Lula sai em defesa da Venezuela e diz que povo de lá é ‘dono do próprio nariz’

Lula destacou ter mantido boa relação com o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez (Foto: Reprodução)

A declaração foi feita no 16º Congresso do PCdoB, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a falar em defesa da Venezuela no momento que os Estados Unidos autorizam ações no país vizinho. Lula defendeu a Venezuela, comandada pelo ditador Nicolás Maduro, ao afirmar que a população do país é dona do próprio destino e que nenhum presidente estrangeiro deve dar palpite sobre o destino do país.

“O Brasil nunca vai ser a Venezuela e a Venezuela nunca vai ser o Brasil. Cada um será ele. O que nós defendemos é que o povo venezuelano é dono do seu destino e não é nenhum presidente de outro país que tem que dar palpite de como vai ser a Venezuela ou vai ser Cuba”, afirmou.

Ao destacar a boa relação com líderes esquerdistas sul-americanos nos dois primeiros mandatos à frente da Presidência, Lula disse que teve uma boa relação com Hugo Chávez. Segundo o presidente, a “onda rosa”, onde progressistas comandaram boa parte do continente, foi o “melhor momento político, ideológico e social da região”.

“Eu tive o prazer de viver na presidência do Brasil entre 2002 e 2010, no melhor momento político, ideológico e social da América do Sul, a minha convivência com Cristina e o (Néstor) Kirchner, da Argentina), a minha convivência com Michele Bachelet, do Chile, com Tabaré Vázquez no Uruguai e Pepe Mujica, com (Fernando) Lugo no Paraguai, com (Hugo) Chávez na Venezuela, com Evo Morales na Bolívia, isso tudo acabou”, disse Lula.

Na terça-feira, 14, os Estados Unidos atacaram um barco que, segundo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, carregava drogas. Seis pessoas morreram. A ação, segundo Trump, foi feita após “a inteligência confirmar que o barco estava contrabandeando drogas, estava associado a redes narcoterroristas ilícitas e navegava em uma rota conhecida” por essas organizações”.

Um dia após o ataque ao barco, na quarta-feira, 15, Trump disse que considera atacar em terra cartéis de droga que operam na Venezuela. O líder americano confirmou uma reportagem do New York Times publicada que revelou que ele autorizou operações da CIA contra Caracas.

Na mesma solenidade Lula falou da política brasileira e afirmou que tem disposição para disputar mais cinco eleições e que muito provavelmente será candidato em 2026.

“Se eu decidisse ser candidato, obviamente a direção dos partidos que verem, se eu decidisse ser candidato, não é para disputar só, é para a gente ganhar essas eleições”, disse.

 

Fonte:  Estadão Conteúdo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/10/2025/10:11:39

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Alcolumbre confirma votação de vetos de Lula ao novo Licenciamento Ambiental, e governo tenta evitar derrota

Veja o que saiu e o que ficou na lei sancionada por Lula que afrouxa regras do licenciamento ambiental — Foto: Reprodução/TV Globo

Está em jogo, por exemplo, a simplificação da licença por autodeclaração, feita por meio da internet, para empreendimentos de médio potencial poluidor.

O presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), confirmou que os parlamentares vão votar na quinta-feira (16) vetos ao projeto do licenciamento ambiental.

👉🏽 O governo tenta evitar um enfraquecimento da legislação, às vésperas da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá em novembro, no Pará.

Está em jogo, por exemplo, a simplificação da licença por autodeclaração, feita por meio da internet, para empreendimentos de médio potencial poluidor, como uma barragem de rejeitos.

🔎 Quando o presidente da República veta artigos propostos e aprovados pelo Congresso, o parlamento fica com a palavra final e tem o poder de reverter a decisão do mandatário, retomando na legislação os trechos vetados.

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Gleisi Hoffmann (PT), conversou nesta segunda (13) com Alcolumbre, informou o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP).

Segundo ele, a ministra argumentou que será preocupante se o Congresso Nacional promover um retrocesso na lei tão próximo à conferência.

“Acompanhei conversa da ministra Gleisi com Davi e o primeiro argumento apresentado por ela é que não seria confortável o Brasil ser sede de uma conferência do clima e nós termos nas vésperas a apreciação de vetos que comprometessem a legislação ambiental”, disse Randolfe.

🔎 A sessão foi marcada para análise desses vetos e ainda da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que pode ficar para depois a pedido do governo. Alcolumbre reforçou que, mesmo sem a votação da LDO, o licenciamento será deliberado.

Randolfe também afirmou que a votação acontecerá na quinta, independente se o acordo que está sendo costurado se efetive ou não. De acordo com o líder, a ideia é que 15 dos 63 vetos sejam mantidos.

“Se não chegarmos a um acordo, aí paciência, vamos ver o que podemos destacar de veto, vamos ao voto, à apreciação”, explicou.

