Segunda edição do concurso literário infantil Dia da Criança Autora recebe inscrições até sábado (25)

Concurso é realizado pelo projeto Historinha para Contar

Falta menos de uma semana para o encerramento das inscrições do concurso literário infantil Dia da Criança Autora, realizado pelo projeto Historinha para Contar. O concurso, que teve a primeira edição realizada no ano passado, totalmente virtual, em decorrência da pandemia, tem como objetivo possibilitar às crianças a escrita de suas próprias histórias.

As inscrições podem ser feitas até 25 de setembro, exclusivamente através do formulário disponibilizado no site do projeto. Podem participar crianças com idade entre 5 e 12 anos, inscritas e representadas por seus pais ou representantes legais.

“É preciso estimular o lúdico na vida das crianças, só assim podemos descobrir talentos e proporcionar momentos de descontração e crescimento no ambiente familiar como um todo. Na edição passada, nos surpreendemos com a riqueza de conteúdos que recebemos e vimos como o imaginário pode sair da cabeça das crianças e ganhar forma no papel”, revela o idealizador do projeto e do concurso Rodrigo Vaz.

Será aceita apenas uma história por criança com as seguintes características: curtas, divertidas e inéditas, digitadas com tamanho máximo equivalente a uma página em word (fonte Arial 11, com espaçamento simples). Os pequenos autores interessados em ilustrar a sua história deverão desenhar a próprio punho, sem texto e, no máximo, nove ilustrações, em folha de papel branco.

Entre as melhores historinhas, será escolhido um escritor ou escritora mirim de cada categoria 5 a 8 anos e 9 a 12 anos. A criança selecionada ganhará a publicação de sua história infantil inscrita em formato digital, no dia 12 de outubro, no @Historinhaspracontar e em formato e-book, na Amazon Kindle + um voucher com 50% de desconto para a publicação impressa.

Philipe Hofmann, 7, está participando pela primeira vez do concurso. A administradora Juliana Maciel, 39, é mãe do pequeno e revela que, com certeza, não será a última. “O exercício de tornar sua história em um livro e fazer as ilustrações estreitou a relação do Philipe com a leitura e escrita neste primeiro ano de Ensino Fundamental. Ao inscrevê-lo no concurso, estamos reafirmando sua autoconfiança e estimulando sua autenticidade. Ele curtiu tanto que participará dos próximos, independentemente do resultado. O processo já foi em si a melhor experiência”, atesta.

Participando pela primeira vez, o pequeno Philipe Hofmann, 7 , é um leitor ávido e apaixonado pela literatura - Foto de divulgação - acervo pessoal

Usuário assíduo da biblioteca da escola, Philipe usa a criatividade no dia a dia e tira de letra as diversas disciplinas, desde matemática até literatura. “Ele sempre gostou de números e é fera em matemática. Além disso, nós sempre o estimulamos através do hábito diário da leitura, indo a livrarias, apresentando a biblioteca como opção de entretenimento. E, nesse momento atual e virtual, descobrimos também ótimas opções on-line de contação de histórias”, pontua Juliana.

Já para a jornalista Michelle Badilla, mãe da pequena Isabella Barreto, 6, o concurso é uma porta para as pessoas que desejam ingressar no mundo da literatura como protagonistas das suas histórias. A pequena vai participar do concurso pela primeira vez, mas já tem até o nome do primeiro livro em mente: Bella e o Mar. “A Isabella sempre teve a ideia de escrever um livro, criou a história e ela mesma fez os desenhos. Eu achei muito interessante e comecei a procurar editoras que pudessem imprimir o livro ou transformá-los em e-book. Foi assim que conheci o Historinha e descobri que iria ter o concurso”, conta.

A pequena Isabella Barreto, 6, sempre gostou de ouvir as histórias e criar as suas próprias narrativas - Foto de divulgaçao - Acervo Pessoal

A pequena Isabella ainda não sabe ler, mas está sempre atenta às histórias contadas pela mãe, memoriza e, a partir disso, cria suas próprias narrativas. Por isso, além de incentivar a filha dentro de casa, a mãe defende a iniciativa do projeto Historinha para Contar na formação educacional das crianças. “Uma editora como o Historinha fomentando os sonhos das crianças é muito importante, mas é preciso também que os pais inscrevam e incentivem os seus filhos, pois só assim teremos mais crianças querendo criar histórias e desenhos”, afirma.

