Duas mortes de pacientes com meningite são registradas em Pacajá, sudoeste do Pará

Meningite é uma inflamação das camadas que protegem o cérebro e a medula espinhal (Freepik)

Ambas as pessoas eram da mesma família e não há risco de surto, segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa).

Em Pacajá, no sudoeste do Pará, duas mortes de pacientes com meningite foram registradas em maio, de acordo com a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Pacajá. O diagnóstico foi confirmado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) e o secretário de saúde do município, Bruno Danglares, declarou que as providências já foram tomadas.

“Entre os óbitos que tivemos no mês de maio, tivemos a confirmação do diagnóstico de meningite desses (dois) pacientes. Já tomamos todas as providências cabíveis. Estamos em contato constante com a vigilância epidemiológica do município”, disse o secretário em vídeo divulgado no perfil das redes sociais de Pacajá.

O secretário destacou ainda a importância de cuidados para se prevenir contra a doença. “Gostaria de enfatizar para a população alguns cuidados: reforçar o uso de máscara, porque a meningite é transmissível por gotículas (de saliva). No caso de sintomas, como dor de cabeça, febre e dor no corpo, procure a unidade hospitalar”, reforça Bruno Danglares.

Em nota, a Sespa confirmou e notificou os casos como meningite meningocócica entre os dias 1 e 7 de junho, sendo uma pessoa do sexo feminino, de 24 anos, e outra do sexo masculino, de 34 anos, ambas da mesma família.

A Sespa ainda informou que monitora as pessoas que conviviam com as duas pessoas diagnosticadas com meningite – chamadas de contatos.

“A Sespa iniciou imediatamente o monitoramento clínico dos contatos domiciliares e comunitários pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes de Combate a Endemias (ACE), hospital local e demais setores de saúde; acompanhamento dos contatos por até 10 dias, o rastreamento e administração de quimioprofilaxia a todos os contatos identificados”, constatou em nota.

Até o momento, não há ocorrência de novos casos de meningite em municípios próximos à região e nem risco de surto no município, segundo a Sespa.

Balanço de casos no Pará

O balanço mais recente divulgado pela Sespa indica que, nos quatro primeiros meses de 2025, foram confirmados 164 casos de meningite, de diversos tipos, no Pará. Em abril de 2025, foram 18 casos de meningites. No mesmo período do ano passado, foram 41 casos. Em 2024, foram confirmados 119 casos de diversos tipos.

Meningite: o que é?

O infectologista Caio Botelho, de Belém, explica que a meningite é uma doença que causa inflamações nas camadas que protegem o cérebro e a medula espinhal – chamadas de meninges. Elas podem ser dos seguintes tipos: viral, bacteriana e fúngica – causadas por agentes externos.

Em outros casos, a meningite pode ser causada pelo próprio organismo, em caso de uma doença autoimune.

As meningites virais e bacterianas podem ser transmitidas por gotículas de saliva transmitidas pela fala, tosse ou espirro, ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fezes. No caso das virais, a transmissão pode ser feita por picadas de insetos.

“As virais são as mais comuns, causadas principalmente por vírus de diversas famílias virais. Temos desde vírus transmitidos por picadas de insetos até pela respiração”, detalha o infectologista Caio Botelho.

Pessoas de qualquer idade podem ser acometidas com a meningite, desde que o indivíduo entre em contato com os microorganismos, mas a faixa-etária mais comum de ser diagnosticada a doença é em crianças de dois a dez anos e em pessoas idosas acima dos 65 anos, de acordo com o infectologista.

Os sintomas incluem dor de cabeça, rigidez do pescoço e da cabeça, enjoo, vômito e um estado em que a pessoa fica confusa. Em quadros infantis, é comum as crianças não quererem se alimentar, além de terem febre intermitente. Nos bebês, observa-se a moleira tensa, inquietação com choro forte e gemido quando tocado. O tratamento varia de acordo com o tipo da doença. Se a meningite for viral, se utilizam corticoides e, se for bacteriana, são utilizados antibióticos.

Quem entrou em contato com pessoas acometidas por meningite precisa tomar medidas de profilaxia. “Se a meningite for bacteriana precisa tomar antibióticos. Se for viral, acompanhamento”, afirma Caio Botelho.

