Amazônia tem 6º mês seguido de queda no desmatamento; PA continua sendo estado que mais devastou, aponta Imazon

Foto aérea mostra uma área desmatada durante uma operação de combate ao desmatamento perto de Uruara, Estado do Pará, em 21 de janeiro de 2023. — Foto: Reprodução/Reuters

Estado é responsável por 30% de toda a área devastada na região nos nove meses de 2023. Pesquisadores apontam avanço do desmatamento na metade norte do estado, além da fragilidade nas áreas de conservação e assentamentos.

A Amazônia registra o sexto mês consecutivo de redução de desmatamento. O Pará se manteve como o estado da região que mais desmatou, sendo responsável por quase 30% da floresta derrubada nos últimos nove meses. O estado no entanto teve a segunda maior redução no desmate.

Os dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgados nesta sexta-feira (20), apontam que o acumulado dos primeiros nove meses de 2023 fechou com área de floresta derrubada quase três vezes menor do que no mesmo período do ano anterior.

Em 2022, foram 9.069 km² de destruição. Já este ano foram 3.516 km². O Imazon indica que esta foi a menor destruição entre janeiro e setembro dos últimos cinco anos, desde 2018.

As florestas devastadas nos três primeiros trimestres de 2023 chegaram a quase 1.300 campos de futebol por dia, estando acima do registrado em alguns anos anteriores a 2017.

Segundo o Imazon, há 10 anos, em 2013, o acumulado de janeiro a setembro foi de 1.008 km², mais de três vezes menor do que o registrado neste ano – o que equivale a 370 campos de futebol por dia de derrubadas.

O pesquisador do Imazon Carlos Souza Jr afirma que “a série histórica do desmatamento mostra que a queda é expressiva, mas que ainda precisa ser maior para conseguirmos controlar a perda de floresta na Amazônia”.

“Estamos vendo o quanto a seca está afetando as populações do Amazonas agora e o quão importante é manter o ambiente e o clima equilibrados”.

Apenas no último mês de setembro, a Amazônia perdeu 546 km² de floresta, obtendo redução de 52% em relação ao mesmo mês de 2022, quando o desmatamento somou 1.126 km².

No entanto, 2023 registrou o 5º maior desmatamento em setembro dos últimos 15 anos, desde 2008.

Pará lidera desmatamento

Entre os estados que conseguiram reduzir o desmatamento na Amazônia, o Pará teve a segunda maior redução. No entanto, se manteve como o que mais devastou na Amazônia nos nove meses de 2023. Foram 1.000 km², representando 29% de toda a área devastada na região, conforme aponta o Imazon.

Nos primeiros três trimestres de 2022, foram destruídos 3.161 km², 68% a menos do que neste ano.

O estado possui:

7 dos dez municípios mais críticos para o desmatamento;
8 das dez assentamentos desmatados; o topo do ranking é um assentamento no Pará;
a unidade de conservação mais desmatada é no Pará: TI Apyterewa (PA)

O maior desmatamento registrado no Pará foi em setembro – 257 km² – principalmente na metade norte do estado. Municípios da região do Baixo Amazonas, como Almeirim e Prainha, apareceram pela primeira vez no ano no ranking dos 10 que mais destruíram a floresta amazônica.

Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon, explica que “o paraense já é uma área de desmatamento consolidado, então estamos vendo a destruição subir em direção às florestas mais ao norte”.

Outro problema que persiste no Pará é o avanço da derrubada dentro de áreas protegidas.

Em setembro, das 20 unidades de conservação e terras indígenas mais desmatadas da Amazônia, nove ficam no estado.

A destruição também tem avançado nos assentamentos paraenses, segundo os dados. Dos 10 mais devastados em setembro, oito ficam no Pará.