Sobre o Historinha para Contar

Da necessidade de criar novas histórias para contar para a filha na hora de dormir, no final de 2018 nasceu o Historinha para Contar. A comunidade literária hoje conta com mais de 40 mil seguidores em seu Instagram e diversos livros ilustrados e publicados, de maneira gratuita ou com preço acessível. O engenheiro Rodrigo Vaz e sua esposa, a turismóloga Vivian May, não imaginavam que algo que nasceu de maneira despretensiosa ganhasse tamanha proporção. “Somos apaixonados pela escrita, pela leitura e começamos o projeto no Instagram com a ideia de divulgar histórias infantis de maneira gratuita. Aos poucos, fomos produzindo livros, ilustrando e os distribuindo na internet com o intuito de difundir a leitura de maneira geral. Até que tomamos uma proporção tão grande que nos tornamos uma editora digital”, comemora Vivian.

Vivian May e Rodrigo Vaz, idealizadores do @historinhaspracontar - Foto de divulgação - Acervo Pessoal (1)

Lançada no ano passado, a editora digital busca dar a voz as pessoas que querem abordar temas relevantes e que não têm condição de arcar com os custos de uma editora do mercado tradicional. A divulgação das histórias é feita através de posts curtos no Instagram. As ilustrações dos livros são feitas pelas crianças e por ilustradores parceiros.

Entre publicações físicas e digitais, mais de 140 obras já foram lançadas no mercado, todas com o diferencial de ampliar o acesso à leitura de forma gratuita, fomentar a produção de novos títulos e gerar renda para escritores, ilustradores e todos os outros atores envolvidos no processo. “Viabilizamos publicações com valores mais acessíveis. Queremos que nossa receita cresça pelo volume e não pela margem de lucro”, conclui Vaz.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil 

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Pesquisa aponta aumento no interesse dos brasileiros pela leitura durante a pandemia

Em março deste ano, foi vendido 1 milhão a mais de livros do que no mesmo mês do ano passado

Dados do Painel do Varejo de Livros no Brasil apontam que em março deste ano foi vendido 1 milhão a mais de livros do que no mesmo mês do ano passado. Esse aumento considerável é reflexo da necessidade de passar mais tempo em casa durante o isolamento social, por conta da pandemia do novo coronavírus.

O brasileiro precisou rever alguns hábitos e, dentre as mudanças de comportamento, a leitura ganhou espaço na vida das pessoas. Mas na contramão desta notícia positiva, os livros poderão ficar mais caros e, consequentemente, inacessíveis para muitos cidadãos.

renascerNeste mês, uma discussão virou polêmica acerca da taxação dos livros, após a Receita Federal defender, em documento, “que os livros poderiam perder a isenção tributária porque são mais consumidos por famílias com renda superior a 10 salários-mínimos”. Ainda de acordo com a Receita Federal, a venda de livros pode começar a ser tributada em 12%, valor da alíquota sugerida pelo governo para a Contribuição de Bens e Serviços (CBS), o que implica em encarecimento nos seus preços.

O hábito de ler é uma grande fonte de aprendizagem capaz de mudar a visão de mundo de quem o faz, bem como de ampliar o vocabulário, auxiliar na compreensão de si mesmo – uma vez que há identificação do leitor com o personagem e com a história – e, ainda, contribuir para o desenvolvimento cognitivo e emocional.

Com tantos benefícios, como os citados acima, a leitura ainda não é acessível a todos os cidadãos e pode encontrar nova barreira. Para defensores da democratização da leitura, como a professora e escritora Joelma Queiroz, a taxação literária poderá dificultar o trabalho de escritores, das editoras e, assim, reduzir a produção e distribuição de livros.

Na outra ponta, a tributação compromete o acesso dos brasileiros ao conhecimento e à cultura. “Acredito que a leitura é um grande instrumento para a educação. A vida de quem lê é modificada, e para melhor. Existem, cada vez mais, livros abordando cidadania, o respeito às diferenças e ao meio ambiente. Por isso, o ideal é que as pessoas tenham mais acesso aos livros, e não o contrário”, defende Queiroz.

