos rins. O doador é extremamente importante para gente, tem uma rotina anual de consultas aqui, recebendo todas as orientações necessárias”, afirmou o nefrologista.

O HRBA já realizou 106 transplantes renais desde 2016. Só no ano passado, foram 26 procedimentos, que contribuíram para uma nova vida para pacientes que lutam contra a insuficiência renal. A unidade é considerada o maior centro transplantador de rins com doadores vivos do Estado do Pará, com 54 procedimentos intervivos, quando o doador é geralmente um familiar do transplantado. “Isso destaca a nossa importância nesse trabalho, de uma unidade que faz muitos transplantes por ano. Por isso, talvez, a escolha e a boa aceitação da nossa apresentação e do artigo científico”, concluiu Emanuel Espósito.

Ensino e pesquisa – O Hospital Regional do Baixo Amazonas é um centro formador de profissionais, reconhecido e certificado pelos ministérios da Saúde e da Educação desde 2014, e mantém parcerias com Universidades da região. Referência em ensino e pesquisa na Amazônia, um dos grandes objetivos do HRBA é possibilitar a produção científica de qualidade, incentivando estagiários, residentes e profissionais da instituição a desenvolver estudos e pesquisas dentro da unidade.

Só entre 2022 e o início de 2024, a Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP) registrou a produção de 90 artigos científicos na instituição. Destes, 20 pesquisas foram publicadas em revistas e outros periódicos científicos.

Serviço: O HRBA é referência em média e alta complexidade para uma população de 1,4 milhão de pessoas residentes em 29 municípios, e presta serviço 100% referenciado, atendendo à demanda originária da Central de Regulação do Estado.

A unidade pertence ao Governo do Pará, sendo administrada pelo Instituto Social Mais Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e fica localizada na Avenida Sérgio Henn, nº 1100, bairro Diamantino, em Santarém.

Fonte:Ascom/HRBA   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/03/2024/07:16:46

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Regional do Sudeste do Pará conscientiza sobre o combate às drogas e alcoolismo

Hospital Regional em Marabá realizou palestras educativas de Comabate ao Alcool e Drogas. (Foto:Divulgação)

Ação integra o projeto ‘Saúde em Foco’ que atua na disseminação de informações sobre saúde e o bem-estar

O Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), realizou palestras educativas, na quarta-feira (21), em Marabá, em alusão ao Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo lembrado essa semana (20). A iniciativa sensibilizou pacientes e colaboradores sobre os perigos associados ao consumo das substâncias, que podem causar danos significativos à saúde física e mental.

O diretor executivo da instituição, Flávio Marconsini, ressaltou que a iniciativa integra o projeto da unidade “Saúde em Foco”, que visa divulgar informações sobre saúde e bem-estar para a sociedade. “O consumo de drogas e álcool representa um grave problema de saúde pública, afetando milhares de pessoas em nosso país. É fundamental realizarmos ações de conscientização para combater essa questão”, explicou.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 4% da população adulta brasileira, 6 milhões de pessoas abusam do álcool no país, e em média, 6% dos brasileiros fazem uso de algum tipo de droga, sendo dependente químico. Essa porcentagem caracteriza mais de 12 milhões de pessoas.

Renata Costa, referenciada para consulta ortopédica no hospital, destacou a importância das ações de conscientização, enfatizando que o acesso a informação e fundamental na prevenção. “A palestra educativa foi esclarecedora e me fez refletir sobre os perigos do uso de drogas e álcool. Agora, tenho mais consciência dos riscos e sei como posso me proteger e ajudar outras pessoas que estão passando por esse problema”, destacou.

Alan Ferreira, diretor assistencial do hospital, explicou que a iniciativa reforçar o compromisso da unidade do Governo do Pará em promover a saúde integral da população, não apenas tratando doenças, mas também investindo em ações preventivas e educativas. “Nossa missão vai além do atendimento clínico. Queremos contribuir para a construção de uma comunidade mais saudável e consciente dos seus hábitos de vida, pois a prevenção é sempre o melhor caminho”, enfatizou.

Hospital Regional em Marabá realizou palestras educativas de Comabate ao Alcool e Drogas. (Foto:Divulgação)
Hospital Regional em Marabá realizou palestras educativas de Comabate ao Alcool e Drogas. (Foto:Divulgação)

 Sensibilização 

Na ação do Hospital Regional em Marabá, a equipe multiprofissional percorreu corredores e unidades de internação, disseminando informações sobre os cuidados e consequências do uso indiscriminado de álcool, fármacos e drogas psicoativas.