Veja alguns dados do estudo do Imazon:

Municípios críticos para o desmatamento na Amazônia:

Colniza (MT)
Portel (PA)
Moju (PA)
São Félix do Xingu (PA)
Almeirim (PA)
Senador José Porfírio (PA)
Uruará (PA)
Prainha (PA)
Boca do Acre (AM)
Feijó (AC)

Assentamentos com maiores índices de desmatamento:

PA Cidapar 1ª Parte (PA)
PA Corta Corda (PA)
PA Rio Juma (AM)
PDS Serra Azul (PA)
PDS Itatá (PA)
PDS Renascer II (PA)
PAE Antimary (AM)
PA Moju I e II (PA)
PDS Ademir Fredericce (PA)
PA Tuere (PA)

Unidades de conservação mais desmatadas

TI Apyterewa (PA)
TI Cachoeira Seca (PA)
TI Yanomami (AM/RR)
TI Waimiri Atroari (AM/RR)
TI Igarapé Lage (RO)
TI Trincheira/Bacajá (PA)
TI Karipuna (RO)
TI Sete de Setembro (RO/MT)
TI Andirá-Marau (AM/PA)
TI Waiápi (AP)

Proporção de desmatamento e degradação por estado (km²) em setembro de 2023:

Pará – 47%
Mato Grosso – 14%
Amazonas – 13%
Acre – 10%
Rondônia – 5%
Maranhão – 4%
Roraima – 4%
Amapá – 2%
Tocantins – 1%

 

Fonte: g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/10/2023/16:48:04

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Áreas protegidas do Pará ganham novos agentes ambientais comunitários

Grupo agora conta com mais de 100 voluntários para proteger a natureza no norte do estado, onde está o maior bloco de áreas protegidos do mundo (Fotos: Divulgação Imazon)

Entre muitas palmas, sorrisos e abraços, o Pará ganhou no final de semana mais uma turma de agentes ambientais comunitários para defender suas áreas protegidas. Com os recém-formados, o grupo agora passa de 100 voluntários especializados em monitorar a biodiversidade e promover ações de educação ambiental na região norte do estado. É lá que está o maior bloco de áreas protegidas do mundo, que atualmente enfrenta forte pressão de grileiros, madeireiros, garimpeiros e pescadores ilegais.

A cerimônia de formatura foi realizada durante o Encontro Pintacuia dos Agentes Ambientais Comunitários, que reuniu cerca de 60 pessoas de 12 comunidades dos municípios de Monte Alegre, Oriximiná e Faro. O palco do evento foi o Parque Estadual de Monte Alegre, patrimônio cultural do planeta.

Além da entrega do diploma a 25 novos agentes, o evento também proporcionou um intercâmbio de escuta e aprendizado entre voluntários que atuam há anos em suas comunidades e quem começou há pouco tempo. “Estou muito feliz de ter concluído o curso, porque lá na comunidade ainda tem algumas pessoas que não cuidam bem do meio ambiente, então teremos que conversar com eles para que todos possam fazer o certo”, afirma a aposentada a agente ambiental recém-formada Zoraide Almeida, da comunidade do Ererê, localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) Paytuna, em Monte Alegre.

Essa troca de experiências também serviu como inspiração para que os recém-formados pudessem conhecer experiências de sucesso realizadas em outras comunidades e que podem ser implantadas nos seus territórios. “Com essa formação, as comunidades se sentem empoderadas para atuar, pois elas têm o programa de agentes ambientais comunitários como fio condutor da gestão territorial”, conta Joerisson Folter Nunes, professor e agente ambiental na Floresta Estadual de Faro desde 2017.monte alegre

Agentes realizam planos anuais com ações para os territórios

Os voluntários fazem parte do Programa Agentes Ambientais Comunitários (PAAC), coordenado pelo Imazon. Para integrar a iniciativa, os interessados participam de um curso de formação que possui conteúdos sobre legislação, áreas protegidas, educação ambiental, resolução de conflitos, monitoramento com uso de GPS e drone, combate a incêndios, sobrevivência na floresta e primeiros socorros. Depois, precisam criar um plano anual de trabalho com ações socioambientais que tragam melhorias para suas comunidades.

