Clã empoderado: os trunfos e desafios de Helder Barbalho e Jader Filho

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e o ministro das Cidades, Jader Filho (Foto:Egberto Nogueira/Ímãfotogaleria; Filipe Bispo/Fotoarena)

No auge de seu poder, o senador Jader Barbalho (MDB-PA), 78 anos, foi governador do Pará duas vezes (1983-1987 e 1991-1994) e chegou a presidir o Senado em 2001.

Na Casa, o cacique paraense exerce seu terceiro mandato, enquanto na Câmara teve outros quatro. A trajetória política de Jader envolveu também escândalos. O paraense renunciou ao mandato em 2001 para evitar um processo de cassação e chegou a ser preso em 2002, por suspeitas de desvios na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

Atualmente, embora mantenha influência nos bastidores e no MDB, Jader tem tido atuação mais discreta do que em outros tempos. Como mostra reportagem de VEJA desta semana, o protagonismo político de seu clã tem sido retomado por dois de seus herdeiros: o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e o ministro das Cidades, Jader Filho.

A visita do presidente Lula ao Pará, no fim de semana passado, confirmou o momento de alta dos Barbalho. Na passagem pelo estado, governado desde 2019 por Helder, Lula oficializou Belém como sede da COP 30, conferência da ONU para discussão de mudanças climáticas que ocorrerá em 2025.

O petista também participou, em Abaetetuba (PA), da entrega de novas unidades do Minha Casa, Minha Vida, retomado por seu governo sob o cobiçado Ministério das Cidades, comandado por Jader Filho.

Ao discursar na capital, Lula afagou os irmãos, filhos de Jader Barbalho com a deputada federal Elcione Barbalho, e disse que as articulações de seu governo para levar a cúpula do clima a Belém foram uma forma de compensar o Pará por não ter escolhido como sede da Copa do Mundo de 2014. O petista anunciou investimentos em infraestrutura para preparar Belém à conferência.

Aos 44 anos, Helder Barbalho é visto no entorno de Lula como um aliado estratégico do presidente entre governadores. Reeleito em 2022 em primeiro turno, com 70,41% dos votos, maior votação naquele pleito, ele puxou o bom desempenho do petista no estado (52,22% no primeiro turno e 50,9% no segundo) e impulsionou ainda a eleição de um senador do PT, Beto Faro.

A máquina eleitoral do governador aglutinou uma aliança ampla na campanha, com partidos como PT, PSDB, Republicanos, PSD, PP, PDT, União Brasil, PSB e PTB, que agora lhe garantem maioria folgada para governar.

Em Brasília, o peso de Helder veio a partir da eleição de uma bancada de 14 deputados federais aliados, entre as 17 cadeiras em disputa, nove das quais ocupadas pelo MDB do Pará – o melhor desempenho no partido entre todos os estados. Além da presença do irmão no primeiro escalão, com sua bênção, a influência de Helder e dos Barbalho na capital ainda deve aumentar, com a virtual nomeação do deputado Celso Sabino (União-PA) ao Ministério do Turismo, com total apoio do clã. Com o passe valorizado, Helder passou a ser visto por aliados como um quadro promissor para a política nacional no futuro.

“Se for da vontade dele e do partido dele, acho que ele tem musculatura para fazer uma construção nessa direção, não sei se para 2026 ou 2030”, afirmou Sabino a VEJA.

Embora cogitado a voos maiores e bem-avaliado entre a população – em Belém, segundo o Paraná Pesquisas em junho, Helder tem 68,5% de aprovação e 27% de desaprovação –, o governador tem desafios em seu segundo mandato. A COP 30 traz holofotes sobre os históricos problemas ambientais do Pará, que desde 2006 lidera o desmatamento da Amazônia, segundo dados do INPE.

Em 2019, no primeiro ano da gestão do emedebista, a área desmatada avançou 52% em relação ao ano anterior (de 2 744 km² para 4 172 km²). O número chegou em 2021 a 5 238 km² e caiu a 4 162 km² em 2022. O garimpo ilegal também é problema. Reportagem de VEJA mostrou que só o município de Itaituba (PA) foi responsável por 81% do ouro ilegal escoado no país entre 2019 e 2020.