Maycon Silva, psicólogo da instituição, enfatizou nas palestras os sintomas graves associados ao abuso de álcool e drogas, os quais abrangem mudanças comportamentais, como isolamento social, irritabilidade e flutuações de humor, além de manifestações físicas, como deterioração da saúde, perda de peso, dificuldades cognitivas, entre outros.

“O uso dessas substâncias levam também a danos ao fígado, ao sistema cardiovascular, sistema nervoso central, além de aumentar o risco de acidentes e comportamentos de risco. É crucial buscar apoio especializado para superar a dependência e retomar o controle da vida”, explicou o psicólogo.

O profissional ainda ressaltou que o apoio familiar desempenha um papel fundamental na jornada de recuperação contra o álcool e as drogas. “O suporte emocional e prático dos familiares oferecem um alicerce sólido para aqueles que lutam contra a dependência, proporcionando incentivo e compreensão durante todo o processo de reabilitação”, destacou.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento gratuito nos municípios às pessoas que sofrem com o alcoolismo ou dependência química, por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que integram uma rede de atendimento especializada.

Perfil – O Hospital Regional do Sudeste pertence ao Governo do Pará e é gerenciado pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). A unidade é referência para procedimentos de média e alta complexidade para mais de um milhão de pessoas, em 22 municípios da região.

Fonte:  Ascom Hospital Regional  Marabá  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/02/2024/07:16:46

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Hospital Regional de Marabá Celebra nesta quinta-feira o Dia Mundial do Rim!

 *Você sabe como cuidar do seu rim? Especialista do Regional do Sudeste do Pará traz orientações*

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), existem cerca de 850 milhões de pessoas no mundo com algum tipo de doença renal. Somente a doença renal crônica é responsável por cerca de 2,4 milhões de mortes por ano.

Para o médico Lourisvaldo Gonçalves, nefrologista pela Pró-Saúde e com atuação no Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, a doença crônica renal é uma patologia séria e provoca a destruição lenta e progressiva dos rins.

“Os principais sintomas são inchaço nos pés, pernas, ou rosto, cansaço, anemia, pressão alta e urina com espuma escura. É fundamental ficarmos atentos para esses sinais”, afirma.

Lembrado nesta quinta-feira, 11, o Dia Mundial do Rim tem objetivo de conscientizar a sociedade para a importância da prevenção e tratamento precoce de doenças relacionados ao órgão.

O nefrologista explica que os rins são responsáveis por controlar a eliminação de líquidos e resíduos do sangue, além de produzir hormônios que podem interferir na pressão arterial e produção de glóbulos vermelhos.

“A doença renal crônica é causada principalmente por enfermidades como diabetes, hipertensão arterial, e aquelas próprias dos rins, principalmente as nefrites que são na maioria dos casos autoimunes”, ressalta.

Para evitar doenças renais o especialista orienta com sete dicas simples que podem ser adotadas no dia a dia. Mas não se esqueça, um médico deve ser consultado para ajudar também na prevenção e diagnostico.

*7 dicas para cuidar dos rins*

  • Praticar exercícios físicos regularmente;
    • Evitar o excesso de sal, carne vermelha e gorduras;
    • Controle de peso corporal, colesterol, glicose e da pressão arterial;
    • Não fumar e não abusar de bebida alcoólica;
    • Evitar o uso de anti-inflamatórios não hormonais;
    • Ter cuidado com quadros de desidratação;
    • Realizar, uma vez por ano, exames laboratoriais para avaliar a saúde dos rins: dosagem de creatinina no sangue e análise de urina.

*Centro de hemodiálise no HRSP*

Implantado em novembro de 2019, o Centro de Hemodiálise do HRSP é referência regional em nefrologia.

Moderno e bem equipado, o espaço conta com sala de diálise, salas de observação, consultórios ambulatoriais e sala de diálise peritoneal.

No total, são 20 máquinas com capacidade de atender até 120 pacientes por mês, produzindo uma média mensal de 1.500 sessões.

Referência para 22 municípios e com atendimento 100% gratuito pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o HRSP é uma unidade mantida pelo Governo do Pará e gerenciado pela Pró-Saúde, instituição filantrópica com mais de 50 anos de experiência na gestão de serviços de saúde e hospitalares no país.

Por: Jornal Folha do Progresso

Fonte:Ascom/ HRSP Com foto
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Cinco pacientes morrem na UPA em menos de 24 horas; três à espera de leitos no Hospital Regional

Unidade de Pronto Atendimento em Santarém (UPA-24h) — Foto: César Soares/Arquivo Pessoal

Três mortes foram registradas na segunda-feira (1º) e outras duas na madrugada desta terça-feira (2).

