Caso de mulher que levou morto para sacar empréstimo é destaque na imprensa mundial

RT, da Rússia, repercute caso de mulher que levou morto a banco no Rio de Janeiro | Crédito: Reprodução/RT

O caso de uma mulher que levou um cadáver em uma cadeira de rodas ao banco para tentar sacar empréstimo de R$ 17 mil no Rio de Janeiro é destaque na imprensa internacional.

O assunto é um dos mais lidos no jornal The Guardian, do Reino Unido, e no Washington Post, dos Estados Unidos, por exemplo.

A rede Al Jazeera, do Catar, deu destaque ao vídeo do momento em que a mulher, identificada como Érika de Souza Vieira, tenta falar com o idoso, já morto, para que assinasse um papel para o empréstimo.

Notícia é uma das mais lidas nos jornais The Guardian, do Reino Unido, e Washington Post, dos Estados Unidos

O caso inusitado também foi veiculado no jornal RT, da Rússia, e no El Comercio, do Peru. Já o Guardian destacou no título: “Ela sabia que ele estava morto”.

Veja na galeria abaixo as manchetes internacionais sobre o caso.

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Entenda o caso

Uma mulher, identificada como Érika de Souza Vieira, foi detida na tarde de terça-feira (16) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro depois de levar um parente que estava morto para fazer o saque de R$ 17 mil relacionado a um empréstimo bancário.

Vídeo mostrando a mulher carregando o suposto tio em uma cadeira de rodas, tentando fazer ele assinar um documento para concretizar o saque, viralizaram nas redes sociais.

Os funcionários da agência bancária, ao desconfiarem do estado de saúde do homem, passaram a filmar a cena.

Nas imagens, a mulher simula uma conversa com o tio e tenta, sem sucesso, fazer o parente segurar a caneta. “Se o senhor não assinar, não tem como, eu não posso assinar pelo senhor”.

VEJA VÍDEO:

https://twitter.com/i/status/1780569739971932212

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Fonte: CNN NOTÍCIAS  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/04/2024/08:27:27

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STF vai delimitar decisão para evitar censura à imprensa

Ministros do Supremo defendem que tribunal detalhe entendimento ao analisar recurso.

Uma ala do STF (Supremo Tribunal Federal) defende que é necessário delimitar a decisão da própria corte que prevê a possibilidade de responsabilização judicial de órgãos de imprensa por entrevistas.

Nesta quarta-feira (29), o STF decidiu que meios de comunicação podem ser responsabilizados civilmente no caso de publicação de entrevista que impute de forma falsa crime a terceiros, quando há indícios concretos de que as declarações são mentirosas.

O texto aprovado diz que “a plena proteção constitucional à liberdade de imprensa é consagrada pelo binômio liberdade com responsabilidade, vedada qualquer espécie de censura prévia, porém admitindo a possibilidade posterior de análise e responsabilização”.

“Na hipótese de publicação de entrevista em que o entrevistado imputa falsamente prática de crime a terceiro, a empresa jornalística somente poderá ser responsabilizada civilmente se: (i) à época da divulgação, havia indícios concretos da falsidade da imputação; e (ii) o veículo deixou de observar o dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos”, diz a tese aprovada pelo Supremo.

A tese foi elaborada pelo ministro Alexandre de Moraes, com mudanças propostas por Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Em entrevista à Folha, o ministro Gilmar Mendes afirmou que essa decisão do STF poderá ser ajustada. “Se houver erros fáticos ou provas que, de fato, a tese está a dizer algo para além de determinados juízos, se pode fazer algo.”

Há a expectativa no tribunal de que associações de empresas jornalísticas apresentem recurso e abram a oportunidade para que os ministros detalhem o entendimento do Supremo. Um grupo de ministros atua para reduzir a margem para punição de jornais e emissoras de TV em instâncias inferiores.

Um ponto passível de ajuste, segundo integrantes do STF em conversas reservadas, é a ausência de explicação sobre o alcance da decisão. Uma ideia em discussão é deixar claro que entrevistas ao vivo, por exemplo, não estão abarcadas pela tese aprovada pela corte.

A compreensão é que o processo em questão trata de uma publicação em jornal impresso e que a tese, portanto, só pode ser aplicada para um produto similar -o que não abrangeria programa televisivo ao vivo.

