Ibama e PF retiram 158 bois criados ilegalmente na TI Apyterewa, no Pará

Ação de retirada de gado ocorre após desintrusão na TI Apyterewa — Foto: Divulgação

Esta foi a segunda operação de retirada de gado do território, após a desintrusão em 2023.

Mais uma operação na Terra Indígena (TI) Apyterewa, em São Félix do Xingu, no sudoeste do Pará, retirou 158 bovinos e 25 equinos criados ilegalmente no território. A ação, realizada na quinta-feira (19), foi mais uma etapa do processo de desintrusão, iniciado em 2023, em cumprimento a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A TI Apyterewa é a mais desmatada do Brasil.

A operação de retirada do rebanho mobilizou a Polícia Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Força Nacional, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará).

Os agentes têm enfrentado com a ação de não indígenas que tentam impedir o trabalho dos órgãos federais, chegando a atear fogo em pontes e danificar caminhos de acesso por veículos da PF e do Ibama.

Investigações estão em andamento para identificar os proprietários do gado e quem está por trás de incêndios criminosos na região.

Esta foi a segunda operação do tipo, na localidade. Em julho deste ano, 350 cabeças de gado foram retiradas da TI Apyterewa.

Os animais retirados foram enviados para uma fazenda onde passarão por uma avaliação técnica da Adepará. Após isto, o gado de corte será encaminhado para um frigorífico e parte do valor arrecadado com o abate será destinado ao custeio operacional.

A carne remanescente deverá ser distribuída entre a comunidade indígena ou então para a Secretaria de Assistência Social do Estado do Pará.

No total, 550 animais já foram transferidos do território indígena.

A criação ilegal de gado na TI Apyterewa é alvo da Operação Boi Pirata, do Ministério Público Federal (MPF), no âmbito da qual foram movidas 48 ações contra os responsáveis pela comercialização de cerca de 50 mil cabeças de gado criadas ilegalmente na Terra Indígena.

Cerca de 550 animais criados ilegalmente na TI Apyterewa foram retirados — Foto: Divulgação
Cerca de 550 animais criados ilegalmente na TI Apyterewa foram retirados — Foto: Divulgação

Fonte: G1 PARÁ  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/09/2024/22:52:08

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Fogo já destruiu 10% da área de floresta na TI Mãe Maria, no Pará; aulas foram suspensas nas aldeias e animais tentam fugir das chamas

Incêndio na TI Mãe Maria fere e mata animais silvestres — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Defesa Civil de Bom Jesus do Tocantins e lideranças indígenas pedem ajuda do governo federal para combater o incêndio na Terra Indígena Mãe Maria, no sudeste do Pará.

O fogo se espalha há onze dias pelo território e já destruiu cerca de 10% da área de floresta, segundo as autoridades municipais. Diversos animais morreram queimados e casas foram atingidas. Por causa dos riscos, as aulas nas escolas das aldeias foram suspensas.

No total, 25 bombeiros militares do Pará e indígenas voluntários trabalham para conter as chamas, um efetivo considerado baixo para atender os 62 mil hectares (o equivalente a 62 mil campos de futebol) do território indígena.

“Precisamos de apoio aéreo e os órgãos federais podem ajudar com isto. As nossas equipes não conseguem chegar aos pontos de focos dentro da mata, porque fica distante”, destacou Nandiel Nascimento, da Defesa Civil Municipal.

O clima quente e seco faz com que o fogo a se espalhe rapidamente pela mata, com a ajuda dos ventos.

Nesta quarta-feira (12), o líder da aldeia Gavião Parkatêjê, Katê Parkatêjê, compartilhou um vídeo que mostra a TI Mãe Maria em chamas. Na gravação, ele cobra a dos órgãos federais ligados ao meio ambiente e aos povos indígenas. Assista:

Líder indígena da TI Mãe Maria faz apelo para autoridades para combater incêndio

O g1 solicitou um posicionamento para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministério do Meio Ambiente, e Secretaria de Saúde Indígena, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.

Katê Parkatêjê luta para conseguir chamar a atenção das autoridades federais sobre o incêndio na área. Segundo ele, 15 quilômetros de mata foram queimados.

“Precisamos de ajuda urgente! A Mãe Maria está pegando fogo!”

Na aldeia onde mora, um quati foi resgatado. O animal tentava fugir do fogo e estava com a pata e a barriga queimadas. Veja:

Animais feridos tentam fugir de incêndio na Terra Indígena Mãe Maria, no Pará

As lideranças indígenas não conseguem contabilizar o número de animais que morreram queimados no incêndio, mas ressaltam que basta caminhar pelas cinzas da floresta da TI Mãe Maria para encontrar os bichos. Na terça-feira (11), um jabuti foi encontrado carbonizado.

Desde o último domingo (8), indígenas voluntários tentam salvar livros e outros materiais de uma escola na aldeia Gavião Parkatêjê. As aulas estão suspensas desde o início da semana.

“A escola é de madeira e o telhado é ecológico. Uma brasa que caia aqui vai destruir tudo”, frisou a professora indígena Amjijaxwyire Gavião.

O fogo já destruiu casas nas aldeias da TI Mãe Maria. Sean Gavião queimou a mão e o braço tentando ajudar a combater as chamas e um dos imóveis.