🫱🏻‍🫲🏼 O líder explicou que as equipes técnicas da Casa Civil e de representantes da pauta do agronegócio no Congresso, como da senadora Tereza Cristina (PP-MS), estão negociando. Tereza também admitiu ao g1 a possibilidade de um acordo parcial.

Nesta terça, 89 entidades do setor produtivo entregaram uma carta a parlamentares defendendo que o Congresso derrube todos os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com a Coalizão das Frentes Produtivas, os vetos atingem o “coração” da lei, trazendo insegurança jurídica.

🖊️ Em agosto, Lula validou uma parte da proposta original aprovada pelos parlamentares, mas vetou 63 pontos da lei. Esses itens da legislação são criticados por ambientalistas, que argumentam que o texto pode reduzir o controle sobre atividades que causam degradação e trazer riscos para comunidades tradicionais.

Na semana passada, senadores tanto da base de apoio ao governo do petista quanto oposicionistas disseram que a tendência era de derrubada integral dos vetos. A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) tem 303 deputados membros.

Licença especial

Quando Lula vetou os pontos do projeto, o governo enviou um projeto de lei e uma medida provisória (MP) sobre o mesmo tema para o Congresso em uma tentativa de continuar as negociações sobre o tema.

A MP deu eficácia imediata para a modalidade de Licença Ambiental Especial (LAE), que libera a autorização de obras e empreendimentos de forma mais rápida, independentemente do impacto ambiental, desde que a construção seja considerada estratégica pelo governo federal.

Alcolumbre defende a LAE como instrumento para agilizar a exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas.

A medida tramita em comissão mista, presidida pela senadora Tereza Cristina (PP-MS), que já comandou a FPA.

 

Fonte:  Sara Curcino, TV Globo — Brasília  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/10/2025/07:00:00

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Encontro entre Lula e Trump está sendo organizado para um local neutro, diz Bloomberg

Presidentes Donald Trump (EUA) e Lula (Brasil) — Foto: TIMOTHY A. CLARY / AFP e MICHAEL M. SANTIAGO / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

Segundo site, organização está sendo para ser na Malásia, em 26 de outubro, no encontro da Associação das Nações do Sudeste Asiático.

O encontro presencial entre o presidente Lula e Donald Trump deve ocorrer em um terceiro país e não no Brasil ou nos Estados Unidos.

A organização está sendo realizada para possa acontecer ainda no mês de outubro, com o governo brasileiro indicado a cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático. As informações são da agência Bloomberg.

O encontro da associação será na Malásia a partir de 26 de outubro. Autoridades da Casa Branca e do governo brasileiro confirmaram a intenção de um local neutro.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse nessa quarta-feira (1) que conversou com assessores de Trump sobre uma possível reunião e sugeriu que ela poderia ocorrer em um terceiro país.

‘Pode ser uma ligação telefônica, uma videochamada, bem como um encontro em um momento específico quando ambos estiverem presentes no mesmo evento internacional’, disse ele no Congresso Nacional.

Durante discurso na ONU, Trump afirmou que teve um breve encontro com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, os dois líderes “se abraçaram e tiveram ótima química”. Ele ainda disse que o presidente brasileiro parece ser um “ótimo homem” e que “eu (Trump) gostei dele e ele (Lula) gostou de mim, e eu só faço negócios que pessoas que eu gosto”.

Trump anunciou que Brasil e Estados Unidos vão marcar uma reunião na próxima semana para tratar de questões tributárias relacionadas ao chamado “tarifaço”. O presidente americano destacou que “o Brasil só se dará bem quando estiver trabalhando em conjunto com os Estados Unidos”.

Em tom irônico, ele afirmou que o Brasil já taxou os Estados Unidos de forma injusta, e como resposta, agora com o tarifaço, estão reataliando fortemente.

‘No passado… você consegue acreditar nisso? o Brasil taxou o nosso país de forma injusta. E agora, com as nossas tarifas, estamos retaliando. E estamos retaliando fortemente. Eu como presidente sempre irei defender a nossa soberania e os direitos’.

Por fim, ele afirmou que se o Brasil continuar agindo dessa forma, vai falhar assim como outras nações.

‘Eu sinto em dizer que o Brasil não está agindo muito bem, e vai continuar a ter problemas e falharão assim como outras nações.’

O comentário acontece em meio a tensões comerciais recentes e ataques dos EUA ao Judiciário do Brasil.

O que deve ser discutido?

Os diplomatas de Brasil e Estados Unidos já iniciaram as tratativas para organizar a reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente norte-americano Donald Trump. Segundo fontes do governo, a prioridade será discutir temas econômicos, com a expectativa de reverter parte das tarifas impostas por Trump a produtos brasileiros.

