Ex-ministro da educação Milton Ribeiro é preso pela Polícia Federal

Milton Ribeiro foi preso (Foto:Reprodução TV Globo)

Ele é investigado por esquema de corrupção envolvendo pastores evangélicos. Também há mandados de prisão contra dois pastores

O ex-ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro, Milton Ribeiro, foi preso na manhã desta quarta-feira (22), pela Polícia Federal, quando estava em sua casa, na cidade de Santos, interior paulista. A prisão ocorreu durante operação que investiga esquema de corrupção envolvendo pastores evangélicos durante a gestão dele à frente da pasta. (As informações são do Portal Metrópoles e G1 Nacional).

Ele e os pastores investigados são suspeitos de montar um gabinete paralelo para liberação de verbas dentro do MEC. Ribeiro deve ser transferido para Brasília ainda nesta quarta. Além do ex-ministro, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura são alvos dos mandados de prisão.

No mandado de prisão de Milson Ribeiro, o juiz federal Renato Borelliual elenca ao menos quatro crimes que teriam sido cometidos: corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

Os dois pastores alcançados pela operação são ligados ao presidente Bolsonaro e apontados como lobistas que atuavam na pasta, quando era comandada por Ribeiro. As investigações apontam que eles negociavam com prefeitos a liberação de recursos federais – mesmo sem ter cargo no governo.

Milton Ribeiro deixou o Ministro da Educação no final de março deste ano, após vir à tona o suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas da pasta.

Jornal Folha do Progresso em 22/06/2022/

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PF devolve arma a Milton Ribeiro após disparo acidental em aeroporto de Brasília

Uma funcionária da companhia aérea GOL foi atingida por estilhaços liberados pelo disparo (Foto:Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

De acordo com a defesa de Ribeiro, “prevaleceu o entendimento de que tudo não passou de um acidente provocado por um cuidado excessivo”. (As informações são do Luciana Carvalho).

A Polícia Federal devolveu a arma do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro após ele disparar acidentalmente e ferir uma mulher no aeroporto de Brasília (DF) nesta segunda-feira (25).

De acordo com a defesa de Ribeiro, “prevaleceu o entendimento de que tudo não passou de um acidente provocado por um cuidado excessivo” de manter a arma guardada e não expô-la em público.

Ainda de acordo com a defesa, o ocorrido é “um incidente passado” e que não teria afetado ninguém. No entanto uma funcionária da companhia aérea GOL foi atingida por estilhaços liberados pelo disparo. A companhia aérea afirmou ao portal Metrópoles que a colaboradora passa bem e não precisou de hospitalização.

Jornal Folha do Progresso em 26/04/2022/16:10:50

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Milton Ribeiro confirma à PF que recebeu pastores a pedido de Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro e ex-ministro da Educação Milton Ribeiro
(Foto:Evaristo Sá/AFP – 04.02.2022).

Ex-ministro da Educação prestou depoimento no inquérito sobre suposto tráfico de influência de pastores no Ministério da Educação

O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro confirmou em depoimento à Polícia Federal na tarde desta quinta-feira (31) que Bolsonaro pediu a ele que recebesse os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura no Ministério da Educação. Segundo fontes ouvidas pelo R7, Ribeiro negou ter conhecimento de cobrança de propina, mas assumiu ter recebido os religiosos no ministério. Ele é investigado no inquérito sobre suposto tráfico de influência de pastores no Ministério da Educação. (As informações são de Rentato Souza e Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília).

O escândalo que envolve Ribeiro foi revelado em 22 de março, com o vazamento de um áudio do ex-ministro em que ele afirma que o governo prioriza repasse de verbas a partir de negociações com os pastores Gilmar e Arilton a pedido do presidente Jair Bolsonaro. Os religiosos em questão não têm cargo oficial no governo. Diante das suspeitas que envolvem a pasta, Ribeiro foi exonerado na última segunda-feira (28), para evitar mais desgastes ao governo.

Na quarta-feira (30), o ex-ministro informou ao presidente da Comissão de Educação do Senado, Marcelo Castro (MDB-PI), que não compareceria à audiência pública do colegiando desta quinta-feira (31). A ausência dele gerou reação entre os senadores. Integrantes da comissão ameaçam instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar suspeitas e convocar Milton.