A gestão Helder ainda se vê às voltas com o desempenho pífio do Ensino Médio público no IDEB – o segundo pior do Brasil em 2021 e o pior em 2019, ao lado de Amapá, Bahia e Rio Grande do Norte – e uma situação difícil na segurança.

Embora tenha havido redução considerável nos dados de Crimes Violentos Letais Intencionais sob seu governo (de 47,58 casos a cada 100 000 habitantes em 2018 para 26,6 casos em 2021, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública), o Pará é o estado mais presente na lista dos 30 municípios com os maiores índices de Mortes Violentas Intencionais, entre 2019 e 2021. Sete cidades da lista são paraenses, conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022.

Enquanto o principal nome do clã tem arestas a aparar em seu quintal, os Barbalho têm um dos seus, Jader Filho, no comando de uma máquina capaz de multiplicar ainda mais seu capital político. Trata-se do cobiçado Ministério das Cidades, com orçamento de cerca de 23 bilhões de reais e imensa capacidade de fazer “entregas”, ou seja, exibir resultados palpáveis ao eleitor, como os imóveis do Minha Casa, Minha Vida.

O programa de habitação popular, retomado por Lula, prevê a entrega de 2 milhões de moradias até 2026. “Quando um ministro do MDB desempenha bem, como Jader Filho, isso facilita a visibilidade do partido numa área muito visada”, diz o presidente do MDB, Baleia Rossi. Não por acaso, a indicação à pasta, que também se encarrega de setores como saneamento e mobilidade urbana e tem grande influência junto a prefeituras, foi disputada por partidos como PSB e PSOL. A escolha acabou nas mãos da bancada do MDB na Câmara, onde os paraenses são maioria. “Politicamente, só posso festejar que a relação com o governo seja respeitosa, próxima e cada vez mais estreita”, disse a VEJA o senador Jader Barbalho, patriarca do clã.

Com carreiras iniciadas sob o patriarca, os irmãos Barbalho, sobretudo Helder, representam a nova geração não só de um clã acostumado ao poder, mas também do MDB. O governador está entre uma safra de nomes jovens que o partido quer nacionalizar. “Estamos preparando líderes para o futuro. Helder, Simone Tebet, Renan Filho, entre outros, têm condições de protagonizar a política do país”, avalia Rossi, citando os ministros do Planejamento e dos Transportes, também filhos de antigos caciques do partido, o ex-senador Ramez Tebet (1936-2006) e o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Fonte: João Pedroso de Campos e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/06/2023/09:52:26

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Jader Barbalho é favorável à derrubada de veto presidencial contra renegociação com a RF

A medida impede que milhares de micro e pequenas empresas endividadas com a Receita Federal renegociarem os débitos tributários estimados em R$ 50 bilhões. –  (Foto:Waldemir Barreto /Agência Senado)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou integralmente, no último dia 7, o Projeto de Lei Complementar (PLP) n° 46/21, que institui o Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp). Com o veto, milhares de micro e pequenas empresas endividadas com a Receita Federal ficam impedidas de renegociarem os débitos tributários estimados em R$ 50 bilhões e, dessa forma, de aderir ou continuar inscritas no Simples. No Congresso Federal, parlamentares anunciam que vão trabalhar pela derrubada do veto.

O senador Jader Barbalho (MDB) se manifestou contrário à decisão de Jair Bolsonaro. “Sou favorável à derrubada do veto presidencial ao projeto, aprovado pelo Senado Federal, de recuperação fiscal para micro e pequenas empresas”, disse inicialmente o post feito em sua conta no Instagram. “O Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional concederia descontos sobre juros, multas e encargos proporcionalmente à queda de faturamento em plena pandemia de covid-19. Empresas inativas no período poderiam participar”, acrescentou Jader.

O presidente chegou a manifestar a interlocutores a intenção de sancionar a lei, mas acabou cedendo aos argumentos das áreas econômica e jurídica do governo. Na justificativa do veto, o Palácio do Planalto afirma que a proposta não fazia “menção quanto aos montantes financeiros envolvidos e quais despesas seriam impactadas pelos recursos suprimidos”. De acordo com o Ministério da Economia, há também “vício de inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público, uma vez que, ao instituir o benefício fiscal, a proposta implicaria renúncia de receita”. Segundo a pasta, a renúncia total foi estimada em R$ 1,2 bilhão, dos quais 489 milhões em 2022.