Dados da plataforma BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apontam que entre 1º e 11 de setembro de 2024, 290 focos ativos (que indicam queimadas em áreas de vegetação) foram detectados na Terra Indígena Mãe Maria.

O número é sete vezes maior que o registrado nos onze primeiros dias de setembro de 2022, quando os incêndios na TI destruíram uma escola. Naquele ano, 43 focos ativos foram registrados no período.

Em 2023 e em 2021, a plataforma BDQueimadas não apontou a existência de focos na TI Mãe Maria, nos primeiros dias de setembro.

Leia também: Suspeito de incendiar área equivalente a 6,8 mil campos de futebol é preso no Pará; fogo destruiu lavouras de cacau

Atualmente, com um cenário de destruição a Mãe Maria é a 9ª terra indígena com maior número de focos ativos. A TI Kayapó registra o maior número de focos ativos no Pará. São 46.293 nos onze primeiros dias deste mês.

Terras indígenas com maior número de focos ativos no Pará, entre 1 de setembro de 2024 e 11 de setembro de 2024, conforme o Inpe:

TI Kayapó: 46.293 focos

TI Xikrin do Rio Catete: 9.139 focos

TI Badjonkore: 4.771 focos

TI Apyterewa: 4.098 focos

TI Munduruku: 3.322 focos

TI Menkragnoti: 3.207 focos

TI Baú: 1.043 focos

TI Kayabi: 976 focos

TI Mãe Maria: 290 focos

TI Cachoeira Seca: 214 focos

No último dia 3 de setembro, o Ministério Público Federal (MPF) convocou uma reunião emergencial com o Ibama, Funai, Corpo de Bombeiros de Marabá e da Defesa Civil de Bom Jesus do Tocantins, além de representantes da TI Mãe Maria.

Na ocasião, foram relatadas as dificuldades estruturais e operacionais para atendimento eficiente pelos órgãos de estado. Como exemplo, foi citado o encerramento da Brigada na TI Mãe Maria por limitação dos recursos.

Fonte: g1 PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/2024/09:04:09

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Ações do MPF buscam controle imediato das queimadas no interior do Pará

Inpe monitora queimadas no Brasil (Foto: Agência Brasil)

Estado sofre com incêndios criminosos em pleno “Verão Amazônico”; ações pedem plano emergencial nas regiões de Itaituba e Marabá
 
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou, nesta sexta-feira (6), duas ações civis públicas para que a Justiça Federal determine, em caráter de urgência, que a União e o estado do Pará implementem plano emergencial de atendimento às principais áreas sujeitas às queimadas e seus severos impactos socioambientais sobre povos e comunidades tradicionais das microrregiões de Itaituba e Marabá. As duas regiões abrangem 29 municípios do estado.

Segundo as ações, o plano deve incluir, minimamente, e de maneira imediata (cinco dias), mapeamento das principais áreas afetadas; destacamento de brigadas temporárias ou permanentes de incêndio em proporção e quantidade suficientes ao atendimento eficaz das áreas; viabilização de toda a logística necessária à destinação dos brigadistas aos locais estratégicos de atuação mais emergencial; e eventual capacitação e formação de brigadas locais.

Leia Também>Crianças ensaiam para o desfile de 7 de setembro em meio a fumaça de queimadas no Pará

O plano deverá prever, ainda, o cronograma de todo o período restante de estiagem nas regiões para permanência das equipes de fiscalização e combate aos incêndios, até o final de 2024, quando se encerra o período de estiagem. O MPF requer o prazo de 15 dias para o cumprimento das ações previstas no plano emergencial. Em caso de descumprimento, o MPF pede a aplicação de multa diária no valor de R$ 100 mil a ser revertida em favor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD).

Verão Amazônico – As comunidades tradicionais do Pará têm sofrido com o chamado Verão Amazônico, que se traduz em um fenômeno climático que ocorre entre os meses de julho e novembro, na região norte do país. Ele é marcado por longo período de estiagem, diminuição drástica da umidade do ar e aumento intensivo das ondas de calor, criando o cenário propício para propagação de incêndios de matas e florestas, que podem ser provocados por ações acidentais ou criminosas ou, ainda, por força de fenômenos naturais, tais como descargas elétricas.

Para se ter uma ideia, apenas em 2024, triplicaram as queimadas ocorridas nas Terras Indígenas Munduruku, Kayabi e Sai Cinza, localizadas na região oeste do estado do Pará. Dados recentes da plataforma “Painel do Fogo”, gerida pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão do Ministério da Defesa do governo federal, denotam a existência de inúmeros focos ativos de incêndios, colocando em risco as comunidades tradicionais.

Além disso, dados do Programa Brasil Mais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, também mostram locais de alertas e quantidade de focos e cicatrizes de queimada nas Terras Indígenas Apyterewa, Kayapó, Mãe Maria, Trincheira Bacajá e Xikrin do Cateté, localizadas no sudeste paraense.

Atuação do MPF – No último dia 3 de setembro, foi realizada reunião emergencial, convocada pelo MPF, com o Ibama, representantes da Funai, do Corpo de Bombeiros de Marabá e da Defesa Civil de Bom Jesus do Tocantins, além de representantes da TI Mãe Maria. Na ocasião, foram relatadas as dificuldades estruturais e operacionais para atendimento eficiente pelos órgãos de estado. Como exemplo, foi citado o encerramento da Brigada na TI Mãe Maria por limitação dos recursos.

