(Foto: Reprodução)– As mortes do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, de 63 anos, e do ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian, após um acidente de helicóptero na província montanhosa do Azerbaijão Oriental foram confirmadas pela imprensa iraniana nesta madrugada. A mídia estatal iraniana Press TV e as agências de notícias semioficiais Tasnim e Mehr relataram que todos os que estavam a bordo foram mortos.
Estavam na aeronave também o governador da província do Azerbaijão Oriental, Malek Rahmati; o condutor da oração de sexta-feira de Tabriz, Imam Mohammad Ali Alehashem; bem como comandante, copiloto, chefe de tripulação, chefe de segurança e outro guarda-costas.
Imagens de drones dos destroços tiradas pelo Crescente Vermelho e transmitidas pela agência de notícias estatal Fars mostraram o local do acidente em uma encosta íngreme e arborizada, com pouco resto do helicóptero, além de uma cauda azul e branca.
Pelo menos 73 equipes de resgate foram até o local, perto da vila de Tavil, na província iraniana do Azerbaijão Oriental, de acordo com Pir-Hossein Kolivand, chefe do Crescente Vermelho Iraniano, informou a Tasnim.
Quem é Ebrahim Raisi?
Nascido em 1960, o presidente Ebrahim Raisi começou sua carreira como promotor no início da década de 1980 e passou de procurador-geral de Teerã em 1994 para chefe de justiça do país em 2019.
Raisi assumiu o cargo de presidente em 19 de junho de 2021, depois de vencer uma eleição historicamente não competitiva.
Muitos iranianos se recusaram a participar de uma eleição amplamente vista como manipulada. Houve a adesão de 48,8% dos eleitores – menor número desde o estabelecimento da República Islâmica do Irã, em 1979.
O Departamento do Tesouro dos EUA sancionou Raisi em novembro de 2019, citando sua participação na “comissão da morte” de 1988 como promotor, e um relatório das Nações Unidas indicando que o judiciário do Irã aprovou a execução de pelo menos nove crianças entre 2018 e 2019.
Foto: Reprodução REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/05/2024/08:24:43
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Navio que transportava milho do Brasil para o Irã é atacado por mísseis no mar Vermelho
Foto: Reprodução | R7 JR na TV
Após o incidente, os rebeldes houthis, do Iêmen, reivindicaram a autoria do ataque.
Um navio cargueiro carregado com milho que saiu do Brasil há um mês rumo ao Irã foi atacado nesta segunda-feira (12) por mísseis antinavios no Mar Vermelho.
As informações preliminares indicam, segundo a Reuters, que o cargueiro foi alvo do grupo rebelde do Iêmen Houthis, que reivindica o bombardeio.
O grupo passou a atacar embarcações no Mar Vermelho que possam ser aliadas ou de bandeira israelense, americana ou do Reino Unido. Os Houthis apoiam o grupo terrorista Hamas, que governa a região da Palestina e atacou Israel em 7 de outubro do ano passado reiniciando uma guerra na Faixa de Gaza.
Apesar dos disparos, a embarcação que partiu do porto de Vila do Conde no Pará em 12 de janeiro teria sido atingida sem grandes avarias e segue viagem. Sua chegada ao porto de Band Imam Khomeini, no Irã, está programada para o dia 19 deste mês.
A embarcação pode transportar até 80 mil toneladas de grãos e é operada pela Star Bulk Carriers. A uma TV local, um porta-voz do grupo Houthi afirmou que o navio, Star Isis, era um navio americano. O cargueiro, no entanto, tem bandeira das ilhas Marshall, território associado aos EUA, mas de propriedade grega.
O Irã é o principal comprador deste cereal brasileiro, com a importação de cerca de 4,5 milhões de toneladas por ano.
Antes da crise evidenciando os ataques piratas às embarcações comerciais e militares, a região onde o cargueiro com cereal brasileiro foi atingido era responsável por pelo menos 15% do comércio marítimo mundial. Atualmente os navios de carga têm desviado rota de navegação evitando os constantes ataques piratas no Mar Vermelho.