“Eu acredito que os agentes ambientais são uma família e me emocionei com a formatura dessa nova turma, pois eles se dedicam a cuidar do território de forma voluntária. São pessoas que têm essa causa socioambiental no coração e não desistem dela mesmo tendo de enfrentar várias dificuldades. Foi muito bonito ver um inspirando o outro durante esse encontro”, relata Regiane Villanova, pesquisadora do Imazon.

Além de fornecer o curso e participar da elaboração do plano de trabalho, o instituto também auxilia os agentes no custeio das ações propostas e acompanha a execução, com apoio do Ideflor e da Gordon and Betty Moore Foundation. “Esse programa de agentes ambientais comunitários é muito importante, especialmente para monitorar a questão do pescado e da madeira ilegal aqui na região. É uma capacitação que auxilia muito no combate à essas invasões”, afirmou Jorge Braga, gestor do Pema e representante do Ideflor no evento.

Também presente na formatura, o servidor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Monte Alegre Juarez Pantoja comemorou o ingresso dos 25 novos agentes no grupo. “A secretaria está muito agradecida por essa iniciativa, pois são mais 25 pessoas que vão auxiliar no nosso trabalho de proteção ambiental, que vão denunciar o que está acontecendo em seus territórios para nós”, comentou. Fonte: Imazon

Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 28/03/2023/13:11:06

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Pará é o estado que mais desmatada na Amazônia, com 39% de destruição na região em setembro, diz Imazon

A floresta amazônica teve área desmatada de 1224 km² no mês de setembro, de acordo com os dados do Imazon — Foto: PF/Reprodução

Floresta amazônica teve área desmatada de 1224 km² no mês de setembro, o que corresponde ao tamanho da cidade do Rio de Janeiro.

A floresta amazônica teve área desmatada de 1224 km² no mês de setembro, de acordo com os dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Isso ao tamanho da cidade do Rio de Janeiro. E pelo quinto mês consecutivo, o Pará foi o que mais desmatou. Em setembro, o estado foi responsável por 39% da destruição da Amazônia, com 474 km². Essa área corresponde a quase metade do território de Belém.

De acordo com o boletim do desmatamento da Amazônia divulgado pelo Imazon, nesta quarta-feira (20), seis das dez terras indígenas mais afetadas pelo desmatamento em setembro estão em solo paraense, e das dez unidades de conservação mais atingidas, metade fica no Pará.

Entre os municípios, Portel, Pacajá, São Félix do Xingu e Itaituba, concentraram 35% da destruição da floresta no estado e estão entre as dez cidades que mais desmataram a Amazônia.

Desmatamento da Amazônia

Em setembro de 2021, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) detectou 1.224 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal, que é a pior marca para setembro em 10 anos.

O desmatamento detectado em setembro de 2021 ocorreu no Pará (39%), Amazonas (21%), Rondônia (14%), Mato Grosso (12%), Acre (10%), Maranhão (2%), Roraima (1%) e Amapá (1%).

As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 1.137 quilômetros quadrados em setembro de 2021, o que representa uma redução de 63% em relação a setembro de 2020, quando a degradação detectada foi de 3.048 quilômetros quadrados. Em setembro de 2021 a degradação foi detectada no Mato Grosso (84%), Pará (7%), Amazonas (4%), Rondônia (3%) e Acre (2%).

Esse foi o sexto mês de 2021 em que a Amazônia teve a maior área destruída na década: março, abril, maio, julho e agosto também registraram o pior desmatamento desde 2012. Com isso, o acumulado de janeiro a setembro deste ano chegou a 8.939 km², 39% a mais do que no mesmo período em 2020 e o pior índice em 10 anos.

Geografia do desmatamento

Em setembro de 2021, a maioria (59%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em assentamentos (29%), unidades de conservação (10%) e Terras Indígenas (2%).

