Decreto Presidencial que proíbe queimadas foi ignorado no Pará – Agosto foi o mês com maior número de queimadas em 2020

(Foto:Adria Karoline) – A pesar do decreto proibindo a pratica de queimadas e com a criação do Conselho da Amazônia e da promessa de maior controle no bioma, por parte das Forças Armadas, agosto de 2020 repetiu a tragédia vivida em 2019, onde teve o “Dia do Fogo”  com um pico dramático no número de focos de fogo no Pará.

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Os números registrados não impediram o pico de queimadas conforme divulgou o Jornal Folha do Progresso o mês de agosto foi do fogo, os números ficaram próximo ao dia do fogo de 2019 onde teve 44.013 bem próximo aos 30.900 focos de 2020.

Os números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta os estados do Pará, Amazonas e Acre os campeões de queimas. Os números mostram que a medida do Presidente Jair Bolsonaro não teve resultado positivo.

Os números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que os estados campeões em detecção de queimadas em agosto no bioma Amazônia foram Pará (10.865), Amazonas (8.030) e Acre (3.578).

Dois dos dez municípios que mais queimaram no mês passado são do Pará: Altamira e São Félix do Xingu. Depois são acompanhados por Poconé e Corumbá, ambos em Mato Grosso, Novo Progresso (PA), Apuí (AM), Barão de Melgaço (MT), Porto Velho (RO), Lábrea (AM) e Novo Aripuanã (AM).

Por:Jornal Folha do Progresso

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Agosto foi 2º pior mês de queimadas na Amazônia em 10 anos

Fogo avança na vegetação na noite em Novo Progresso (Foto:Jornal Folha do Progresso) – Número de incêndios caiu 5% no período; Ministério da Defesa diz ter intensificado ações na região

BRASÍLIA – O Brasil encerra o mês de agosto com o segundo pior resultado de queimadas na Amazônia dos últimos dez anos. Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que foram registrados 29.307 focos de calor no mês passado, volume acima da média histórica de 26 mil focos para este mês e 5% inferior aos 30.900 registrados no mesmo mês de 2019.

Segundo a organização Observatório do Clima, é preciso ainda relativizar o número do mês passado, porque uma pane no satélite de referência usado pelo Inpe, o Aqua, fez com que parte da Amazônia não fosse observada no dia 16, produzindo um número anormalmente baixo de detecções.

Leia mais: Mês do fogo Incêndios na Amazônia em áreas desmatadas é inevitável

Os militares estão na Amazônia desde 11 de maio, quando foi iniciada a Operação Verde Brasil 2, justamente com a missão de combater os crimes na floresta. Para Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, os números mostram que o resultado foi inócuo. Entre maio e agosto, período de presença do Exército na Amazônia, o número de queimadas foi de 39.187, basicamente o mesmo de 2019 (38.952).

“Os dados confirmam o fracasso da cara e mal planejada operação das Forças Armadas instituída na Amazônia pelo governo Bolsonaro como substituta de um plano de combate ao desmatamento”, diz Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima.

O número de alertas de desmatamento na Amazônia em 2020 foi 34% maior do que em 2019. O dado oficial, a ser divulgado nos próximos meses, deverá indicar um desmatamento efetivo maior que 12 mil quilômetros quadrados, três vezes mais do que a meta da Política Nacional de Mudança do Clima para 2020.

O Brasil, dessa forma, deverá ser o único dos grandes emissores de gases de efeito estufa a aumentar suas emissões na pandemia, afastando-se também da meta do Acordo de Paris.

Por meio de nota, o Ministério da Defesa informou que intensificou a aplicação de multas por crimes ambientais na região e que, nos últimos dias, o número de multas aplicadas aumentou 15%, passando para R$ 520 milhões arrecadados. Esse valor supera os resultados obtidos na Verde Brasil 1, realizada em 2019.

Segundo balanço divulgado pelo Ministério da Defesa na última quarta-feira, 26, foram realizadas 26 mil inspeções navais e terrestres e 712 apreensões na Amazônia Legal. Nos postos de bloqueio e controle de estradas, foram retidos 211 veículos por irregularidades. Um total de 28,7 mil metros cúbicos de madeira ilegal também foi confiscado; e apreendidas 791 máquinas de serraria móvel, tratores, maquinário de mineração, balsas, dragas e acessórios. Mais de R$ 520,8 milhões foram aplicados em multas e termos de infração.

Reportagem do Estadão já revelou que os dados da operação foram inflados com resultados de operações realizadas antes mesmo da criação da Verde Brasil 2. Essa informação foi admitida pelo próprio Ministério da Defesa.

A atuação militar integra 11 organizações: Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam); Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio); e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Também fazem parte da operação o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); a Fundação Nacional do Índio (Funai); Polícia Federal; Polícia Rodoviária Federal; Agência Brasileira de Inteligência (Abin); o Serviço Florestal Brasileiro e a Agência Nacional de Mineração.

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Fonte:Terra -Por:André Borges
1 set 2020

Vista aérea de madeira cortada da Amazônia perto de Porto Velho 14/08/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino Foto: Reuters
Vista aérea de madeira cortada da Amazônia perto de Porto Velho 14/08/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

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