Sargento preso com cocaína fez 29 viagens e acompanhou três presidentes

Foto: Agência Força Aérea/Sargento Johnson

Militar esteve em voos no Brasil e no exterior com Michel Temer e Dilma Rousseff.

Preso pela polícia espanhola com 39 kg de cocaína num avião da comitiva de Jair Bolsonaro, o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues fez ao menos 29 viagens no Brasil e no exterior desde 2011, várias delas com o staff presidencial.

No entanto, nem sempre o deslocamento se deu para acompanhar agenda do mandatário do país. O nome do militar foi divulgado nesta quarta pela imprensa da Espanha e confirmado pela reportagem.

Rodrigues recebe salário bruto de R$ 7.298, segundo o Portal da Transparência, que lista o histórico das viagens. Em nota a assessoria da Presidência afirmou que “o militar não trabalha na Presidência da República e não estaria na comitiva presidencial”. “Ele pertence ao Grupo de Transportes Especiais da Força Aérea Brasileira e exerce função de comissário de bordo”, disse.

O sargento integrava a tripulação de um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) de apoio à comitiva da viagem de Bolsonaro para o encontro do G-20 no Japão. Ele foi preso em Sevilha pelas autoridades espannholas.

Após a prisão do sargento, o avião de Bolsonaro mudou a rota de viagem. Ele decolaria de Brasília rumo a Sevilha para, na sequência, seguir viagem ao Japão. O presidente parou em Lisboa, a capital de Portugal, como local de escala.

Em 27 de fevereiro deste ano, o sargento preso estava entre os militares que seguiram Bolsonaro em viagem de Brasília a São Paulo para a realização de exames médicos. Entre 18 e 20 de março, houve mais uma missão de transporte do escalão avançado da Presidência.

O sargento embarcou em Brasília rumo para São Paulo, de onde seguiu para Porto Alegre. O avião fez novamente o trecho Porto Alegre-São Paulo-Porto Alegre, retornando para Brasília. Naqueles dias, Bolsonaro esteve nos Estados Unidos. Em 24 de maio deste ano, o militar fez bate-volta de Brasília a Recife, acompanhando o presidente, que passou todo o dia em Pernambuco.

Ele também cumpriu outros 14 roteiros entre 2016 e 2018, período em que o presidente era Michel Temer. Em janeiro do ano passado, por exemplo, Rodrigues estava no grupo que acompanhou o emedebista na Suíça para o Fórum Econômico Mundial.

Houve também ao menos quatro missões quando o país era governado por Dilma Rousseff. Em 6 de maio de 2016, o militar estava no séquito da petista em viagem a Juazeiro do Norte (BA) e Cabrobró (PE) para visitar as obras de transposição do São Francisco.

Em 2011, o sargento também foi designado para agendas de representantes do Itamaraty em Washington, nos Estados Unidos, e Saint John’s, em Antígua e Barbuda, no Caribe.

Fonte: O Tempo Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/11/2024/08:57:25

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Estrangeiros podem ajudar desenvolvimento sustentável da Amazônia, diz Michel Temer

Temer falou sobre as queimadas na floresta amazônica (Foto:Alan Santos / PR)

Ex-presidente comenta avanços sobre a floresta e diz que País construiu políticas de preservação

A preservação da biodiversidade da região amazônica e os caminhos políticos para a gestão da área foram tema tratados pelo ex-presidente Michel Temer ao Grupo Liberal, nesta sexta-feira, 13.

“As queimadas acontecem com muita frequência, o que é gravíssimo. O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) está cuidando disso e as forças armadas vêm auxiliando essa tarefa, mas é preciso dizer que as palavras têm significado. Se eu disser: ‘os estados europeus destruíram tudo, e agora querem se meter aqui’… As palavras geram confronto. É preciso ter muito cuidado com as palavras”, declarou.