A vacina para a meningite é altamente indicada para prevenir contra a doença. “É extremamente importante salientar que as vacinas disponíveis ajudam a proteger contra os quadros graves da meningite, tanto a meningocócica quanto a pneumocócica. Todas as duas ajudam nessa proteção contra a evolução negativa da doença”, avisa o infectologista.

No caso de identificação de sintomas, é recomendado levar a pessoa a uma unidade de saúde com uma máscara, tanto em quem apresenta os sintomas quanto no acompanhante. Se a pessoa acometida for uma criança, é importante avisar a escola da situação de saúde para que a instituição tome as medidas necessárias.

Fonte: O Liberal/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/06/2025/15:35:04

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Meningite: Pará registra 164 casos em 2025; vacina é medida mais eficaz contra a doença

A Sespa informa que a principal forma de prevenir a meningite, especialmente a bacteriana, é por meio da vacinação, que representa a medida mais eficaz contra a doença – (Foto: Jader Paes/Agência Pará (Arquivo).

Práticas de higiene pessoal, como a lavagem das mãos e a higiene do ambiente, também são importantes para reduzir o risco de transmissão da meningite

De janeiro até abril de 2025, foram confirmados 164 casos de meningite, de diversos tipos, no Pará. Em abril de 2025 foram 18 casos de meningites. No mesmo período do ano passado foram 41 casos. Já em 2024, foram confirmados 119 casos de diversos tipos. As informações são da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net).

A Sespa informa que a principal forma de prevenir a meningite, especialmente a bacteriana, é por meio da vacinação, que representa a medida mais eficaz contra a doença. Além disso, pode ser realizado tratamento preventivo após a confirmação de um caso, para evitar a transmissão secundária entre pessoas que tiveram contato com o paciente. Práticas de higiene pessoal, como a lavagem das mãos e a higiene do ambiente, também são importantes para reduzir o risco de transmissão. Outras medidas incluem: não compartilhar objetos de uso pessoal, como escovas de dente, talheres; usar máscaras em caso de surtos ou epidemias, que ajudam a reduzir a transmissão por gotículas; e evitar alimentos contaminados.

A Sespa também informou que segue monitorando os casos por meio da vigilância epidemiológica, com ações de prevenção, investigação e orientação aos municípios. E reforça que é fundamental manter a vacinação em dia, seguir as medidas de higiene e procurar atendimento médico em caso de suspeita da doença.

Na semana passada, uma professora da escola Latif Jatene, em Castanhal, nordeste do Pará, foi diagnosticada com meningite. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), a docente está internada no Hospital Barros Barreto, em Belém, e a especificidade da doença não foi atestada.

O médico infectologista Alessandre Guimarães explicou que meningite é o nome dado à inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Essa inflamação é causada por micro-organismos como bactérias, vírus e fungos.

Os tipos mais comuns são: meningite bacteriana (causada por bactérias); meningite viral (causada por vírus); meningite fúngica (causada por fungos).

Também pode haver casos mais raros de meningite causada por parasitas ou até como reação a medicamentos. As meningites mais comuns (bacteriana e viral) são transmitidas por gotículas de saliva eliminadas quando a pessoa fala, tosse ou espirra. Essas gotículas carregam os agentes infecciosos e podem infectar pessoas próximas.

Outros tipos, como os causados por fungos ou tuberculose, geralmente afetam pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Quando o corpo está saudável, esses agentes costumam ficar “adormecidos”. Mas, se a imunidade estiver baixa, eles podem se desenvolver e causar doenças como meningite tuberculosa e meningite criptocócica (causada por fungo), explicou ainda o médico infectologista Alessandre Guimarães.

Exemplo: a meningite fúngica pode ser transmitida pela inalação de partículas de fungo presentes em fezes secas de pombos ou morcegos. Ao varrer locais onde há essas fezes, a poeira levantada pode conter os fungos, e respirá-la pode levar à infecção. Por isso, não é recomendado varrer esse tipo de área sem proteção adequada, afirmou o especialista.

Os sintomas variam de acordo com a idade. Em bebês, pode aparecer um choro diferente, mais forte ou inconsolável. Isso acontece porque, ao ser embalado, o movimento pode piorar a dor de cabeça causada pela meningite, deixando o bebê ainda mais incomodado. Esse tipo de choro “estranho” é um sinal importante.