Em menos de 24 horas, cinco pacientes morreram na única Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) de Santarém, oeste do Pará. Três desses pacientes estavam intubados e testaram positivo para Covid-19 e aguardavam transferência para o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), o único com leitos de UTI no Baixo Amazonas.

Três mortes, ocorreram na segunda-feira (1º), e outras duas já na madrugada desta terça-feira (2). Nos últimos 7 dias, Santarém registrou 15 óbitos em decorrência da Covid-19 conforme boletim divulgado pela prefeitura local. Nesse total, não estão incluídas as cinco mortes registradas na UPA 24H.

Entre os três pacientes da UPA 24H com diagnóstico positivo de Covid-19 que aguardavam transferência para o HRBA, um era o professor da rede municipal Anderson Lopes de Sousa, 43 anos. Por meio de nota, o Sindicato dos Profissionais de Educação de Santarém (Sinprosan) lamentou a morte do professor e se solidarizou com os familiares. Outra, era Joice Ferreira, 30 anos, graduada em publicidade e propaganda. Segundo familiares, Joice tinha lúpus e após apresentar sintomas da Covid-19, o quadro agravou rapidamente. Ambos morreram na segunda-feira.

A UPA 24H confirmou que o quadro clínico dos cinco pacientes era grave, que três já tinham diagnóstico de Covid-19 e dois ainda aguardavam resultado de exames. Veja nota ao final da reportagem

Sindicato relata lotação da UPA

A superlotação da UPA 24H e a fila de pacientes graves para leitos de UTI no Hospital Regional foram relatadas no domingo (31) pela médica sanitarista Nástia Irina, que representa o Sindicato dos Médicos do Pará no Conselho Municipal de Saúde (CMS).

Segundo Nástia, na sala de isolamento muitos pacientes têm entrado em condições críticas provocadas pela Covid-19, necessitando de máscaras de oxigênio. “Se eles agravam, entram no quadro de septicemia ou insuficiência renal, são levados à sala vermelha. Se isso acontece hoje, não tem como entrarem na sala vermelha, a não ser que seja feita uma transferência ao Regional, ou se o paciente morre”, alertou a médica.

Na UPA 24h, os pacientes ficam divididos em dois tipos de salas, sendo uma vermelha, onde ficam pessoas intubadas que aguardam transferência para o Hospital Regional do Baixo Amazonas, unidade referência para tratamento de Covid-19 e que recebe pacientes de 20 municípios do oeste do Pará. Outras quatro salas são de isolamento. Juntas, a sala vermelha e as quatro de isolamento somam cerca de 50 vagas, atualmente ocupadas.

De acordo com boletim da Covid-19 divulgado na noite de segunda-feira pela prefeitura de Santarém, haviam 7 pacientes na fila de espera por leitos de UTI. Quanto aos leitos clínicos que estão divididos na UPA e HRBA, dos 114 existentes, 110 estavam ocupados, o que corresponde a 96,49%, sendo 42 pacientes que testaram positivo e 68 ainda em investigação.

Até a manhã desta terça-feira, o HRBA tinha 92% de a ocupação de Leitos de UTI e 80% dos leitos clínicos.

Bandeiramento preto

A ocupação de leitos do sistema público de saúde na região do Baixo Amazonas e a circulação da variante brasileira do novo coronavírus, chamada de P1, com dois casos confirmados no município de Santarém levaram o governo do estado a mudar o bandeiramento da região de vermelho para preto, que significa a adoção de medidas mais rígidas para reduzir a circulação de pessoas nas ruas, como o lockdown.

Santarém aderiu ao lockdown na segunda-feira. Um decreto que proíbe o funcionamento de atividades não essenciais no município foi assinado pelo prefeito Nélio Aguiar (DEM) no domingo (31). Desde as primeiras horas da manhã de segunda, órgãos de segurança e saúde estão realizando fiscalizações pela cidade para garantir o cumprimento dos decretos do estado e do município. Apenas atividades consideradas essenciais estão liberadas.

UPA confirma mortes

“A direção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas informa que, infelizmente, no dia 1° de janeiro houve três óbitos e no dia 2 houve mais dois. Os cinco pacientes estavam com quadro grave, três deles estavam intubados e aguardavam transferência para um hospital de alta complexidade. Desses, 3 estavam confirmados para Covid-19 e duas pessoas aguardavam o resultado do exame RT PCR, a tomografia mostrou sugestivo para o novo coronavírus.

Sobre a solicitação de Informação de quais eram o sexo e idade, informamos que foram três homens com as idades de 84, 64 e 43 anos. E duas mulheres com as idades de 37 e 30 anos.

