Mourão diz que Governo errou ao não incentivar uso de máscara e evitar aglomerações

Questionado por que o governo cometeu essa falha, Mourão responsabilizou a área de comunicação do governo, a qual chamou de “claudicante.” | Foto:Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ele disse ainda que foi uma “falha” da administração federal não ter promovido esse tipo de ação.

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou nesta segunda-feira (15) que o governo federal deveria ter adotado desde o início da pandemia uma campanha de conscientização da população pelo uso de máscaras e contra aglomerações. Ele disse ainda que foi uma “falha” da administração federal não ter promovido esse tipo de ação.
“Eu julgo que nós deveríamos ter, desde o começo, tido uma campanha em nível federal –uma vez que as medidas locais pertencem aos gestores e isso é inconteste– mas uma campanha séria de conscientização da população. Não é uma questão de lockdown ou não lockdown, mas uma questão das pessoas entenderem que elas têm que se resguardar o máximo possível, evitando, vamos dizer, aglomerações com gente que desconhecem”, declarou Mourão, em entrevista ao canal MyNews.

“Uma coisa é você estar em reunião em família que todo mundo você sabe de onde veio, se teve doença, se não teve doença, se teve contato, se não teve contato. Outra coisa é você ir para ambiente onde não há nenhum tipo de controle. E isso a gente deveria ter falado o tempo todo. Assim como as próprias questões mais elementares, do uso de máscara, de lavar as mãos, do uso de álcool. Acho que isso foi uma falha nossa aqui do governo que a gente podia ter trabalhado melhor”, afirmou.

Questionado por que o governo cometeu essa falha, Mourão responsabilizou a área de comunicação do governo, a qual chamou de “claudicante.”

“Essa questão da comunicação social, desde o começo do governo, tem sido claudicante. Essa é uma realidade, o governo tem inúmeros fatos extremamente positivos, que ele é incapaz de conseguir comunicar de forma organizada para a sociedade”, disse.
Ele afirmou ainda esperar que a troca da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), com a chegada do almirante Flavio Rocha, contribua para uma comunicação “mais profissional, eficiente e eficaz”.

Rocha substituiu no cargo Fabio Wajngarten, que tinha o apoio da ala ideológica ligada ao presidente.

As declarações de Mourão ocorrem no momento mais duro da pandemia no Brasil, com recordes nas mortes diárias e vários estados com seus sistemas de saúde à beira do colapso.

Além disso, elas vão na contramão do que tem feito o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desde a chegada da Covid-19 no Brasil. Bolsonaro tem um histórico de falas minimizando a pandemia, questionando a efetividade de máscaras e criticando qualquer política de isolamento social.

Ele também já colocou em dúvida a eficiência de vacinas e chegou a determinar que a Coronavac –imunizante desenvolvido por uma farmacêutica chinesa com o Instituto Butantan– não fosse adquirida pelo Ministério da Saúde.

A Coronavac é considerada um trunfo político do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um adversário político do Palácio do Planalto.
Recentemente, Bolsonaro tem tentado recalibrar seu discurso. Ele afirmou nas últimas semanas que nunca foi contrário a vacinas e defendeu a ampla imunização da população para a superação da Covid.

Os ataques a governadores e prefeitos que promovem medidas de distanciamento social, como o fechamento de comércios, permanecem.

Questionado sobre se o país deveria ter adotado uma política nacional de isolamento para evitar mortes na pandemia, Mourão disse que o tema “é complicado” e que o Brasil é “muito desigual socialmente e regionalmente”.

“Esta desigualdade afeta por demais nossa população. Uma grande parte precisa sair para rua todo dia para poder ganhar, usar um termo bem comum, ter o seu ganha-pão. A gente tem muita gente que vende o almoço para ter o jantar. A gente entende estas dificuldades e o presidente tem essa preocupação”, afirmou.

“Volto a dizer que [com] uma campanha de esclarecimento bem mais incisiva teríamos obtido resultados melhores. Agora, num país desigual, ocorreriam lamentavelmente a questão dos óbitos, principalmente nos mais idosos. Hoje quando conversamos com a classe médica, a grande preocupação é que esse ciclo que atravessamos tem atingido gente abaixo de 60 anos em quantidade significativa. E isso é extremamente preocupante.”

Por:FOLHAPRESS

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‘Enfia no rabo’, diz Eduardo Bolsonaro sobre uso de máscara contra Covid

(Fotos Públicas ) – O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) criticou o excesso de questionamentos sobre o uso da máscara de proteção contra o novo coronavírus.

“Eu acho uma pena, essa imprensa mequetrefe que a gente tem aqui no Brasil fique dando conta de cobrir apenas a máscara. ‘Ah a máscara, está sem máscara, está com máscara’. Enfia no rabo gente, porra! A gente está lá trabalhando, ralando”, disse Eduardo em um vídeo publicado na noite desta quarta-feira (10) em seu perfil no Instagram.

A declaração foi dada enquanto o deputado e filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentava a viagem que fez para Israel junto a uma comitiva brasileira para conhecer o spray contra a Covid-19 que está em fase de testes iniciais no país do Oriente Médio.