“É preciso preservar, mas também achar meios e modos de se garantir a produtividade da área. O Código Florestal permitiu a criação de títulos de proteção rural ambiental que hoje já estão disciplinados até para serem negociados em bolsas de valores. Se você tem uma área verde e quer preservá-la, você pode emitir títulos dessa preservação ambiental. Portanto, há toda uma política, que começou lá trás e continua agora, com vistas à preservação ambiental, mas também vendo meios e modos de utilização da terra pelas populações locais”, completou o ex-presidente. (As informações são do Abílio Dantas).

Jornal Folha do Progresso em 13/05/2022/

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Bolsonaro divulga ‘Declaração à Nação’ e diz que não teve ‘intenção de agredir’ poderes

(Foto:Reprodução) – Presidente foi aconselhado pelo antecessor Michel Temer a divulgar um ‘manifesto de pacificação’. Em atos políticos no 7 de Setembro,Bolsonaro fez ameaças golpistas ao STF.

O presidente Jair Bolsonaro divulgou nesta quinta-feira (9) um texto intitulado “Declaração à Nação” no qual afirma que nunca teve “intenção de agredir quaisquer dos poderes”. Segundo o texto, “as pessoas que exercem o poder não têm o direito de ‘esticar a corda’, a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia”.

Em ato político na última terça-feira (7), em São Paulo, Bolsonaro afirmou que não mais cumpriria decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. “Dizer a vocês que, qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, este presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou, ele tem tempo ainda de pedir o seu boné e ir cuidar da sua vida. Ele, para nós, não existe mais”, declarou Bolsonaro a um público de apoiadores. O presidente da República chegou a fazer uma ameaça ao presidente do STF, ministro Luiz Fux: “Ou o chefe desse poder enquadra o seu [Alexandre de Moraes] ou esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”.

A divulgação da “Declaração à Nação” foi um conselho a Bolsonaro do ex-presidente Michel Temer. Na manhã desta quinta, Bolsonaro mandou um avião para São Paulo, a fim de buscar o ex-presidente para um almoço no qual discutiram a crise institucional. Temer orientou Bolsonaro a divulgar um “manifesto de pacificação”.

No texto, o presidente credita a crise institucional a “discordâncias” em relação a decisões de Alexandre de Moraes e afirma que essas questões “devem ser resolvidas por medidas judiciais que serão tomadas de forma a assegurar a observância dos direitos e garantias fundamentais previsto no Art 5º da Constituição Federal”.

Durante o encontro, no Palácio do Planalto, Temer promoveu um contato telefônico entre Bolsonaro e Moraes, ministro da Justiça no governo do ex-presidente e indicado por ele para o Supremo Tribunal Federal. Segundo informou a jornalista Delis Ortiz, da TV Globo, a conversa foi amena e teve caráter institucional.

“Quero declarar que minhas palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum”, afirmou Bolsonaro na declaração.

Segundo ele, houve “conflitos de entendimento” com decisões de Alexandre de Moraes no inquérito das fake news, que investiga a difusão de conteúdo falso na internet por militantes bolsonaristas.

“Sei que boa parte dessas divergências decorrem de conflitos de entendimento acerca das decisões adotadas pelo Ministro Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news. Mas na vida pública as pessoas que exercem o poder, não têm o direito de “esticar a corda”, a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia”, afirmou o presidente.

Embora tenha feito ataques ao Supremo, Bolsonaro diz no texto que sempre esteve “disposto a manter diálogo” com os demais poderes da República.

Íntegra

Leia abaixo a íntegra do texto divulgado por Bolsonaro.

Declaração à Nação

No instante em que o país se encontra dividido entre instituições é meu dever, como Presidente da República, vir a público para dizer:

1. Nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar.

2. Sei que boa parte dessas divergências decorrem de conflitos de entendimento acerca das decisões adotadas pelo Ministro Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news.

3. Mas na vida pública as pessoas que exercem o poder, não têm o direito de “esticar a corda”, a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia.