“O caminho está aberto para a instalação da CPI do MEC. O Senado não vai se conformar com essa ausência do ex-ministro. As graves denúncias de corrupção no Ministério da Educação precisam ser esclarecidas, e a Comissão de Educação tem a responsabilidade e o dever de investigar esse escândalo”, disse Marcelo Castro, pelas redes sociais.

Jornal Folha do Progresso em 01/04/2022/10:18:22

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Ribeiro pede demissão: leia a íntegra da carta de saída do ministro

Desgaste. Um dos únicos respaldos recebidos pelo ministro Milton Ribeiro foi do presidente Jair Bolsonaro, que declarou colocar a “cara no fogo” por ele Foto: Cristiano Mariz / Agência O Globo / 24/11/21Pressionado, Milton

Texto entregue por pastor anuncia o seu afastamento do governo

Pressionado por evangélicos, o ministro da Educação Milton Ribeiro entregou ao presidente Jair Bolsonaro uma carta pedindo sua exoneração nesta segunda-feira. A demissão “a pedido” foi publicada no Diário Oficial e assinada pelo presidente Jair Bolsonaro. No documento, ele afirma que jamais realizou ato de gestão em sua pasta “que não fosse pautado pela correção, pela probidade e pelo compromisso com o erário”. Ribeiro afirmou, no entanto, que tomou a decisão para que “não paire nenhuma incerteza sobre a minha conduta e a do Governo Federal”. Ele é o quarto ministro da pasta a cair durante o governo do presidente Jair Bolsonaro —antes dele, passaram pelo posto Ricardo Velez, Abraham Weintraub e Carlos Decotelli (este último foi nomeado, mas não chegou a tomar posse).  (A informação é de O  Globo)

Ribeiro deixa a pasta em meio a denúncias de que dois pastores atuavam como lobistas da pasta e pediam propina a prefeitos para destravar recursos da Educação. Na última sexta-feira, a Polícia Federal abriu um inquérito para apurar as suspeitas de que houve favorecimento na distribuição de verbas do ministério. A investigação foi pedida pela Procuradoria Geral da República que viu indícios dos crimes de corrupção passiva, tráfico de influência, prevaricação e advocacia administrativa.

Leia a íntegra da carta:

Desde o dia 21 de março minha vida sofreu uma grande transformação. A partir de notícias veiculadas na mídia foram levantadas suspeitas acerca da conduta de pessoas que possuíam proximidade com o Ministro da Educação.

Tenho plena convicção que jamais realizei um único ato de gestão na minha pasta que não fosse pautado pela correção, pela probidade e pelo compromisso com o erário. As suspeitas de que uma pessoa, próxima a mim, poderia estar cometendo atos irregulares devem ser investigadas com profundidade.

Eu mesmo, quando tive conhecimento de denúncia acerca desta pessoa,  em agosto de 2021, encaminhei expediente a CGU para que a Controladoria pudesse apurar a situação narrada em duas denúncias recebidas em meu gabinete. Mais recentemente, em ___, solicitei a CGU que audite as liberações de recursos de obras do FNDE, para que não haja duvida sobre a lisura dos processos conduzidos bem como da ausência de poder decisório do ministro neste tipo de atividade.

Tenho três pilares que me guiam: Minha honra, minha família e meu país. Além disso tenho todo respeito e gratidão ao Presidente Bolsonaro, que me deu a oportunidade de ser Ministro da Educação do Brasil.FO9mHNPWUA81-v9

Assim sendo, e levando-se em consideração os aspectos já citados, decidi solicitar ao Presidente Bolsonaro a minha exoneração do cargo, com a finalidade de que não paire nenhuma incerteza sobre a minha conduta e a do Governo Federal, que vem transformando este país por meio do compromisso firme da luta contra a corrupção.

Não quero deixar uma objeção sequer quanto ao meu comportamento, que sempre se baseou em pilares inquebrantáveis de honra, família e pátria. Meu afastamento do cargo de Ministro, a partir da minha exoneração, visa também deixar claro que quero, mais que ninguém, uma investigação completa e longe de qualquer dúvida acerca de tentativas deste Ministro de Estado de interferir nas investigações.

Tomo esta iniciativa com o coração partido, de um inocente que quer mostrar a todo o custo a verdade das coisas, porém que sabe que a verdade requer tempo. Sei de minha responsabilidade política, que muito se difere da jurídica. Meu afastamento é única e exclusivamente decorrente de minha responsabilidade política, que exige de mim um senso de país maior que quaisquer sentimentos pessoais.