Entre os principais pontos da pré-pauta estão a abertura do acesso norte-americano a minerais estratégicos, como terras raras — essenciais para a produção de baterias e tecnologias avançadas — e a negociação em torno do etanol. Hoje, o Brasil aplica tarifa de 18% sobre o etanol importado dos EUA, enquanto os norte-americanos cobram 2,5% sobre o produto brasileiro.

Apesar de resistências dentro do governo, aliados de Lula afirmam que não há assunto impossível de ser negociado, desde que restrito ao campo econômico. Em contrapartida, o Palácio do Planalto descarta concessões em outros temas, como a regulação das big techs. Na Assembleia Geral da ONU, Lula voltou a defender regras para plataformas digitais, mas assessores afirmam que o assunto não deve entrar na conversa com Trump.

Outra frente em análise é a expansão de data centers no Brasil, regulamentada recentemente, que pode interessar às empresas norte-americanas. A expectativa é de que a reunião seja virtual — por telefone ou videoconferência — para evitar constrangimentos diplomáticos.

 

Fonte: Jornal da CBN e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/10/07:00:00

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Na ONU, Lula manda recados a Trump, diz que ataque ao Judiciário do Brasil é ‘inaceitável’ e condena anistia: ‘Democracia é inegociável’

Lula discursa na ONU — Foto: Mike Seggar/Reuters 

Presidente também criticou guerras e afirmou que ‘nada justifica o genocídio em Gaza’. Petista defendeu ainda a regulação das redes sociais e citou condenação de Jair Bolsonaro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso durante a abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) com recados a Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

O petista afirmou que agressão ao Judiciário brasileiro é “inaceitável”. E condenou “falsos patriotas” e a possibilidade de anistia a quem ataca a democracia.

Ele disse ainda que a democracia e a soberania brasileiras são “inegociáveis”. E que o Brasil passou uma mensagem ao mundo com a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.

No discurso, Lula também defendeu a regulação das redes sociais. E, ao criticar ações de Israel contra o grupo terrorista Hamas, afirmou que “nada justifica o genocídio em curso em Gaza”.

O petista também chamou atenção para as mudanças climáticas e convidou os líderes presentes na assembleia para comparecerem à COP30, em Belém (PA).

A Assembleia Geral da ONU é o principal evento das Nações Unidas e acontece anualmente em Nova York. Durante a assembleia, líderes dos 193 países membros da ONU discursam.

O Brasil é tradicionalmente o responsável pelo discurso de abertura do debate de líderes na ONU, que está em sua 80ª edição. Cada país tem o direito de fazer um discurso para apresentar seu ponto de vista sobre o tema do encontro e a situação global. O tema deste ano é “Melhor juntos: 80 anos e mais em prol da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos”.

A fala de Lula em defesa da soberania brasileira ocorreu no dia seguinte à nova rodada de sanções do governo americano a cidadãos brasileiros como reação ao julgamento e condenação do ex-presidente Bolsonaro.

Bolsonaro foi condenado, no início de setembro, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Os ministros concluíram que ele liderou uma organização criminosa que tentou impedir a posse de Lula, entre 2022 e 2023.

Lula e Trump trocaram críticas frequentes nos últimos meses, em especial desde que os Estados Unidos sobretaxaram em 50% produtos brasileiros, com o argumento de tentar encerrar uma “caça às bruxas” a Bolsonaro. Com o tarifaço, este é o pior momento das relações entre Brasil e EUA nas últimas décadas.

“Mesmo sob ataque sem precedentes, o Brasil optou por resistir e defender sua democracia, reconquistada há 40 anos pelo seu povo depois de duas décadas de governos ditatoriais”, disse Lula.

“Não há justificativas para as medidas unilaterais e arbitrárias contra as nossas instituições e nossa economia. Agressão contra a independência do poder Judiciário é inaceitável. Essa ingerência em assuntos internos conta com o auxílio de uma extrema-direita subserviente e saudosa das antigas hegemonias”, completou o petista.

O petista afirmou ainda que “falsos patriotas arquitetam e promovem publicamente ações contra o Brasil”. “Não há pacificação com impunidade”, emendou.

“Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos a autocratas e àqueles que os apoiam: nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis”, acrescentou Lula.

Recados a Trump

Sem citar os EUA, Lula abriu o discurso com uma crítica à política externa e tarifária adotada por Trump.

“Assistimos à consolidação de uma desordem internacional marcada por seguidas concessões à política do poder. Atentados à soberania, sanções arbitrárias e intervenções unilaterais estão se tornando a regra”, disse.

“Existe um evidente paralelo entre a crise do multilateralismo e o enfraquecimento da democracia”, acrescentou.

Em seus posicionamentos internos, Lula tem criticado o americano pelo ataque à soberania nacional e, após o julgamento, tem destacado a independência do STF.

