Parlamentares buscam consenso para licença paternidade de 60 dias

Foto:Reprodução | Projeto pode ir a plenário já no segundo semestre, dizem deputadas

A Frente Parlamentar Mista pela Licença Paternidade e a bancada feminina no Congresso Nacional articulam apoio para que a regulamentação da licença paternidade no Brasil garanta um período de 60 dias para os genitores, ainda que implementado de forma gradual, a partir de 30 dias.

Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou requerimento de urgência para votação de um dos diversos projetos de lei que tramitam na Casa. O PL 3.935/2008, que já passou pelo Senado Federal, estipula a licença paternidade de 15 dias, período considerado insuficiente por especialistas e organizações da sociedade civil que acompanham o tema.

“A gente acha que é possível ampliar a licença paternidade no Brasil, [mas] não é da noite para o dia. E é isso que a gente tá negociando. Então, esse texto mais antigo, que é o primeiro da árvore [de projetos de lei], que veio do Senado, fala em 15 dias. O que a gente trouxe nos últimos é chegar a 60 dias.

Para isso, topamos negociar quanto tempo a gente leva para fazer essa transição, com quantos dias a gente começa. Então, é isso que está em debate”, afirmou a deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP), que é presidente da Frente Parlamentar. A declaração foi dada a jornalistas após Tábata participar, no Palácio do Planalto, da sanção da lei que estabelece cota de 30% para mulheres em conselhos de empresas estatais.

“Conseguimos a aprovação da urgência, sendo designado o relator [deputado federal Pedro Campos]. Agora é essa construção, na qual a nossa articulação política versa principalmente por garantir que o texto seja aprovado na Câmara e saia direto para sanção da Presidência da República”, disse a deputada federal Jack Rocha (PT-ES), coordenadora da bancada feminina. Ela prevê votação para os próximos meses, a partir da volta do recesso parlamentar.

“Começa com 15 ou 30 dias – este seria o ritmo de progressão. Mas a gente está consensuado, da esquerda à direita, na Câmara e no Senado, em caminhar junto e que, em algum momento, vai chegar aos 60 dias”, reforçou Tábata Amaral.

Segundo a deputada, já existe um acordo em construção com diferentes agrupamentos políticos, como a Frente Parlamentar da Primeira Infância, a bancada evangélica e partidos de diferentes espectros ideológicos.

Tábata disse que, entre os obstáculos ao avanço do projeto, está o impacto fiscal da medida, estimado em 0,05% do orçamento da Previdência. “É um impacto pequeno, mas é um contexto complexo do ponto de vista fiscal. Então, a gente está trabalhado com o governo para encontrar essa compensação.”

Como funciona

Atualmente, a licença para pais é de cinco dias consecutivos nos casos de nascimento de filho, adoção ou de guarda compartilhada. O direito está previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e foi criado com a promulgação da Constituição de 1988.

Pelo Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), regras criadas com a promulgação da Constituição, a licença de cinco dias deveria permanecer até o Congresso aprovar uma lei complementar para implementação definitiva, votação que até hoje, após 37 anos, não ocorreu.

O tema voltou a ganhar impulso depois do fim do prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que o Congresso regulamentasse a licença. A decisão, proferida pelo STF em 2023, foi resultado de ação protocolada em 2012 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) a favor do benefício.

Pelo menos 10 países, entre os quais a Espanha, a Holanda e a Finlândia, concedem licença paternidade de 30 dias ou mais. Na maioria dos países, a licença ainda é inferior a 15 dias.

 

Fonte: Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/07/2025/08:13:44

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STF determina prazo de 18 meses para regulamentação da licença-paternidade pelo Congresso

Supremo inicialmente estava disposto a definir regras, mas acabou sendo mais cauteloso e passando tarefa ao Congresso.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (14) pelo prazo de 18 meses para que o Congresso regulamente a licença-paternidade. Caso o prazo não seja cumprido, os ministros revisitarão o processo para definir os parâmetros que vigorarão até a promulgação de uma lei.

O ministro Edson Fachin destacou a importância da decisão, ressaltando que está em questão a proteção à família por meio dos cuidados com as crianças.

A conclusão dos ministros foi que deputados e senadores foram negligentes em abordar o tema. Atualmente, a licença-paternidade é regida por uma regra provisória estabelecida na Constituição, que concede cinco dias de afastamento remunerado aos pais.

Essa decisão representa um recuo do STF, que inicialmente considerou parâmetros de transição, como o prazo da licença, que entrariam em vigor até o Congresso aprovar uma lei. Uma das propostas em discussão era equiparar a licença-paternidade à licença-maternidade, que é de 120 dias.

Entretanto, uma posição mais cautelosa prevaleceu, com a maior preocupação dos ministros sendo o equilíbrio entre o direito e os impactos no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

O processo foi inicialmente incluído em votação no plenário virtual, mas o ministro Luís Roberto Barroso solicitou a transferência do julgamento para o plenário físico.

Os ministros também ressaltaram a importância da decisão para igualar o tratamento dispensado a homens e mulheres no mercado de trabalho.

 

Fonte: O Liberal  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/12/2023/21:54:58

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Alepa aprova projeto de lei que estende licença paternidade para 20 dias

Sessão na Assembleia Legislativa do Pará — Foto: Balthazar Costa/Alepa

Matéria estende e regulamenta ainda o benefício em caso de adoção ou de obtenção de guarda judicial para fins de adoção.

A Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) aprovou nesta quarta-feira (10) a extensão de 10 para 20 dias da licença paternidade ao servidor público estadual. O projeto de lei foi de autoria do Governo do Estado do Pará.

Com a aprovação, o projeto de lei estende e regulamenta ainda o benefício em caso de adoção ou de obtenção de guarda judicial para fins de adoção, bem como trata da documentação adequada para a efetividade do direito.

“A iniciativa regula também à extensão de prazo, para contemplar hipóteses de adoção e guarda judicial para fins de adoção, priorizando, o princípio da proteção à família”, disse a deputada estadual Cilene Couto (PSDB).

Por g1 Pará — Belém

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