Fonte: R7 JR na TV e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/02/2024/09:23:27
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Jogador do Irã é condenado à morte após ser acusado de traição
Amir Nasr-Azadani foi condenado à morte pelo governo do Irã – (Foto: Divulgação/Amir Nasr-Azadani)
O jogador Amir Nasr-Azadani foi condenado à morte pela República Islâmica do Irã após ser acusado de traição. O atleta, de 26 anos, foi detido dois dias depois de participar de uma manifestação a favor das mulheres, que terminou com a morte de três policiais.
A manifestação contestava a morte de Mahsa Amini. A mulher, de 22 anos, foi presa pela polícia iraniana no dia 13 de setembro, por violar as regras do uso do hijab (o lenço tipicamente islâmico que cobre a cabeça das mulheres). Ela ficou em coma por dois dias e meio, com ferimentos na cabeça.
Amir Nasr-Azadani foi um dos nove acusados da morte dos oficiais na manifestação. Dois acusados já foram executados em público. Segundo a condenação, o jogador “participava de um grupo armado e organizado que tem a intenção de atacar a República Islâmica do Irã”.
O FIFPro, sindicado dos jogadores profissionais de futebol, emitiu um comunicado em que se diz “chocado” com as notícias e exige a anulação da sentença. Várias personalidades do futebol árabe se posicionaram pedindo a liberação do atleta, incluindo o ex-jogador da seleção iraniana Ali Karimi.
Por:Jornal Folha do Progresso em 14/12/2022/15:23:07 a informação é do portal O Dia
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Parlamentar iraniano oferece US$ 3 milhões para quem matar Trump
Deputado do Irã fez a oferta em nome do ‘povo de Kerman”, a cidade natal de Qassem Soleimani; haverá eleições legislativa no país em um mês. O presidente dos EUA, Donald Trump, durante discurso no dia 19 de janeiro de 2020 — Foto: Reuters/Kevin Lamarque
Um deputado do Irã ofereceu US$ 3 milhões (cerca de R$ 12,6 milhões) para quem matar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para vingar a morte do importante militar iraniano em um ataque americano no Iraque, informou a agência ISNA nesta terça-feira (21).
Ahmad Hamzeh, um membro pouco conhecido do parlamento, fez a oferta em nome de Kerman, cidade natal de Qassem Soleimani, que morreu em 3 de janeiro em um ataque com um drone americano na capital iraquiana e foi enterrado em nesta localidade.
“Daremos US$ 3 milhões a quem matar Trump”, disse Hamzeh, que representa o condado de Kahnuj, perto de Kerman, informou a agência ISNA.
O que ele não explicou é quem pagará a recompensa, anunciada um mês antes das eleições legislativas.
As autoridades iranianas prometeram vingança pela morte de Soleimani, uma das figuras públicas mais populares do Irã e cuja morte exacerbou o sentimento antiamericano no país.
Por France Presse
21/01/2020 11h00
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(Foto:Ansa ) – Um Boeing 737 da companhia aérea Ukraine Airlines caiu nesta quarta-feira (8) logo após decolar do aeroporto internacional de Teerã, no Irã. Havia 176 pessoas a bordo do avião, incluindo a tripulação. Não há sobreviventes, de acordo com fontes locais. Ao todo, as vítimas são 82 iranianos, 63 canadenses, 11 ucranianos, 10 suecos, quatro afegãos, três britânicos e três alemães, informou o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Vadym Prystaiko. Dos 11 ucranianos mortos, nove eram membros da tripulação, confirmou o Conselho de Segurança de Kiev.
As autoridades da Ucrânia e o Irã excluíram qualquer ligação entre a queda do avião e a tensão no Oriente Médio e crise com os Estados Unidos. Os dois países não acreditam se tratar de um atentado terrorista nem que a aeronave tenha sido atingida por um míssil. Segundo um dirigente do Ministério do Transporte do Irã, Qassem Biniaz, a causa do acidente seria um problema no motor, que teria pegado fogo.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, cancelou uma visita oficial a Omã e está retornando para Kiev devido ao acidente.
(ANSA)
08/01/20 – 08h00 – Atualizado em 08/01/20 – 08h17 Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.
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Imagens que seriam do ataque foram divulgadas pela TV iraniana Foto: HO / IRIB / AFP
WASHINGTON – Ao menos duas bases com soldados americanos no Iraque foram atacadas com mísseis balísticos disparados do Irã, segundo informou o Pentágono. Fontes do governo americano informaram que os ataques ocorreram a múltiplas localidades, incluindo a base de Ain al-Assad, no oeste do Iraque, e Irbil, na região do Curdistão iraquiano.