A Unidade tem hoje, 60 pacientes internados e 4 em observação. Desses, cinco tem pedido de transferência e quatro já tem a liberação de leitos de alta complexidade, a transferência deverá ocorrer até o final da tarde. É importante ressaltamos que o processo de transporte só ocorre quando o paciente está com os sinais vitais estabilizados. A atualização desses dados é dinâmica e pode mudar a qualquer momento.

Nos colocamos à disposição para responder a qualquer dúvida que possa surgir. E aproveitamos para prestar condolências aos familiares dos cinco pacientes que morreram.”

Por Sílvia Vieira, G1 Santarém — PA

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Workshop estimula Sustentabilidade no Hospital Regional do Sudeste do Pará

Evento acontece nesta sexta-feira (6), e dará visibilidade à projetos voltados para a preservação ambiental

 O Hospital Regional do Sudeste do Pará (HRSP), gerenciado pela Pró-Saúde em Marabá (PA), promove nesta sexta-feira (6), o seu 1º “Workshop de Sustentabilidade”. O evento tem como principal objetivo dar visibilidade aos projetos em desenvolvimento na unidade, em prol da preservação do meio ambiente.

O workshop contará com palestras e atividades voltadas para usuários e colaboradores, que visam orientar sobre a adoção de práticas que reduzem os impactos ambientais, como o consumo consciente do papel, água e energia, além do descarte correto dos resíduos produzidos.

Segundo Izailson Alves, gerente de Apoio do HRSP, unidade que pertence ao Governo do Pará e presta atendimento 100% gratuito, a iniciativa pretende potencializar junto à comunidade, as ações sustentáveis desenvolvidas durante o ano na instituição.

“Durante o workshop, os participantes irão conhecer de perto as ações que desenvolvemos em prol da conservação da natureza, reforçando as práticas sustentáveis que contribuem para diminuição dos impactos ambientais”, explicou Izailson.

Práticas sustentáveis

Entre as ações ambientais desenvolvidas pela Comissão de Sustentabilidade do Hospital Regional do Sudeste e Pará, destaca-se o projeto “Reuse”, que visa economizar e reaproveitar cerca de 900 mil litros de água por ano, das 150 centrais de ar da unidade. O sistema instalado coleta gotículas de água dos aparelhos que, por meio de uma drenagem especial, direciona e acondiciona o líquido em recipientes para o reuso da água.

Outro projeto que merece destaque no HRSP é o reaproveitamento de materiais que seriam descartados, como latas de alumínio, bobinas e outros. Nas mãos dos voluntários, estes itens se transformam em artesanatos como porta canetas, cofres e brindes, que são doados aos colaboradores e para a comunidade local.

Para Valdemir Girato, diretor Hospitalar do HRSP, a saúde deve ser pensada de maneira sustentável, contribuindo para o bem-estar de toda a sociedade.

“Há anos, desenvolvemos e implantamos ações de sustentabilidade no hospital. Buscamos continuamente a adoção de práticas ecologicamente corretas para minimizar os impactos na natureza. Estamos no interior da Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, e temos o dever de contribuir com a sua preservação”, ressalta o diretor.

Hospital Verde

Por dois anos consecutivos (2018 e 2019), o Regional do Sudeste do Pará recebeu, da Rede Global Hospitais Verdes e Saudáveis, menções honrosas por boas práticas sustentáveis, que vem contribuindo para garantir o bem-estar das gerações futuras.

Dentre as ações reconhecidas, estão as medidas para redução das emissões de gases que contribuem para o efeito estufa. Um dos projetos consiste na utilização de gás ecológico (R410A), que não possui CFCs (clorofluorcarbonos), substâncias prejudiciais à saúde e ao ecossistema.

Experiência em gestão

O Hospital Regional do Sudeste do Pará é gerenciado pela Pró-Saúde, uma das maiores entidades filantrópicas do país, que realiza a gestão de serviços de saúde há mais de 50 anos.

Com 16 mil colaboradores e mais de 1 milhão de pacientes atendidos por mês, realiza a gestão de unidades de saúde presentes em 24 cidades de 12 Estados brasileiros — a maioria no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde).

Seu trabalho de inteligência visa à promoção da qualidade, humanização e sustentabilidade. Atua amparada por seus princípios organizacionais, governança corporativa, política de integridade e valores cristãos.

Fonte:Ascom\HRSP – Com Foto

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Após 15 dias na UTI, paciente se recupera da Covid-19 e é aplaudido ao deixar o Hospital Regional em Marabá

O comerciante Wagner Lima Soares, de 48 anos, do município de São Domingos do Araguaia, viveu uma história de luta e superação nas últimas semanas no Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá.

