Denúncias colocam ICMBio como alvo de investigação na CPI das ONGs

(Foto>Reprodução) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) está sendo investigado por abuso de autoridade e negação de direitos desde que moradores de uma reserva no Acre trouxeram à tona denúncias contra funcionários da autarquia federal. Os abusos foram relatados durante audiências da Comissão Parlamentar de Inquérito das Organizações Não-Governamentais, a CPI das ONGs, e estão sob análise da Procuradoria Geral da República (PGR).

O ICMBio é uma autarquia federal ligada ao Ministério do Meio Ambiente, criada no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2007. O órgão tem como missão a gestão, proteção, monitoramento e fiscalização das 335 Unidades de Conservação Federais (UC) existentes em todo o país.

Mas moradores da Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes, no Acre, se queixam da privação de direitos promovida por agentes do ICMBio que, segundo eles, impedem o desenvolvimento da área e, em especial, a sua garantia de sobrevivência.

Houve, inclusive, relatos de depredação de residências por parte de agentes governamentais “fortemente armados”. Sobre essa denúncia, o presidente do ICMBio, Mauro Oliveira Pires, disse que os agentes do órgão não usam “armamentos pesados” e que eventuais abusos poderiam ser resolvidos via auditoria e corregedoria interna. As denúncias já foram expostas a Pires, mas a maioria das demandas ainda não recebeu retorno.

A Gazeta do Povo entrou em contato com a assessoria de imprensa do ICMBio, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto para manifestação.

Entre outros relatos está o de moradores de uma comunidade chamada “Espalha”, que contam que foram ameaçados por agentes do ICMBio após construírem pontes para facilitar sua locomoção e garantir o acesso de cerca de 70 crianças à escola. Alegando que a madeira da ponte não era certificada, um agente do ICMBio teria derrubado a ponte e dito que derrubaria todas as pontes que viessem a ser construídas.

Em manifestação durante as audiências, o prefeito de Epitaciolândia, Sérgio Lopes de Souza (PSDB), relatou ainda que dado o elevado número de crianças em idade escolar que moram na reserva, propôs construir uma escola na área, pois a que existe não conta mais com condições de uso. No entanto, há mais de um ano o pedido do prefeito é ignorado pelo ICMBio.

Moradores são impedidos de criar animais para subsistência

As reservas, como a Resex Chico Mendes, são áreas utilizadas por populações tradicionais, cuja subsistência se baseia no extrativismo. Além disso, as famílias têm permissão, prevista em lei, para a produção agrícola e a criação de animais de pequeno porte. Esse direito, no entanto, tem sido limitado e a população que vive na Resex Chico Mendes relata que é impedida de criar vacas, por exemplo.

Em relato durante a diligência da CPI das ONGs, a moradora da Resex Chico Mendes Rosângela Sibi de Oliveira falou um pouco sobre a sua realidade. “É difícil você olhar pro seu filho, e ele dizer: ‘Mãe, eu queria ir pra escola, eu queria ter uma vaca pra tomar leite’. Esse é o direito que vocês das ONGs, ICMBio, Ibama, não nos dão, esse direito de nós nos legalizarmos, de criar uma vaca pra dar um leite pro filho tomar”, disse Rosângela.

A necessidade dos moradores de criar animais e fazer plantio dentro das reservas se dá justamente pelo difícil acesso aos centros urbanos. Um estudo publicado em 2019, pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), afirma que “a soberania e a segurança alimentar dos agricultores familiares moradores em Resex são o primeiro passo para conservação ambiental em unidades de conservação na Amazônia”.
Denúncias foram entregues à PGR pela CPI das ONGs

A partir das denúncias dos moradores, os senadores da CPI das ONGs formularam um documento que foi posteriormente entregue à Procuradoria-Geral da República (PGR) para providências. Onze supostos crimes foram listados, desde ameaça até violência arbitrária, passando ainda por apropriação indébita, dano qualificado e abuso de autoridade.

“É uma situação indignante que se transforma em revolta. Sentimos a obrigação de agir contra o ICMBio para que esses abusos e arbitrariedades cessem. E vamos entrar com medidas antes que a CPI acabe. Precisamos combater esse câncer que é o ICMBio”, disse o senador Plínio Valério, presidente da CPI das ONGs.

Ocupantes de cargos no ICMBio têm ligações com ONGs

A CPI das ONGs apontou ainda que o presidente do ICMBio já teve ligação com ONGs beneficiadas com recursos do governo federal. Pires era sócio de uma empresa que prestou consultoria para garantir que ONGs e empresas pudessem ter acesso a editais do governo. O presidente do ICMBio argumentou, no entanto, que tal atividade foi desempenhada enquanto o mesmo esteve licenciado e cumprindo todos os requisitos previstos em lei.

