Covid-19: coquetel freia a infecção dentro de casa; eficácia chega a 81%

(Foto:Reprodução) – Testes com uma terapia que previne a infecção por covid-19 entre pessoas que moram em uma mesma casa têm resultados significativos.

O coquetel mostrou-se 81% eficaz para esse tipo de proteção — em que se convive com alguém que esteja infectado — durante a terceira, e última, fase de ensaios clínicos, ou seja, com humanos.

Segundo especialistas, caso tenha o uso aprovado, a abordagem poderá ajudar a proteger, principalmente, indivíduos com maior risco de sofrer com a forma grave da doença causada pelo novo coronavírus, como idosos e pessoas com comorbidades.

A terapia preventiva une as drogas casirivimab e imdevimab — anticorpos monoclonais já usados para tratar cânceres e outras doenças — e foi batizada de REGEN-COV. Participaram do estudo 1.505 pessoas, sendo que metade recebeu um placebo. A combinação de remédios foi administrada por meio de uma injeção subcutânea em doses de 1.200 miligramas. Durante os testes, cada participante teve contato com um parente infectado pelo Sars-CoV-2.

“Esses ensaios clínicos tiveram como objetivo avaliar o tratamento em pacientes não doentes, que não apresentam anticorpos e sintomas e vivem em uma família em que uma das pessoas foi diagnosticada como positiva para a covid-19 nos quatro dias precedentes (ao estudo)”, detalha, em comunicado, o laboratório americano Regeneron e o suíço Roche, que testaram a abordagem.

A aplicação “atingiu seus objetivos principais”, segundo as empresas, com o registro de uma taxa de 81% de eficácia na prevenção da enfermidade (Leia Para saber mais). Além disso, mesmo os voluntários que receberam o medicamento e desenvolveram sintomas da infecção pelo coronavírus viram esses transtornos desaparecerem mais rapidamente: em uma semana, em média.

No caso dos indivíduos que tomaram o placebo e foram infectados, os sintomas sumiram após três semanas. “Com mais de 60 mil americanos tendo um diagnóstico positivo para a covid-19 a cada dia, esse coquetel pode ajudar a fornecer proteção imediata para pessoas não vacinadas que são expostas ao vírus”, afirma, em comunicado, George D. Yancopoulos, chefe do Departamento Científico da Regeneron.
Complemento

Animados com os efeitos obtidos, os laboratórios anunciaram que vão submeter os resultados dos testes, o mais rápido possível, às autoridades de saúde, a fim de conseguir a aprovação do uso da terapia. Os responsáveis ressaltam que o coquetel não substitui a vacinação, já que não impede completamente a infecção nem a circulação do coronavírus. Dessa forma, acreditam, poderá ser usado como um complemento no combate à pandemia.

César Carranza, infectologista do Hospital Anchieta, em Brasília, explica como o coquetel consegue impedir a infecção por covid-19. “São duas drogas que atuam contra a proteína spike, que é a responsável pelo Sars-CoV-2 se ligar às células humanas. Elas agem como um bloqueador. Anteriormente, esses pesquisadores testaram esses medicamentos separadamente, mas não obtiveram sucesso. Agora, o resultado foi positivo quando foram unidos.”

O médico avalia o resultado como “uma notícia animadora”. “Temos mais uma luz no fim do túnel”, justifica. Mas alerta que é preciso ser prudente. Segundo Carranza, um dos dificultadores poderá ser o custo da abordagem. “Essas drogas são bem caras, pois são produzidas com uma tecnologia muito avançada. Então, é difícil fazer com que a maioria das pessoas tenha acesso a elas”, justifica.

“Possivelmente, esse medicamento será indicado para pessoas que têm muitas comorbidades, o que faz com que a sua proteção precise ser realmente maior, evitando um caso grave de covid, que exigirá a internação”, cogita. Carranza lembra ainda que o mesmo coquetel já é usado para tratar casos leves de covid-19 nos Estados Unidos. “Justamente, para evitar uma piora”, afirma.
Facilitando o isolamento

“São dados extremamente animadores, com uma forma eficaz de tratamento preventivo para os contactantes não infectados, uma vez que esse vírus é altamente transmissível e nunca sabemos como será a evolução da doença. É muito difícil a prática do isolamento domiciliar tanto para o paciente doente quanto para os que convivem com ele. É complicado manter o adequado distanciamento e, assim, evitar o adoecimento de todos.