4. Por isso quero declarar que minhas palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum.

5. Em que pesem suas qualidades como jurista e professor, existem naturais divergências em algumas decisões do Ministro Alexandre de Moraes.

6. Sendo assim, essas questões devem ser resolvidas por medidas judiciais que serão tomadas de forma a assegurar a observância dos direitos e garantias fundamentais previsto no Art 5º da Constituição Federal.

7. Reitero meu respeito pelas instituições da República, forças motoras que ajudam a governar o país.

8. Democracia é isso: Executivo, Legislativo e Judiciário trabalhando juntos em favor do povo e todos respeitando a Constituição.

9. Sempre estive disposto a manter diálogo permanente com os demais Poderes pela manutenção da harmonia e independência entre eles.

10. Finalmente, quero registrar e agradecer o extraordinário apoio do povo brasileiro, com quem alinho meus princípios e valores, e conduzo os destinos do nosso Brasil.

DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA

Jair Bolsonaro
Presidente da República federativa do Brasil

Por G1 — Brasília

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Prisão de Lula pode criar instabilidade no país, diz Temer

O presidente Michel Temer afirmou que uma eventual prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode prejudicar seu governo. “Eu espero que, se houver acusações contra o ex-presidente, que elas sejam processadas com naturalidade, mas a prisão de Lula eu acho que causa problemas para o país. Porque haverá movimentos sociais, e isso pode criar uma instabilidade”, afirmou em entrevista nesta segunda-feira à noite ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

Segundo o presidente, o fato em si teria enorme repercussão e desestabilizaria sua administração. “Por mais que você descreva o que o governo está fazendo, surge uma noticiazinha qualquer e isso cria a instabilidade. Imagine a hipótese de uma prisão do Lula.” O ex-presidente é réu em três linhas de investigação da Operação Lava Jato.

Durante a entrevista, Temer também afirmou que cabe ao governo deixar o Judiciário exercer o seu papel nas investigações, ao comentar a Operação Lava Jato. Em seguida, disse que não tem preocupações em perder seu cargo em razão das investigações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a formada por ele e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014. “Acredito piamente que a figura do presidente da República e do vice são apartadas. As contas são julgadas juntamente e prestadas em apartado.”

veja.abril.com.br
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Temer revoga decreto de Dilma e restitui poder às Forças Armadas

O presidente da República em exercício, Michel Temer, assinou nesta sexta-feira um decreto que devolve funções administrativas aos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, como transferir para a reserva oficiais, promover agentes a cargos superiores e indicar capelães militares. Conforme havia sido noticiado pelo Radar On-line, a medida revoga o decreto assinado pela presidente afastada Dilma Rousseff, em setembro de 2015, que retirava dos militares a competência para atos relacionados à instituição e os delegava ao então ministro da Defesa, Jacques Wagner.

Na época, Dilma formalizou o decreto sem consultar as três Forças Armadas, que receberam a notícia com reserva e incompreensão, criando desconforto entre o Planalto e os militares. Com a revogação, Temer busca se aproximar de setores que se desentenderam com Dilma.

Em cerimônia fechada com representantes da cúpula militar, o presidente interino aproveitou a ocasião para dizer que é preciso “democratizar o Brasil”. “Precisamos democratizar e reconstitucionalizar o país”, afirmou. Além dos comandantes das Forças Armadas, os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Alexandre de Moraes, também participaram da cerimônia no gabinete presidencial.
VEJA.com
(Da redação)

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Michel Temer pede aprovação de reajuste para Judiciário.

Foto O presidente interino Michel Temer – Divulgação—Estimativa é que o impacto seja de cerca de R$ 8 bilhões nos próximos quatro anos
Em uma medida que gerou reação entre os tucanos, o governo do presidente interino Michel Temer resolveu pedir que sejam aprovados ainda nesta quarta-feira os projetos de aumento salarial para servidores de diversas categorias. Ontem, a Câmara aprovou pedido de urgência para a tramitação desses projetos, mas não havia previsão para a votação do mérito. A estimativa é que o impacto seja de cerca de R$ 8 bilhões nos próximos quatro anos.