Por g1 Pará — Belém

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Pará lidera ranking do desmatamento em junho com 36% das perdas da Amazônia Legal, aponta Imazon

Vista aérea de uma área desmatada do Mato Grosso –  (Foto:Bruno Kelly / Sema / Imagem Ilustrativa)

Boletim do Desmatamento mostra quatro municípios paraenses configurando entre os 10 que mais desmataram na Amazônia: Altamira, São Félix do Xingu, Novo Progresso e Itaituba, que somaram 174 km² de área desmatada.

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) aponta que a região perdeu em junho deste ano uma área de floresta de 926 km², território quase três vezes maior do que a cidade de Fortaleza. Com isso, o desmatamento acumulado nos últimos 11 meses, de agosto de 2020 até junho de 2021, chegou a 8.381 km². Isso significa um aumento 51% em relação ao período de agosto de 2019 a junho de 2020, que somou 5.533 km² de devastação. Os dados são do Boletim do Desmatamento de Junho de 2021

Cálculos do instituto preveem que o calendário de desmatamento na Amazônia deve fechar em alta em julho deste ano — para acompanhar o início do período de chuvas no bioma, a análise é feita de agosto de um ano até julho do ano seguinte. “Já vínhamos acompanhando esse aumento do desmatamento mensalmente, com recordes negativos. As áreas desmatadas em março, abril e maio foram as maiores dos últimos 10 anos para cada mês. E, se analisarmos apenas o acumulado em 2021, o desmatamento também é o pior da última década”, comenta o pesquisador do Imazon Antônio Fonseca.

No último mês, o território devastado na Amazônia seguiu a tendência de alta, sendo o terceiro maior em 10 anos, conforme o monitoramento do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon, que utiliza imagens de satélite e de radar. Assim como já tinha sido observado em outros meses, a destruição da floresta segue avançando pelo Pará e pelo Amazonas, primeiro e segundo estados do ranking dos que mais desmataram em junho. Juntos, eles somaram 568 km² de área devastada, 61% do registrado nos nove estados da Amazônia Legal.

A situação avaliada como crítica do Pará não é algo novo. Desde 2006, o estado encabeça a lista dos que tiveram as maiores taxas anuais de desmatamento, segundo o relatório “Debatendo o Plano Estadual Amazônia Agora na visão da Sociedade Civil e Academia”, publicado pelo Imazon. Em junho deste ano, o Pará teve quatro municípios no ranking dos 10 que mais desmataram na Amazônia: Altamira, São Félix do Xingu, Novo Progresso e Itaituba, que somaram 174 km² de área desmatada.

“Apenas essas quatro cidades concentram 52% de toda a devastação registrada no Pará. E uma parcela do desmatamento que ocorre nesses municípios está situada em áreas sem destinação de uso, o que caracteriza o processo de ocupação da terra através de ações de grilagem para regularização futura”, relata Fonseca.

O Pará também teve metade das unidades de conservação e metade das terras indígenas que figuram nos rankings das 10 que mais desmataram no bioma em junho deste ano. Além disso, quatro dos 10 assentamentos com as maiores áreas devastadas em junho também ficam em solo paraense.

O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), desenvolvido pelo Imazon, é uma ferramenta que utiliza imagens de satélites (incluindo radar) para monitorar a floresta. Além do SAD, existem outras plataformas que vigiam a Amazônia: Deter, do Inpe, e o GLAD, da Universidade de Maryland. Todas são importantes para a proteção ambiental, pois garantem a vigilância da floresta e a emissão de alertas dos locais onde há registro de desmatamento. Os dados fornecidos ajudam os órgãos de controle a planejarem operações de fiscalização e identificarem desmatadores ilegais.