Em crianças maiores e adultos, os sintomas clássicos são: febre alta, que aparece de repente; dor de cabeça muito forte; vômito em jato, sem náusea antes (diferente de problemas no estômago, que geralmente causam enjoo antes do vômito).

Importante atentar para uma tríade de sintomas

O médico infectologista Alessandre Guimarães informou que essa tríade de sintomas (febre alta, dor de cabeça intensa e vômito em jato) deve servir como alerta. Se uma pessoa apresentar esses sinais, deve procurar atendimento médico imediato. Ele explicou que a principal forma de prevenção é manter a vacinação em dia, especialmente em crianças. Além das vacinas oferecidas gratuitamente pelo SUS, existe a vacina contra o meningococo B, disponível em clínicas particulares, que também é recomendada.

Pais e professores devem ficar atentos a sinais nas crianças, como choro incomum; dor de cabeça forte; vômitos repentinos; febre alta do nada. Se notar esses sinais, a criança deve ser levada imediatamente ao médico. Pessoas que tiveram contato próximo com o paciente também podem precisar de quimioprofilaxia (uso de medicamentos para prevenir a infecção).

O médico infectologista Alessandre Guimarães disse que as vacinas são muito eficazes e estão disponíveis na rede pública para os tipos mais comuns de meningite, como os causados pelo meningococo e o Haemophilus influenzae tipo b (Hib). A única exceção é a vacina contra o meningococo B, que só está disponível na rede privada. O diagnóstico é feito por meio da punção lombar, um exame onde é retirado um pouco do líquido da medula espinhal (líquido cefalorraquidiano) para análise.

Sobre o tratamento, depende da causa: se for bacteriana, usa-se antibiótico; se for por tuberculose, usa-se medicação específica para tuberculose; se for por fungo, o tratamento é com antifúngicos; se for por parasita, o tratamento é com medicamentos antiparasitários. O infectologista também explicou o que fazer se tive contato com alguém com meningite. Segundo ele, só é considerado contato próximo quem convive diretamente com a pessoa doente, como familiares, colegas de quarto, ou quem teve contato direto com saliva (como beijo, compartilhar copos ou talheres, ou conversar muito próximo).

Nesses casos, pode ser necessário tomar antibióticos preventivos. A equipe de vigilância epidemiológica entra em contato com essas pessoas para orientar sobre a necessidade da quimioprofilaxia. Não é necessário que todos em um local (como uma escola) tomem remédio. A avaliação é feita caso a caso, e só os contactantes mais próximos recebem o tratamento preventivo.

Fonte:Dilson Pimentel e Eva Pires/O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/05/2025/07:27:49

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Consumo de tucunaré cru pode causar meningite, dizem pesquisadores

Tucunaré é encontrado com facilidade nas bacias amazônicas (Foto: Cristino Martins | Arquivo O Liberal)

Estudo publicado nesta segunda (4) relata primeiro caso brasileiro de meningite provocada pelo parasita Gnathostoma, após consumo do peixe em formato de sashimi, em 2017.

Pela primeira vez no Brasil, pesquisadores registraram um caso de meningite eosinofílica causada por um parasita do gênero Gnathostoma, que ataca o sistema nervoso central do corpo humano. O caso está relacionado à ingestão de peixe cru, especificamente do tucunaré, e foi publicado nesta segunda-feira (4) por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e outras instituições.

ACESSE O ARTIGO AQUI

Aingestão de larvas de Gnathostoma é a segunda causa mais frequente de meningite eosinofílica no mundo. Um dos autores do estudo, o pesquisador Carlos Graeff-Teixeira destaca a importância do registro: “É a primeira vez que se encontra um caso de meningite eosinofílica provocada por Gnathostoma. Esse parasita até agora tinha provocado apenas lesões cutâneas’’, explica, referindo-se aos relatos de infecção registrados até o momento no Brasil. O caso ocorreu em agosto de 2017, quando um jovem viajou para realizar uma pescaria na região do rio Juruena, na divisa dos estados do Amazonas e do Mato Grosso. Alguns turistas que faziam parte do grupo relataram episódios de diarreia aguda após o consumo de tucunaré, em formato de sashimi.