A degradação ambiental causada pelas chamas, no entanto, não atinge apenas as comunidades tradicionais do Pará. Segundo uma das ações, ela é especialmente grave no interior de Unidades de Conservação Federais, como a Área de Proteção Ambiental (APA) Tapajós e a Floresta Nacional do Jamanxin. Essas áreas federais estão, pelo que foi apurado, em profundo estado de vulnerabilidade às queimadas, sem resposta efetiva do poder público em um cenário de crescente destruição.

Desde julho, o MPF tem ouvido, em conjunto com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), representantes das comunidades indígenas e de diversos órgãos públicos, das três esferas de poder, com o objetivo de levantar o maior número de informações possível sobre a situação e cobrar a efetiva atuação de cada um, de acordo com as suas respectivas competências.

Nas ações, o MPF destaca que a grave seca e as queimadas na região amazônica atingem de forma especial comunidades tradicionais localizadas nos rios Amazonas, Araguaia, Tapajós e Tocantins, além dos seus afluentes, em um contexto de crise humanitária que se enquadra no conceito de racismo ambiental, como alerta a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

De acordo com o MPF, a concessão da tutela de urgência (liminar) é necessária para que a União e o estado do Pará “salvaguardem, em caráter emergencial, os direitos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e hígido; à saúde da população local em geral; e, em última análise, os direitos culturalmente condicionados das comunidades tradicionais”.

A ação referente à microrregião de Marabá é assinada pelos procuradores da República Igor da Silva Spíndola, Gabriella Puggi Aguiar, Rafael Martins da Silva e Márcio de Figueiredo Machado Araújo. Já a ação referente à microrregião de Itaituba é assinada pela procuradora da República Thaís Medeiros da Costa e pelo procurador da República Gilberto Batista Naves Filho.

Íntegra da ação (Marabá)
Íntegra da ação (Itaituba)

Fonte: Ministério Público Federal no Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/09/2024/05:30:38

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Universidade do Pará anula matrículas de estudantes de medicina envolvidos em fraudes no Enem

Estudantes da Uepa envolvidos em fraudes no Enem — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Polícia Federal informou que concluiu a investigação e encaminhou o caso para o Ministério Público. Estudantes foram investigados por fraudes no Enem em 2022 e 2023.

Uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado, nesta segunda-feira (5), anulou as matrículas e inscrições nos processos seletivos da Universidade do Estado do Pará (Uepa) dos estudantes Moisés Oliveira Assunção e Eliesio Bastos Ataíde. Uma investigação da Polícia Federal apontou que eles ingressaram no curso do Medicina por meio de fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos anos de 2022 e 2023.

Quem teria feito a prova por eles seria o estudante André Rodrigues Ataíde, principal alvo da investigação. A portaria da Uepa também oficializou o pedido de desistência definitiva dele da instituição.

A decisão da Uepa, segundo a normativa, foi tomada a partir de um ofício encaminhado pela delegacia da Polícia Federal de Marabá dando ciência da fraude no Enem.

Em nota, a PF confirmou que concluiu a investigação e encaminhou o caso para o Ministério Público. O g1 questionou por quais crimes os três ex-universitários foram indiciados, mas ainda não obteve resposta.

O Ministério Público Federal informou que alguns processos relacionados a este assunto estão sob sigilo.

Pela portaria publicada do Diário Oficial do Estado, André é o único que ainda poderá transferir as disciplinas cursadas na Uepa para outras instituições, caso ingresse em um novo curso de Medicina pelos próximos cinco anos.

Moisés e Eliesio não poderão creditar matérias, assim como não poderão ser investigados em processos administrativos da instituição.

Em março, os três estudantes foram suspensos pela Uepa em decorrência das investigações.

O g1 solicitou um posicionamento para a defesa de André e Eliesio Ataíde , mas não havia obtido retorno até a publicação desta reportagem. A defesa de Moisés não foi localizada.

Portaria publicada no DOE - 05/08/24 — Foto: Reprodução
Portaria publicada no DOE – 05/08/24 — Foto: Reprodução

O esquema

A investigação sobre a fraude no Enem começou em fevereiro deste ano, com a operação Passe Livre, deflagrada pela Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos envolvidos.

As investigações apontavam que André Ataíde teria feito as provas no lugar de Eliésio, em 2022, e Moisés, em 2023, e recebido R$ 150 mil por isto. Os valores teriam sido pagos em parcela.

Ele chegou a ser preso preventivamente em março deste ano, por falsidade ideológica e uso de documento falso, além de estelionato com causa de aumento de pena.

Uma ex-namorada de um dos envolvidos compartilhou prints em redes sociais em que denunciou o esquema de fraudes no Enem.

Fonte: g1 PA  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/08/2024/08:09:16

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Pescadores do Xingu fazem protesto em Brasília após serem afetados pela usina hidrelétrica de Belo Monte, no PA

Pescadores de Altamira protestam em Brasília — Foto: TV Liberal/Reprodução

Grupo alega que desde a construção da usina os peixes começaram a desaparecer nas comunidades, que vivem da pesca. Além disso, os manifestantes afirmam que rios também secaram.