Destruição da floresta avança pelo Sul do Amazonas

No Amazonas, a destruição do bioma segue aumentando na região Sul do estado, onde ficam quatro dos 10 municípios que mais desmataram em junho: Lábrea, Apuí, Boca do Acre e Novo Aripuanã. Juntos, eles somaram 143 km² de floresta destruída em junho. Além disso, metade dos 10 assentamentos com as maiores áreas devastadas ficam em território amazonense.

“O avanço do desmatamento em florestas do Amazonas tem se intensificado nos últimos anos, com a presença de municípios e assentamentos dessa região aparecendo nos rankings dos que mais desmataram a Amazônia Legal, incluindo áreas protegidas, como unidades de conservação e terras indígenas, o que agrava mais o cenário”, explica Fonseca.

Ainda conforme o boletim do Imazon, o terceiro estado que mais desmatou em junho foi o Mato Grosso (14%), seguido de Rondônia (11%), Acre (9%), Maranhão (3%) e Roraima (2%). Já a análise do desmatamento por categoria do território indicou que 63% ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse, 22% em assentamentos, 13% em unidades de conservação e 2% em terras indígenas. Já as florestas degradadas somaram 50 km² em junho, sendo 94% da degradação detectada no Mato Grosso e 6% no Pará.

O instituto informou que classifica o desmatamento como o processo de realização do “corte raso”, que é a remoção completa da vegetação florestal. Na maioria das vezes, essa mata é convertida em áreas para pecuária. Já a degradação é caracterizada pela extração das árvores, normalmente para fins de comercialização da madeira. Outros exemplos de degradação são os incêndios florestais, que podem ser causados por queimadas controladas em áreas privadas para limpeza de pasto, por exemplo, mas que acabam atingindo a floresta e se alastrando.

Garantir chuvas na América do Sul, combater o aquecimento global e as mudanças climáticas são alguns dos extensos motivos nos quais a Amazônia não pode deixar de existir. Além de ser berço da maior bacia hidrográfica do planeta, abriga imensa biodiversidade, com milhares de espécies de plantas e animais, algumas ainda desconhecidas ou pouco pesquisadas. Daí a justificativa para o Imazon chamar atenção para os dados considerados alarmantes, sobretudo, no Pará.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) foi acionada para comentar on assunto.

Por:Fabyo Cruz

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Pará é o estado com mais áreas protegidas no ranking de ameaça e pressão por desmatamento na Amazônia, diz Imazon

Terras indígenas são ameaçadas e pressionadas pelo desmatamento. — Foto: Reprodução/TV Globo

Dados são obtidos pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) no período de novembro de 2020 a janeiro de 2021

O Pará é o estado que apresenta maior número de Áreas Protegidas (APs) no ranking de ameaça e pressão por desmatamento na Amazônia Legal, segundo dados de novembro de 2020 a janeiro de 2021, de acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Os dados são obtidos pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD).

Segundo o relatório, no período, o monitoramento detectou total de 956 km² de desmatamento na Amazônia. Das ocorrências de desmatamento, que totalizaram 2.208 , 61% (1.351) apontam ameaça e 39% (857) pressão.

O número de ocorrências de desmatamento de novembro de 2020 a janeiro de 2021 é 21% menor em comparação com novembro de 2019 a janeiro de 2020. Mas, de acordo com o Imazon, isso ocorre porque apesar da área desmatada ser maior no período atual, o número de alertas é menor quando comparado com período anterior.

Segundo o Imazon, as APs mais ameaçadas são as Terras Indígenas (TI) Parakanã (PA) e a TI Trincheira/Bacajá (PA), que já estavam entre as três áreas protegidas mais ameaçadas no ranking do calendário anterior, considerando novembro de 2019 a janeiro de 2020.