Para o relator da proposta na Câmara dos Deputados e presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), o argumento não procede, pois, com o parcelamento, o dinheiro voltaria para o caixa do governo. “Se parcelar (os débitos), eles serão pagos. O governo vetou a possibilidade de receber esses valores” disse. O parlamentar acrescentou que o veto impede as empresas de gerarem empregos. “Não se trata de renúncia fiscal, é um parcelamento especial de débito e, mesmo que fosse isso, o valor é muito pequeno, aproximadamente R$ 500 milhões em 2022”, afirmou.

De acordo com Bertaiolli, haveria outra razão para o presidente ter optado pelo veto: a vedação da lei eleitoral para que o governo conceda benefícios em anos de eleição. Segundo o deputado, o governo perdeu a oportunidade de sancionar a lei até 31 de dezembro. “Há vedação da lei eleitoral que pode proibir um Refis no ano de eleições. Por isso, na dúvida, (Bolsonaro) preferiu vetar.” Na avaliação do parlamentar, o governo errou e gerou, ainda, outro efeito ruim: o impedimento para que a as micro e pequenas empresas confirmem a adesão ao Simples, cujo prazo vai até 31 de janeiro. Isso, de acordo com ele, seria sinônimo de condenar o fechamento. “O efeito agora é desemprego”, disse. (Com Agência Brasil)

Por:Sérgio Chêne

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CPI busca em mensagens de preso pela PF arma contra Helder Barbalho

(Foto:Reprodução)- Em busca de fragilidades de adversários do presidente Jair Bolsonaro, senadores governistas que compõem a CPI da Pandemia trabalham para ter acesso a um conjunto de mensagens que, acreditam, pode colocar em maus lençóis o governador do Pará Helder Barbalho (MDB) e, ainda que indiretamente, até o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A decisão de mirar Helder, cujo governo foi alvo de investigações da Polícia Federal por suspeitas de desvios de recursos que deveriam ter sido destinados ao enfrentamento do vírus, leva em conta o fato de o governador ser filho do notório Jader Barbalho, integrante suplente da comissão de inquérito e parlamentar não alinhado ao Palácio do Planalto.

Trocas de mensagens em poder do Ministério Público entre Barbalho e o empresário André Felipe Oliveira, preso no ano passado em uma operação que apurava um contrato de mais de 25 milhões de reais para a compra de 400 respiradores, são parte do acervo a que senadores governistas querem ter acesso. Essas investigações foram conduzidas pela equipe da subprocuradora Lindôra Araújo, braço direito do procurador-geral Augusto Aras e próxima à família Bolsonaro. Após a descoberta das primeiras mensagens, Lindôra pediu uma nova operação de busca e apreensão para tentar colher mais informações sobre o governador.

Na pandemia, o estado do Pará teve cinco batidas da PF, que diz ter mapeado fraudes na casa dos 650 milhões de reais. Segundo suplente do senador tucano Izalci Lucas (PSDB-DF), Oliveira é considerado da cozinha dos Barbalho e elo contra outro importante desafeto de Bolsonaro: o empresário é compadre do deputado Rodrigo Maia, a quem o presidente sempre atribuiu um suposto interesse em derrubá-lo do cargo.

Em fevereiro, a Polícia Federal pediu o indiciamento de Helder por desvios de recursos na pandemia. O caso tramita em sigilo no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Fonte:VEJA/ Por:Laryssa Borges

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Polícia Federal encontra dossiê contra Jader Barbalho em buscas na casa de ex-senador

(Foto:Agência Senado) – Polícia Federal encontra dossiê contra Jader Barbalho em buscas na casa de ex-senador
De acordo com informações publicadas pela revista Crusoé, a Polícia Federal (PF) encontrou um dossiê contra Jader Barbalho (MDB) na casa do ex-senador Luiz Otávio Oliveira Campos, apontado como operador do líder emedebista paraense.

