Caso ‘João de Deus do Pará’: novas vítimas do líder religioso acusado de crimes sexuais são ouvidas

Líder religioso foi preso na última sexta-feira (18) (Foto:Reprodução)

Mulheres que relatam ter sofrido abusos sexuais de Paulo Paumgartten Sabino de Oliveira prestaram depoimento à Polícia Civil nesta semana

Novas vítimas do advogado e líder religioso Paulo Paumgartten Sabino de Oliveira, de 68 anos, foram ouvidas pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Belém nesta semana. Ainda há testemunhas convocadas a depor nos próximos dias, e o caso segue sendo investigado. Ele é suspeito de crimes de violação sexual contra mulheres que buscavam tratamento espiritual, e está preso desde sexta-feira (18). A polícia já se referiu ao caso como “João de Deus do Pará” ou “Novo João de Deus”.(As informações são do João Paulo Jussara).

Em nota, a Polícia Civil ressaltou que diligências estão sendo feitas para ouvir testemunhas e levantar mais informações sobre o caso, e que a Deam está à disposição para atender as vítimas. As autoridades policiais acreditam que o homem tenha feito dezenas de vítimas ao longo dos últimos 14 anos, período em que ele realizava “atendimentos espirituais” se autointitulando médium.
Relembre o caso

Paulo Paumgartten Sabino de Oliveira foi preso na última sexta-feira (18), durante a operação Sétima Frequência, em um sítio dele em Marudá, distrito de Marapanim, onde funcionaria a sede de sua seita, denominada “Missão do Espírito Santo”. A Polícia Civil chegou até ele após cinco mulheres denunciarem as práticas criminosas e, durante as investigações, outras vítimas foram identificadas.

Durante o cumprimento dos mandados, foram periciados dispositivos celulares onde, segundo a PC, foi encontrado vasto conteúdo pornográfico envolvendo vítimas menores de idade, motivo pelo qual foi lavrado Auto de Prisão em Flagrante pelo crime de armazenamento de material pornográfico infanto-juvenil, previsto no art. 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A PC informou que o investigado se aproveitava da fragilidade da situação vivida e da fé das vítimas para abusar sexualmente delas durante as “sessões espirituais”, encontros esses que ocorriam na residência do preso, localizada no bairro de Fátima, na capital. “Há seis vítimas, uma delas é a adolescente que estava no local e que nós constatamos aparecer em imagens salvas no dispositivo móvel do investigado”, disse a  delegada Mikaella Ferreira, da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (Dav) da Polícia Civil.

Jornal Folha do Progresso em 30/03/2022/10:43:49

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João de Deus é condenado a mais 4 anos de prisão

O médium ficou conhecido pelas dezenas de denúncias de vítimas de abusos sexuais cometidos por ele | Foto:Reprodução

A defesa ainda pode recorrer da sentença

Em prisão domiciliar, o autodenominado médium conhecido como “João de Deus” foi condenado hoje a mais quatro anos de prisão por violação sexual mediante fraude. A defesa pode recorrer da sentença. As informações são do FOLHAPRESS

A condenação deve-se a crime ocorrido em 2018, em que foi vítima uma mulher. Segundo a determinação do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, o falso médium deve indenizar a vítima em R$ 20.000 por danos morais.

A reportagem entrou em contato com a defesa de João de Deus, que não havia se manifestado até a última atualização deste conteúdo.

O autodenominado médium foi condenado a mais de cem anos de prisão, sendo essa a sexta pena imputado a João de Deus –a quinta por crimes sexuais durante atendimentos em Abadiânia de Goiás.

Divulgar nudes como vingança pode dar até 8 anos de prisão

Confira o histórico das condenações anteriores:

– Posse ilegal de arma de fogo e posse de arma de uso restrito: 3 anos de reclusão;

– Violação sexual e estupro de vulnerável: 19 anos e 4 meses de reclusão;

– Estupros cometidos contra cinco mulheres: 40 anos de reclusão;

– Violação sexual em 10 casos, dos quais nove foram recusados: 2 anos e 6 meses de reclusão;

– Estupro e estupro de vulnerável: a 44 anos e 6 meses de prisão.

Jornal Folha do Progresso em 01/02/2022/09:34:38

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João de Deus está em mansão com hidromassagem, elevador e cama de cristal

(Foto:Marcelo Camargo / Agência Brasil) –  Médium deixou, na terça (31), o Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia e foi levado à sua residência em Anápolis

O médium João de Deus, de 78 anos, foi liberado na terça-feira (31) do Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia, onde foi preso preventivamente em dezembro de 2018, e levado à sua residência em Anápolis, de onde não poderá sair, até segunda ordem.

Condenado a mais de 60 anos de prisão por estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude e posse ilegal de armas de fogo, João Teixeira deixou a cela de dois cômodos e dois banheiros que dividia com um prisioneiro médico rumo a uma mansão de dois andares, com elevador, banheira de hidromassagem e uma cama de cristal como aquelas usadas na Casa de Dom Inácio de Loyola para tratamento espiritual.

Na área externa, as várias vagas de garagem dividem o espaço com uma cascata enfeitada com cristais. Lá dentro, no térreo, há uma sala de três ambientes com piano e espada presa à parede.