Um grupo de pescadores realiza nesta segunda-feira (5) uma manifestação em frente ao escritório da Norte Energia, em Brasília. Eles cobram uma indenização pelo danos causados a bacia do Xingú durante a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, região sudoeste do Pará.

Os pescadores alegam que desde a construção da usina os peixes começaram a desaparecer nas comunidades, que vivem da pesca. Além disso, os manifestantes afirmam que os rios que secaram depois da intervenção.

Segundo os manifestantes, o ato deve seguir até que a direção da empresa os receba e consigam uma resposta definitiva. O grupo solicita o pagamento de uma verba de reparação para cada um dos trabalhadores afetados.

A manifestação começou com dois ônibus lotados que chegaram de Altamira. Segundo a organização de pescadores, a previsão é que outros veículos cheguem na capital federal ainda esta semana.

Em nota, o Consórcio Norte Energia, responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, informou que segue prestando assistência aos pescadores da área de influência da hidrelétrica nos compromissos do processo de licenciamento ambiental e estabelecidos pelo Ibama.

E que ao grupo que se identifica como pescador e não consta no cadastro feito durante a construção do empreendimento, a companhia vem fazendo análise das documentações apresentadas.

Outras manifestações

Não é a primeira vez que os pescadores se reúnem e realizam manifestações contra a empresa. Em março de 2023, o grupo protestou em frente ao prédio da Justiça Federal, em Altamira.

Durante a manifestação esteve presente mais de 40 vítimas afetadas, um deles chegou a afirmar que nunca recebeu indenização e que se sente prejudicado desde a chegada do empreendimento no local.

Usina Hidrelétrica Belo Monte fica localizada no rio Xingu, no Pará — Foto: Norte Energia
Usina Hidrelétrica Belo Monte fica localizada no rio Xingu, no Pará — Foto: Norte Energia

Já em julho de 2023 outra manifestação foi organizada e ocupou a sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em Altamira.

Entre as reclamações, muitos relataram que as famílias enfrentam escassez de peixes, o que dificultou o sustento. Muitos tiveram que se mudar de cidade, em busca de emprego.

Justiça

Em 2016 o Ministério Público Federal (MPF) decidiu ingressar com uma ação na Justiça Federal após concluir que os pescadores foram atingidos pela construção da Usina, e por isso, também deviam ser reconhecidos como impactados pelo Ibama, que licenciou a obra.

Em 2022, uma audiência também foi realizada pelo MPF que avaliou os impactos da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, com relação à pesca no rio Xingu.

Usina hidrelétrica de Belo Monte/GNews — Foto: Reprodução GloboNews
Usina hidrelétrica de Belo Monte/GNews — Foto: Reprodução GloboNews

Insegurança alimentar

Um estudo inédito feito pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Universidade Estadual de Campinas (Nepam-Unicamp) revelou que 61% dos domicílios de Altamira (PA) enfrentam algum nível de insegurança alimentar, sete anos depois do fim das obras da hidrelétrica de Belo Monte.

A pesquisa, feita presencialmente na área urbana do município em 2022, analisou amostras de 500 domicílios, utilizou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) e foi publicada em uma revista internacional.

Fonte: g1 PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/08/2024/13:44:57

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Ascom MCom




Indígenas recebem serviços de cidadania em Trairão, no Pará

Povos indígenas — Foto: Agência Pará

Órgãos estimam que cerca de 400 indígenas sejam beneficiados com o projeto.

Um mutirão oferece a partir desta terça-feira (16), em Trairão, vários serviços de cidadania a indígenas da região do Tapajós, no Pará. A expectativa é que cerca de 400 indígenas das etnias Munduruku e Apiaká sejam atendidos.

A ação vai até esta quinta-feira (18) e é organizada pelo Ministério Público Federal (MPF) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

➡️ Os serviços ofertados são:

  • Atendimento assistencial: Secretaria de Estado dos Povos Indígenas (Sepi);
  • Atendimento jurídico: Defensoria Pública da União (DPU), Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e Ministério Público Federal (MPF);
  • Cadastro de Pessoas Físicas (CPF): Receita Federal e Secretaria de Estado de Justiça (Seju);
  • Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico): secretarias municipais de Desenvolvimento e Assistência Social de Trairão e de Itaituba;
  • Cartão Nacional de Saúde (CNS): secretarias municipais de Saúde de Trairão e de Itaituba;
  • Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS): Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Seju;
  • Carteira de Identidade: Seju;
  • Registro civil: cartórios de Trairão e de Itaituba e Seju;

Ao todo, 13 órgãos públicos federais, estaduais e municipais vão atuar nas comunidades, com o suporte da Polícia Rodoviária Federal no reforço policial.

Na próxima quinta-feira (18), as ações ocorrerão na comunidade de Pimental, também na região do Tapajós.

Fonte:g1 Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/07/2024/10:49:47

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Ciclo de diálogos no MPF: parceria entre poder público, família e escola é fundamental contra abuso sexual infantil na internet

Ciclo diálogos crimes sexuais virtuais crianças-adolescentes  – (Foto: Comunicação MPF ) –

Além de destacar a necessidade de união para o combate, especialistas apontam importância de que o tema deixe de ser tratado como tabu

Os principais meios para a prevenção e o combate aos crimes sexuais virtuais contra crianças e adolescentes são a educação, a informação, o diálogo e o envolvimento ativo e colaborativo de instituições, famílias e comunidades, enfatizaram palestrantes e demais participantes de ciclo de diálogos sobre o tema promovido em Santarém (PA) na última sexta-feira (17).