Os senadores ainda afirmam que a indicação de Pires pra ocupar o cargo foi influenciada por ONGs. Ao escolher um nome para a presidência do ICMBio, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, teria formado um comitê para indicar três nomes de candidatos à direção do órgão.

Em sua defesa, o presidente do órgão ambiental afirmou que a decisão pelo seu nome foi influenciada por sua carreira como servidor concursado no ICMBio desde 2009. Mas, para o senador Márcio Bittar (União-AC), a participação de Pires como sócio da empresa Canumã (quando licenciado do ICMBio), indicaria uma escolha enviesada do comitê formado por Marina Silva.

Fonte:Gazeta do Povo/Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 22/11/2023/07:14:57

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ICMBio abre vagas para agentes temporários ambientais

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) está recebendo inscrições para contratações de agentes temporários ambientais (ATAs) na área temática de prevenção e combate a incêndios florestais.

Há oportunidades em vários locais. Para saber mais, clique sobre o nome do processo seletivo escolhido abaixo.

Seleção do ICMBio

 

Fonte e Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 26/2023/06:47:27

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Edital ICMBio 2023: Seleção aberta para Agente Ambiental

Mesmo com concurso previsto, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade anunciou novas inscrições para vagas temporárias. Veja como fazer.

Um dos órgãos com novo concurso previsto para sair em 2023, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) divulgou a portaria 977 no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 12 de abril, abrindo inscrições para vagas temporárias no cargo de Agente temporário ambiental para a brigada de prevenção e combate a incêndios.

Na última terça-feira, dia 11, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou um novo concurso para preenchimento de pessoal efetivo no ICMBio, no Ibama e no próprio Ministério do Meio Ambiente. A expectativa é que a autorização para o novo concurso seja publicada em breve pela ministra de gestão, Esther Dweck.
Concurso ICMBio oferta vagas para agente

Embora a publicação da portaria no Diário Oficial da União para os agentes temporários não indique a oferta de vagas ou a distribuição por estados, as informações estarão disponíveis a qualquer momento com a liberação dos respectivos editais, acessíveis na página eletrônica da instituição.

Desde o dia 06 de abril, a página do ICMBio já inclui um link para as novas seleções temporárias, que ocorrerão em duas modalidades:

Gerências Regionais
Centros Nacionais de Pesquisas.

O processo seletivo envolverá duas fases: testes de aptidão física e habilidade no uso de ferramentas agrícolas, além da análise curricular.

Vagas para efetivos abrem quando?

Para as vagas efetivas, o ICMBio aguarda a autorização de um pedido de concurso encaminhado em 2022 para preencher um total de 730 vagas, sendo 467 para técnicos que exigem ensino médio e 263 para analistas que exigem nível superior.

Os técnicos têm remuneração inicial de R$ 3.605,34, enquanto os analistas de nível superior têm remuneração inicial de R$ 8.089,64. Há ainda vale alimentação de R$ 658,00.

A distribuição das vagas do pedido feito para técnicos é a seguinte: 438 vagas para técnicos administrativos e 29 vagas para técnicos ambientais. Já para os analistas de nível superior, serão 189 vagas para analistas ambientais e 74 vagas para analistas administrativos.
Última seleção do concurso ICMBio está em andamento

O concurso ICMBIO mais recente ainda está em andamento, tendo iniciado em 2021, com o objetivo de preencher 171 vagas, sendo 110 para técnicos ambientais e 61 para analistas ambientais.

O Cebraspe foi a banca organizadora responsável pelo processo seletivo. Os aprovados serão alocados nos seguintes estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Rondônia. As provas abrangeram as seguintes disciplinas: língua portuguesa, noções de gestão, direito administrativo, legislação, integridade pública, atualidades, informática e conhecimentos específicos. As nomeações destes aprovados também ocorrerão no decorrer deste ano. Veja como foi o concurso e o edital:
Quais as seleções temporárias do concurso ICMBio?

Desde o dia 06 de abril, a página do ICMBio já inclui um link para as novas seleções temporárias, que ocorrerão em duas modalidades: Gerências Regionais e Centros Nacionais de Pesquisas. O processo seletivo envolverá duas fases: testes de aptidão física e habilidade no uso de ferramentas agrícolas, além da análise curricular.
Qual o cargo para as vagas temporárias do concurso ICMBio?