Pai de um jovem e casado há mais de 20 anos, Wagner deu entrada na unidade no dia 5 de maio em estado grave, com sérios problemas respiratórios, sendo encaminhado imediatamente para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Diagnosticado com o novo coronavírus (Covid-19), ele ficou 15 dias internados no HRSP.

Após melhora do seu estado clínico, o paciente foi direcionado para a enfermaria da instituição, onde passou dois dias internados até a sua recuperação total e alta na última sexta-feira, 22. Wagner ganhou aplausos dos profissionais de saúde do Regional durante a sua saída, além de ser recebido por amigos e familiares.

“Eu só tenho que agradecer por tudo que foi feito, para salvar minha vida dessa doença terrível. Obrigado por todas as orações pela minha recuperação, quero agradecer, do fundo do meu coração, o trabalho dos profissionais de saúde do regional, que me trataram sempre com bastante carinho”, afirmou Wagner durante a sua saída do hospital.

O diretor hospitalar do HRSP, unidade do Governo do Pará e gerenciada pela Pró-Saúde, Valdemir Girato, acompanhou a evolução do quadro clínico do paciente desde a sua chegada. “Fiquei feliz pela alta do Wagner, acompanhei toda sua luta para viver e todos os esforços de nossos médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais, para garantir uma boa recuperação para o paciente”, explicou.

Com 70% dos seus 649 profissionais na linha de frente da pandemia, a instituição segue rigorosamente todos os protocolos de segurança indicados pelos órgãos de saúde, além de promover treinamentos regulares entre os colaboradores, como forma de prevenção e para manter a segurança dos pacientes.

O Regional presta atendimento 100% gratuito, sendo referência para o atendimento de pacientes com o novo Coronavirus na Região Sudeste do Pará.

Sobre a Pró-Saúde

A Pró-Saúde é uma entidade filantrópica que realiza a gestão de serviços de saúde e administração hospitalar há mais de 50 anos. Seu trabalho de inteligência visa a promoção da qualidade, humanização e sustentabilidade. Com 16 mil colaboradores e mais de 1 milhão de pacientes atendidos por mês, é uma das maiores do mercado em que atua no Brasil.

Atualmente realiza a gestão de unidades de saúde presentes em 24 cidades de 12 Estados brasileiros — a maioria no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde). Atua amparada por seus princípios organizacionais, governança corporativa, política de integridade e valores cristãos.

Por:JORNAL FOLHA DO PROGRESSO

Fonte:Ascom/Hrsp Com Foto

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Hospital Regional de Marabá realiza integração de estágio obrigatório

(Foto:Reprodução) -Estudantes de Medicina e Biomedicina da Universidade do Estado do Pará (Uepa) foram recebidos no Hospital Regional do Sudeste do Pará (HRSP), em Marabá, para participar da integração institucional de estágio obrigatório, na sexta (9/8). O objetivo foi apresentar os setores e as orientações de comportamento pessoal e profissional na Unidade, do Governo do Estado do Pará e gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar.

Por meio de convênio com a Instituição de Ensino Superior (IES), o Hospital Regional de Marabá recebe anualmente novos discentes para realização de estágio, uma das etapas para a composição curricular para a formação. Antes de partirem para as atividades práticas do internato, eles precisam se familiarizar com as rotinas e processos da Unidade. Nessa edição da integração participaram 35 acadêmicos, sendo 17 do 7º período de Biomedicina e 18 do 9º período de Medicina.

Para a gerente da Qualidade do HRSP, Patrícia Silva, promover a integração no hospital é um investimento desafiador e demonstra a organização da Unidade. “Acredito que o retorno vem na forma de engajamento, boas relações de trabalho, inovação e crescimento para o time e para a Unidade como um todo, com ganho excepcional para nossos usuários”, afirmou.

Da mesma forma, Pollyana Lobo, da Auditoria de Prontuário, acredita que esse momento é importante para o alinhamento sobre o tratamento de informações sigilosas, por exemplo. “O acesso responsável ao prontuário é de grande importância, considerando o aspecto legal e sigiloso dentro da instituição, e pelo aprendizado sobre o manuseio e a guarda do prontuário, conforme as normas vigentes. Trata-se de um documento importante tanto para o usuário como para a equipe multiprofissional”, alertou.