O material foi encontrado pela PF, na casa de Luiz Otávio, onde ele guardava todos os documentos contra Jader, no Lago Sul, em Brasília, durante a Operação Alaska, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão no início de mês de novembro.

A operação investiga o pagamento de propina pela JBS a políticos do MDB para apoiar a reeleição de Dilma Rousseff, nas eleições de 2014. Nas buscas, a Polícia descobriu 14 volumes de documentos sobre Jader no closet do quarto de Luiz Otávio, incluindo obras que teriam sido superfaturadas.

Outros cinco volumes intitulados “Resumos de processos em andamento – Gestão Jader” que mostra uma relação de investigações quando Jader Barbalho foi ministro da Previdência entre 1988 e 1990, foram encontrados na casa.

Outros três volumes enumeram obras contratadas com valores superfaturados. Soma-se ainda outros seis volumes intitulados “documentos de imprensa” que compila um apanhado de notícia sobre o pai de Helder Barbalho, atual governador do Pará.

Luiz Otávio foi senador do Pará pelo MDB. Cria de Jader Barbalho, foi apontado pelo delator da J&F, Ricardo Saud, como representante de Jader Barbalho para tratar de repasses indevidos ao senador paraense e seus aliados políticos na campanha de 2014.

A PF encontrou uma agenda com senhas, contas bancárias, valores e telefones. A Polícia Federal analisa todo o documento encontrado.

Fonte: de Crusoé
26 Nov 2019 – 

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Helder teve campanha para governador financiada com propina da J&F – Assista ao Video

Entenda porque Helder e Jader foram intimados a prestar depoimento pela PF(Foto:Reprodução ParaWeb)
Em 2014 o então Ministro da Fazenda do governo Dilma, Guido Mantega procurou Joesley Batista do Grupo J&F pedindo ” contribuições financeiras” na ordem de R$ 35.000.000,00 para serem destinadas a Senadores do PMDB, como forma de ‘comprar’ o apoio político do partido para a campanha presidencial da candidata Dilma Roussef do PT nas eleições de 2014.

Naquela época a bancada do PMDB se encontrava dividida entre Dilma(PT) e Aécio (PSDB). (veja aqui)

Conforme delação do executivo Ricardo Saud realizadas em 2017 à PF, a empresa destinou o valor de R$ 40.982.601,00, mediante entregas em espécie, pagamentos de serviços simulados lastreados em notas fiscais fraudulentas e doações oficiais realizadas a diretórios e candidatos, debitados dos créditos indevidos existentes nas ‘contas correntes’ que os ex-Presidentes Luiz Inacio Lula da Silva e Dilma Roussef possuíam junto ao Grupo J & F, aos Senadores do PMDB, da seguinte forma:

  o Senador CARLOS EDUARDO DE SOUSA BRAGA recebeu R$ 6.080.000,00 (seis milhões e oitenta mil reais);
    o Senador VITALDO REGO FILHO recebeu R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais);
    o Senador EUNÍCIO LOPES DE OLIVEIRA recebeu R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais),
    o Senador VALDIR RAUPP DE MATOS recebeu R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais);
    o Senador JOSÉ RENAN VASCONCELOS CALHEIROS recebeu R$ 11.919.999,00 (onze milhões, novecentos e dezenove mil e novecentos e noventa e nove centavos)
    o Senador JADER FONTENELLE BARBALHO recebeu R$ 8.982.602,00 (oito milhões, novecentos e oitenta e dois mil e seiscentos e dois reais).

No caso de Jader Barbalho, Ricardo Saud disse que o valor foi dividido entre ele e o filho Helder Barbalho, ou seja, R$ 6.000.000,00 ( seis milhões) para Jader e R$ 2. 980.000,00 ( dois milhões novecentos e oitenta mil ) para Helder Barbalho, mas acredita que todo o valor foi destinado a campanha para o governo do estado do Pará.