A Casa de Dom Inácio de Loyola, onde o ex-líder espiritual cometeu os abusos sexuais pelos quais foi condenado – e que ele nega -, guardava outros esconderijos e cofres. Mesmo depois da prisão de João Teixeira, o local continuou aberto, fechando apenas recentemente, em caráter temporário, por conta da quarentena determinada em Goiás para minimizar os riscos de transmissão do novo coronavírus.

Em nota, a força-tarefa do Ministério Público de Goiás responsável pelas denúncias contra o médium afirmou que vai recorrer da decisão. A decisão da juíza Rosângela Rodrigues dos Santos levou em consideração uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que recomendou aos magistrados que, em razão da pandemia de coronavírus, analisassem os casos de detentos que integram os grupos de risco, como os idosos.

Com informações do Globo

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João de Deus é condenado a 19 anos de prisão por crimes sexuais contra quatro mulheres, em Abadiânia

João de Deus, em agosto deste ano, quando passou por exames em hospital de Aparecida de Goiânia — Foto: Renata Costa/TV Anhanguera

Esta é a 1ª sentença com relação aos abusos. Preso há um ano, réu já foi denunciado outras 12 vezes e sempre negou as acusações.

João de Deus foi condenado, nesta quinta-feira (19), a 19 anos e quatro meses de prisão por crimes sexuais cometidos contra quatro mulheres durante atendimentos espirituais na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal. Ele está detido há um ano e sempre negou os crimes.

Esta é a primeira sentença com relação aos abusos sexuais. Há um mês, João Teixeira de Faria, de 78 anos, havia sido condenado por posse ilegal de armas de fogo.

O G1 pediu, às 14h26, um posicionamento à defesa de João de Deus sobre a sentença e aguarda retorno.

A decisão é assinada pela juíza Rosângela Rodrigues. Para ela, ficaram comprovados dois casos de violação mediante fraude e dois de estupro de vulnerável.

João de Deus está detido no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. As acusações contra ele vieram à tona no dia 7 de dezembro de 2018. Mulheres relataram no programa Conversa com Bial terem sofrido abusos sexuais dentro da Casa Dom Inácio de Loyola, onde ele fazia os atendimentos. Logo depois, o Ministério Público de Goiás montou uma força-tarefa para receber as denúncias.

Os promotores de Justiça afirmam que este é o maior caso de abuso sexual registrado no país. “Tenho certeza que é um dos maiores casos do país, talvez do planeta, no que tange a abuso sexual”, disse o promotor Luciano Miranda, coordenador da força-tarefa do MP-GO que investiga os crimes.

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Casa Dom Inácio de Loyola, onde João de Deus fazia atendimentos espirituais em Abadiânia — Foto: Juliana Lopes/TV Anhanguera

Processos na Justiça

Desde quando as denúncias vieram à tona, o MP-GO já recebeu cerca de 320 denúncias de mulheres que se dizem vítimas de João de Deus. Destas, 194 formalizaram o processo junto ao órgão até esta quinta-feira.

Ao todo, ele já foi denunciado 13 vezes pelo Ministério Público, sendo 11 por crimes sexuais. Nos processos constam abusos contra 57 mulheres, mas a Justiça não aceitou nove casos. Outras 87 vítimas estão citadas como testemunhas, pois os crimes já prescreveram. Veja as denúncias:

Nove por crimes sexuais: sendo uma delas com condenação por quatro abusos. As demais aguardam a devolução de cartas precatórias;
Uma por crimes sexuais e falsidade ideológica: aguardando sentença;
Uma por crimes sexuais, corrupção de testemunha e coação: está aguardando a devolução de cartas precatórias;
Uma por posse ilegal de armas de fogo e munição em Abadiânia: João de Deus foi condenado a quatro anos no regime semiaberto e teve a prisão revogada. A esposa dele, Ana Keyla Teixeira também era ré no processo, mas foi absolvida;
Uma por apreensão de documentos, armas de fogo e munição, em Anápolis: não teve o andamento informado pelo Tribunal de Justiça.

Investigações continuam

A promotora Ariane Patrícia Gonçalves disse que as investigações ainda não terminaram. Mulheres ainda procuram o órgão para fazer denúncias sobre os crimes sexuais. Como o número de vítimas é muito grande, o Ministério Público definiu a estratégia de apresentar várias denúncias, com grupos pequenos de vítimas, para facilitar a tramitação na Justiça.

A integrante da força-tarefa disse que, caso fosse apresentada apenas uma denúncia contendo as mais de 100 vítimas, o processo seria muito mais lento e complicado.

Além disso, ainda existem apurações envolvendo outras pessoas ligadas ao réu. Uma delas é a suspeita de uma rede de proteção a João de Deus envolvendo inclusive delegados da Polícia Civil. Porém, como o caso ainda está em andamento, não é possível informar quais medidas já foram tomadas para não atrapalhar o processo.

“Existe investigação também com relação a outras pessoas que teriam participação nos crimes sexuais. Seriam pessoas tanto da Casa [Dom Inácio de Loyola] quanto de outros estados, porque existiam guias turísticos que conduziam mulheres para serem tratadas por João de Deus em Abadiânia”, disse a promotora.

Por Vitor Santana, G1 GO

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