O interno do 9º período de Medicina, Bruno Salgado, elogiou a iniciativa. “Ressalta o comprometimento da instituição para com a excelência dos serviços prestados à população, tendo como norte a humanização e a sustentabilidade. Minhas expectativas em relação a este campo de estágio são incomensuráveis e animadoras uma vez que o Hospital semeia um ambiente favorável ao fomento do ensino e da pesquisa em saúde na região do Carajás”, avaliou.

Sobre a Unidade

Referência em atendimento de média e alta complexidades para 22 municípios paraenses, o Hospital Regional de Marabá tem 115 leitos, sendo 77 de Unidades de Internação e 38 de Unidades de Terapia Intensiva. Possui perfil cirúrgico e habilitação em Traumato-ortopedia pelo Ministério da Saúde, oferecendo atendimento gratuito nas especialidades de Cardiologia, Cirurgia Buco-maxilo-facial,Cirurgia Plástica Reparadora, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular, Clínica Médica, Fisioterapia, Infectologia, Medicina Intensiva adulto, pediátrica e neonatal, Nutrição, Obstetrícia de Alto Risco, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Urologia, Neurocirurgia, Terapia Ocupacional, Traumato-ortopedia, Nefrologia e Anestesiologia.

Sobre a Pró-Saúde

A Pró-Saúde é uma entidade filantrópica que realiza a gestão de serviços de saúde e administração hospitalar há mais de 50 anos. Seu trabalho de inteligência visa a promoção da qualidade, humanização e sustentabilidade.

Com 16 mil colaboradores e mais de 1 milhão de pacientes atendidos por mês, é uma das maiores do mercado em que atua no Brasil. Atualmente realiza a gestão de unidades de saúde presentes em 23 cidades de 11 Estados brasileiros — a maioria no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde). Atua amparada por seus princípios organizacionais, governança corporativa, política de integridade e valores cristãos.

A criação da Pró-Saúde fez parte de um movimento que estava à frente de seu tempo: a profissionalização da ação beneficente na saúde, um passo necessário para a melhoria da qualidade do atendimento aos pacientes que não podiam pagar pelo serviço. O padre Niversindo Antônio Cherubin, defensor da gestão profissional da saúde e também pioneiro na criação de cursos de Administração Hospitalar no País, foi o primeiro presidente da instituição.

Por:ASCOM

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Vergonha – Estado não tem dinheiro para concluir Hospital de Itaituba

A conclusão foi feita em audiência pública realizada na semana passada, na Câmara Municipal de Itaituba, quando o representante do governo do Estado, através da SEVOP, esteve presente. O engenheiro Paulo Henrique, responsável pela fiscalização da obra de construção do Hospital Regional do Tapajós em Itaituba, disse que tecnicamente a obra não está parada, mas na engenharia sim.

A audiência pública contou com a presença da representante do Ministério Público, Dra. Daliana Viana; deputado estadual Eraldo Pimenta; Patrick Pinto, presidente do CDL; Abel Sá, reitor da FAI; Ana Maria Pedroso, Conselho Municipal de Saúde de Itaituba; João Eudes Gomes de Souza, presidente da FETRACOM; Raimundo Assis Vilhena, engenheiro da SEPA; Raimundo Macedo, representante do Conselho Estadual de Saúde;  Paulo Henrique, engenheiro responsável pela fiscalização da SEVOP, vereadores Orismar Gomes, Isaac Dias, Iamax Aguiar e Dadinho Caminhoneiro.

Após a explanação sobre o objetivo da audiência, os presentes na audiência se manifestaram. Acusaram o Estado de estar enganando a população. Ana Maria, do SINDSAUDE, denunciou as informações desencontradas do Estado. Numa avaliação, o relatório revela que 35% da obra está pronto e em outro relatório de avaliação da obra, apenas 32% está concluído. São estas informações desencontradas que deixam a população em dúvida sobre a construção do Hospital.

A representante do SINDSAUDE ainda revelou que acompanhou desde o início o projeto e que o valor da obra é de R$ 120 milhões, sendo que 22% deste montante serão usados em equipamentos. O restante é para a construção civil. Ana Maria ainda afirmou que a previsão de conclusão desta obra era para o 4º quadrimestre deste ano, porém, agora a previsão de conclusão é para 2017.

O deputado Eraldo Pimenta criticou a falta de compromisso do Estado com a região. Disse que falta vontade e não dinheiro. Eraldo citou que mensalmente o Estado arrecada mais de R$ 40 milhões em taxa mineral e se tivesse vontade e compromisso poderia usar mensalmente uma parte deste dinheiro para construção do Hospital Regional do Tapajós em Itaituba.