A decisão foi tomada para evitar confrontos com as categorias, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União. O primeiro órgão é parte responsável pela Operação Lava-Jato e o segundo analisa as contas do governo. O líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), esteve no Palácio do Planalto mais cedo e afirmou que o pedido para votação ainda hoje veio do próprio Temer. Nesta segunda-feira, o presidente interino recebeu o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para tratar, entre outros temas, o aumento salarial para o Ministério Público.

— O presidente fez um apelo para que, depois da votação de ontem, das urgências para aumento dos servidores da União, do TCU, do Ministério Público, do Judiciário, dos militares, enfim, todas aquelas urgências que votamos, ele pede que possamos votar hoje o mérito dessas votações — disse Baleia.

Avisados da mudança, os tucanos reagiram. Um grupo de deputados do PSDB irá se reunir ainda hoje com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para “pedir explicações”. Eles dizem que não é possível dar aumento em um momento em que é preciso sinalizar ajuste de contas. Os deputados dizem ainda que, com isto, não devem apoiar qualquer medida de aumento de impostos.

Na noite de ontem, Temer recebeu para um jantar um grupo de senadores do PSDB. Na conversa, o presidente interino disse estar sendo alvo de forte pressão das categorias. Segundo relatos, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e Janot ligaram diversas vezes para o peemedebista para pedir que atendesse a demanda de aumento.

O deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP) reclamou do momento para se proporcionar aumento salarial, apenas poucos dias após o governo conseguir aprovar no Congresso a mudança da meta fiscal, com a previsão de um rombo de mais de R$ 170 bilhões.

— É uma confusão, esse governo está passando por sérias dificuldades e dá um sinal desses em um momento de necessidade de muita austeridade — afirmou Duarte.

Auxiliares de Temer afirmam que não houve reviravolta na forma de o governo lidar com esses aumentos e que eles já estariam previstos nas mudanças aprovadas no Orçamento. O senador Romero Jucá, enquanto esteve no Ministério do Planejamento, teria negociado a inclusão dos aumentos salariais no projeto aprovado.

— Quando o Jucá fez essa negociação, isso foi incluído na previsão de déficit no orçamento. Se não cumprir os acordos enviados, pode abrir margem para uma nova negociação que pode ser maior do que estava acordado. Tumulto e confusão com essas categorias é tudo o que o governo não precisa encarar agora — afirmou um interlocutor de Temer.

Com a série de desgastes enfrentados pelo presidente interino desde que assumiu, pesou ontem em sua decisão o componente político de criar um fato positivo, mesmo que seja apenas para o funcionalismo.

— Esse aumento já está precificado no Orçamento, então, optamos por dar logo e tirar esse assunto da frente. Quanto mais demora, mais chance o governo estará dando para os servidores se mobilizarem por novo reajuste — disse um interlocutor palaciano.

Segundo o líder do governo na Casa, André Moura (PSC-SE), Temer sinalizou na manhã de hoje a intenção de votar os projetos – que até ontem não tinham previsão de serem apreciados.

— Desde hoje de manhã o governo está analisando o impacto e construindo diálogo para votar. O presidente Temer quer votar, mas lógico que tem um plenário com programação. A ordem do presidente Michel é acelerar isso, já que o impacto analisado pela Fazenda e pelo Planejamento está dentro do previsto, afinal o próprio Congresso já tinha aprovado o Orçamento de 2016 prevendo o reajuste —disse o líder do governo na Câmara.

André Moura se reuniu nesta quarta-feira com os líderes da base aliada na Câmara e expôs o pedido de Temer, que não foi bem recebido por todos.

— O presidente me deu duas orientações: tratamento igualitário às categorias, votar o mérito de todos os reajustes, e acelerar ao máximo essa votação. Mas a Câmara tem uma agenda, o compromisso do governo com os líderes é votar a DRU, e sabemos que a oposição vai obstruir. Caso não dê tempo de votar hoje, queremos deixar pronta para votação na semana que vem — contou Moura.