O evento foi realizado pelo Ministério Público Federal (MPF), como parte do Projeto Guardião da Infância, pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), por meio do Instituto de Ciências da Educação (Iced), e pela organização social Movimento pela Educação Inclusiva (Movei).

O debate indicou a necessidade de adoção de medidas que visam não apenas à repressão dos crimes, mas também à criação de um ambiente preventivo e de suporte que dificulte a ação dos criminosos e garanta maior proteção às crianças e adolescentes.

Para o alcance desse objetivo, o tema do combate ao abuso e à exploração sexual infantil na internet precisa deixar de ser tratado como um tabu e deve passar a fazer parte da rotina de conversas nas famílias e nas escolas, frisaram especialistas, mães, pais, educadoras e educadores.

As palestras também destacaram a urgência de ações coordenadas, campanhas educativas, criação de políticas públicas e da colaboração entre governo, organizações não governamentais e sociedade civil.

O evento ocorreu como uma das ações do projeto Guardião da Infância, conduzido pelo segundo ofício do MPF em Santarém. Na oportunidade, foi rememorada a campanha Maio Laranja, de combate à exploração e ao abuso sexual infantil no Brasil. O 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei nº 9.970, de 17 de maio de 2000.

Desafios gerais e perspectivas – A mesa de abertura do evento teve como participantes a professora de Política Educacional da Ufopa e integrante do Movei, Lílian Aquino Oliveira, o procurador da República e coordenador do projeto Guardião da Infância, Gilberto Batista Naves Filho, e o delegado da Polícia Federal em Santarém, Cláudio Luiz da Silva. A mediadora foi a servidora do MPF e coordenadora do Movei, Elysângela Pinheiro.

Principais desafios apontados:

  • Aumento da incidência: organização da sociedade civil Safernet informou um aumento significativo nas denúncias de crimes sexuais contra crianças e adolescentes, com 71.867 casos em 2023, recorde da série histórica iniciada em 2006.
  • Tecnologia e anonimato: criminosos utilizam a internet para se esconderem e se passarem por crianças ou adolescentes, tornando a detecção e prevenção mais difíceis.
  • Subnotificação: muitos casos não são relatados. Conforme a organização da sociedade civil ChildFund Brasil, apenas sete em cada cem casos são denunciados.
  • Dificuldade de supervisão: a complexidade das tecnologias e a familiaridade das crianças com o ambiente digital dificultam a supervisão eficaz pelos pais.
  • Lucratividade do crime: o comércio de materiais ilícitos envolvendo crianças é altamente lucrativo, incentivando a perpetuação desses crimes.

Perspectivas e soluções propostas:

  • Educação e prevenção: é essencial educar crianças e adolescentes sobre os perigos da internet e garantir que eles compreendam a gravidade de enviar imagens ou vídeos de cunho sexual.
  • Supervisão parental: pais devem ser instruídos sobre como monitorar efetivamente as atividades online de seus filhos, incluindo a verificação de redes sociais e conversas em jogos online.
  • Tecnologia de detecção: desenvolvimento e utilização de tecnologias avançadas para detectar e rastrear atividades suspeitas na internet.
  • Colaboração interinstitucional: fortalecimento da cooperação entre Ministério Público, Polícia Federal, instituições educacionais e organizações não governamentais, para um combate mais eficaz.
  • Campanhas de sensibilização: realização de campanhas contínuas como o Maio Laranja para aumentar a conscientização pública sobre a exploração sexual infantil e os mecanismos de denúncia.
  • Apoio às vítimas: criação de redes de apoio psicológico e legal para as vítimas e suas famílias, garantindo que saibam que não são culpadas e incentivando a denúncia dos crimes.

Impactos às vítimas e às famílias – Na primeira palestra do evento, o psiquiatra Heitor Caldas abordou os impactos à saúde das vítimas e familiares e apontou caminhos para a construção de parcerias efetivas entre instituições, família e comunidade.

Principais desafios apontados:

  • Carência de estatísticas: dificuldade em encontrar estatísticas específicas e robustas sobre crimes sexuais virtuais.
  • Denúncia dificultada: crimes sexuais virtuais muitas vezes envolvem conhecidos das vítimas, complicando a denúncia.
  • Culpa e vergonha: sentimentos de culpa e vergonha são barreiras significativas para a denúncia por parte das vítimas.
  • Falta de informação: pais e vítimas muitas vezes não sabem como proceder ou têm medo das consequências.
  • Impactos profundos: abusos sexuais, sejam virtuais ou presenciais, têm consequências psicológicas profundas, incluindo depressão, ansiedade e problemas de confiança.

Perspectivas e soluções propostas:

  • Suporte integral: necessidade de suporte psicológico tanto para as vítimas quanto para suas famílias.
  • Educação e prevenção: necessidade de campanhas educativas sobre segurança digital e prevenção de abusos.
  • Controle parental: importância de aplicativos que permitem aos pais monitorar e limitar o uso de dispositivos digitais pelos seus filhos.
  • Escola como um dos pilares: a escola como ambiente fundamental para a disseminação de informações e suporte.
  • Protocolos de conduta: criação de protocolos de conduta claros para professores, psicólogos escolares e demais profissionais.
  • Recursos humanos: investimento em equipes multidisciplinares nas escolas para apoio psicológico e social.
  • Capacitação: treinamento específico para profissionais de saúde e educação sobre como lidar com denúncias de abusos sexuais.
  • Colaboração: necessidade de trabalho colaborativo entre diferentes setores, como educação, saúde e segurança pública, para criar um ambiente de apoio e prevenção.

