Delegado Suspeito de cobrar propina de empresário, é solto pela justiça

Delegado Clóvis César Reis Bueno ganhou a liberdade e responderá ao processo em que está envolvido no Tocantins – (foto:Reprodução)

Suspeito de cobrar propina de empresário, delegado do Pará é solto pela justiça

Ele foi preso no início de novembro após ser denunciado por um empresário que teve caminhão apreendido no Pará. Liberdade foi concedida pelo Tribunal de Justiça, que determinou afastamento da função e outras medidas cautelares.

O delegado Clóvis Cesar Reis Bueno, da Polícia Civil do Pará, foi liberado da prisão após conseguir um habeas corpus. Ele tinha sido preso no início de novembro suspeito de cobrar propina de R$ 15 mil para liberar o caminhão de um empresário de Palmas. A informação é do G1 Pará.

A prisão foi substituída por medidas cautelares. A decisão foi determinada pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. O g1 pediu posicionamento do TJ, mas não houve resposta. Conforme a decisão, diz o portal, Clóvis Cesar deve cumprir as seguintes medidas:

  *Ficar afastado do cargo de delegado de polícia;
    *Proibição de manter contato com pessoas envolvidas ao caso investigado;
    *Comparecer a todos os atos processuais;
    *Permanecer em casa no período noturno e dias de folga.

O advogado Leonardo Braga, que faz parte da equipe de defesa do delegado, informou que desde o início não estavam presentes os requisitos para a prisão. Também afirmou que a inocência do delegado será demonstrada no processo. (Veja nota completa baixo)

Clóvis foi preso no dia 6 de novembro em Caseara, quando tentava cruzar a divisa entre Tocantins e Pará. Ele é delegado em Santana do Araguaia (PA), onde um caminhão com silagem foi apreendido.

O veículo pertence um empresário de Palmas que possui uma fazenda em Santana do Araguaia. O fazendeiro conseguiu gravar o momento do suposto pagamento da propina para liberação do veículo e divulgou as conversas que teve com o delegado para negociar a propina.

Depois da prisão, o delegado foi afastado das funções pela própria Polícia do Pará e ficou preso no batalhão da Polícia Militar em Palmas.

O que diz a defesa de Clóvis Cesar

É com grande satisfação que esta banca de Advogados confirma a acertada decisão do Tribunal de Justiça do Tocantins, que por unanimidade revogou a prisão preventiva decretada em desfavor do Senhor Clóvis.

Esta é a primeira ilegalidade reconhecida pela Justiça do Estado do Tocantins, tendo em vista que desde o início do presente procedimento, não estavam presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva.

Seguimos confiantes na inocência de nosso cliente, ocasião que demonstraremos no decorrer do processo que o caso se trata de flagrante preparado, o que é expressamente ilegal.

*LEONARDO BRAGA DUARTE OAB/TO 8.161
*ARTHUR DEL BIANCO CAMATIO OAB/SP Nº 371.305
*ALESSANDRO ROGES PEREIRA OAB/TO 2.326
*CLEO REIS BUENO OAB/PA 26.101

Fonte:  Ver O Fato  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 31/12/2023/08:04:26

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Após um ano e meio, Cerveró deixa a prisão e voa para o Rio

Foto-Nestor Cerveró embarca para o Rio de Janeiro deixar a carceragem da Polícia Federal em Curitiba

Preso desde janeiro de 2015, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró deixou a prisão na manhã desta sexta-feira. Condenado em duas sentenças da Lava Jato, que somam 17 anos de prisão, o ex-dirigente ganhou o benefício de poder cumprir a pena em regime domiciliar devido ao acordo de delação premiada fechado com o Ministério Público Federal e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Escoltado por dois agentes, ele embarcou antes de todos os passageiros, no aeroporto Afonso Pena, na Grande Curitiba, em um avião que voava para o Rio de Janeiro. Do aeroporto do Galeão, Cerveró deve seguir para Itaipava, no interior do Rio, onde ele já havia passado as festas do fim do ano passado. Pessoas que viram o embarque do delator se surpreenderam com o tom amistoso com o qual se despediu dos agentes da PF.

Vídeos exibidos pelo jornal da Globo News mostram que, na hora do desembarque no Rio, Cerveró foi hostilizado com gritos de “ladrão” e “corrupto” pelos passageiros.

Como foi acertado em sua colaboração, Cerveró deveria permanecer em regime fechado por um ano, cinco meses e nove dias, contabilizando já o tempo em que ficou preso desde janeiro de 2015. Conforme o acordo, ele agora deve usar tornozeleira eletrônica e não pode se ausentar de sua casa pelo período de um ano e seis meses. Também foi combinado que o ex-dirigente irá devolver aos cofres públicos mais de 18 milhões de reais.

Em sua delação, o ex-diretor da estatal afirmou que a presidente afastada Dilma Rousseff mentiu sobre a compra da refinaria de Pasadena nos Estados Unidos, e implicou políticos do PMDB no esquema, como presidente do Senado, Renan Calheiros (AL) e o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (RJ).

O ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, deixa Curitiba para cumprir prisão domiciliar em Petrópolis (RJ) –
Por VEJA.com

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