*Distâncias aproximadas Fonte Serviço de Pesquisa do Congresso, The Heritage Foundation Crédito GN
Fontes de segurança iraquianas afirmaram à TV CNN que há iraquianos mortos nos ataques, mas não está claro o número de mortos ou feridos. Segundo a CNN, ainda não há informação oficial sobre vítimas americanas. A TV estatal do Irã afirmou, na manhã desta quarta-feira, 8, que 80 ‘terroristas americanos’ foram mortos no ataque, sem fornecer evidências. Leia mais:Quem é Esmail Qaani, sucessor de Qasem Soleimani à frente da força de elite militar do Irã
Segundo a TV estatal iraniana Press TV, a Guarda Revolucionária iraniana reivindicou os ataques com mísseis terra-terra contra as bases. “Os bravos soldados da unidade aérea da Guarda Revolucionária do Irã lançaram com sucesso um ataque com dezenas de mísseis balísticos contra a base militar de Ain al-Assad em nome do mártir general Qassim Suleimani”, diz a mensagem, citando apenas a primeira base alvo dos ataques.
Em seu canal no Telegram, a Guarda Revolucionária ameaçou atacar dentro dos EUA e as cidades de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e Haifa, em Israel, se Irã for bombardeado pelos EUA. “Dessa vez nós responderemos a você (governo americano) nos EUA.”
Base de Al-Assad.
Imagens que seriam do ataque foram divulgadas pela TV iraniana Foto: HO / IRIB / AFP
A TV iraniana havia afirmado antes que “dezenas de foguetes” iranianos foram disparados em resposta ao assassinato do general Qassim Suleimani em Bagdá em uma operação americana na sexta-feira. Desde então, o Irã tem ameaçado dar uma resposta à morte de seu general.
De acordo com as fontes americanas, ao menos dez foguetes foram disparados. A base de Al-Assad foi visitada pelo presidente americano, Donald Trump, em 2018. Trump visita o Iraque
Presidente dos EUA visitou a base em 2018 Foto: Al Drago/The New York Times
Segundo o Pentágono, o Irã disparou mais de uma dezena de mísseis. “Está claro agora que esses mísseis foram lançados do Irã e tinham como alvo ao menos duas bases militares iraquianas que abrigam soldados dos EUA e aliados em Al-Assad e Irbil”, informou o assistente do secretário de Defesa Jonathan Hoffman, em comunicado. “Estamos trabalhando para avaliar os danos iniciais.”
As bases, segundo Hoffman, têm estado em alerta máximo diante das indicações de que o regime iraniano estava planejando ataques contra forças e interesses americanos na região.
“Ao avaliarmos a situação e nossa resposta, tomaremos todas as medidas necessárias para proteger e defender o pessoal, os parceiros e os aliados dos EUA na região.”
A Casa Branca informou que Trump está recebendo informações sobre o ataque e monitorando a situação. “O presidente está em consulta com sua equipe de segurança nacional”, informou a porta-voz da Casa Branca, Stephanie Grisham, em comunicado. Havia previsão de que o presidente americano fizesse um pronunciamento esta noite, mas a possibilidade foi descartada pela Casa Branca.
A segurança em torno da Casa Branca em Washington foi reforçada e homens das forças de segurança armados com fuzis foram vistos em seus arredores, segundo a imprensa americana.
Sirenes foram ouvidas e helicópteros americanos foram vistos sobrevoando a base de Al-Asad, segundo a TV iraquiana Mayadeen. Um alerta total foi ativado no país após os ataques.
Após as informações do ataque, autoridades iranianas publicaram imagens da bandeira do Irã no Twitter. Um deles foi o líder das negociações nucleares do Irã Saeed Jalili, que publicou apenas a imagem da bandeira.
Analistas afirmam que uma ofensiva com mísseis balísticos representa uma escalada grave na crise. Os artefatos teriam um poder de destruição muito maior do que foguetes leves. Imediatamente, os mercados reagiram. O preço do petróleo disparou.