Menção à condenação de Bolsonaro

Lula também comentou, durante o discurso, a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos a autocratas e àqueles que os apoiam. Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis. Seguiremos como nação independente e como povo livre de qualquer tipo de tutela”, afirmou Lula.

“Há poucos dias, e pela primeira vez em 525 anos de nossa história, um ex-chefe de Estado foi condenado por atentar contra o Estado Democrático de Direito”, disse ainda o presidente.

‘Nada justifica o genocídio em curso em Gaza’, diz Lula na ONU

No seu discurso, Lula também lamentou a ausência do presidente da Autoridade Palestina presencialmente na reunião e afirmou que “nada justifica o genocídio em curso” na Faixa de Gaza.

“Os atentados terroristas perpetrados pelo Hamas são indefensáveis sob qualquer ângulo, mas nada, absolutamente nada, justifica o genocídio em curso em Gaza”, afirmou Lula.

O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, não participa presencialmente da reunião deste ano, após o governo de Donald Trump, dos Estados Unidos, revogar todos os vistos de membros do governo palestino.

Reforma da ONU e defesa do multilateralismo

O presidente brasileiro defendeu a reforma da ONU, além de mencionar a importância do multilateralismo — pauta recorrente em seus discursos durante viagens internacionais e em outras edições da assembleia.

“A voz do Sul Global deve ser respeitada e ouvida. A ONU tem hoje quase quatro vezes mais membros do que os 51 que estiveram na sua fundação. Nossa missão histórica é a de torná-la novamente portadora de esperança e promotora da igualdade, da paz, do desenvolvimento sustentável, da diversidade e da tolerância”, afirmou.

Pauta ambiental e ‘COP da verdade’

No pronunciamento, o presidente brasileiro chamou a atenção para as questões climáticas e destacou a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém (PA).

“Bombas e armas nucleares não vão nos proteger da crise climática. O ano de 2024 foi o mais quente já registrado. A COP30, em Belém, será a COP da verdade. Será o momento de os líderes mundiais provarem a seriedade de seu compromisso com o planeta”, disse Lula.

Nesse contexto, ele reforçou o convite aos países para a conferência. “Sem ter o quadro completo das Contribuições Nacionalmente Determinadas (as NDCs), caminharemos de olhos vendados para o abismo”.

Regulação das redes sociais

Na Assembleia Geral da ONU, o petista voltou a defender a regulação das redes sociais.

“Regular não é restringir a liberdade de expressão, é garantir que o que já é ilegal no mundo real seja tratado assim também no mundo virtual”, afirmou o presidente.

Segundo Lula, ataques à regulação servem para “encobrir interesses escusos”. Nesse contexto, Lula defendeu a atuação do parlamento brasileiro na discussão sobre o tema e falou sanção da lei sobre a “adultização”.

“Ataques à regulação servem para encobrir interesses escusos e dar guarida a crimes, como fraudes, tráfico de pessoas, pedofilia e investidas contra a democracia”, afirmou Lula.

Venezuela e Ucrânia

Lula defendeu ainda manter aberta a “via do diálogo” na Venezuela e a busca de uma “solução realista” para a guerra entre Rússia e Ucrânia.

O presidente mencionou Venezuela, Haiti e Cuba ao falar de instabilidades no Caribe e na América Latina.

Lula não citou os EUA, que deslocaram navios militares para o Caribe sob pretexto de combater o narcotráfico, mas disse que a região vive “momento de crescente polarização e instabilidade”.

“A via do diálogo não deve estar fechada na Venezuela. O Haiti tem direito a um futuro livre de violência. E é inadmissível que Cuba seja listada como país que patrocina o terrorismo”, acrescentou o petista.

“No conflito na Ucrânia, todos já sabemos que não haverá solução militar. O recente encontro no Alaska despertou a esperança de uma saída negociada. É preciso pavimentar caminhos para uma solução realista. Isso implica levar em conta as legítimas preocupações de segurança de todas as partes”, concluiu o petista.

 

Fonte: G1 — Brasília e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/09/2025/15:42:07

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“Tanto Israel quanto a Palestina têm o direito de existir”, diz Lula

Foto:Reprodução | Presidente diz que direito de defesa não autoriza matança de civis

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu nesta segunda-feira (22) a implementação da solução de dois Estados para a pacificação do Oriente Médio: o Estado da Palestina e o Estado de Israel.

Lula participou, nos Estados Unidos, da segunda sessão da Conferência Internacional de Alto Nível para a Resolução Pacífica da Questão Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados.

“O que está acontecendo em Gaza não é só o extermínio do povo palestino, mas uma tentativa de aniquilamento de seu sonho de nação. Tanto Israel quanto a Palestina têm o direito de existir”, disse o presidente Lula na conferência.

A reunião, convocada por França e Arábia Saudita, ocorreu em Nova York, e antecede a 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).