Em votação nesta terça, os deputados aprovaram o requerimento de urgência de 12 projetos de aumento salarial dos servidores, entre eles dos servidores do Congresso e da Advocacia Geral da União. Já tinham sido aprovadas as urgências de projetos como o que aumenta de R$ 33,7 mil para R$ 39,3 mil o salário dos ministros do STF, e o aumento salarial dos servidores do Judiciário e do Ministério Público.
Por O Globo
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Michel Temer escolhe Maria Silvia Bastos para presidir BNDES.

Ela foi presidente da Companhia Siderúrgica Nacional e da Empresa Olímpica Nacional

A economista Maria Silvia Bastos Marques – Ivo Gonzalez / Agência O Globo- O presidente interino Michel Temer escolheu a economista Maria Silvia Bastos para a presidência do BNDES, esta é a primeira vez que uma mulher ocupa o cargo. Ela foi também a primeira mulher a ocupar uma diretoria do BNDES, responsável pelas áreas Financeira e Internacional e de Planejamento. Maria Silvia foi também a primeira mulher a presidir a siderúrgica CSN. E foi presidente, ainda, da Empresa Olímpica Nacional, junto à prefeitura do Rio de Janeiro.

A escolha acontece após o presidente interino Michel Temer receber críticas por não ter nomeado nenhuma mulher para o primeiro escalão de seu Ministério.

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, disse que a decisão de convidar a economista Maria Silvia Bastos para o comando do BNDES foi tomada pelo presidente interino Michel Temer e que o objetivo foi chamar alguém competente e experiente para o cargo:

— É um convite para botar alguém competente, experiente e que tem toda condição de fazer um bom trabalho no BNDES. Portanto, o presidente Michel entendeu de convidá-la. Eu acho uma ótima escolha — disse Jucá.
Por O Globo
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Lava-Jato mira aliados do vice-presidente Michel Temer.

Integrantes da força-tarefa da Operação Lava-Jato estão investigando aliados do vice-presidente Michel Temer, como os ex-ministros do Turismo Henrique Eduardo Alves (que já foi alvo de mandado de busca e apreensão) e da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. Os investigadores já trabalham com a hipótese de que eles virem ministros num governo do PMDB. Assim, retomariam o foro privilegiado e passariam para a esfera do Supremo Tribunal Federal (STF) saindo da alçada do juiz Sérgio Moro.

Caso o deslocamento ocorra, Alves e Geddel se somarão a três alvos centrais da Lava-Jato, também próximos a Temer. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é réu numa ação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no esquema de desvios da Petrobras; denunciado em inquérito que apura quatro contas mantidas na Suíça; e investigado em outro procedimento devido a mais nove contas no exterior. O senador Romero Jucá (PMDB-RR) é investigado no inquérito que apura formação de quadrilha e num segundo procedimento no STF. O senador Valdir Raupp (PMDB-RR) também é investigado por formação de quadrilha e alvo de um segundo inquérito.

Fontes com acesso às investigações relatam que o caso de Alves é o mais avançado. Em dezembro de 2015, quando era ministro do Turismo, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão em um apartamento dele, em Natal. Investigadores relatam haver indícios de uma atuação casada de Alves e Cunha na arrecadação de recursos para campanhas eleitorais. Essa é uma das linhas de investigação do inquérito aberto para investigar o presidente da Câmara a partir das delações premiadas dos donos da Carioca Engenharia. Os empreiteiros detalharam nove contas bancárias no exterior cujos depósitos teriam beneficiado Cunha.

TROCA DE MENSAGENS

A força-tarefa em Curitiba tem em mãos relatórios com as trocas de mensagens entre o ex-ministro do Turismo e executivos da construtora OAS. Pelo teor das mensagens, Alves promete favores à empresa em tribunais de contas. Os torpedos registram pedidos de doações a Léo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira. Henrique Alves foi derrotado na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte em 2014.