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) divulgou a portaria 977, de 31 de maio, no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 12 de abril, para o início do recebimento de inscrições para vagas temporárias na área de agente temporário ambiental – brigada de prevenção e combate a incêndios.

Fonte e Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 14/2023/08:49:53 com informações do portal acheconcursos.com.br

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Coordenador do ICMBio de reserva na Amazônia é retirado da região após ameaças e decisão favorável a garimpeiro

(Foto: Reprodução) –  O ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) precisou retirar um servidor de seu local de trabalho -uma reserva extrativista na Amazônia- em razão de ameaças de morte atribuídas a operadores do garimpo ilegal na região. Uma decisão da Justiça do Amazonas a favor de um garimpeiro agravou a situação, segundo organizações com atuação na área.

Manoel Silva da Cunha é coordenador da reserva extrativista Médio Juruá, uma área de 287 mil hectares -quase o dobro do tamanho da cidade de São Paulo- na região de Carauari (AM). Em razão de ameaças e tentativas de intimidação a ele e à família, o ICMBio o retirou da região e o levou a um local não revelado.

“Ele está em segurança”, disse o órgão, em nota. “O instituto condena veementemente as ameaças sofridas pelo servidor e entende como reais os riscos de vida.”

Reservas como a Médio Juruá são terras da União destinadas a populações extrativistas tradicionais. Entre essas populações estão indígenas, ribeirinhos e pequenos agricultores. A fiscalização é uma atribuição do ICMBio.

Na Médio Juruá, o extrativismo está voltado principalmente para atividades de manejo do pirarucu, açaí e andiroba. A região, bastante preservada, sofre com ofensivas do garimpo ilegal, praticado por meio de dragas.

Em novembro de 2022, uma operação da PF (Polícia Federal) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), com apoio do ICMBio, promoveu a apreensão de equipamentos do garimpo na região de Itamarati (AM), cidade que também fica na margem do rio Juruá -a reserva Médio Juruá fica entre os dois municípios.

Houve destruição de uma balsa do garimpo e apreensão de uma lancha, que daria suporte à balsa, conforme os órgãos de fiscalização.

O termo de depósito da lancha foi lavrado em nome de Cunha, por ser o servidor do ICMBio responsável por gerir a reserva extrativista. O veículo ficou sob a guarda do órgão e assim permanece.

Em dezembro, o homem que se diz proprietário da lancha ingressou com uma ação na Justiça do Amazonas e disse que o bem havia sido levado por Cunha -sem mencionar que ele é um funcionário do ICMBio e sem dizer que havia ocorrido uma operação contra garimpo ilegal. Ele pediu para reaver o bem.

O juiz Francisco Carlos de Queiroz, plantonista na 14ª Vara Cível e de Acidentes do Trabalho em Manaus, proferiu uma decisão liminar em 16 de dezembro com ordem de restituição imediata da lancha ao proprietário. O magistrado autorizou o uso de força pela PM para cumprimento da decisão.

No último dia 17, o Fórum Território Médio Juruá, que reúne organizações que atuam na região, comunicou o MPF (Ministério Público Federal) no Amazonas sobre a existência da decisão judicial e sobre os riscos de o episódio alimentar ainda mais ofensivas de garimpo ilegal na área.

O MPF afirmou, em petição encaminhada à Justiça Federal, que o homem que reivindicou a lancha -Dilvan Lucio Simioni- omitiu da Justiça do Amazonas a existência de uma operação da PF, a apreensão feita por um servidor público federal no exercício de suas funções e que esse servidor era apenas um fiel depositário em nome do ICMBio, não alguém que tivesse se apropriado da lancha.

A Justiça Federal, no dia 18, determinou a suspensão da devolução da lancha. O comando-geral da PM do Amazonas foi oficiado para que não atuasse em ações de força que garantissem essa restituição.

À reportagem, o juiz Francisco Queiroz disse que acatou a decisão da Justiça Federal e proferiu nova decisão para suspensão da restituição da embarcação. “A data do pedido feito era próxima ao início do recesso forense, o bem poderia desaparecer. Nos autos, não constam esses fatos todos”, afirmou o magistrado.

Segundo Queiroz, a omissão do autor da ação pode ter sido “leviana”. “A lancha envolvida é uma questão da Justiça Federal. A Justiça comum não tem competência. Esse é um caso clássico de omissão para tirar vantagem. Fui tomado de surpresa sobre essa situação.”

No dia 6, a Justiça Federal no Amazonas condenou Simioni e outros envolvidos por exploração ilegal de ouro na região de Maués (AM).