Segundo o governo brasileiro, a paz, segurança e a estabilidade no Oriente Médio passa pela implementação de um Estado da Palestina, independente e viável, coexistindo lado a lado como Estado de Israel, dentro das fronteiras de 1967, incluindo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, com Jerusalém Oriental como capital.

Em discurso, Lula frisou ainda que a questão da Palestina surgiu há 78 anos, quando a Assembleia Geral da ONU adotou o Plano de Partilha, originando a perspectiva de dois Estados. No entanto, apenas um se materializou, o de Israel.

“O conflito entre Israel e Palestina é símbolo maior dos obstáculos enfrentados pelo multilateralismo. Ele mostra como a tirania do veto sabota a própria razão de ser da ONU, de evitar que atrocidades como as que motivaram sua fundação se repitam”, afirmou.

O presidente brasileiro afirmou que o país apoia a criação de um órgão inspirado no Comitê Especial contra o Apartheid, que teve papel fundamental no fim do regime de segregação racial na África do Sul. “Assegurar o direito de autodeterminação da Palestina é um ato de justiça e um passo essencial para restituir a força do multilateralismo e recobrar nosso sentido coletivo de humanidade”, disse.

Lula destacou ainda que o Brasil condenou enfaticamente os atos cometidos pelo Hamas. O presidente brasileiro ressalvou, porém, que o direito de defesa não autoriza a matança indiscriminada de civis.

“Nada justifica tirar a vida ou mutilar mais de 50 mil crianças, destruir 90% dos lares palestinos e usar a fome como arma de guerra, nem alvejar pessoas famintas em busca de ajuda”, disse.

 

Fonte:Agência Brasil  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/09/2025/07:04:10

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Governo Trump critica Lula e Moraes e afirma que direitos humanos deterioraram no Brasil

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. — Foto:Reprodução

Relatório dos EUA aponta deterioração da liberdade de expressão no país.

O Relatório de Direitos Humanos do Departamento de Estado americano, divulgado nesta terça-feira (12), afirma que a situação dos direitos humanos no Brasil piorou em relação a 2023, com destaque para ações do Supremo Tribunal Federal (STF) e do ministro Alexandre de Moraes. O texto afirma que as restrições judiciais restringem a liberdade de expressão no país.

Segundo o documento, o STF adotou medidas que “acabaram com a liberdade de discurso” e suprimiram de forma desproporcional manifestações de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. A crítica marca uma mudança em relação ao relatório de 2023, que não havia registrado alterações significativas no cenário brasileiro.

O relatório também cita uma série de sanções determinadas por Moraes a redes sociais, em especial, ao X, que chegou a ser bloqueado no país em 2024 devido a uma série de descumprimentos de ordens judiciais.

Segundo o texto, a Suprema Corte minou o debate democrático ao restringir o acesso a conteúdo online considerado “minar a democracia”, suprimindo desproporcionalmente o discurso de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, bem como de jornalistas e políticos eleitos, muitas vezes em processos secretos sem as garantias do devido processo legal.

No relatório, os EUA ainda afirmam que o governo “suprimiu discursos politicamente desfavoráveis, alegando que constituíam ‘discurso de ódio’, um termo vago e desvinculado do direito internacional dos direitos humanos”.

O texto também contextualiza que Bolsonaro responde a um processo por conspirar com aliados para tentar reverter, de forma violenta, o resultado das eleições de 2022. O relatório, no entanto, não endossa as acusações, limitando-se a apontar as ações judiciais como fator de restrição à liberdade de expressão no país.

O documento ainda critica o presidente Lula e o relaciona a atos antissemitas por ter criticado a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, após os ataques do Hamas em outubro de 2023.

O material destaca a declaração do presidente ao dizer que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza é um genocídio”. Em seu discurso, comparou a situação na Palestina ao momento “em que Hitler decidiu matar os judeus”. E destaca a nota da Confederação Israelita do Brasil (Conib) repudiando as declarações.

O Departamento de Estado dos EUA ainda ressalta a situação dos direitos humanos pelo mundo, critica a Europa e afirma que não há “abusos significativos de direitos humanos” em El Salvador.

 

Fonte:CBN — Brasília /Jornal Folha do Progresso   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/08/2025/07:00:13

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TSE empossa novos ministros indicados por Lula

(Foto: Reprodução) – Estela Aranha e Floriano de Azevedo Marques terão dois anos de mandato no Tribunal Superior Eleitoral

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) empossou nesta terça-feira (5) dois ministros nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para compor o tribunal, que é responsável pela organização das eleições no país. No mês passado, a partir de uma lista tríplice formada somente por mulheres, Lula escolheu a advogada Estela Aranha para uma vaga de ministra efetiva do TSE. O ministro Floriano de Azevedo Marques também foi empossado na última terça. O ministro cumprirá o segundo mandato de dois anos para o cargo de ministro efetivo.