O vereador Peninha cobrou dos representantes do Estado o valor da obra, quanto já foi usado, qual a dívida do Estado com a empresa e por que as obras estão paradas. Peninha disse que esta obra foi começada sem o Estado ter dinheiro e hoje o Governo procura motivos para justificar a paralisação.

O representante do Estado, afirmou que o contrato da obra é de R$ 120 milhões e que o Estado está se empenhando em arrumar este dinheiro. Disse que já foram pagos para a empresa R$ 26 milhões e que o Estado deve 6 faturas, no montante de R$ 7 milhões. Estes pagamentos, segundo Paulo Henrique, o Estado vai fazer a partir de junho.

Paulo Henrique tentou justificar que o atraso da obra não é falta de dinheiro, o que foi contestado pelo vereador Peninha. O edil afirmou que é falta de dinheiro sim. “O Estado não tem dinheiro para fazer esta obra e somente agora está arrumando”, garantiu o Vereador.

Também Paulo Henrique tentou justificar, que a obra está nesta situação por causa do terreno não adequado ao projeto, a falta de técnicas em Itaituba e outros motivos. Mais uma vez o representante do Estado foi contestado pelo vereador Peninha. O Vereador disse que o terreno foi escolhido pelo Governo do Estado, “então, o culpado é o Estado e não a população, ou o Município, se o terreno não é apropriado. Porém, dizer agora, que o terreno não é adequado, isto no mínimo é brincadeira”, classificou Peninha. Sobre as técnicas existentes no município, Peninha garantiu que a empresa sabia das condições, “pois os técnicos devem ter feito visita  a Itaituba para conhecer a nossa realidade. Isto tudo são justificativas pelo abandono das obras em Itaituba”, detalhou Peninha.

O representante do Governo do Estado, Paulo Henrique, foi contestado pelos vereadores e pelos presentes na audiência. Patrick Pinto, revoltado, acusou o Estado de mentir para o povo de Itaituba. O vereador Isaac Dias foi mais agressivo e acusou o engenheiro de estar debochando do Parlamento. Iamax Aguiar acusou o engenheiro de discriminação, pois quando entrou em contato com o representante do Estado, este queria saber qual partido que o edil era filiado.

No final da audiência, falou a promotora de justiça Dra. Daliana Viana. Ela afirmou que provocada pela Câmara Municipal de Vereadores, o MPE havia aberto procedimento para apurar a paralisação das obras de construção do Hospital Regional do Tapajós em Itaituba. A Promotora disse, ainda, que vai requisitar todos os documentos necessários para apurar a execução desta obra. Revelou que  vai encaminhar documento ao grupo especial do MPE no sentido de uma equipe especializada possa vir a Itaituba avaliar a execução das obras de construção do Hospital Regional.

A Audiência de sexta-feira foi mais curta, apesar do clima ser mais quente. Começou por volta das 9:30 horas e encerrou por volta das 12 horas.

Apesar de prefeitos e vereadores dos municípios de Jacareacanga, Novo Progresso, Trairão, Rurópolis e Aveiro terem sido convidados, apenas o presidente da Câmara de Novo Progresso, Edemar Oneta, esteve presente.

AUDIÊNCIA PÚBLICA DEBATE PREÇO DO GÁS VENDIDO EM ITAITUBA: Uma audiência foi realizada na Câmara Municipal para tratar dos altos preços da botija de gás vendido em Itaituba e durou mais de 5 horas. A reunião foi presidida pelo vereador Peninha, autor do requerimento e contou com a presença dos vereadores, Coordenador do Procon no município, Dr. Moises Carneiro; Representante da ANP-Agência Nacional de Petróleo, Leônidas Vilhena; Representante da OAB, Representante do CDL e Associação Comercial, Fabricio Schuber, representantes dos revendedores de gás e lideranças comunitárias.

Peninha falou sobre o objetivo da audiência. Que diariamente recebe reclamação da população com relação ao preço da botija de gás vendida em Itaituba, no valor de R$ 72,00 e do garrafão de água mineral ao preço de R$ 12,00. Isto provocou a Câmara a marcar esta audiência para discutir com os revendedores de gás de Itaituba o preço que hoje está sendo vendida a botija.

Em seguida, representantes da comunidade se manifestaram reclamando do alto preço que está sendo vendido o gás em Itaituba, no valor de R$ 72,00. Disseram que em Santarém a botija custa R$ 55,00. E querem saber por que em Itaituba uma botija é vendida ao preço de R$ 72,00.

Muita discussão girou em torno deste preço, causando muito bate boca entre representantes das empresas revendedoras com populares, sendo obrigado o presidente da sessão interromper a discussão.