Educação – A importância da educação, que foi ressaltada durante todo o evento, teve destaque especial na segunda e última palestra do ciclo de diálogos. A gerente de programas da organização não governamental ChildFund Brasil, Giane Boselli, abordou as estratégias e desafios da implementação de políticas de educação. A mediação da palestra foi feita pelo assessor-chefe do 2º Ofício do MPF em Santarém, Erverson Matheus.

Principais desafios apontados:

  • Aumento dos crimes virtuais: o crescimento exponencial de crimes sexuais online contra crianças, intensificado durante a pandemia, com um aumento significativo de denúncias.
  • Dificuldade de detecção e notificação: subnotificação dos casos de abuso sexual online devido à vergonha e medo das vítimas, além da complexidade de rastrear criminosos virtuais.
  • Educação e conscientização insuficientes: falta de discussão sobre segurança digital nas escolas e entre famílias, o que deixa crianças e adolescentes vulneráveis.
  • Vulnerabilidade das crianças e adolescentes: crianças muitas vezes não têm consciência dos perigos e são facilmente enganadas por criminosos que usam técnicas sofisticadas para aliciamento.
  • Uso indevido de redes sociais e aplicativos: crianças expostas em redes sociais e jogos online, muitas vezes sem a supervisão adequada dos pais.

Perspectivas e soluções propostas:

  • Educação digital preventiva: lançamento de cursos online específicos para crianças e adolescentes sobre segurança digital, ensinando como se proteger no ambiente online.
  • Engajamento das escolas e famílias: fortalecimento da comunicação entre escolas, famílias e crianças, promovendo discussões abertas sobre os perigos do ambiente digital.
  • Ferramentas de controle parental: incentivo ao uso de aplicativos de controle parental para monitorar a atividade online das crianças.
  • Campanhas de conscientização: campanhas como o Maio Laranja, focadas em aumentar a conscientização sobre a violência sexual online contra crianças.
  • Parcerias com o governo: trabalhar em conjunto com governos estaduais e municipais para implementar cursos e políticas públicas voltadas para a prevenção da violência sexual online.
  • Promover a parentalidade positiva: incentivar práticas de parentalidade positiva e do brincar em família para fortalecer o vínculo entre pais e filhos, tornando mais fácil a comunicação sobre problemas e perigos online.

Balanço da ação – O evento foi mais uma ação no bojo do Projeto Guardião da Infância, que tem por objetivo desenvolver mecanismos de prevenção a crimes sexuais contra crianças e adolescentes pela internet, bem como garantir os direitos das vítimas, inclusive ao amparo psicológico.

O procurador da República Gilberto Batista Naves Filho destaca que “a Constituição Federal dispõe, em seu art. 227, que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar às crianças e aos adolescentes, com absoluta prioridade, o direito de serem colocados a salvo de qualquer forma de abuso e de exploração, compreendidos os sexuais que ocorrem por meio da internet. É preciso dar concretude ao mandamento constitucional. A absoluta prioridade na salvaguarda dos direitos das crianças e dos adolescentes deve ser vetor absolutamente prioritário da atuação do Ministério Público.”

O procurador ainda ressalta que a atuação repressiva contra os crimes, embora importante, é insuficiente. “A proteção da dignidade das crianças e dos adolescentes demanda atuação do Ministério Público com uso da criminologia. É necessário atuar sobre as deficiências dos controles sociais e sobre os fatores de vulnerabilidade das vítimas. Cabe debater e levar informações qualificadas aos atores públicos e da sociedade civil que atuam na rede de proteção. O Ministério Público Federal deve atuar como agente transformador da realidade social, conduzindo o debate sobre as medidas necessárias para prevenir os crimes sexuais contra crianças e adolescentes, sensibilizando sobre o sofrimento das vítimas e mobilizando os atores sociais para efetiva implementação do disposto no art. 227 da Constituição Federal.”

Para ele, o diálogo com a sociedade é imprescindível e o evento foi um passo importante na busca dos objetivos do Projeto Guardião da Infância.

Íntegra do evento em vídeo
Confira os materiais divulgados durante o evento:

Slides da apresentação feita pelo procurador da República Gilberto Batista Naves Filho

Slides da apresentação feita pelo delegado da PF Cláudio Luiz da Silva

Slides da apresentação feita pela gerente de Programas da organização não governamental ChildFund Brasil, Giane Boselli

Materiais da campanha Maio Laranja veiculados pela organização não governamental ChildFund Brasil

Álbum de fotos do evento Ciclo de diálogos “Crimes sexuais virtuais contra crianças e adolescentes: como prevenir e reagir?”