A professora Joelma viu no isolamento social a oportunidade de se aproximar ainda mais dos livros.  No ano passado, ela lançou sua primeira obra Cadê minha gatinha?, que aborda a temática do luto para crianças de forma leve e poética. Mais dois livros voltados para o público infanto-juvenil nasceram na pandemia: Dudu e o espelho da Bisa e O Renascer da Floresta. “O que mais me motiva a escrever é saber que posso contribuir para a formação de seres humanos sensíveis, mais empáticos e que saibam respeitar as diferenças”, afirma a educadora que também conta com um canal no YouTube para se aproximar dos alunos e compartilhar os benefícios da leitura.

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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Nordeste é a região que mais lê, aponta pesquisa

Cinco das 10 capitais brasileiras que mais leram em 2019 são do Nordeste

A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto pró-livro (IPL), realizada em parceria com o Itaú Cultural, mostra o índice das capitais que mais leram em 2019. O estudo apontou que cinco das 10 capitais ficam no Nordeste. A campeã João Pessoa, capital da Paraíba, tem 64% da população classificada como leitora. Em seguida aparecem Curitiba, com 63%, Manaus, com 62%, Belém, 61%, e São Paulo, 60%.

Abaixo dessas aparecem, respectivamente no ranking, Teresina (59%); São Luís (59%); Aracaju (58%); Salvador (57%); e Florianópolis (56%).  Vale destacar que a pesquisa foi realizada antes da pandemia de Covid-19, que pode ter impactado a leitura dos brasileiros para mais ou para menos. 

Para chegar nos resultados, a pesquisa ouviu 8.076 entrevistados em 208 municípios entre outubro de 2019 e janeiro de 2020, sendo 5.874 nas capitais de 26 estados e do Distrito Federal. A pesquisa é realizada de quatro em quatro anos. 

Foram considerados como leitores aqueles que leram, pelo menos, um livro inteiro ou em partes, nos últimos três meses antecessores à pesquisa. A nível nacional, os dados de 2019 mostram a existência de 52% de leitores e 48% não leitores entre os entrevistados. O número caiu em comparação à pesquisa anterior, realizada em 2015. Na época, foram 56% leitores e 44% não leitores.

As maiores quedas no percentual de leitores foram observadas entre as pessoas com ensino superior – passando de 82% em 2015 para 68% em 2019 -, e entre os mais ricos. Na classe A, o percentual de leitores passou de 76% para 67%.

Internet e falta de dinheiro motivaram queda

Para a coordenadora da pesquisa, Zoara Failla, em entrevista à Agência Brasil, a internet e as redes sociais são razões para a queda no percentual de leitores em todo o país, sobretudo entre as camadas mais ricas e com algum curso de graduação concluído. “[Essas pessoas] estão usando o seu tempo livre, não para a leitura de literatura, para a leitura pelo prazer, mas estão usando o tempo livre nas redes sociais”, diz.

Também foram apontadas dificuldades para ter acesso aos livros. “O Brasil está vivendo uma crise na economia, vemos dificuldade para o acesso, para a compra [de livros]. As pessoas estão frequentando menos bibliotecas”, diz Zoara.

À pesquisa, 5% dos leitores e 1% dos não leitores disseram não ter lido mais porque os livros são caros; e, 7% dos leitores e 2% dos não leitores não leram porque não há bibliotecas por perto.   

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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No Dia Nacional do Livro, veja a importância da leitura em família na construção da educação

A leitura estimula a memória e desperta a criatividade

De acordo com a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, o brasileiro lê, em média, cinco livros por ano. Destes, a Bíblia é apontada como o tipo de livro mais lido pelos entrevistados e, também, como o mais marcante.

Segundo a pesquisa, 5% dos leitores disseram que não leram mais porque acham os livros caros. Um dos fatores que influenciam a leitura, de acordo com o estudo, é o incentivo de outras pessoas. Ainda conforme a pesquisa, um a cada três entrevistados, o equivalente a 34%, disse que alguém o estimulou a gostar de ler.

Dentro dessa perspectiva está o escritor e professor de Filosofia Saulo Dourado, 31. “Meu pai é professor de Matemática e tinha uma biblioteca em casa. Colecionava livros de literatura, revistas e enciclopédias. Tinha um tapete que eu gostava de brincar de carrinho que ficava na biblioteca do meu pai, onde eu costumava brincar e ficar admirando os livros”. Essa memória afetiva veio a partir dos momentos prazerosos de contato com os livros ainda na infância.