De fato, a campanha de Helder para o governo do estado foi uma das mais caras do Brasil.(Foto:Reprodução)
De fato, a campanha de Helder para o governo do estado foi uma das mais caras do Brasil.(Foto:Reprodução)

Segundo depoimento do executivo da J&F, os valores foram pagos a Helder e Jader Barbalho da seguintes formas:

a) FINANCIAMENTO DE CAMPANHA: Foram doados 2 milhões, ao diretório estadual do MDB no Pará direcionados à campanha de Helder Barbalho;

b) NOTAS FISCAIS FRIAS: 2 milhões foram pagos com notas frias à empresa CD consultoria empresarial; 2 milhões para a empresa Envio Transportes; e mais 2 milhões para Bentes & Bentes advogados associados;

c) DINHEIRO VIVO: Ricardo, confessou ainda que foi repassado por André Gustavo o valor de R$ 982.000,00 (novecentos e oitenta mil reais) para o ex diretor geral da ANTAQ no governo Dilma, Luiz otavio (MDB)

Veja os vídeos em que Ricardo Saud revela de que forma pagou a Jader e Helder financiando sua campanha para governador

Assista aos Vídeos;

https://youtu.be/uv3uUxV_gzI

 

https://youtu.be/TZ5WZd4eX1g

Por:ParaWebNews

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Barbalho Pai (Senador) e Filho (Governador) são intimados pela PF para prestarem depoimentos em desvio de R$ 40 milhões

(Foto:Reprodução)- O senador Paraense Jader Barbalho(MDB/PA) e o Governador Helder Barbalho (MDB/PA), receberam intimação para depor no inquérito que apura se a JBS fez doações de R$ 40 milhões na campanha eleitoral de 2014.

Em ação autorizada pelo ministro Edson Fachim, do STF (Supremo Tribunal Federal), a Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira (5) mandados de busca e apreensão e medidas de sequestro de bens em investigação contra integrantes do Congresso e outros politícos.

No inquérito sobre o caso que envolve o Senador Jader BArbalho (MDB/PA), e o filho Governador Helder Barbalho (MDB), também são investigados os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (AM), líder do MDB, ,ministro Vital do Rêgo, do TCU (Tribunal de Contas da União), Dário Berger (MDB-SC), os ex-senadores Eunício Oliveira (MDB-CE) e Valdir Raupp (MDB-RO) e o ex-ministro Guido Mantega.

Os citados disseram que vão prestar esclarecimento no momento oportuno e que nenhuma irregularidade foi encontrada. As defesas de Lula, Dário Berger, Edinho Silva e Renan Filho não haviam se manifestado até a última atualização desta reportagem.

Jader Barbalho

A assessoria de Jader Barbalho afirmou que o senador entrou em contato com a Polícia Federal para agendar uma nova data para prestar “todos os esclarecimentos necessários”.

Helder Barbalho

Helder Barbalho afirmou, por meio de sua assessoria, que sua “campanha a governador foi realizada somente com recursos oficiais, devidamente registrados e aprovados pelo Tribunal Regional Eleitoral”.

Os detalhes da operação não foram divulgados, pois a investigação tramita em sigilo.

Por:JORNAL FOLHA DO PROGRESSO com informações G1 PA

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Propina para Jader Barbalho foi de até R$ 4,2 milhões.

O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, citou mais de 20 políticos na delação premiada, informou ontem à noite, com destaque, o Jornal Nacional, da TV Globo. Em 13 depoimentos, nos primeiros dias de maio, o ex-presidente da Transpetro citou 23 políticos, de seis partidos, que teriam pedido para que ele ajudasse a conseguir dinheiro, junto às empresas que tinham contrato com a Transpetro. Segundo ele, todos receberam propina desviada da Petrobras. Sérgio Machado disse que a prioridade era atender aos pedidos de Renan Calheiros, Jader Barbalho, Romero Jucá, José Sarney e Edison Lobão – os políticos responsáveis pela indicação dele à presidência da Transpetro. Eles receberam propina tanto por meio de doações oficiais, quanto em dinheiro vivo, além de pagamentos mensais entre os anos de 2008 e 2014. O senador Jader Barbalho teria recebido R$ 4,2 milhões.