De acordo com a Constituição, cabe ao presidente da República nomear os advogados que compõem o tribunal. O TSE é composto por sete ministros, sendo três do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados, além dos respectivos substitutos.
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Fonte: Por Jovem,Agência Brasil  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/08/2025/15:28:16

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Quaest: 53% desaprovam governo Lula, e 43% aprovam

Presidente Lula durante entrevista para o Jornal Nacional, no Palácio da Alvorada. — Foto: Ricardo Stuckert / PR

Números indicam melhora na avaliação, segundo a Quaest, pois a diferença entre aprovação e desaprovação foi de 17 pontos, em junho, para 10 agora. Desaprovação, entretanto, segue acima da aprovação. Margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos.

A desaprovação do governo Lula (PT) oscilou 4 pontos para baixo, no limite da margem de erro, e está em 53% entre os eleitores brasileiros, aponta pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (16). A aprovação da gestão do presidente oscilou para cima e é de 43%. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos.

No levantamento anterior da Quaest, a desaprovação chegou ao recorde de 57%, enquanto a aprovação foi de 40%, a menor do mandato — diferença de 17 pontos. Conforme a pesquisa desta quarta, o intervalo agora é de 10 pontos, o menor desde janeiro, quando havia empate técnico entre aprovação e reprovação.

Lula, entretanto, segue mais desaprovado que aprovado.

Veja os números:

Aprova: 43% (eram 40% na pesquisa de junho);
Desaprova: 53% (eram 57%);
Não sabe/não respondeu: % (eram 3%).

A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 10 e 14 de julho. Foram entrevistadas 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil.

O levantamento aponta que:

Houve melhora na avaliação de Lula no Sudeste. A diferença entre desaprovação e aprovação caiu pela metade: de 32 para 16 pontos;
Melhorou a avaliação do governo entre quem tem ensino superior completo: aprovação subiu 12 pontos e a desaprovação caiu 11 — distância que era de 31 pontos está em 7;
Também melhorou a visão entre as pessoas de 35 a 59 anos: a diferença era de 21 pontos, com maior desaprovação, agora está em 8 pontos e se aproxima de empate na margem de erro;
Diminuiu o intervalo de aprovação e desaprovação entre eleitores com renda familiar de 2 a 5 salários mínimos: deixou de ser de 19 pontos e está em 9;
As mulheres, que mais desaprovavam a gestão Lula em junho, voltaram a apresentar empate técnico de avaliações positivas e negativas dentro da margem de erro.

Para o diretor da Quaest, Felipe Nunes, os números mostram uma recuperação do governo Lula fora de sua base de apoio.

“A recuperação do governo aconteceu entre quem é de classe média, que tem alta escolaridade, no Sudeste. São os segmentos mais informados da população, que se percebem mais prejudicados pelas tarifas de Trump, e que consideram que Lula está agindo de forma correta até aqui, por isso passam a apoiar o governo”, disse Nunes.

“O governo saiu de coadjuvante para protagonista na pauta pública nacional. Depois de conseguir pautar uma parte da sociedade, a ala mais petista, na taxação dos super-ricos, agora, conseguiu pautar os setores médios, menos ideológicos e mais informados, com uma agenda que unificou a esquerda e dividiu a direita”, afirmou.

Tarifaço de Trump e discurso de ricos contra pobres

A pesquisa Quaest desta quarta também mostra que 72% dos brasileiros consideram que o presidente dos EUA, Donald Trump, está errado ao impor o tarifaço ao Brasil por acreditar que há uma perseguição política a Bolsonaro.

Ainda de acordo com o levantamento, 79% dos entrevistados afirmam que a taxa de 50% anunciada pelo americano aos produtos brasileiros vai prejudicar sua vida ou de sua família.

Outros números

A pesquisa também aponta que

40% avaliam o governo Lula negativamente, e 28%, positivamente (em junho, eram 43% e 28%, respectivamente);
46% acham que a economia piorou nos últimos 12 meses e 21%, que melhorou (em junho, eram 48% e 18%);
A parcela dos que acham que a economia brasileira vai piorar nos próximos 12 meses subiu de 30% para 43% e a que acha que vai melhorar caiu de 45% para 35%;
79% acham que o conflito entre Congresso e Executivo mais atrapalha que ajuda;
63% acham que o governo deve subir imposto dos mias ricos para diminuir o dos mais pobres e 33% acham que não;
53% dizem que não está certo discurso que coloca ricos contra pobres;

Veja, abaixo, a avaliação do presidente por segmento:

Região

A Quaest mostra que diminuiu pela metade a diferença entre aprovação e desaprovação ao governo Lula no Sudeste: foi de 32 pontos (64% desaprovavam, 32% aprovavam) em junho para 16 pontos (56% desaprovam, 40% aprovam) neste levantamento. A margem de erro nesse segmento é de 3 pontos.