No fim de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro questionou a eficácia do uso da máscara no combate ao novo coronavírus, embora o item seja indicado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como forma de prevenção a disseminação do vírus.

“Começam a aparecer os efeitos colaterais das máscaras”. “Eu tenho minha opinião sobre as máscaras, cada um tem a sua, mas a gente aguarda um estudo sobre isso feito por pessoas competentes, disse na época.

Mais cedo nesta quarta-feira, o presidente Bolsonaro respondeu as críticas feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação as ações do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus. A doença tem batido recordes de número de mortes no país.

Ao longo da pandemia, Bolsonaro minimizou a importância do uso da máscara, incentivou aglomerações, se declarou contra as medidas de isolamento social e desdenhou das vacinas contra a Covid-19.

Em resposta ao ex-presidente Lula, Bolsonaro disse que o petista “agora inicia uma campanha” política e que ele “não tem nada para mostrar de bom”.

“Não justifica essa crítica do ex-presidente Lula, que agora inicia uma campanha. Como não tem nada para mostrar de bom, essa é uma regra no PT, a campanha deles é baseada em criticar, mentir e desinformar”, afirmou Bolsonaro.

A postura do presidente contrariou a recomendação de seus assessores, para quem ele deveria ignorar as declarações do petista e focar a defesa da vacinação contra a Covid.

Em sua primeira manifestação após ter tido seus direitos políticos reabilitados, Lula classificou de “desgoverno” a resposta de Bolsonaro na crise sanitária.

“Demos todos os meios para prefeitos e governadores, até na questão do oxigênio em Manaus. Nas primeiras 48 horas estavam chegando os primeiro cilindros na região, isso graças ao trabalho da Força Aérea e a ligação direta que o ministro [Eduardo] Pazuello [da Saúde] tem com o ministro da Defesa [Fernando Azevedo]”, respondeu Bolsonaro.

“Falar de desgoverno, ele [Lula] tá fazendo acusação sem qualquer fundamento”, complementou.

A avaliação do entorno presidencial é que, devido ao recrudescimento da pandemia, o governo precisa abraçar o “Plano Vacina” e tentar se descolar do rótulo de negacionista —imagem conquistada por Bolsonaro após diversas declarações questionando imunizantes e o isolamento social e defendendo tratamentos ineficazes para a doença.

“Plano Vacina” é como aliados de Bolsonaro apelidaram uma ofensiva deflagrada para tentar estancar a perda de popularidade do mandatário diante do aumento de mortes por Covid-19 e pela lenta evolução na imunização no país.

Logo após Lula fazer pronunciamento em que criticou Bolsonaro por sua atuação durante a pandemia, outro filho do mandatário, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), pediu para que seus seguidores no aplicativo Telegram compartilhassem até viralizar uma imagem de seu pai com a mensagem “nossa arma é a vacina”.

Bolsonaro criticou durante meses a Coronavac, o principal fármaco na imunização em curso no Brasil, fez pouco caso da importância da vacinação e segue defendendo remédios sem eficácia contra a Covid-19, como a hidroxicloroquina e a ivermectina.

Em outubro de 2020, o presidente chegou a afirmar que não compraria “a vacina chinesa do Doria”, em referência à origem do laboratório que desenvolveu a Coronavac e à participação do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), na importação e na negociação para produção da Coronavac pelo Instituto Butantan.

Por: Folhapress

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Projeto produz máscara adaptada para pessoas surdas e protetor facial feito de garrafa PET, no Pará

Projeto produz máscara adaptada para pessoas surdas — Foto: Divulgação

Máscaras são confeccionadas por costureiras beneficiadas pelo projeto.

Para auxiliar na leitura labial mesmo com o uso de máscaras, costureiras do projeto Costuraê estão produzindo máscaras adaptadas para surdos. A iniciativa visa manter uma comunicação fácil e efetiva entre todos mesmo em tempos de pandemia.

No modelo, idealizado pelo projeto Costuraê da Enactus UFPA, as máscaras contém um plástico transparente ao redor da boca para que ela fique visível. As responsáveis pela produção dos itens são sete costureiras beneficiárias do projeto que durante a pandemia, têm trabalhado remotamente de suas casas.
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Protetor facial feito de garrafa PET — Foto: Divulgação

A iniciativa das máscaras adaptadas ganhou visibilidade internacional ao ser selecionada entre ações de 28 países em um edital da Fundação Ford. Com o investimento, o projeto pode custear a fabricação dos itens e fazer doação das máscaras especiais.

Para auxiliar no combate ao novo coronavírus, o projeto Anamã, também da Enactus UFPA, desenvolveu um protetor fácil feito a partir de garrafas pets. Conhecido como face shield, o item é utilizado como EPI por profissionais de saúde que atuam no combate ao novo coronavírus.

A solução sustentável foi pensada para aliar a sustentabilidade com a necessidade de itens como o face shield durante a pandemia. O equipamento é produzido a partir da arrecadação de garrafas PETS que são encaminhadas à comunidade produtora do projeto.

Mais informações sobre como adquirir os itens estão disponíveis nas redes sociais do projeto Costuraê e do Anamã . Ainda, é possível entrar em contato com os projetos pelos números (91) 98573-6473 e (91) 98517-4667.

Por G1 PA — Belém

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