Apesar de não ter apresentado disenteria, o jovem teve fadiga, palpitações, falta de ar e fortes dores de cabeça, e foi submetido a exames de sangue e coleta de líquido cefalorraquidiano. O fluido está presente no sistema nervoso central e nas meninges, e é responsável por transportar nutrientes filtrados do sangue, bem como eliminar substâncias tóxicas produzidas pelas células cerebrais e da medula espinhal. O exame indicou 63% de eosinófilos no sangue – glóbulos brancos em resposta a infecções por parasitas ou alergias.

Ainda que os exames iniciais tenham sido inconclusivos, a suspeita da infecção surgiu após o histórico de viagem e o relato de outro turista, que estava na mesma região e apresentou uma lesão na pele abdominal do tipo “bicho geográfico”, possivelmente causada pelo mesmo parasita. As amostras foram analisadas em maio de 2018, na Tailândia, e confirmaram a presença de anticorpos anti-gnathostoma, demonstrando que o paciente lesionado teve contato com o parasita.O estudo serve de orientação à po
pulação em geral sobre o perigo do consumo de peixe cru. “O ideal é levar ao fogo e apreciar o peixe assado, cozido, grelhado’’, recomenda Graeff-Teixeira.

O pesquisador acrescenta que, embora o maior número de relatos de infecção parasitária no Brasil envolva o tucunaré, é preciso aguardar as conclusões de novos estudos sobre outras espécies envolvidas na transmissão deste parasita.

Fonte: O Liberal   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/03/2024/10:18:35

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Casos de meningite crescem 76% no Pará no último ano

Tempo chuvoso e volta às aulas acendem o alerta da proliferação da doença.

Os casos de meningite têm aumentado no Pará. Em 2022, foram contabilizados 193, número que passou para 341, em 2023 – um aumento de 76,6%. Desde o dia 31 de dezembro do ano passado, até dia 13 de janeiro deste ano, sete diagnósticos da doença já foram registrados no Estado. As informações são da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa). Com o período chuvoso e a volta às aulas, a preocupação com a doença também cresce.

De acordo com a infectologista Andréa Beltrão, a relação entre a meningite e a chegada do período chuvoso se dá em razão das aglomerações, pois a permanência de pessoas em locais fechados viabiliza a proliferação do vírus ou bactéria causadores da doença.Um dos ambientes onde aglomerações costumam acontecer são justamente nas escolas e, com a volta às aulas, esses ambientes geram preocupação. Entretanto, a especialista afirma que é seguro que a criança volte para a sala de aula, desde que não tenha nenhuma pessoa com sintomas suspeitos. Neste caso, Andréa enfatiza a importância do afastamento imediato:

“É uma doença que se prolifera muito rápido. Se tiver uma pessoa com sintomas suspeitos, é muito importante que ela se afaste das atividades e, caso receba o diagnóstico, fique em quarentena”, alerta.A infectologista detalha que a meningite, em crianças, costuma causar uma série de sintomas iniciais que, muitas vezes, não são primeiramente ligados à doença, como irritabilidade, perda de apetite e sono excessivo. Além destes, ela também destaca outros sinais de alerta: febre, convulsões e abaulamento da cabeça.

Cobertura vacinal está aquém do que deveriaAinda de acordo com dados da Sespa, a cobertura vacinal contra meningite cresceu no último ano, apesar de continuar abaixo do ideal. Em 2022, a cobertura da Pentavalente – que protege também contra difteria, tétano, coqueluche, e poliomielite – ficou em 66%. Em 2023, a taxa foi para 72%. Já a Meningocócica, que também faz parte do calendário de vacinação do Programa Nacional de Imunização (PNI), avançou de 70%, em 2022, para 74%, em 2023.A infectologista Andréa Beltrão explica que essas ainda não são margens seguras de imunização, pois o ideal para que haja mais tranquilidade a respeito de uma doença é que a cobertura vacinal alcance (e, de preferência, ultrapasse) os 90%.