No Sul, a aprovação foi de 37% para 35%, enquanto a desaprovação passou de 62% para 61%. A diferença saiu de 15 para 16 pontos. A margem de erro nesse segmento é de 6 pontos.

As regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram leve oscilação na aprovação de Lula, que foi de 42% para 40%. Já a desaprovação se manteve em 55%. A diferença, agora, é de 15 pontos. A margem de erro é de 5 pontos para mais ou menos.

O Nordeste segue como região com maior aprovação a Lula, com 53%. Eram 54% de junho. A desaprovação segue em 44%. A margem de erro nesse segmento é de 4 pontos para mais ou menos.

Gênero

As mulheres melhoraram a avaliação de Lula e os índices de aprovação e desaprovação voltaram a empatar dentro da margem de erro, cenário que ocorreu no começo de 2025. Agora, 49% das mulheres desaprovam Lula (eram 54% em junho), e 46% aprovam (eram 42%). A margem de erro é de 3 pontos.

Já os homens mantém a desaprovação maior, com 58% (eram 59%), do que a aprovação, que continua em 39%. A margem de erro também é de 3 pontos.

Faixa etária

A avaliação do governo melhorou entre quem tem de 35 a 59 anos. A desaprovação saiu de 59%, em junho, para 52%, enquanto a aprovação saiu de 38% para 44%. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos .

Houve oscilação entre os eleitores com 60 anos ou mais, com empate técnico: 48% dizem aprovar o governo de Lula (eram 52% em junho), enquanto 46% desaprovam (eram 45%). A margem de erro é de 5 pontos para mais ou menos.

Entre os jovens, de 16 a 34 anos, 58% desaprovam o governo federal, oscilação em relação à pesquisa divulgada em março (eram 60%). A aprovação neste grupo é de 38%, que também oscilou (eram 37%). Margem de erro é de 4 pontos neste segmento.

Escolaridade

Melhorou a aprovação do governo Lula entre os entrevistados que têm ensino superior completo: era de 33% em junho e está em 45%, enquanto a desaprovação caiu de 64% para 53%. A diferença agora está em 7 pontos (dentro da margem de erro de 4 pontos), enquanto era de 31 pontos.

Oscilou para baixo a desaprovação de Lula com quem estudou até o ensino fundamental completo, que foi de 47% para 42%. A aprovação oscilou um ponto, de 50% para 51%, e fez a diferença que era de 3 pontos ir para 9 pontos. A margem de erro no segmento é de 4 pontos para mais ou menos.

Para os entrevistados com ensino médio completo, a desaprovação é de 62% (eram 61%), enquanto a aprovação oscilou dois pontos para baixo: 35% (eram 37% em março). A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.

Renda familiar

Entre os entrevistados que têm renda familiar de 2 a 5 salários mínimos diminui pela metade a diferença entre quem aprova e quem desaprova o governo de Lula. A desaprovação oscilou 6 pontos para baixo, no limite da margem de erro (que é de 3 pontos no segmento): de 58% para de 52%. A aprovação oscilou 4 pontos para cima: de 39% para 43%. A distância deixou de ser de 19 pontos e está em 9.

A aprovação e a desaprovação provação de Lula entre os mais pobres (renda de até 2 salários mínimos) seguem empatadas tecnicamente: 49% (eram 50%) a 46% (eram 46%). Até a pesquisa de março, a aprovação do presidente era maior que desaprovação nesse segmento. A margem de erro é de 4 pontos para mais ou menos.

Nas famílias com renda acima de 5 salários mínimos, 61% desaprovam o governo Lula, ante 64% em junho. A aprovação neste grupo é de 37% (eram 33%). As oscilações estão dentro da margem de erro do segmento, que é de 4 pontos.

Religião

A avaliação de Lula entre os católicos voltou a empatar no limite da margem de erro: 51% aprovam o governo (eram 45% em junho), enquanto 45% desaprovam (eram 53%). A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.

Entre os evangélicos, 69% desaprovam a gestão de Lula (eram 66% em março), contra 28% que aprovam o trabalho do presidente (eram 30%). A margem de erro é de 4 pontos para mais ou menos.

Bolsa família

Há empate entre os beneficiários do Bolsa Família, que até junho mais aprovavam o governo: agora, 50% aprovam a gestão petista (eram 51%), já 45% desaprovam (eram 44%). A margem de erro é de 4,4 pontos para mais ou para menos.

Entre aqueles que não recebem o benefício social, 55% desaprovam a gestão federal (eram 61%), contra 41% que aprovam (eram 37%). A diferença que era de 24 pontos está, agora, em 14. A margem de erro é de 2,5 pontos.