Alvos escolhidos
Antes do ataque às bases, a agência de notícias iraniana Tasnim havia informado que as forças militares do Irã estavam preparadas para usar mísseis de médio e longo alcances para atacar bases americanas no Oriente Médio. O governo em Teerã teria “13 cenários” possíveis para responder à morte de Suleimani, assassinado na semana passada em um ataque com drone ordenado pelos EUA. Base Al-Assad
A base Al-Assad na Província de Anbar Foto: Nasser Nasser/Associated Press
Segundo Ali Shamkhani, secretário do Conselho de Segurança Nacional do Irã, mesmo as opções “mais limitadas” seriam um “pesadelo histórico” para os EUA, informou a agência. “As 27 bases americanas mais próximas da fronteira do Irã já estão em alerta. Eles sabem que é provável que a resposta inclua mísseis de médio e longo alcances”, afirmou Shamkhani. “Eu posso apenas prometer que a vingança não deverá acontecer em apenas uma operação.”
As bases dos EUA no Kuwait, Iraque, Jordânia e Arábia Saudita já estão em vigilância máxima. Irã e milícias pró-iranianas do Iraque farão uma reunião para decidir qual será a estratégia adotada contra os EUA. Para Entender Quem era Qassim Suleimani, general assassinado em ataque dos EUA
Militar conseguiu costurar importantes alianças dentro e fora do Oriente Médio
Nesta terça-feira, durante o funeral de Suleimani, o general Hossein Salami, seu substituto à frente da Força Quds, unidade de elite da Guarda Revolucionária, afirmou que o Exército iraniano incendiaria os lugares que os americanos amam. “Vamos nos vingar. Vamos incendiar os lugares que eles (os EUA) mais apreciam”, disse Salami. “Será uma vingança dura, forte, decisiva e final, que fará com que eles se arrependam.”
Outros militares iranianos também discursaram durante a cerimônia fúnebre de Suleimani – antes dos ataques às bases no Iraque – e garantiram que os mísseis do Irã poderiam atingir qualquer alvo dos EUA que estivesse a até 5 mil quilômetros.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamed Javad Zarif, afirmou que a resposta iraniana aos EUA seria “proporcional” ao ataque sofrido pelo país. “Este (a morte de Suleimani) é um ato de agressão contra o Irã, um ataque armado, e nós responderemos. Mas responderemos proporcionalmente e não desproporcionalmente. Não somos sem lei, como o presidente (dos EUA, Donald) Trump”, disse Zarif. /
Fonte:AP, AFP e Reuters/Estadão
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Quem é Esmail Qaani, sucessor de Qasem Soleimani à frente da força de elite militar do Irã
Esmail Qaani, o novo líder da força Quds do Irã — Foto: Khamenei.IR/AFP
Qaani era vice de longa data de general morto em ataque dos EUA; para analistas, não haverá mudanças discerníveis nas operações regionais da Guarda Revolucionária.
O Irã prometeu uma “vingança severa” depois que o general iraniano Qassem Soleimani foi morto em um ataque por drone dos Estados Unidos. Se houver retaliação, é provável que ela seja comandada por Esmail Qaani, o vice de longa data de Soleimani.
Após o assassinato, Qaani se tornou o novo chefe da Quds, força de elite do Irã.
EUA e Irã: Entenda quem é quem na crise
A Força Quds é o braço de operações no exterior da Guarda Revolucionária do Irã, criada após a revolução iraniana em 1979 para defender o sistema islâmico do país.
O general Qaani, de 63 anos, nasceu na cidade de Mashad, no nordeste do país. É a segunda cidade mais populosa do Irã e um importante local de peregrinação para os muçulmanos xiitas. Ele ingressou na Guarda em 1980.
Como Soleimani, o general Qaani é um veterano da sangrenta guerra Irã-Iraque, de 1980 a 1988, que opôs as forças do novo governo iraniano contra as de Saddam Hussein, o então presidente iraquiano.
“Somos filhos da guerra”, disse Qaani sobre a longa amizade forjada entre ele e seu superior.
Após a guerra, ele se juntou à Força Quds e foi enviado à província de Khorasan, que faz fronteira com o Afeganistão e o Turcomenistão.