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Como a ação julgada tem repercussão geral reconhecida, a decisão do STF tem que ser reproduzida por todo o Judiciário em litígios similares. Assim, parte dos ministros entende que seria adequado esclarecer que entrevistas ao vivo não podem ser atingidas pelo entendimento.

Outro ponto que tem gerado controvérsia nos bastidores é a interpretação da expressão “indícios concretos de falsidade da imputação”, contida na tese do STF.

Ao menos três ministros do Supremo ouvidos sob reserva pela Folha sustentam que o ideal seria deixar claro o que seriam os “indícios” mencionados, para reduzir a margem de punição aos veículos de imprensa.

Nesse caso, a avaliação é que ainda será necessário avançar as negociações nos bastidores para os ministros chegarem a um consenso sobre a redação mais adequada para aprofundar o trecho da tese.

A previsão é que esses ajustes só sejam feitos no próximo ano. Após a decisão de quarta-feira, o tribunal tem 60 dias para a publicação do acórdão do julgamento -o recesso não entra na contagem do prazo.

Depois disso, os envolvidos apresentam os chamados embargos de declaração, recurso que serve para esclarecer pontos da decisão.

Após essa etapa, o tribunal deverá se debruçar novamente sobre o tema. Os ministros têm ressaltado nos bastidores que a tese não pode ser aplicada nas instâncias inferiores antes da publicação do acórdão, o que reduz a pressa para delimitar a decisão.

Para aplacar as críticas, os magistrados também têm afirmado em conversas reservadas que uma parte do tribunal fez um esforço para evitar uma decisão ainda pior para a imprensa.

Relator do caso, o então ministro Marco Aurélio fez um voto contra qualquer possibilidade de punição à imprensa pouco antes de se aposentar do tribunal.

O ministro Alexandre de Moraes, então, pediu vista (mais tempo para analisar o caso). Depois, apresentou uma tese muito criticada por entidades que representam empresas jornalísticas.

O magistrado propôs um entendimento mais amplo, que previa a “possibilidade posterior de análise e responsabilização por informações comprovadamente injuriosas, difamantes, caluniosas, mentirosas”.

O voto dele causou preocupação em entidades de classe, que pressionaram a corte para que a sugestão não prevalecesse. O atual presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, passou a articular internamente uma tese alternativa para evitar eventuais casos de censura.

No fim das contas, Moraes aderiu à sugestão de Barroso e concordou com a tese aprovada em plenário.

Mesmo a tese moderada gerou manifestações de preocupação de entidades que representam a imprensa.

Os magistrados costumam ressaltar nos bastidores o papel que o STF tem exercido na proteção da liberdade de imprensa. A corte tem uma jurisprudência sólida contra a censura, que é seguida por praticamente todos os integrantes do tribunal, de todas as alas.

O ministro André Mendonça, por exemplo, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), chegou a derrubar durante as eleições do ano passado uma decisão que censurou reportagens sobre a compra de imóveis pela família do ex-mandatário.

Barroso, por sua vez, fez uma declaração um dia após a decisão do STF para rechaçar qualquer possibilidade de censura devido ao julgamento da corte.

“Não existindo censura em qualquer hipótese, toda e qualquer pessoa, inclusive pessoa jurídica, pode eventualmente ser responsabilizada por comportamento doloso por má-fé ou por grave negligência”, afirmou.

O presidente do STF acrescentou que a corte considera que a liberdade de expressão é essencial para a democracia e reiterou a vedação expressa de qualquer tipo de censura prévia.

“A imprensa é um dos alicerces da democracia e tem aqui no Supremo um dos seus principais guardiões. Nós temos dezenas de reclamações acolhidas para assegurar a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão.”

 

Fonte:  FOLHAPRESS / Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 29/11/2023/16:08:13

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Imprensa internacional repercute agressão a jornalistas brasileiros em ato com Bolsonaro em Roma

Crédito, Reprodução/La Repubblica  –  Jornal italiano La Repubblica foi um dos que noticiou agressão contra jornalistas brasileiros

A agressão contra jornalistas brasileiros, entre os quais um repórter da BBC News Brasil, durante um ato a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no centro de Roma no domingo (31/10) também foi notícia na imprensa italiana e internacional.

Uma reportagem do jornal italiano La Repubblica disse que uma investigação está em curso após queixa prestada por alguns dos profissionais de comunicação agredidos.

O texto acrescentou que ainda não está claro se os agressores faziam parte da “escolta de Bolsonaro” ou se eram “policiais” cedidos pelas autoridades italianas para garantir a segurança do presidente brasileiro.