Nascido em Irecê, interior da Bahia, o escritor Saulo enxerga nos livros uma marca permanente na relação de afeto entre pais e filhos. “Aquele contato, aquele calor de uma presença contando história vai ser uma marca duradora do que significa estar em contato com o livro. Como autor, busco cumprir esse papel”, opina.

Quando o objetivo da brincadeira é despertar no indivíduo o gosto pela leitura, o lúdico é uma forma interessante para atrair a atenção dos pequenos. Assim foi com a poetisa Palmira Heine, que lembra dos saraus realizados no quintal de sua casa, onde brincava com os irmãos. “Meu pai pegava poemas e fazia com que meus irmãos recitassem e eu, como era menor, ficava olhando com vontade de aprender a recitar. Tudo aquilo parecia mágica e, assim, ia me satisfazendo com aquilo”, conta Heine, que atualmente tem mais de 10 livros publicados.

Quem também traz consigo boas lembranças da infância entre os livros é a relações-públicas Gabriele Silva, que iniciou o hábito da leitura a partir do incentivo de uma vizinha. “Quando eu era pequena, uma vizinha me emprestou um livro. Inicialmente, ela foi minha maior incentivadora e me emprestava diversos livrinhos”, relembra.

As memórias afetivas são lembranças armazenadas no inconsciente formadas a partir de momentos de atenção e satisfação a determinada experiência. Normalmente, são desenvolvidas a partir de uma percepção sensorial como som, odor ou cor, desde que estejam ligadas a um momento afetivo marcante para o indivíduo.

Dentre os diversos estímulos à memória afetiva, a leitura está presente na vida de 56% dos brasileiros, segundo pesquisa do Instituto Pró-Livro (IPL). No Dia Nacional do Livro, comemorado anualmente em 29 de outubro, a data chama a atenção para a importância da leitura.

O contato com livros pode ser feito em qualquer fase da vida, contudo, quando estimulado desde a infância tem maiores chances de tonar-se um hábito. Ler traz benefícios para toda a vida do indivíduo, como desenvoltura na fala, escrita, ampliação do vocabulário e compreensão e interpretação de texto.

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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Dia Nacional do Livro Infantil: celebrado amanhã, data homenageia Monteiro Lobato

Embora voltado para crianças, os livros trazem lições para qualquer idade

Você certamente deve conhecer personagens como Dona Benta, Tia Anastácia, Narizinho, Pedrinho, Emília e o Saci, não é mesmo? Antes mesmo deles alegrarem as manhãs de crianças nas telinhas, as aventuras vividas por essas figuras foram contadas nos livros de Monteiro Lobato, homenageado amanhã através do Dia Nacional do Livro Infantil.

Histórias como as do Sítio do Picapau Amarelo, escrita por Monteiro Lobato, do Menino Maluquinho, de Ziraldo, ou O Meu pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos foram e continuam marcantes na vida de muitas gerações, mostrando a potência da literatura infantil do Brasil.

Através das inúmeras histórias contidas nos livros, as crianças podem vivenciar, mesmo que no imaginário, sensações como medo, vergonha, tristeza, amor, e depois, aprender a associar esses sentimentos às situações vividas no mundo real. Tudo isso pode contribuir para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e intelectuais dos pequenos.

A infância na vida adulta

Não há quem discorde sobre o papel fundamental que a literatura infantil exerce na vida das crianças. Mas esses contos podem ser importantes para os adultos também. Existe um dito que se tornou muito popular após o lançamento do livro “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Sain-Exupéry. A frase é a seguinte: “dentro de cada adulto, habita uma criança”.

A citação tem várias interpretações, a mais comum é a de que, para muitos, a infância foi um período de poucas preocupações e as recordações felizes eram parte da rotina. Só que ao crescer, tudo muda, os pequenos detalhes da vida começam a perder o valor. Mas aquela criança ingênua e descontraída, ainda existe. Por isso, é importante despertar essa criança que estava até então escondida.

Quem concorda com a ideia é o escritor Abel Sidney, que escreve livros infantis desde 2003. “Escrevo, em primeiro plano, para as crianças soterradas, esquecidas, apagadas no fundo de cada adulto. Ao recuperar crianças perdidas, nós temos a oportunidade de criar adultos agentes de leitura em família, em sala de aula”.