O representante da empresa Liquigás, Nailson da Silva Viana, falou em nome dos revendedores e defendeu o preço. Disse que os distribuidores não podiam baixar o preço, porque se não seriam obrigados a fechar o comércio, já que tem muitas despesas. Mostrando um mapa do valor que compra o gás e suas despesas, Nailson justificou o preço de R$ 72,00, da botija vendida em Itaituba. O representante das empresas mostrou uma lista de cidades brasileiras com o preço praticado na venda de gás. Entre elas, Cuiabá, a botija é vendida ao preço R$ 83,00. Em Altamira, custa R$ 65,00 e em Santarém, no próprio documento, Nailson mostra que uma botija de gás é vendida ao preço de R$ 56,00.

Com relação à água mineral, o próprio Nailson confessou que compra em Santarém a R$ 2,70 o garrafão de água mineral e que um garrafão chega a Itaituba ao preço de R$ 4,70. Aqui ele vende no atacado ao preço de R$ 12,00. O empresário sempre defendeu os preços dos seus produtos, alegando suas despesas.

O vereador Peninha, no aparte, criticou os preços mostrados por Nailson. Disse que é inadmissível, que em Jacareacanga, há 400 quilômetros de Itaituba, uma botija seja vendida ao preço de R$ 75,00. Apenas R$ 3,00 a mais do que o preço em Itaituba. Também disse que em Moraes Almeida e em Castelo de Sonho a botija é vendida ao preço de R$ 72,00, o mesmo preço de Itaituba. Também contestou Nailson, de que compra de bens, impostos e outros gastos não podem ser repassados aos consumidores da maneira que o comerciante está colocando.

O representante da ANP, Leônidas Vilhena, disse que a agência está atenta na fiscalização, mas que com relação ao preço, ele não pode fiscalizar, pois depende de outras instâncias dentro do próprio órgão. Entretanto, na fiscalização que fez no comércio local, encontrou várias irregularidades nas distribuidoras de gás, inclusive autuando algumas.

Já o coordenador do PROCON, Moisés Aguiar, foi objetivo no seu pronunciamento. Disse que não pode confirmar que haja cartel na venda do gás, mas admitiu que há um alinhamento nos preços da botija vendida em Itaituba. Disse que no levantamento realizado pelo PROCON na cidade de Itaituba, viu a disparidade de preços, ou seja, há grande diferença nos preços na venda de gás em Itaituba. Outra irregularidade detectada pela fiscalização do PROCON foi a fixação do preço da botija. Vários comércios foram multados porque não possuem o preço fixado na tabela. Isto mostra que o gás varia de preço em nossa cidade.

Houve muito bate boca entre os representantes das distribuidoras, vereadores e populares, mas no final da audiência foram dados os encaminhamentos. Ficou decidido que dentro de 10 dias as empresas vão apresentar uma planilha justificando o preço que hoje está sendo vendida a botija de gás em Itaituba. Assim como também, vão apresentar um relatório que justifique o preço do garrafão de água mineral no valor de R$ 12,00 em Itaituba. Esta planilha será analisada pelo Procon que tomará as providências cabíveis no sentido de regulamentar os preços destes preços  produtos, gás e água mineral em Itaituba.

Por outro lado, o vereador Peninha teve acesso a informações importantes sobre o preço do gás entregue aos distribuidores em Itaituba. A Liquigás, por exemplo, o senhor Nailson compra uma botija de gás ao preço de R$ 41,64 em Belém. Não paga nenhum centavo de transporte. O transporte quem paga é a distribuidora em Belém. Aqui vende a R 72,00 a botija. A margem de lucro por varejo é de R$ 30,36 por botija. Pelo relatório apresentado, relativo ao mês de março, o senhor Nailson vendeu 13.668 unidades. Se a margem de lucro de cada botija foi R$ 30,36 multiplicando este valor pela quantidade de botijas vendidas a empresa faturou mais de R$ 414,960,48. Entretanto, temos que levar em consideração, que  este revendedor entrega no varejo para pequenos comerciantes revenderem gás, ao preço de R$ 57,00 a botija. Então, deve haver uma redução na margem de lucro do valor acima, porém, mesmo assim a empresa está praticando preços altos na venda de gás em Itaituba.

A Paragás Distribuidora em Belém entrega a botija ao preço de R$ 18,17. O frete do vasilhame de Belém a Itaituba custa R$ 5,65. A botija é entregue ao revendedor em Itaituba ao preço de R$ 47,69. A margem de lucro é de R$ 29,52. Aqui o gás é vendido ao preço de R$ 72,00.

Fonte: RG 15/O Impacto

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