Bolsonaro chegou à Itália na sexta-feira (26/10) para participar da reunião do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) e deve voltar ao Brasil nesta terça-feira (2/11).

“A Delegacia de Polícia negou o episódio ocorrido no domingo na Piazza Navona (praça onde fica a embaixada brasileira em Roma, que serviu de acomodação para Bolsonaro). Mas os repórteres não recuam e agora há uma investigação sobre o caso”, escreveu o La Repubblica.

“Existem vários vídeos que documentam o ataque aos dois jornalistas e que agora foram entregues aos carabinieri (polícia militar italiana), em apoio à denúncia”.

Já o site da emissora Sky TG24, o segundo maior canal de notícias da Itália, republicou o vídeo da agressão, feito pelo jornalista e colunista do portal UOL Jamil Chade.

Ato com Bolsonaro em Roma acaba em violência contra jornalistas brasileiros

No Reino Unido, o jornal The Guardian disse que “os supostos ataques contra repórteres brasileiros, que Bolsonaro há muito acusa de tratá-lo injustamente e publicar notícias falsas, culminaram em um fim de semana sombrio para o presidente de direita”.

O diário descreveu Bolsonaro como “uma figura isolada, que não fez parte da foto tirada na Fontana de Trevi (famoso ponto turístico de Roma) com os líderes mundiais. Nas ruas de Roma, ele foi fortemente criticado por sua forma de lidar com a pandemia brutal do país, sendo considerado ‘genocida’ pelos críticos”.

No Twitter, o Instituto Internacional de Imprensa (IPI) disse condenar “veemente a violência contra os jornalistas brasileiros” e pediu às autoridades italianas que “investiguem esses incidentes”.

https://twitter.com/globalfreemedia/status/1455113595226886147?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1455113595226886147%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.bbc.com%2Fportuguese%2Fbrasil-59118800

Em nota, a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) repudiou o ataque e disse que Bolsonaro “incentiva mais ataques do gênero” ao não condenar “atos violentos de seus seguranças e apoiadores a jornalistas que tão somente estão cumprindo seu dever de informar”.

“A Abraji repudia mais esse ataque à imprensa envolvendo a maior autoridade do país. Ao não condenar atos violentos de seus seguranças e apoiadores a jornalistas que tão somente estão cumprindo seu dever de informar, o presidente da República incentiva mais ataques do gênero, em uma escalada perigosa e que pode se revelar fatal”, disse a entidade por meio de um comunicado.

“Atacar o mensageiro é uma prática recorrente do governo Bolsonaro que, assim como qualquer outra administração, está sujeito ao escrutínio público. É dever da imprensa informar à sociedade atos do poder público, incluindo viagens do presidente no exercício do mandato. E a sociedade, por meio do art 5º da Constituição, inciso XIV, tem o direito do acesso à informação garantido”, acrescentou a nota.

Na mesma linha, o Instituto Vladimir Herzog afirmou, por meio de um comunicado, que “não há dúvidas de que a atitude covarde e beligerante dos seguranças contra os jornalistas é consequência direta da postura do próprio presidente que, de forma sistemática e permanente, estimula com atos e palavras a intolerância diante da atividade jornalística”.

“Não podemos tratar mais este episódio de violência contra jornalistas de forma isolada. Sob o atual governo, o Brasil se tornou um lugar hostil para o exercício da atividade jornalística. Questionar a imprensa ou discordar dela são atitudes legítimas; tentar silenciá-la com ataques e tentativas de intimidação é mais uma evidente e grave violação à Constituição e ao Estado democrático de Direito, que infelizmente se tornaram comuns no Brasil”, acrescentou a nota.

“O Instituto Vladimir Herzog presta solidariedade a todas e todos os profissionais covardemente agredidos em Roma e reafirma o compromisso em promover articulações, desenvolver novas iniciativas e acionar todas as vias legais para responder aos complexos e perigosos desafios que atravessamos. Somente assim é que seremos capazes de interromper a escalada de violações à liberdade de expressão e de ataques a jornalistas e comunicadores em todo o país”, concluiu a entidade.

O que aconteceu?

O ataque a profissionais da imprensa brasileira ocorreu durante um ato pró-Bolsonaro em frente à embaixada do Brasil em Roma, na Itália.