Simioni disse à reportagem ter sido “ludibriado por advogados”, no caso relacionado à sentença. Ele chegou a ficar preso por seis dias. “Comprei a terra em 2014, e as licenças [para operação do garimpo] eram falsas”, afirmou.

No caso da lancha, Simioni disse ter emprestado a embarcação a uma pessoa para pescar, e ela acabou perdendo o veículo. “Quem me deve a lancha é ele. Nunca teve garimpo naquela região. Em Maués, sim, houve.”

Questionado sobre ter ludibriado a Justiça, ele respondeu: “Eu tenho só a quarta série, não posso dizer se a Justiça foi ludibriada. Eu nunca estive presencialmente com o advogado [que fez a petição à Justiça]”. Simioni disse não ter conhecimento sobre ameaças feitas ao servidor do ICMBio.

Segundo o Fórum Território Médio Juruá, Cunha e familiares vinham recebendo cada vez mais ameaças de morte. “Há vários relatos sobre a presença de pessoas encapuzadas, de fora das comunidades, que vêm perguntando por seu paradeiro ao longo do rio Juruá.”

As ameaças são uma represália por ações contra o garimpo e uma sensação de impunidade pode reavivar atividades de exploração ilegal de ouro na região, disse o fórum. “O garimpo ilegal é uma atividade que ocorre no entorno da reserva e que pressiona a unidade”, afirmou o ICMBio em nota.

Esta é a segunda denúncia de ameaças de morte numa reserva extrativista em menos de duas semanas.

O outro caso ocorreu na reserva Tapajós Arapiuns, na região de Santarém e Aveiro, oeste do Pará.

A atuação do governo Jair Bolsonaro (PL) a favor da exploração de madeira sem consulta prévia a comunidades tradicionais alimentou conflitos e divisões na unidade de conservação, que é uma das maiores reservas extrativistas da Amazônia brasileira.

A animosidade chegou ao ápice no último dia 3, com compartilhamento de áudios de WhatsApp com ameaças de morte a lideranças indígenas e extrativistas que representam comunidades da reserva.

Em um dos áudios, um homem, em referência a uma líder mulher, diz ter falado a ela em uma reunião que iria “meter um projétil no miolo dela” caso ela não “cumprisse com a palavra”.

Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 22/03/2023/07:37:46 com informações do portal

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Militares ganham novos altos cargos no ICMBio

Ricardo Salles (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )   – Coronéis dos Bombeiros e da PM comandarão gerência regional e Gestão Socioambiental do órgão

Ricardo Salles nomeou nesta quinta-feira dois militares para altos cargos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

O coronel da reserva do Corpo de Bombeiros André Soares de Mello será gerente regional do ICMBio no Sudeste.

Ele entrou para a reserva em novembro de 2018. Em março de 2020, foi nomeado para chefiar o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Leia também: Salles nomeia tenente-coronel da PM para coordenar Fiscalização Ambiental do Ibama

Mello substituirá o coronel da Polícia Militar Lideraldo da Silva, que será promovido a coordenador-geral de Gestão Socioambiental do instituto.

Lideraldo foi nomeado gerente do Sudeste no ano passado, após o Ministério do Meio Ambiente fazer uma mudança estrutural e criar as gerências regionais para substituir as antigas 11 coordenações do ICMBio.

Os militares têm fortalecido sua presença no ICMBio.

Como mostrou a coluna, eles foram de 66% a 100% dos presentes das reuniões do grupo que estuda a fusão entre o instituto e o Ibama.
O GLOBO- (Por Naomi Matsui)21/01/2021

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ICMBio centraliza gestão e põe militares para coordenar unidades de conservação ambiental

Em fevereiro, o Ministério do Meio Ambiente, chefiado por Ricardo Salles, apresentou proposta de reformulação do ICMBio – Susana Vera/Reuters
Uma reestruturação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) começou esta semana, com a nomeação de militares para quatro das cinco gerências regionais e a demissão de mais de duas dezenas de chefes de unidades de conservação, cargos que devem ser ocupados agora por militares ou outras pessoas de fora do órgão.

Em fevereiro, o Ministério do Meio Ambiente já havia apresentado a proposta de reformulação do ICMBio, que é a autarquia responsável pelo gerenciamento das unidades de conservação (UCs) em todo o país. Como mostrou a Reuters, na época a intenção era reduzir as 11 gerências regionais existentes para cinco, divididas pelas regiões do país.

Da Reuters, em Brasília
14/05/2020 21h47

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