Meningite: causas e prevençãoA Sespa explica que a meningite é uma inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser causada por infecções decorrentes de bactérias, vírus, fungos, protozoários e helmintos, e também por causas não infecciosas. Pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em bebês, crianças pequenas, adolescentes e adultos jovens.A meningite meningocócica é uma das formas mais graves da meningite bacteriana, e pode levar à morte em menos de 24 horas. As principais sequelas são perda de audição e visão, amputação de membros, alterações neurológicas e paralisia cerebralA vacinação é a principal ferramenta de prevenção da doença bacteriana, com as vacinas meningocócicas conjugadas C (destinada a crianças menores de um ano) e ACWY (para a faixa etária de 11 e 12 anos), além dos demais imunobiológicos a serem administrados no primeiro ano de vida, como vacina BCG, Pneumocócica 10 e pentavalente. Todas estão disponíveis nos postos de saúde. Sintomas da meningite

Febre;

Dor de cabeça intensa;

Náuseas;

Vômitos;

Dor e enrijecimento da nuca;

Manchas pelo corpo.

Fonte: Sespa Vacinas e esquema vacinalSete vacinas são recomendadas e estão disponíveis por meio do Sistema Único de Saúde (SUS)

BCG: protege contra as formas graves da tuberculose, inclusive a meningite tuberculosa. Esquema vacinal: dose única (ao nascer);

Penta: protege contra meningite e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B. Esquema vacinal: 1ª dose aos 2 meses de idade; 2ª dose aos 4 meses de idade e 3ª dose aos 6 meses de idade;

Pneumocócica 10-valente (Conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite. Esquema vacinal: 1ª dose aos 2 meses de idade; 2ª dose aos 4 meses de idade e reforço aos 12 meses de idade;

Pneumocócica 23-valente (Polissacarídica): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite. Uma dose é suficiente para conferir proteção. É disponibilizada para toda a população indígena acima de 5 anos de idade, sem comprovação da vacina pneumocócica 10-valente (Conjugada). Para a população a partir de 60 anos de idade (institucionalizada), a revacinação é indicada uma única vez, devendo ser realizada 5 anos após a dose inicial;

Pneumocócica 13-valente (Conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite. Essa vacina é disponibilizada nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) para os seguintes grupos especiais: indivíduos com idade menor ou igual a 5 anos de idade, incluindo adultos nas condições de HIV/Aids, paciente oncológico, transplantados de órgãos sólidos e transplantados de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea);

Meningocócica C (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C. Esquema vacinal: 1ª dose aos 3 meses de idade; 2ª dose aos 5 meses de idade e reforço aos 12 meses de idade;

Meningocócica ACWY (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelos sorogrupos A, C, W e Y. Esquema vacinal: uma dose em adolescentes de 11 e 12 de idade, a depender a situação vacinal.

 

Fonte: Ministério da Saúde e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/01/2024/08:45:16

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SP confirma mais duas mortes por meningite

Em situações excepcionais, como a do surto localizado que ocorre no momento nos distritos da Vila Formosa e Aricanduva, a vacinação é indicada para adultos. (Foto:Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF).

Prefeitura descarta relação dessas mortes com o surto que afeta Vila Formosa e Aricanduva

Uma mulher de 20 anos e um homem de 22 anos morreram na capital paulista de meningite meningocócica, entre segunda-feira (3) e terça-feira (4).

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os casos são isolados e não têm relação com o surto nos distritos de Vila Formosa e Aricanduva, onde foram registrados cinco casos de meningite meningocócica do mesmo tipo C, no período de 16 de julho a 15 de setembro, com um óbito.

A cidade soma 58 casos da doença desde o início do ano – uma queda de 63,2% na comparação com o mesmo período de 2019, quando foram registrados 158 casos. As mortes também caíram – são dez este ano e eram 28 entre janeiro e setembro de 2019.

O resultado da análise laboratorial dos dois óbitos mais recentes, que sai em 5 dias, deve revelar o tipo de bactéria do sorogrupo.

A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que se considera surto da doença meningocócica quando há ocorrência de três ou mais casos do mesmo tipo em um período de 90 dias na mesma localidade.

Vacinação

Em situações excepcionais, como a do surto localizado que ocorre no momento nos distritos da Vila Formosa e Aricanduva, a vacinação é indicada para adultos.

Nas demais situações, como parte do calendário vacinal de rotina, o imunizante contra a meningite meningocócica C deve ser aplicado em bebês de 3, 5 e 12 meses. Já o de meningite ACWY atualmente é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos de idade (a vacinação foi ampliada no dia 19 de setembro também para adolescentes de 13 a 14 anos, até junho de 2023 conforme definições do Programa Nacional de Imunizações). (As informações são da Agência Brasil).

Jornal Folha do Progresso em 06/10/2022/16:34:57

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