 

Fonte: Ascom MPF  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 22/05/2024/08:46:36

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Município de Jacareacanga (PA) acata integralmente recomendação conjunta do MPF e do MPPA para estruturação de escolas indígenas e valorização da língua materna

(Fot/Arte: Comunicação/MPF) –  Recomendação solicitou, entre outras medidas, que o município realizasse um levantamento das necessidades de escolas indígenas locais
Em reunião realizada com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do estado do Pará (MPPA), a secretária de educação e a diretora de administração do município de Jacareacanga (PA) manifestaram acatamento integral de uma recomendação conjunta feita pelas duas instituições. A recomendação solicitava a implementação de medidas relacionadas à estrutura e à grade curricular das escolas indígenas do município, incluindo o ensino da língua materna indígena.

Durante a reunião, as representantes do município apresentaram à procuradora da República Thaís Medeiros da Costa e à promotora de Justiça Lilian Regina Furtado Braga, autoras da recomendação, informações atualizadas sobre a situação estrutural de todas as escolas mencionadas na recomendação. As representantes do município ainda se comprometeram a apresentar um relatório pormenorizado, elaborado pelo setor de contabilidade, com detalhamentos orçamentários, como uma complementação de resposta dada à Recomendação Conjunta n° 01/2024-MPPA/MPF.

Em relação ao ensino da língua materna, o município respondeu que encaminhou ao Conselho Municipal de Educação o novo plano de reestruturação da matriz curricular da rede pública de ensino municipal. Nele, para se adequar às recomendações dos Ministérios Públicos, está prevista a equiparação da carga horária da língua materna indígena ao da língua portuguesa nas Escolas Indígenas Munduruku buscando assim a valorização e preservação de sua língua materna.

Todas as medidas recomendadas visam provocar uma reestruturação das escolas indígenas e estão baseadas na quantidade de demandas que o Ministério Público Federal e Estadual recebem na região. Durante a reunião, Thaís Medeiros da Costa ressaltou que “o levantamento sugerido deve incluir não somente as aldeias elencadas na recomendação. A ideia é que isso seja um catalisador de uma consulta mais ampla de demandas represadas, para que o município escute as comunidades indígenas, averigue o que já tem de demandas, e realize um levantamento in loco do que ainda é necessário, para além das escolas indicadas, ressaltando que se trata de uma demanda estrutural, que enseja uma análise orçamentária e a definição de prioridades pela gestão municipal.”

Levantamento – Todas as informações prestadas pelo município constam em resposta escrita, entregue às representantes dos Ministérios Públicos durante a reunião. Na resposta, ainda foram detalhadas as situações e os reparos emergenciais em algumas unidades escolares que estavam em condições mais precárias, entre as quais as escolas nas aldeias Sai-Cinza, Missão e Restinga, que foram reformadas entre 2021 e 2022. A resposta ainda descreve as necessidades estruturais das escolas, por ordem de prioridade, algumas com medidas já adotadas e outras com providências a serem implementadas. São elas: Aldeia Kabarewun, Aldeia Sai-Cinza, Aldeia Terra Santa, Aldeia Mangueira Tapajós, Nova Tapajós, Campinho Kadiriri, Karanapanatuba, Poxo Pêbên, Nova Vida e Waro Biaptu.

Segundo o relato, as unidades têm necessidades variadas: de ampliação, manutenção, acessibilidade ou ainda de equipamentos novos. Há também uma unidade que será contemplada com transporte escolar. Todas essas já se encontram em fase de análise de melhorias, sendo que algumas já foram visitadas e estão com orçamento destinado para as obras. A secretaria ressaltou ainda que algumas escolas estão localizadas em áreas de difícil acesso, o que torna os planos de reestruturação ainda mais desafiadores.

Fonte:Ministério Público Federal no Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/05/2024/08:46:36

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Corregedoria realiza correição nas unidades do MPF no Pará e oferece atendimento ao público

Pessoas interessadas no atendimento devem agendá-lo até às 18 horas do próximo dia 13- (Imagem /Arte: Secom MPF)
A Corregedoria do Ministério Público Federal (MPF) realizará correição ordinária nos ofícios das unidades do MPF no Pará de 12 a 16 de junho.

O objetivo é verificar a regularidade do serviço, a eficiência e a pontualidade dos(as) procuradores(as) no exercício de suas funções, além do cumprimento das obrigações legais.

No dia 14 de junho, das 9h às 15 horas, a Corregedoria prestará atendimento ao público, para receber denúncias, elogios, reclamações, críticas ou sugestões referentes à atuação funcional dos membros das unidades ou ao MPF.

    As pessoas interessadas em serem atendidas pela Corregedoria deverão agendar o atendimento, até às 18 horas de 13 de junho, pelo e-mail: prr1-correg@mpf.mp.br .

Para mais informações: prr1-correg@mpf.mp.br e (61) 99304-8240.

Ministério Público Federal no Pará

Fonte: e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/06/2023/05:59:40

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Juiz teme morrer após apreensão de retroescavadeira de garimpo no Pará

Paisagem de um garimpo em Itaituba (PA): violações de direitos trabalhistas em áreas de extração de minério são comuns em toda a Amazônia –  (Imagem: Lilo Clareto/Repórter Brasil)

“Isso não vai ficar assim. Vão se foder todos vocês! Vocês não podem roubar minha máquina, ela tem dono.” Foi em tom de ameaça que, numa manhã de fevereiro de 2022, João Anilton Brandão da Silva teria recebido oficiais de Justiça e policiais militares na casa de seus familiares, localizada no município de Tucumã, sudeste do Pará.