O relatório informa, ainda, que outras áreas que mais sofreram ameaça de desmatamento, no período, são:

Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago de Tucuruí (PA);
Floresta Nacional do Tapajós (PA);
Reserva Extrativista Chico Mendes (AC);
TI Uru-Eu-Wau-Wau (RO);
TI Arara (PA);
TI Cachoeira Seca do Iriri (PA);
Floresta Estadual do Amapá (AP);
e Floresta Nacional do Iquiri (AM).
Já a TI Apyterewa (PA) e a APA Triunfo do Xingu (PA) foram as áreas protegidas mais pressionadas dentre as dez do ranking.

As demais áreas que sofreram pressão foram: Floresta Extrativista Rio Preto-Jacundá (RO), Reserva Extrativista Chico Mendes (AC), APA Baixada Maranhense (MA), Reserva Extrativista Verde para Sempre (PA), TI Cachoeira Seca do Iriri (PA), APA do Lago de Tucuruí (PA), TI Yanomami (AM/RR) e TI Trincheira/Bacajá (PA).

O Imazon afirma que o avanço do desmatamento, além de trazer prejuízos ambientais para essas áreas, pode resultar ainda em riscos à saúde dessas comunidades tradicionais. E, ainda segundo o instituto, os índices são causados principalmente pela ação da pecuária e do garimpo.

Ameaça e pressão
Imazon classifica como ameaça a medida do risco iminente de ocorrer desmatamento no interior de uma área protegida.

É utilizada a distância de 10km para indicar a zona de vizinhança de uma AP, onde a ocorrência de desmatamento indica ameaça.

Já o termo pressão é definido como a ocorrência do desmatamento no interior da área protegida, que pode levar a perdas ambientais e até mesmo redução ou redefinição de limites da AP.

O Imazon apresenta a cada trimestre um relatório sintético de ameaças e pressões em APs com base em dados de alertas de desmatamento do SAD e um relatório anual com dados detalhados.

Por G1 PA — Belém

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Pará lidera ranking de desmatamento em outubro, diz Imazon

Outubro registou um aumento de mais de 200% em relação a 2018, segundo o Imazon (Foto:Oswaldo Forte / Arquivo O Liberal)

Pacajá, no sudeste paraense, é o município que mais destruiu vegetação no país, segundo o Instituto
Boletim do Sistema de Alerta de Desmatamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) apontou que outubro deste ano registrou um aumento de 212% de desmatamento na Amazônia, em comparação ao mesmo período de 2018.

No ano passado, segundo o sistema, foram perdidos 187 km² de floresta. Em 2019, esse número subiu para 583 km² de vegetação devastada. O boletim foi divulgado pelo Imazon na manhã desta terça-feira (3).

Segundo o Instituto, o Pará lidera o ranking do desmatamento por estado, com 59%. Em seguida aparecem: Mato Grosso (14%), Rondônia (10%), Amazonas (8%), Acre (6%), Roraima (2%) e Amapá (1%). Pacajá, município do sudeste paraense, aparece pelo segundo mês consecutivo no topo da lista das cidades que mais registraram desmatamento, com 32 km². Altamira, Portel, Uruará, São Félix do Xingu e Placas, todas também no Pará, aparecem em seguida na lista.

Porto Velho é a única capital presente no ranking das dez cidades que mais destruíram a floresta.

O boletim do desmatamento do Imazon indica que a degradação na Amazônia também cresceu. Em outubro desse ano, as florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 618 km², enquanto que, em outubro de 2018, a degradação florestal detectada foi de 125 km². Esses números significam um aumento de 394%. O Mato Grosso dispara na lista dos estados com mais degradação, com 74%. O Pará vem em segundo lugar, com 17%, seguido por Rondônia, com 7%, Amazonas e Tocantins, ambos com 1%.

Em outubro de 2019, 54% do desmatamento na Amazônia ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante foi registrado em Assentamentos (32%), Unidades de Conservação (7%) e Terras Indígenas (7%). A APA Triunfo do Xingu, no Pará, a Florex Rio Preto-Jacundá, em Rondônia, e a Resex Guariba-Roosevelt, Mato Grosso, foram as Unidades de Conservação mais desmatadas na Amazônia. Das dez terras indígenas mais desmatadas, oito ficam no estado do Pará. No topo da lista estão a TI Cachoeira Seca do Iriri, TI Ituna/Itatá e a TI Apyterewa.