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Aos 56 anos, o escritor e servidor público que mora em Rondônia já publicou contos, poemas e histórias infantis. Mas a sua relação com a literatura foi um pouco tardia. Dos 4 aos 8 anos, quando morava em Minas Gerais, o autor viveu em situação de rua, período no qual não dominava a leitura e a escrita. A alfabetização veio anos depois, quando uma tia o ensinou essa arte.

Assim que aprendeu, tomou gosto pelos livros. “Assustava-me o sorriso do gato da Alice. E mais ainda as mentiras e trapaças do Pinóquio”, disse. Na adolescência conheceu as obras de Jorge Amado e, quando começou a cursar Ciências Sociais na UFRJ, começou também a estudar a literatura infantil.

Atualmente, além dos livros “Conto ou não conto?” e “A casa de dona Dodó”, o autor criou a Temática Editora, com foco em um programa de leitura.

O Mercado na Literatura Infantil

Não existe uma faculdade própria para isso, mas para os que se interessam pela área, cursos como Letras e Jornalismo podem ajudar a desenvolver essa habilidade.

Para quem deseja seguir a carreira de escritor e até trabalhar com literatura infantil, é preciso ter muita disposição. Quem inicia fazendo as publicações de forma independente pode encontrar muitas adversidades. É que geralmente as editoras conhecidas preferem autores com mais visibilidade.

Essa é uma área que têm crescido e também dado bons rendimentos. O Sindicato Nacional dos Editores de Livros em parceria com a Associação Nacional de Livrarias divulga mensalmente um balanço feito por todas as lojas que realizam a venda de livros. No início do ano, houve um aumento no número de vendas dos livros infantis, quando comparado ao mesmo período do ano passado. A categoria infanto-juvenil teve um aumento de aproximadamente 15%.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil /Com Foto

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Superação: conheça a história do deficiente desenganado pelos médicos que virou escritor

Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é comemorado hoje (21)

As lutas diárias que muitas pessoas enfrentam para sobreviver induzem ao crescimento e fortalecimento. Exemplo disso é o escritor Carlos Reis Agni, 52, que preferiu ultrapassar a sua limitação locomotiva ao invés de reclamar da vida. Abandonado pelo pai, ainda na infância, Carlos sofreu um acidente aos 9 anos e, desde então, passou a conviver com uma doença degenerativa que, aos poucos, lhe roubou os movimentos, mas não a vontade de viver. Ele ficou tetraplégico e chegou a ser desenganado pelos médicos que disseram à sua família que ele não passaria dos 16 anos.

Hoje, com cinco décadas bem vividas, ele utiliza a arte como seu maior instrumento de superação. É através da literatura que ele viaja nas entrelinhas dos romances que escreve. Já são cinco obras de sua autoria: Lágrimas de um Espermatozóide; O Prelúdio do Desejo; Fronteira do Emocional; O Oitavo Dia – Um atalho no Tempo e Diário do Conflito – sua mais recente publicação.

O próximo passo do escritor é dedicar-se a palestras que possam inspirar outras pessoas a sair da inércia e se libertar das aflições cotidianas que, na visão dele, são capazes de nos paralisar. “Somos sobreviventes de uma sociedade hostil e predatória. Precisamos voltar para nosso centro para ter consciência de que tudo está em uma grande ordem. Nós é que estamos em desordem”, desabafa Carlos Agni.

Carlos acredita que, em um grau maior ou menor, todo mundo tem uma deficiência, seja ela mental, intelectual, física ou neurológica. “É por esse motivo que a deficiência tem que ser analisada de uma forma mais ampla. O amanhã não é pintado como você quer, é como a vida desenha. Infelizmente, o preconceito ainda vai durar séculos. A educação é o valor básico para que a pessoa aprenda a respeitar e adquirir um conceito melhor do outro”, pontua ele.

Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

De acordo com o último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência física.

No Brasil, no dia 21 de setembro celebra-se o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. A data foi aceita, oficialmente, a partir do decreto de lei nº 11.133, de 14 de julho de 2005, mas já era comemorada de forma extraoficial desde 1982. A criação da data comemorativa foi uma iniciativa do Movimento pelos Direitos das Pessoas Deficientes (MDPD), grupo que debate propostas de transformações sociais em prol das pessoas com deficiência.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil 

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