Além de erguer cerca com a Bolívia, Argentina vai reforçar barreiras na fronteira com o Brasil, diz ministra de Milei

Patricia Bullrich, ministra da Segurança da Argentina, em 11 de março de 2024 — Foto: Reuters

País havia já anunciado intenção de construir alambrado de 200 metros em posto de fronteira com a Bolívia, citando preocupações com o contrabando e o tráfico de drogas.

A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, disse nesta terça-feira (28) que vai reforçar os controles de fronteira com o Brasil. A declaração ocorre em meio a uma polêmica no país depois de o governo de Javier Milei anunciar a construção de um muro com a Bolívia, semelhante ao que os EUA querem construir na fronteira com o México.

“Além da Bolívia, planejamos expandir (essa política) para outros pontos de fronteira. Agora, vamos para a fronteira em Misiones com o Brasil, que é uma fronteira onde se entra no país a pé em muitos lugares, e onde tivemos assassinos e problemas”, declarou a ministra à rádio argentina Mitre.

No último dia 24, uma cidade da província de Salta, no norte da Argentina, anunciou que lançaria uma licitação para a construção de um alambrado de 200 metros de extensão na fronteira com a Bolívia, em parceria com o governo Milei.

O objetivo é conter travessias ilegais de pessoas, além do contrabando, e a iniciativa ecoa a construção do muro entre os EUA e o México, que voltou à pauta em Washington nos primeiros dias do novo governo de Donald Trump, visto como exemplo por Milei.

“Foi solicitada a construção de uma cerca linear […] para evitar que as pessoas cheguem à cidade sem passar pela migração”, disse Adrián Zigaran, interventor da cidade de Águas Blancas.

De acordo com o interventor, a cerca terá 2,50 metros de altura e ficará no trajeto entre a aduana argentina e um terminal de ônibus. A grade estará antes do acesso ao rio Bermejo, que é a fronteira natural entre Argentina e Bolívia.

O rio Bermejo está dentro da chamada “Rota da droga”, segundo o Ministério da Segurança argentino. Mas também é usado por argentinos que compram produtos mais baratos na cidade boliviana de Bermejo, em frente à Aguas Blancas, e depois retornam à Argentina.

“Passam ares-condicionados, geladeiras de duas portas, eletrodomésticos de última geração, como 10 viagens por dia. A verdade é que estão rompendo o tecido comercial de Orán e do norte argentino com esse descontrole de importação de mercadoria ilegal”, assinalou Zigarán.

A medida provocou reações da diplomacia boliviana. O Ministério das Relações Exteriores da Bolívia expressou “preocupação” com anúncio.

As autoridades bolivianas afirmaram ainda que temas fronteiriços devem ser tratados por mecanismos de diálogo bilaterais, pois “qualquer medida unilateral pode afetar a boa vizinhança e a convivência pacífica entre povos irmãos”.

A construção da cerca se insere no “Plano Güemes”, que o governo de Javier Milei lançou em dezembro do ano passado para “combater os crimes federais”.

A Argentina está adotando medidas para conter o tráfico de drogas na fronteira da província de Salta, no norte do país. As cidades que estão no foco das ações ficam a cerca de 1.600 km de Buenos Aires.

 

Fonte: Redação g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 29/01/2025/14:59:44

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Javier Milei chama presidente colombiano de assassino terrorista; Colômbia expulsa diplomatas argentinos

Montagem com imagens dos presidentes Javier Milei, da Argentina, e Gustavo Petro, da Colômbia — Foto: Reuters

Milei também fez críticas ao presidente do México, Andrés Manuel López Obrador: ‘É um elogio que um ignorante como o López Obrador fale mal de mim, isso me enaltece’.

Javier Milei, o presidente da Argentina, afirmou em uma entrevista à rede CNN que Gustavo Petro, da Colômbia, foi um “assassino terrorista”. O governo colombiano respondeu expulsando os diplomatas argentinos da embaixada de Bogotá nesta quarta-feira (27).