Desmatamento e degradação – O Imazon classifica desmatamento como o processo de realização do corte raso, que é a remoção completa da vegetação florestal. Na maioria das vezes, essa floresta é convertida em áreas de pasto. Já a degradação é caracterizada pela extração das árvores, normalmente para fins de comercialização da madeira. Outros exemplos de degradação são os incêndios florestais, que podem ser causados por queimadas controladas em áreas privadas para limpeza de pasto, por exemplo, mas que acabam atingindo a floresta e se alastrando.

SAD – O Sistema de Alerta de Desmatamento é uma ferramenta de monitoramento, baseada em imagens de satélites, desenvolvida pelo Imazon para reportar mensalmente o ritmo do desmatamento e da degradação florestal da Amazônia. Operando desde 2008, atualmente o SAD utiliza os satélites Landsat 7 (sensor ETM+), Landsat 8 (OLI), Sentinel 1A e 1B, e Sentinel 2A e 2b (MSI) com os quais é possível detectar desmatamentos a partir de 1 hectare mesmo sob condição de nuvens.

Fonte:Redação Integrada

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Desmatamento na Amazônia Legal aumenta- Pará lidera com 44%

Desmatamento na Amazônia Legal aumenta 66% em julho, aponta estudo.(Foto:AFP)
O instituto de pesquisa Imazon publicou hoje um relatório no qual revela que o desmatamento da Amazônia Legal cresceu 66% no mês de julho deste ano em relação ao mesmo mês em 2018. Os dados também mostram um aumento de 15% entre agosto de 2018 e julho de 2019 no desmatamento em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Segundo a publicação, foram desmatados 5.054 km² da Amazônia Legal no período de um ano. Só em julho de 2019, o desmatamento somou 1.287 km², 66% a mais em comparação com os 777 km² de julho de 2018. Os casos ocorreram no Pará (36%), Amazonas (20%), Rondônia (15%), Acre (15%), Mato Grosso (12%) e Roraima (2%).

Cerca de 55% dos desmatamentos ocorreram em áreas privadas ou sob estágio de posse, segundo o relatório. O desmate em assentamentos correspondeu a 20%, em Unidades de Conservação foi de 19% e em Terras Indígenas de 6%.

Por outro lado, a área de floresta degradada diminuiu em julho deste ano em comparação com julho do ano passado. Este ano foram degradados 135 km² contra 356 km² em julho de 2018, uma redução de 62%. As degradações de 2019 foram detectadas no Pará (44%), Rondônia (18%), Amazonas (16%), Roraima (11%), Mato Grosso (8%) e Acre (3%).

Degradação é quando há “um distúrbio parcial na floresta causado pela extração de madeira e/ou por queimadas florestais”, explica o Imazon em seu site.

O Imazon é uma Organização da Sociedade de Interesse Público (Oscip), qualificada pelo Ministério da Justiça, fundada em 1990 e com sede em Belém, no Pará. A organização não é ligada ao Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), cuja divulgação de dados sobre desmatamento gerou uma crise com o governo que culminou na exoneração do diretor do órgão, Ricardo Galvão.

O instituto faz o monitoramento da Amazônia por meio de imagens de satélites que reporta mensalmente o ritmo de desmatamento e degradação da floresta. O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) detecta áreas de desmatamento a partir de 1 hectare. O governo Jair Bolsonaro (PSL) vem questionando o estudo feito pelo Inpe e já alegou que os dados são “imprecisos” e que causam problemas à imagem do Brasil no exterior.
Fonte:Folha Uol/Carolina Marins Do UOL, em São Paulo 16/08/2019 08h54

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Iterpa e Imazon aceleram processo de regularização fundiária.

