Piratas atacam traficantes e garimpeiros, simulam PF e ampliam violência em rios da Amazônia

(Foto:Reprodução) – O setor de inteligência da Polícia Federal passou a investigar a atuação de piratas que atacam narcotraficantes e garimpeiros ilegais na região do alto rio Solimões, no Amazonas, depois que grupos criminosos começaram a usar lanchas com a inscrição “Polícia Federal” para abordar outras embarcações.

Os grupos de piratas estão cada vez mais armados, usam lanchas de alta potência e intensificaram os ataques a tiros, segundo investigadores ouvidos pela Folha —muitas mortes causadas pelas ações seguem sem solução.

Os policiais afirmam que a violência praticada por piratas era rara há dez anos, mas cresceu nos últimos anos por uma série de motivos: o aumento do garimpo ilegal de ouro, a intensificação das rotas de cocaína pelos rios da região e o aprofundamento da ausência do Estado, especialmente de forças de segurança e Forças Armadas, numa região marcada pelo isolamento.

Os confrontos entre piratas, narcotraficantes e garimpeiros resultaram numa troca de tiros no começo de julho, na região de Tonantins (AM), a 860 quilômetros de Manaus. Na ação, os piratas usaram até lançadores de granadas, segundo investigadores da Polícia Civil do Amazonas.

Na cidade, são comuns ocorrências sobre corpos cravejados de balas encontrados em áreas de vegetação e alagadas. Um desses casos foi registrado em abril, mas os corpos desapareceram antes da chegada dos policiais.

As possibilidades de desova de corpos se intensificam no período da cheia, de dezembro a julho, em razão do incremento de rotas de fuga e esconderijo por rios, igarapés e igapós –área de mata inundada por água à margem do rio.

A polícia também investiga relatos de linchamento de auxiliares de piratas pela população de uma cidade do alto rio Solimões.

A cocaína transportada pelos rios da Amazônia tem origem na Colômbia e no Peru. Uma das principais rotas de entrada da droga no Brasil é pela tríplice fronteira entre os três países, segundo investigações da polícia.

Foi nessa região que o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips foram assassinados, em 5 de junho.

Três pessoas envolvidas na pesca ilegal foram denunciadas pelo MPF (Ministério Público Federal) como responsáveis pelo duplo homicídio. Os conflitos decorrentes da atividade –Bruno foi o responsável por estruturar um serviço de fiscalização da terra indígena Vale do Javari– foram apontados como motivação para o crime.

A PF também investiga se o narcotráfico teve ligação com o crime, mas até agora não encontrou evidências fortes nesse sentido.

Segundo investigadores das rotas de tráfico na região, é comum que traficantes driblem a polícia de Tabatinga, cidade colada ao território colombiano e que tem unidades da PF e do MPF (Ministério Público Federal).

Para isso, as embarcações trafegam por rios menores na altura de Benjamin Constant, cidade mais colada no Peru, e seguem pelo Solimões até cidades como São Paulo de Olivença, e de lá para Manaus e o restante do país.

Grupos de piratas estão organizados em pelo menos sete cidades ao longo do Solimões, segundo investigações da polícia: Amaturá, Santo Antônio do Içá, Tonantins, Jutaí, Juruá, Tefé e Coari.

A atuação desses grupos não se restringe à região do alto Solimões. Há relatos de piratas atuando em Manacapuru, a 100 quilômetros de Manaus, onde uma sequência de assassinatos teria ocorrido em 2017, segundo a polícia. E existe uma segunda rota suspeita de pirataria, no rio Madeira.

Conforme as investigações em curso, há suspeitas de participação de integrantes de facções criminosas brasileiras e de policiais militares na prática da pirataria.

As abordagens incluem embarcações grandes e pequenas, como forma de minimizar as desconfianças. Há relatos de uso de drones para mapeamento de embarcações a serem atacadas.

Os grupos buscam saquear os próprios produtos do crime –drogas e ouro– e galões de combustível.

Policiais admitem a dificuldade de abordagem de piratas em exercício nos rios, em razão da falta de equipes para fiscalização e investigação.

Por:Jornal Folha do Progresso em 01/08/2022/08:05:53

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Investigação da PF mostra que garimpeiros pagaram propina em dinheiro e ouro no interior da prefeitura de Jutaí, AM

Representantes foram até secretaria de Meio Ambiente para realizar pagamentos. Prefeito é suspeito ainda de possuir draga para retirar ouro de forma ilegal da região

PF faz operação contra o garimpo ilegal em Jutaí, no Amazonas

A Polícia Federal (PF) descobriu que garimpeiros pagaram propina no interior da secretaria municipal de Meio Ambiente de Jutaí, no Amazonas para manterem a prática ilegal na região.
A propina era paga em ouro ou dinheiro.
O grupo acreditava que assim manteria a fiscalização afastada.
De acordo com as investigações da PF, alguns garimpeiros queriam pagar propina ao prefeito Pedro Macario Barboza enquanto outros destinavam o pagamento à secretaria de Meio Ambiente.
A descoberta aconteceu durante as investigações da operação Uiara III, deflagrada na manhã desta quarta-feira (20), no Amazonas.
Segundo o blog apurou, a irmã do prefeito foi presa em flagrante, nesta manhã, por estar de posse de ouro e R$ 40 mil em dinheiro.
O prefeito de Jutaí, Pedro Macario Barboza, foi afastado por decisão da Justiça.
A PF suspeita que Barboza tenha a sua própria draga para retirar ouro do rio e lucrar com o garimpo ilegal.
Em novembro de 2021, o prefeito foi preso pela polícia com 200 gramas de ouro no aeroporto de Tefé quando tentava embarcar com destino a Manaus.
De acordo com a PF, toda a atividade de extração de minério na região é ilegal.

Do G1 Por Marco Antonio Martins e Andréia Sadi

Por:Jornal Folha do Progresso em 21/07/2022/08:20:59

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Prefeito é preso no interior do Amazonas com ouro ilegal

A Polícia Federal prendeu em flagrante, na manhã desta segunda-feira (22), o prefeito de Jutaí (AM), Pedro Macário Barbosa, o Pedrinho (PDT), com 257 gramas de ouro ilegal. (Foto:Divulgação)

De acordo com o G1, o prefeito tentava embarcar no Aeroporto de Tefé com destino a Manaus transportando o material, avaliado em cerca de R$ 80 mil, na atual cotação.

A PF informou que, segundo o prefeito, comerciante, o ouro foi adquirido de um cliente em razão de dívidas de comércio, e não foi apresentada qualquer documentação que demonstrasse a origem legal do material apreendido.

O indiciado poderá responder, na medida de suas responsabilidades, pelo crime contra a ordem econômica, regida pelo art. 2º, § 1º, da Lei nº 8.176/91. Se condenado, poderá cumprir pena de um a cinco anos e multa.

À Rede Amazônica, a defesa se limitou a informar que trabalha para obter a soltura do prefeito e que “tudo não passou de um evento lamentável”.

Foto: Polícia Federal/divulgação

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