Pouco se sabe sobre suas atividades, mas acredita-se que enquanto Soleimani se focava nas fronteiras a oeste do país, Qaani cuidava das prioridades iranianas no leste — como combater o contrabando de drogas e ajudar a Aliança do Norte do Afeganistão em suas batalhas contra o Talibã.
Diz-se também que o general Qaani desempenhava um papel mais administrativo, ligado mais ao dia a dia dos integrantes da Força Quds.
Homenagem a Soleimani em Bagdá no sábado mostrou popularidade do iraniano entre parte da população iraquiana — Foto: Sabah Arar / AFP Photo
O fato de ter estado na lista de indivíduos sob sanções dos EUA em 2012 pelo seu trabalho financiando as operações da Força Quds dá uma ideia da importância de Qaani dentro da força de elite.
Soleimani tinha sido o principal organizador de ações de interesse militar aos iranianos no Oriente Médio, desempenhando um papel ativo na Síria, no Iraque, Líbano e Iêmen.
O desafio de Qaani é dar continuidade ao seu antecessor, um homem aclamado como herói por muitos no Irã e alguém amplamente visto como a pessoa mais poderosa do país depois do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei.
Ele rapidamente repetiu as promessas de vingança da liderança do Irã após a morte de Soleimani.
“Deus todo poderoso prometeu vingar o mártir Soleimani. Certamente serão tomadas medidas”, disse Qaani à televisão estatal.
Ao anunciar Qaani como sucessor de Soleimani, o aiatolá Khamenei disse que a Força Quds seria “inalterada”.
Embora haja dúvidas sobre se o novo chefe da Força Quds terá a mesma influência de Soleimani, analistas dizem que a força da Guarda Revolucionária do Irã não está ligada apenas a indivíduos.
“É difícil esperar que Qaani, o burocrata, imite a liderança carismática de seu antecessor”, escreve Ali Alfoneh, membro sênior do Instituto Árabe dos Estados do Golfo, em Washington. “No entanto, Qaani exercerá influência devido ao poder institucional da própria Força Quds.”
Afshon Ostovar, professor assistente da Escola Naval de Pós-Graduação nos EUA, publicou no Twitter que a Guarda Revolucionária “depende muito menos de indivíduos do que muitos analistas acreditam”.
“A morte de Soleimani terá um impacto, mas não haverá mudanças discerníveis na rede ou nas operações regionais do Irã. Vingança à parte”, escreveu.
Por BBC
07/01/2020 16h08
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Comércio entre Pará e Oriente Médio pode ser afetado por tensão EUA x Irã
Soja é o principal produto paraense exportado ao Irã (Foto:REUTERS / Stringer)
No ano passado, o Estado exportou U$ 11,7 milhões para o Irã apenas de soja e milho, diz a Fiepa
O conflito entre Estados Unidos, Irã e Iraque, que ficou ainda mais intenso após o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani em um bombardeio americano a Bagdá, no dia 3 deste mês, deve atrapalhar as relações comerciais do Pará com o Oriente Médio, além de provocar o aumento do preço da gasolina em todo o país. É o que afirmam especialistas em relações internacionais e, no caso específico da gasolina, o Sindicombustíveis do Pará, entidade representativa do comércio varejista de derivados de petróleo e gás natural.
A balança comercial do Pará, de acordo com o Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), registra que a soja foi o principal produto exportado pelo Estado para o Irã, em 2018 e 2019, representando U$ 7,4 milhões em negócios no último ano. Milho em grão foi o segundo item mais comprado, resultando na arrecadação U$ 4,3 milhões. Ao todo, foram U$ 11,7 milhões arrecadados pelo Pará em comércio com o Irã, o que coloca o Estado na posição de número 13 na relação dos Estados brasileiros com o país do Oriente Médio.
A coordenadora do CIN, Cassandra Lobato, afirma que as relações comerciais com o Irã, no caso do Pará, são pontuais, o que faz dele um parceiro sem tanta relevância quanto os países da Ásia e União Europeia. “Apesar de afirmarmos que é importante o comércio com todos os países, para diversificar nossas relações e produção, o Oriente Médio é responsável por apenas 3,59% de toda a nossa balança comercial em 2019. A Ásia, por exemplo, é responsável por 68% e a União Europeia, 16%. Isso ocorre porque as duas regiões são compradoras do nosso principal produto, o minério, o que não é o caso do Oriente Médio. Países como Irã compram produtos da agropecuária”, diferencia. No ano passado, os Emirados Árabes ficaram em sexto lugar no ranking dos países compradores de carne bovina, segundo levantamento da Aliança Paraense pela Carne.