O Cadastro Rural Fundiário (Carf) começou a ser implantado no ano passado, com a assinatura do Termo de Cooperação entre o Iterpa e o Imazon

Foto: Agência Pará-
O Instituto de Terras do Pará (Iterpa) deu um importante passo rumo à modernização na manhã desta quarta-feira, na sede do instituto. Foi assinada mais uma etapa do Termo de Cooperação Técnica com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) para dar prosseguimento ao Cadastro Rural Fundiário (Carf). Através desse cadastro, um pioneiro sistema de base digital a ser implantado, o Governo do Pará vai acelerar o processo de regularização fundiária do Estado. O avanço na implantação do Carf complementa mais uma conquista. Nesta quarta-feira, foi assinada também, junto à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), a ordem de serviço do contrato, mediante licitação, para o início das obras da sede própria do Instituto de Terras do Pará.

Há mais de 30 anos, o Iterpa funciona em um prédio alugado, no bairro de São Brás. Mas dentro de um ano, tempo estimado para a conclusão das obras de reforma e adequação de um prédio já existente, na Augusto Montenegro, onde funcionava a Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), o Instituto de Terras do Pará ganhará uma nova sede. O mesmo prédio vai abrigar o Arquivo Fundiário do Iterpa, assim como a área de cartografia. “Isso é marcante e muito significativo, porque precisamos de uma estrutura operacional capaz de dar suporte aos seus trabalhos”, disse Daniel Lopes, presidente do Instituto de Terras do Pará.

“Nossa equipe técnica fez todo o projeto de arquitetura, atendendo à demanda do presidente, Daniel Lopes, e de sua equipe. A partir de agora, a empresa vencedora da licitação é quem vai tocar os projetos complementares, na expectativa de cumprimento do prazo de 360 dias”, disse a secretária adjunta da Sedop, Celeste Teixeira.

As assinaturas, tanto da ordem de serviço das obras da nova sede quanto do Termo de Cooperação Técnica com vistas ao Cadastro Rural Fundiário foram realizadas na presença de representantes da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme). “Esse dia de hoje não significou um avanço, significou um grande e duplo salto, no sentido de dar mais agilidade e segurança à titulação das terras do Estado, assim como a sede própria do órgão, que traz mais conforto ao usuário e cidadão. Parabéns ao Iterpa!”, comemorou Adnan Demachki, secretário da Sedeme.

“Essa parceria com as várias instituições aqui presentes vai permitir a gente realizar um grande anseio dos setores produtivos que é usar uma ferramenta de alta tecnologia pra trazer transparência e celeridade ao processo de regularização fundiária”, disse a diretora executiva do Imazon, Andréa Pinto.

O Cadastro Rural Fundiário (Carf) começou a ser implantado no ano passado, com a assinatura do Termo de Cooperação entre o Iterpa e o Imazon, responsável pelo desenvolvimento do software do novo sistema. Nessa nova etapa, que foi lançada hoje, será implantado o modo cadastro, com a aplicação da experiência em dois municípios do Estado, que ainda vão ser escolhidos. Depois, o programa se estenderá a outros municípios, com o desenvolvimento dos módulos de análise dos dados, o de transparência e o módulo de monitoramento. A conclusão do projeto está prevista para o próximo ano.

A nova ferramenta vai permitir um registro detalhado dos ocupantes de terras do Pará. Os dados serão acessados em tempo real, a partir de um computador, facilitando o trabalho de regularização, já que o Carf vai permitir reduzir o tempo de trâmite dos processos no órgão e também fornecer um mosaico da ocupação das terras no Estado. “Agora temos o coração desse moderno sistema de cadastro e assim, damos uma modernidade e agilidade muito grande para os processos de regularização fundiária no Pará”, concluiu o presidente do Iterpa, Daniel Lopes.

Por  Agência Pará
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