“Acordei e tinham 33 caras em cima de mim”, diz menor que sofreu estupro

“Só quero ir para casa”, disse a menina de 16 anos que foi vítima de estupro coletivo no Morro São João, uma comunidade do Rio de Janeiro e tentou várias vezes fugir do hospital. “Quando acordei tinham 33 caras em cima de mim”.

A menor foi levada nesta quinta-feira (26) para o setor ginecológico do Hospital Maternidade Maria Amélia, anexo ao Souza Aguiar, para fazer exames.

Ao sair do hospital, a jovem, ainda muito abalada, contou que foi dormir na casa do namorado, na última sexta-feira (20), e só acordou no domingo. A vítima passou a madrugada no Instituto Médico Legal e foi ouvida na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que investiga o caso.

De acordo com o Globo, a polícia já identificou dois dos criminosos, que terão as prisões preventivas pedidas. O Ministério Público informou que está acompanhando o caso e que já recebeu 800 denúncias, pela ouvidoria. A avó da menina, em entrevista à rádio CBN, afirmou que ela teria sofrido um apagão durante os abusos.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Marcelo Freixo (PSOL), acompanha o caso. “A comissão vai acompanhar o caso para garantir todo o atendimento à menina. Ontem (quarta-feira), a acompanhamos para fazer o exame de corpo de delito. Tentamos falar com ela, mas está muito abalada e sem condições de falar. Vamos garantir que ela tenha acompanhamento psicológico”, disse Freixo.

POR Notícias Ao Minuto
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Preso-Ex-BBB teve ‘relacionamento’ com menina de 13 anos, diz polícia

A delegada Daniela Andrade afirmou nesta segunda-feria (16) que as investigações apontaram que o ex-BBB Laércio de Moura, preso por suspeita de estupro de vulnerável e de fornecer bebida alcoólica para menores, manteve uma espécie de “relacionamento” com uma adolescente de 13 anos. A garota, de acordo com a delegada, agora tem 17 anos e confirmou.

“A lei presume a violência, quando um maior de idade se relaciona com uma criança ou adolescente menor de 14 anos”, explicou a delegada.

A jovem foi localizada pelas investigações e depois compareceu à delegacia. “Essa vítima veio até a delegacia e confirmou o relato e as denúncias. Ela confirmou que se relacionou com ele quando ainda tinha 13 anos de idade, que ele forneceu bebida alcoólica para ela, que caracteriza outro crime”, afirmou Andrade. O “relacionamento” teria durado três anos, e a investigação contou com diligências no interior do estado.

O G1 tenta contato com o advogado de Laércio, Ronaldo Manoel Santiago. Laércio de Moura não havia prestado depoimento até as 12h.

A adolescente e o ex-BBB se conheceram em um evento público em Curitiba e, conforme as investigação, ele começou a mandar mensagens para a garota. A família dela não tinha conhecimento do que ocorria até o momento em que a polícia chegou até a vítima.

Segundo a delegada, que pertence ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), a partir do momento em que Laércio apareceu no reality show, surgiram diversas denúncias contra ele. A investigação foi solicitada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Durante o programa, o ex-BBB afirmou que gostava de se relacionar com meninas mais novas. “Só aparecem novinhas mesmo, tipo 17, 18, 20”, disse Moura em 21 de janeiro durante conversa com a ex-BBB Ana Paula. A fala, de acordo com a polícia, deu início à investigação.

“Tudo nasceu na própria conduta dele dentro do programa. Ainda que as pessoas não acompanhassem muito, isso foi muito explorado midiaticamente e todos sabiam que existia uma declaração pública dele dizendo que gostava de meninas. Isso despertou uma suspeita em todo mundo” disse a promotora Tarsila dos Santos Teixeira.

A prisão é preventiva, portanto, não há prazo para que o tatuador deixe a prisão. A polícia também cumpriu mandado de busca e apreensão na casa dele, em Curitiba. Quando foi dada voz de prisão, ele agiu como se não soubesse o que ocorria, segundo relato da promotora.

Conforme a delegada, foram apreendidos objetos eletrônicos, como computador, pen drive, HD externo e celulares, que passarão por perícia para que se apure eventual crime de pedofilia.

“Junto à denúncia já vinham vários prints de postagem de redes sociais que ele fazia que, pela natureza das fotos, em um primeiro momento, sugerem uma exploração da sexualidade infantil e adolescente, que também é crime também”, declarou a promotora.

A Polícia Civil dará seguimento à investigação na tentativa de indentificar outras possíveis vítimas ou ocorrências de outros crimes. A delegada ressalta a importância dos pais acompanharem os relacionamentos dos filhos em redes sociais, em especial, dos adolescentes.

“O Nucria está a disposição para eventual denuncias deste caso ou de qualquer outro”, disse a delegada Daniela Andrade.

Adriana Justi e Bibiana DionísioDo G1 PR

Serviço
Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes
Endereço: Av. Vicente Machado, 2560 – Centro, Curitiba – PR
Telefone:(41) 3270-3370
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