Voto para presidente no 2º turno de 2022

Houve oscilação dentro da margem de erro entre as pessoas que votaram em branco, nulo ou não votaram na eleição presidencial de 2022. Entre esses eleitores, a aprovação de Lula foi de 65% para 61%. A margem de erro é de 5 pontos para mais ou menos.

A aprovação de Lula se manteve em 74% entre os que votaram no presidente no 2º turno de 2022. A desaprovação foi de 24% para 23%. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.

Entre eleitores de Jair Bolsonaro (PL), 89% desaprovam (eram 91%) e 9% aprovam (eram 9%). A margem de erro é de 4 pontos para mais ou menos

Avaliação geral do governo

O levantamento da Quaest divulgado nesta quarta-feira questionou aos eleitores como eles avaliam o governo Lula no geral. Houve oscilação tanto entre quem avalia o governo como negativo quanto quem considera positivo.

Veja os números:

  Positivo: 28% (eram 26% em junho)
  Negativo: 40% (eram 43%)
    Regular: 28% (eram 28%)
Não sabe/não respondeu: 4% (eram 3%)

 

Fonte: Osmond Chia, da BBC News; e da BBC News Brasil em Brasília e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/07/2025/14:57:09

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Paraná Pesquisas: Lula é reprovado por 56,7% no terceiro mandato

Foto:Reprodução | O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva 

Às vésperas de completar dois anos e meio de seu terceiro mandato à frente do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é rejeitado por 56,7% dos eleitores brasileiros e aprovado por 39,8%. É o que indica um levantamento publicado nesta quarta-feira, 25, pelo instituto Paraná Pesquisas.

De acordo com a pesquisa, chega a 37,9% a parcela do eleitorado que avalia a terceira gestão de Lula como “péssima”, enquanto 9,6% classificam que o trabalho do presidente é “ruim”. No extremo oposto da tabela, há 8,8% dos entrevistados que consideram a atual administração federal “ótima” e outros 16,8% que afirmam que a gestão é “boa”. Para 25,8% dos participantes, o terceiro mandato presidencial do petista tem sido “regular”.

Levantamento Paraná Pesquisas sobre a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicado em junho de 2025 (Paraná Pesquisas/Reprodução)
Levantamento Paraná Pesquisas sobre a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicado em junho de 2025 (Paraná Pesquisas/Reprodução)

Os números indicam que a popularidade de Lula pouco mudou desde abril, quando foi publicado o levantamento anterior pelo Paraná Pesquisas.

Em cerca de dois meses, a parcela favorável à administração petista oscilou 0,6 ponto percentual (pp) para cima, passando de 39,2% para 39,8% — no mesmo período, os críticos à gestão federal recuaram ligeiramente em 0,7 pp, de 57,4% para 56,7%.

No primeiro ano de seu terceiro mandato à frente do Executivo nacional, em agosto de 2023, o presidente ainda contava com a aprovação da maioria, com 54,3% de avaliações positivas, enquanto os opositores representavam 40,1% do eleitorado. Desde então, a curva se inverteu, e Lula passou a ser rejeitado pela maior parcela dos brasileiros em novembro de 2024, quando a opinião negativa chegou a 51% da população.

O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 2.020 eleitores em 162 municípios brasileiros, distribuídos por todos os vinte e seis estados e pelo Distrito Federal, entre os dias 18 e 22 de junho de 2025. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 2,2 pontos percentuais (pp), para mais ou para menos, em relação aos resultados gerais.

 

Fonte: veja.abril e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/06/2025/14:24:08

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Lula afirma que não foi eleito para ‘fazer benefício para rico’

Foto: Reprodução | Segundo ele, os ricos recebem R$ 860 bilhões em isenções fiscais e o Brasil vive uma “sina desgraçada de que pobre tem que nascer e morrer pobre”.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quinta-feira, 12, que não foi eleito para “fazer benefício para rico”. Segundo ele, os ricos recebem R$ 860 bilhões em isenções fiscais e o Brasil vive uma “sina desgraçada de que pobre tem que nascer e morrer pobre”.

“Eu não fui eleito para fazer benefício para rico. Eu quero que eles ganhem o que eles têm direito. Eu não quero impedir que eu bote as pessoas mais pobres na escola, eu não tive escola e oportunidade. Eu quero garantir que o filho de uma empregada doméstica possa disputar a mesma vaga na universidade que o filho da patroa dela, e que vença o melhor”, afirmou o presidente.

Nesta quinta, Lula participou de uma cerimônia para anunciar avanços do Acordo Rio Doce em Minas Gerais. O projeto busca reestruturar a região da Barragem do Fundão, em Mariana, onde ocorreu o rompimento em novembro de 2015.

 

Fonte:Estadão Conteúdo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/06/2025/13:45:00

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