Segundo relato do enviado especial da BBC News Brasil ao evento, Matheus Magenta, agentes de segurança “empurraram, deram socos, arrancaram celular de um repórter que filmava a manifestação, seguraram, gritaram e impediram jornalistas de chegar perto do presidente para entrevistá-lo”.

Enquanto isso, eles permitiam que apoiadores se aproximassem de Bolsonaro para tirar selfies.

A manifestação havia sido organizada por brasileiros que vivem na Itália.

O ato começou pacificamente por volta das 15h (horário local) e reuniu dezenas de pessoas nos fundos da representação brasileira. Vestidos de verde e amarelo, elas cantavam o hino brasileiro e gritavam palavras de ordem a favor de Bolsonaro enquanto o aguardavam.

Cerca de uma hora depois, o presidente acenou da sacada e em seguida desceu para discursar para apoiadores reunidos numa praça do centro da capital italiana.

Ele se defendeu das críticas e acusações à sua gestão da pandemia e fez críticas à imprensa e à CPI da Covid. Enquanto isso, era filmado das janelas da embaixada por integrantes de sua comitiva.

Depois de sua fala, ouvida em silêncio por todos, Bolsonaro decidiu caminhar pelas ruas do centro de Roma.

Foi quando o tumulto começou.

Bolsonaro não respondeu a nenhuma das perguntas durante sua caminhada de menos de dez minutos

Jornalistas de diversos veículos de comunicação brasileiros, entre eles a BBC News Brasil, credenciados para a cobertura da reunião do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), tentaram se aproximar do presidente para entrevistá-lo. Bolsonaro foi questionado sobre os motivos de sua ausência na COP26 (Cúpula do Clima na Escócia) e sobre a greve dos caminheiros prevista para esta segunda-feira (1º/11) no Brasil, entre outros temas.

Mas ele não respondeu a nenhuma das perguntas durante sua caminhada de menos de 10 minutos, registrada por câmeras de jornalistas, assessores e apoiadores.

Enquanto isso, os agentes de segurança do Brasil e da Itália que o cercavam só deixavam apoiadores com as cores verde e amarela e membros da comunicação do governo se aproximarem de Bolsonaro para tirarem fotos e se abraçarem enquanto intimidavam e agrediam jornalistas em seu entorno.

Parte dos apoiadores xingou e intimidou repórteres.

O jornalista Jamil Chade, do UOL, teve o celular arrancado de suas mãos, enquanto filmava a manifestação, por um agente de segurança que não quis se identificar. Em seguida, o aparelho foi jogado no chão pelo policial durante a manifestação e recuperado pelo jornalista instantes depois.

Jornalistas brasileiros foram atacados durante passagem de Bolsonaro por Roma  (Crédito, Matheus Magenta/ BBC News Brasil)
Jornalistas brasileiros foram atacados durante passagem de Bolsonaro por Roma (Crédito, Matheus Magenta/ BBC News Brasil)

Ao fim do evento, diversos jornalistas brasileiros questionaram os agentes de segurança à paisana sobre as agressões que eles cometeram durante o ato. Em resposta, eles disseram “podem registrar queixa” e não se identificaram. Parte dos profissionais de imprensa do Brasil que cobriu o ato decidiu prestar queixa formal junto à polícia militar italiana.

Procurada pela BBC News Brasil para comentar a violência contra os jornalistas, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República não respondeu aos questionamentos da reportagem até o momento da publicação deste texto.

Nota da BBC: O jornalista da BBC News Brasil, Matheus Magenta, foi alvo de tratamento violento por parte da segurança de presidente brasileiro enquanto cobria o G20 em Roma.

Matheus Magenta foi empurrado, segurado e recebeu golpes nas costas enquanto tentava fazer perguntas a Jair Bolsonaro durante uma caminhada improvisada do presidente com apoiadores pelas ruas de Roma no domingo à noite.

A BBC condena fortemente qualquer tipo de violência contra a imprensa e insiste que o governo brasileiro assegure a segurança de jornalistas no desempenho de suas função no espaço público. (publicado às 13:35 de 1/11/2021)

Jair Bolsonaro é cercado por agentes e comitiva durante passagem em Roma Crédito, Matheus Magenta/ BBC News Brasil Legenda da foto,
Jair Bolsonaro é cercado por agentes e comitiva durante passagem em Roma
Crédito, Matheus Magenta/ BBC News Brasil
Legenda da foto,

Fonte:Reprodução/La Repubblica/1 novembro 2021

https://youtu.be/WLA1vnlh-ek

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