Só um trecho da entrevista de Milei foi transmitido. Ao falar sobre o presidente colombiano, ele disse que “não se pode esperar muito de alguém que era um assassino terrorista”.

Milei também fez críticas ao presidente do México, Andrés Manuel López Obrador: “É um elogio que um ignorante como o López Obrador fale mal de mim, isso me enaltece”.

Comunicado da Colômbia

O Ministério de Relações Exteriores da Colômbia enviou um comunicado no qual afirma que repudia as declarações de Milei em uma entrevista a uma rede de TV, “na qual ele ofende a dignidade do presidente Petro, que foi eleito democraticamente”.

De acordo com o texto, as falas de Milei “deterioraram a confiança da nossa nação”.

Essa não é a primeira vez que Milei faz criticas a Petro de uma maneira que os colombianos consideram ofensiva.

Outros incidentes

Em janeiro, a Colômbia convocou seu embaixador na Argentina para consultas. No mundo diplomático, essa é uma forma de sinalizar descontentamento com a ação de um outro país.

Na ocasião, Milei havia se referido a Petro como “um comunista assassino” e que o presidente estava “afundando a Colômbia”.

Na época, o Ministério de Relações Exteriores da Colômbia também publicou um comunicado dizendo que as declarações de Milei feriam a honra de Petro e que eram desrespeitosas e irresponsáveis.

Histórico da relação entre os países

Historicamente, Colômbia e Argentina tiveram boas relações diplomáticas e comerciais. Mas hoje a Argentina tem um líder ultraliberal, e Petro é o primeiro presidente de esquerda na história da Colômbia.

Petro chegou a insinuar uma crítica a Milei em um discuro em janeiro. Ele afirmou “Eles nos atacam como comunistas, como socialistas, que o Estado é o dono dos meios de produção. Claro, aqueles que nos atacam não têm ideia do que é o comunismo ou do que é o socialismo”.

Petro disse na ocasião que o seu governo quer que os meios de produção estejam nas mãos do povo e não do Estado.

Desculpas ao papa

Milei já pediu desculpas a uma das pessoas que xingou: o Papa Francisco. Durante a campanha à presidência, ele se referiu ao papa como “comunista” e “imbecil que defende a justiça social”. No entanto, em fevereiro, já como presidente da Argentina, ele se encontrou com o o papa e afirmou que Francisco é “o homem mais importante da Argentina”.

Fonte: g1  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/03/2024/12:04:39

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Argentina: Milei deve dispensar 7 mil funcionários públicos

O presidente da Argentina, Javier Milei, prepara um decreto que deve dispensar cerca de 7 mil funcionários públicos de uma única vez antes do fim do ano.

O presidente da Argentina, Javier Milei, em poucos dias de governo, vem causando tumulto com algumas medidas radicais adotadas por ele.

Após liberar o pagamento por escambo, com o intuito de “legalizar o bitcoin”, Milei agora se prepara para assinar o decreto que não prorroga ou renova o contrato de aproximadamente 7 mil funcionários públicos.

Os servidores haviam sido contratados em janeiro e têm contratos vigentes até o último dia do ano, como possibilidade de renovação. No entanto, a imprensa local afirmou que o presidente deve encerrar os contratos ainda nesta terça-feira (26).

Ainda conforme as informações, é possível que o número de desligamentos seja maior, pois a medida pode atingir funcionários da Casa Rosada e administração direta, além de órgãos que são descentralizados, empresas públicas, servidores terceirizados e outros.

Caso algum órgão não queira a demissão de um funcionário em específico, será preciso justificar e o governo pode prorrogar o contrato por mais 90 dias apenas.

A medida de Milei já havia sido anunciada pelo ministro da Economia, Luis Caputo. Com o decreto, o governo argentino disse que vai fazer uma auditoria para verificar o tamanho do funcionalismo do setor público do país.

Pessoas trans e com deficiências não devem ser dispensados com a medida de Milei.

Além das demissões, é possível que os servidores públicos ainda tenham que lidar com uma redução de salário. O jornal “Clarín” disse que a redução deve ser de até 15%.

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/12/2023/14:09:50

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