Assim sendo, não me despedirei, direi um até breve, pois depois de demonstrada minha inocência estarei de volta, para ajudar meu país e o Presidente Bolsonaro na sua difícil mas vitoriosa caminhada.

Brasil acima de tudo!!! Deus acima de todos!!!”

No fim da tarde desta segunda-feira, Milton Ribeiro publicou a carta em suas redes sociais.

 

https://twitter.com/mribeiroMEC/status/1508536686573240322?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1508536686573240322%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Foglobo.globo.com%2Fpolitica%2Fpressionado-milton-ribeiro-pede-demissao-leia-integra-da-carta-de-saida-do-ministro-25452230

Por:Jornal Folha do Progresso em 29/03/2022/07:37:57

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Ministro Milton Ribeiro presta depoimento à PF por declarações homofóbicas

‘E não é normal. A opção que você tem como adulto, de ser um homossexual, eu respeito, não concordo’, afirmou o ministro da Educação  – (Foto:Isac Nóbrega/ PR)

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, prestou depoimento na última quinta-feira à Polícia Federal sobre as declarações feitas em entrevista ao Estadão, em que afirmou que o “homossexualismo (sic)” é “fruto de famílias desajustadas”. A declaração levou a Procuradoria-Geral da República (PGR) a pedir a abertura de inquérito.

O caso está sob a relatoria do ministro Dias Toffoli.

Procurada pela reportagem, a PF informou que “não divulga informações eventuais tomadas de depoimentos”. Já o Ministério da Educação não se manifestou.

Segundo o Estadão apurou, a próxima etapa do caso deve ser um pedido de Toffoli para que a PGR envie uma nova manifestação e esclareça se quer insistir na abertura de um inquérito.Em novembro do ano passado, Milton Ribeiro negou um acordo oferecido pela PGR para se livrar da abertura do inquérito – e pediu o arquivamento do caso.

Na ocasião, o ministro também reiterou “o seu mais firme pedido de desculpas, já formulado publicamente, a toda e qualquer pessoa que tenha se sentido ofendida pelas palavras proferidas”.

A admissão de que o ministro cometeu crime de ato preconceituoso contra homossexuais poderia ser interpretada como um sinal contraditório do próprio governo Bolsonaro, que tenta no STF justamente “relativizar” o conceito de homofobia.A possibilidade de acordo foi oferecida pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, ao ministro em 25 de setembro, mesmo dia em que que o órgão pediu a abertura de inquérito ao STF.

PerfilPastor presbiteriano, Milton Ribeiro assumiu o MEC em julho do ano passado, substituindo Abraham Weintraub e prometendo ter um estilo mais moderado.

Na entrevista ao Estadão, publicada em 23 de setembro, o ministro defendeu mudanças em relação à educação sexual. Segundo Ribeiro, muitas vezes a disciplina é usada para incentivar discussões de gênero. “E não é normal. A opção que você tem como adulto, de ser um homossexual, eu respeito, não concordo”, afirmou ele na ocasião.”Acho que o adolescente que muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo (sic) tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe.

Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato e caminhar por aí. São questões de valores e princípios”, disse.

AGU pediu ‘excludentes de ilicitude’ em casos de homofobia e transfobiaApós o pedido de abertura de inquérito contra o ministro da Educação, a AGU pediu ao STF, em outubro do ano passado, que reconheça uma série de ‘excludentes de ilicitude’ em casos de homofobia e transfobia. O objetivo é que a Corte esclareça que “não só a liberdade religiosa, mas a própria liberdade de expressão, (englobando a manifestação artística, científica ou profissional), respalda a possibilidade de manifestação não aviltante a propósito da moralidade sexual’.

Na avaliação de uma fonte que acompanha o caso, o recurso para esvaziar o entendimento da Corte no histórico julgamento que enquadrou a homofobia e a transfobia como racismo tem o objetivo de livrar Ribeiro de condenação.

“É necessário assegurar liberdade para a consideração de morais sexuais alternativas, sem receio de que tais manifestações sejam entendidas como incitação à discriminação”, alegou a AGU.Ao pedir a abertura da investigação contra o ministro, logo após a entrevista ao Estadão, o vice-procurador-geral da República considerou as declarações de Ribeiro “depreciativas a pessoas com orientação sexual homoafetiva” e “ofensivas à dignidade do apontado grupo social”.

Por:Agência Estado

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