LUCRO
O doutor em Relações Internacionais e pesquisador da Universidade Federal do Pará (UFPA), Mário Tito, afirma que a guerra suposta, ainda que não declarada entre EUA e Irã, afetará o lucro em exportações do Pará para o Oriente Médio. “Estamos em um tempo de hiperglobalização, o que significa que não existe mais nenhuma relação comercial que não esteja conectada mundialmente, portanto a diferença entre mercado externo e mercado também foi dissolvida. Logo, o Pará será sim afetado, só não sabemos ainda qual será a proporção”, assegura o professor.
De acordo com ele, uma guerra estabelece um cenário de constante tensão, o que deve fazer com que o transporte e a compra de determinados produtos na região do conflito seja comprometida. “Apesar de estarmos na era das tecnologias da informação, é sempre no plano físico que ocorre o comércio. Isso significa que se o preço do petróleo subir o frete para o transporte também ficará mais caro, o que comprometerá toda a cadeia”, explica.
Relações internacionais
Para Félix Ibarra Prieto, doutor em Relações Internacionais e professor da Universidade da Amazônia (Unama), o aumento do preço dos combustíveis é também a consequência mais importante do conflito para o Pará. “Um terço da produção de petróleo do mundo vem dessa região, mais especificamente do Estreito de Ormuz, que tem o Irã na costa norte e os Emirados Árabes na costa sul. Ainda que as relações entre EUA e Irã sempre tenham sido conflituosas, agora elas podem atingir ainda mais os outros países. O preço dos combustíveis deve aumentar, portanto, pois há inclusive a ameaça de que campos de petróleo sejam atacados”, afirma.
O advogado do Sindicombustíveis/PA, Pietro Maneschy Gasparetto, diz que a nova política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras prevê que o preço do combustível irá variar livremente conforme a oscilação do preço do barril do petróleo no mercado internacional, bem como do dólar. “Desta forma, como o conflito possivelmente impactará no preço do petróleo no mercado internacional, é provável que exista sim reflexo no preço dos combustíveis no Brasil como um todo”, corrobora.
“É impossível, no entanto, supor qual será a variação. A variação depende do preço do combustível puro na refinaria, bem como do preço cobrado pelas distribuidoras para aquisição pelos postos. O preço divulgado pela Petrobras diz respeito ao preço do combustível puro, sem a inclusão dos tributos e do impacto da mistura dos biocombustíveis. Sobre este valor também incidem diversos outros custos, como as margens de lucro das distribuidoras, frete e impostos. O preço final, ao consumidor, dependerá também do valor cobrado pelas distribuidoras”, completa o advogado.
Por:Abílio Dantas
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Irã convoca representante do Brasil após posicionamento do Governo Federal
( Foto:Divulgação ) – O Irã convocou a encarregada de negócios da embaixada do Brasil no país, Maria Cristina Lopes, para prestar esclarecimentos a respeito da nota do Itamaraty sobre a morte do general Qassim Suleimani.
No texto publicado na última sexta-feira (3), o Ministério de Relações Exteriores do Brasil disse que “manifesta seu apoio à luta contra o flagelo do terrorismo”. As informações sobre a convocação da funcionária do Itamaraty foram publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo.
“Ao tomar conhecimento das ações conduzidas pelos EUA nos últimos dias no Iraque, o Governo brasileiro manifesta seu apoio à luta contra o flagelo do terrorismo e reitera que essa luta requer a cooperação de toda a comunidade internacional sem que se busque qualquer justificativa ou relativização para o terrorismo”, diz a nota.
No texto, o governo brasileiro diz que também está pronto para somar esforços na “luta contra o terrorismo”.
“O Brasil está igualmente pronto a participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste momento”, escreveu o Itamaraty.
Nesta segunda-feira (6), o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse que pode não ir ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, por conta da crise envolvendo o Irã e os Estados Unidos.
Com informações do Sputnik Brasil
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