Arte: J. Bosco
Arte: J. Bosco

Nas contas de Machado, Renan Calheiros foi o peemedebista que mais recebeu dinheiro repassado por ele: R$ 32 milhões. Ainda segundo Machado, o presidente do Senado chegou a receber também uma mesada de R$ 300 mil, valor que ainda aumentava em ano de eleição, com doações oficiais. O segundo político que mais recebeu propina de Sérgio Machado, de acordo com o delator, foi o senador e ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão: R$ 24 milhões. Sérgio Machado contou que Lobão afirmou que, na qualidade de ministro, queria receber a maior propina mensal paga aos membros do PMDB. Porque sua pasta era a responsável direta pela Transpetro.
Machado também contou que repassou R$ 21 milhões para o senador Romero Jucá. Para o senador José Sarney, Machado disse ter dado R$ 18 milhões em propina. Os pagamentos a Sarney foram feitos no período de 2006 até julho ou agosto de 2014.

Na delação, Sérgio Machado diz que nem só políticos do PMDB pediam doações para campanhas. Entre os nomes citados na delação estão integrantes do PT e de outros partidos, como o PCdoB. Machado citou nomes como dos deputados federais Luis Sérgio (PT) e Jandira Feghalli (PCdoB). Disse que eles pediam ajuda para a campanha deles, Machado estudava e os chamava novamente, para dizer de onde viriam os recursos.

No caso de Jandira, ele diz que a Queiroz Galvão repassou R$ 100 mil em 2010. Já para Luis Sérgio, foram repassados R$ 200 mil em 2010 e outros R$ 200 mil em 2014. Segundo  Machado, a Queiroz Galvão também repassou R$ 142,4 mil para o deputado Edson Santos, em 2014. Machado também disse ter ajudado os políticos petistas Cândido Vacarezza, Ideli Salvatti e Jorge Bittar.

No depoimento, Machado diz que, embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam que o dinheiro não viria dele, mas de empresas que tinham contratos com a Transpetro.

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo dos documentos.

Segundo Machado, entre os anos de 2003 e 2015, ele repassou  mais de R$ 100 milhões para o PMDB. O presidente em exercício, Michel Temer, foi um dos citados. Machado afirmou que cerca de R$ 1,5 milhão foram repassados, a pedido de Temer, para a campanha de Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo. Ele também afirmou ter repassado R$ 850 mil a pedido do senador Valdir Raupp.

Em nota, o presidente em exercício Michel Temer disse que “em toda sua vida pública, o presidente em exercício Michel Temer sempre respeitou estritamente os limites legais para buscar recursos para campanhas eleitorais. Jamais permitiu arrecadação fora dos ditames da lei, seja para si, para o partido e, muito menos, para outros candidatos que, eventualmente, apoiou em disputas. É absolutamente inverídica a versão de que teria solicitado recursos ilícitos ao ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado – pessoa com quem mantinha relacionamento apenas formal e sem nenhuma proximidade”.

A defesa de Romero Jucá, Edison Lobão e José Sarney, afirmou que os três negam ter recebido qualquer dinheiro e que não faziam parte de nenhum grupo que fizesse esse tipo de contato com Sérgio Machado.

Sérgio Machado disse ainda ter intermediado o pagamento de propina no valor de R$ 250 mil, pela Queiroz Galvão, ao então presidente do PP Francisco Dornelles, durante as eleições de 2010. O valor teria sido destinado ao PP do Rio de Janeiro.

O ex-presidente da Transpetro também revelou um plano político, arquitetado por ele, quando era líder do PSDB no Senado e outras lideranças do partido. O objetivo era eleger muitos deputados na campanha de 1998 e viabilizar a candidatura de Aécio Neves à presidência da Câmara no ano 2000. Disputa que o então deputado mineiro venceu.

Machado contou que a maneira encontrada era ajudar cerca de 50 deputados a se elegerem; e que, para isso, ele prórpio, o ex-senador Teotônio Vilela e Aécio Neves pediram dinheiro à campanha de Fernando Henrique Cardoso à presidência em 1998; eles conseguiram levantar recursos suficientes e decidiram que iriam dar entre R$ 100 mil e R$ 300 mil para cada candidato que queriam eleger.

O senador Aécio Neves afirmou, em nota, que são “acusações falsas e covardes de quem, no afã de apagar seus crimes e conquistar os benefícios de uma delação premiada, não hesita em mentir e caluniar”.
Por: O Liberal
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