O caso de Geddel é semelhante. A força-tarefa em Curitiba também analisa a troca de mensagens entre ele e Léo Pinheiro. O GLOBO revelou, em janeiro, que o ex-ministro da Integração Nacional atuou na Caixa Econômica Federal, na Secretaria da Aviação Civil da Presidência e na prefeitura de Salvador para atender a interesses da OAS. Ele foi vice-presidente de Pessoa Jurídica na Caixa.

Além do lobby no governo, Geddel pediu recursos à empreiteira para campanhas de aliados na Bahia e para sua candidatura derrotada ao Senado em 2014.

Já os senadores Jucá e Raupp são investigados no principal inquérito da Lava-Jato no STF, que apura formação de quadrilha. Além disso, cada um é alvo de um segundo inquérito. A PF apontou indícios de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em pedido de doação de campanha em 2014 feito por Jucá ao dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa. Conforme relatório da PF, doações de R$ 3 milhões, solicitadas aos filhos de Jucá e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), podem se configurar propina de um pacote de R$ 30 milhões acertado entre o empreiteiro e o senador Edison Lobão (PMDB-MA).

PROPINA EM ANGRA 3

A PF sustenta que a propina teria sido acertada a partir de contrato obtido pela UTC nas obras da usina nuclear Angra 3, em Angra dos Reis. Jucá também aparece nas trocas de mensagens dos executivos da OAS. Ele apresentou uma emenda a medida provisória de interesse da empreiteira, de acordo com os torpedos.

Jucá e Raupp, também foram citados na delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). Segundo Delcídio, propinas foram pagas a partir das obras da usina hidrelétrica de Belo Monte para o “grupo de José Sarney, do qual fazem parte Edison Lobão, Silas Rondeau, Renan Calheiros, Romero Jucá, Valdir Raupp e Jader Barbalho”. Delcídio fez menção aos ex-ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha, aliados de Temer. O senador afirmou que foi diretor de Gás e Energia da Petrobras com apoio do PMDB da Câmara e do Senado, o que incluiu Padilha e Moreira. (Colaborou Eduardo Bresciani)

INVESTIGADOS NEGAM QUE HAJA IRREGULARIDADES

O ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves afirmou que as doações recebidas por sua campanha foram legais. Já o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, negou ter recebido propina e disse que apresentou defesa sobre o caso em que é réu, refutando as acusações em relação às contas da Suíça. No caso da Carioca Engenharia, explicou que não há a atribuição das nove contas a ele.

— Toda arrecadação da nossa campanha está declarada no TSE. E assuntos do interesse do meu estado sempre tratei de forma institucional — disse Alves.

— Desminto toda acusação de recebimento de vantagem indevida — afirmou Cunha.

Eliseu Padilha ressaltou que em 1999 era ministro dos Transportes e que participou de uma reunião em que a indicação de Delcídio Amaral foi debatida:

— Não fiz indicação nenhuma. Numa reunião do partido (PMDB), eu estava casualmente lá, e o partido discutia se indicaria ou não para diretor. Não foi assinado nada. Foi uma indicação do partido, não minha.

O senador Romero Jucá informou que as doações respeitam a legislação e foram aprovadas. Ele nega que tenha recebido propina para incluir emendas a medidas provisórias.

O senador Valdir Raupp disse que as doações foram legais. Sobre a delação de Delcídio, informou que nunca fez indicações no setor elétrico. Moreira Franco disse que apoiou o nome de Delcídio para uma diretoria da Petrobras por ele ter sido um bom ministro de Minas e Energia no governo Itamar Franco. Geddel Vieira Lima não foi localizado. Em janeiro, disse ao GLOBO que considerava “natural” a proximidade com Léo Pinheiro, por ele ser um “um grande empresário”.

Por O Globo
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