Acho, sim, possível e viável o desenvolvimento de mais tratamentos preventivos para evitar a infecção da população em um futuro próximo e acredito que os grupos vulneráveis seriam os mais beneficiados dessa profilaxia, por conta do risco mais elevado de sofrer com a forma grave da doença. A covid-19 é uma enfermidade que vem sendo profundamente estudada e, em breve, teremos como contê-la e começar a sonhar com uma vida mais próxima do normal.”

Adele Vasconcelos, médica intensivista do Grupo Santa Marta
Contágio em três dias

Os riscos da transmissão do novo coronavírus entre moradores de uma mesma casa têm sido alvo de pesquisas científicas. Recentemente, um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos divulgou a possibilidade de um indivíduo infectado passar o Sars-CoV-2 para alguém com quem divide a casa é de 10,1%. Os dados foram divulgados no mês passado, na última edição da revista especializada Jama Open Network.

Nas análises, a equipe avaliou mais de 7 mil casas da cidade de Boston e contabilizou 7.262 diagnósticos positivos. Os cientistas concluíram que o tempo médio para uma pessoa ser infectada por outro indivíduo da mesma residência é de três dias. Com base nos dados, eles ressaltam que o uso de máscaras e de outras estratégias de prevenção ao vírus precisam ser mantidas por pessoas que vivem juntas.

Fonte: Correio Brasiliense

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

https://www.folhadoprogresso.com.br/sisu-2021-classificacao-por-nota-de-corte-e-alterada-apos-prorrogacao-de-inscricoes/

 




Veja como pedir reaplicação do Enem em caso de infecção por covid-19

Candidato com doença infectocontagiosa tem direito de remarcar provas  – (Foto:Reprodução/Wilson Dias)

Candidatos inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que estejam acometidos de covid-19 ou outras doenças infectocontagiosas podem solicitar a reaplicação das provas.

O Enem será aplicado nos próximos dias 17 e 24 de janeiro (versão impressa) e nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital). Já a reaplicação do exame está marcada para os dias 23 e 24 de fevereiro. Quem estiver doente deve comunicar a condição, antes da realização das provas, acessando a Página do Participante na internet.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para a análise da possibilidade de reaplicação, a pessoa deverá inserir, obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento.

O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 MB. Pelo edital do Enem 2020, são doenças infectocontagiosas, para fins de pedido de reaplicação das provas: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e covid-19.

O Inep reforça que os participantes que apresentarem sintomas na véspera ou no dia da prova não deverão comparecer ao exame, “primando pela segurança e pela saúde coletiva”.

“Em casos como esses, além de registrar o ocorrido na Página do Participante, o inscrito deverá entrar em contato com a Central de Atendimento do Inep (0800 616161) e relatar a condição, com o objetivo de agilizar a análise do laudo pela autarquia. A aprovação ou a reprovação da solicitação deverá ser consultada, também, na Página do Participante”, informa a autarquia.

Segundo o Inep, não só pessoas com problemas de saúde na data das provas poderão participar da reaplicação. Quem tiver problemas logísticos, como, por exemplo, falta de energia elétrica, também poderá comunicar o problema pela Página do Participante para fazer o exame em fevereiro.ProtocolosO governo informa que protocolos relacionados à covid-19 na aplicação do exame incluem a disponibilização de álcool em gel nas salas e a obrigatoriedade do uso de proteção facial durante a prova.

O participante poderá levar mais de uma máscara para troca ao longo do dia. As máscaras serão verificadas pelos fiscais para evitar possíveis infrações. O participante que não utilizar a máscara cobrindo totalmente o nariz e a boca, desde a entrada até a saída do local de provas, ou recusar-se, injustificadamente, a respeitar os protocolos de proteção contra a pandemia, a qualquer momento, será eliminado do exame, exceto em casos previstos na Lei n.º 14.019, de 2020. Também foram estabelecidas regras específicas para reduzir aglomerações durante a aplicação do Enem.

Segundo o Inep, a ocupação das salas será de, aproximadamente, 50% da capacidade. Os colaboradores do Enem também deverão possibilitar o máximo de ventilação natural nos ambientes. Além disso, os portões serão abertos às 11h30 (horário de Brasília), 30 minutos antes do previsto nos editais.

As pessoas consideradas de grupos de risco (idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias ou que afetam a imunidade) ocuparão salas com no máximo 25% da capacidade máxima. Ainda de acordo com o Inep, esses participantes já foram previamente identificados na base de inscritos e alocados nas salas especiais.

Por:Agência Brasil

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

https://www.folhadoprogresso.com.br/aulas-de-revisao-para-o-enem-2020-serao-exibidas-a-partir-desta-quinta-14/