Um mandado judicial determinava a apreensão de uma retroescavadeira para garantir o pagamento de mais de R$ 400 mil devidos a sete ex-empregados de um garimpo controlado por sua família. Três parentes de João Anilton já haviam sido condenados em primeira instância na Justiça do Trabalho por não registrarem a carteira e por deixarem de pagar FGTS, férias e décimo terceiro salário.
Colunistas do UOL

No dia do cumprimento do mandado, João Anilton teria dito ainda que iria “matar a todos”, de acordo com um documento do Ministério Público Federal. Um dos alvos seria o juiz que havia autorizado a apreensão da máquina, Vanilson Rodrigues Fernandes, titular da Vara do Trabalho de Xinguara (PA).

“Eles não estão acostumados a resolver por meio do processo legal, então resolvem as coisas por intermédio da violência”, diz o juiz.

“A gente está muito aflito, nenhuma autoridade pública deveria ser ameaçada desse jeito”, complementa Fernandes, que até o começo deste ano tinha autorização do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 8ª Região para atuar fora de Xinguara, sede da Vara. Quando precisava despachar presencialmente no município, ele contava com escolta policial.

Um ano após o início do caso, Fernandes afirma atravessar um momento delicado. Em breve, a retroescavadeira deve ser leiloada pela Justiça — e ele teme que a iminente venda do maquinário, avaliado em R$ 600 mil, provoque uma nova onda de intimidações.

A apreensão e a venda dessas peças, que praticamente não são controladas por autoridades, como já demonstrado pela Repórter Brasil, inviabilizam a atividade dos garimpeiros.

A reportagem entrou em contato com João Amilton — ele alega não ter feito qualquer ameaça. “Eu fiquei bravo com a polícia, mas não falei besteira de juiz, nem nada. Foi o policial militar que falou que ia me foder. E aí ele inventou isso [as ameaças] perante o escrivão”, disse à Repórter Brasil, por telefone.

João Anilton nega ainda que a escavadeira seja utilizada no garimpo de seus familiares. Ainda segundo ele, a máquina não pertence a seus parentes, mas a uma agricultora da região.

O caso de Fernandes se soma a outros semelhantes no sudeste do Pará. Ao menos outros três magistrados relatam ter sofrido ameaças após a penhora ou confisco de bens para o pagamento de verbas trabalhistas na região, nos últimos doze anos.

“As ameaças contra o juiz se inserem em um processo mais amplo de violência na Amazônia”, afirma Ana de Souza Pinto, agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT) em Xinguara.

Ela lembra que mais de 600 assassinatos relacionados a disputas por terra e questões trabalhistas aconteceram nas últimas quatro décadas no Sul do Pará. Para ela, “é necessário um enfrentamento mais eficaz contra a impunidade, investigando as denúncias, apurando e responsabilizando aqueles que praticam os crimes e toda essa violência”.

‘Mesmo fim da irmã Dorothy’

A família Brandão é acusada de ameaçar pessoas bem antes daquela manhã em que foi apreendida a retroescavadeira. Durante uma audiência trabalhista em 2019, Marcos Araújo (sobrinho de João Anilton) teria intimidado a advogada dos empregados do garimpo. Na frente de outras pessoas, insinuou que ela poderia ter o mesmo fim da “irmã Dorothy” — uma referência à missionária católica Dorothy Stang, assassinada em Anapu (PA), em 2005.

Marcos Araújo teria dito ainda que havia contratado uma pessoa por R$ 5 mil para “acabar com a vida” de duas testemunhas. Uma delas chegou a afirmar que a família Brandão tinha “fama na região de contratar pistoleiros para resolver problemas particulares do garimpo”.

A advogada dos trabalhadores do garimpo registrou um boletim de ocorrência no mesmo dia da audiência. Procurada pela reportagem, ela confirmou o teor da história.

A reportagem também tentou contato com Marcos Araújo por meio do número de telefone que consta dos autos do processo, mas não obteve resposta. Já a advogada que aparece como representante dos Brandão afirmou não atuar mais na defesa dos réus.

Polícia Federal arquivou o caso após recuo de testemunhas.

Em 17 de março de 2023, o TRT-8ª Região determinou o fim do trabalho remoto para o juiz Vanilson Rodrigues Fernandes. Atualmente, ele tem de ir cotidianamente à Vara de Xinguara, onde se diz mais exposto.

A decisão do TRT foi tomada após uma investigação sobre o caso ser arquivada pela Polícia Federal (PF).

O inquérito foi finalizado após um tenente da PM e dois oficiais de justiça, presentes no dia da apreensão da retroescavadeira, negarem ter presenciado qualquer “ameaça de mal grave”. Contudo, o sargento que havia relatado as ameaças não chegou a ser ouvido no inquérito.

Em abril deste ano, o juiz Vanilson Rodrigues Fernandes solicitou novamente ao TRT autorização para fazer jornada híbrida. A reportagem procurou a assessoria de imprensa do tribunal, mas não obteve resposta.
Região tem histórico de ameaças a juízes do Trabalho

Ao solicitar medidas de segurança ao tribunal, o advogado de Vanilson Rodrigues Fernandes compilou outros casos de juízes que passaram por situações semelhantes na região.

Em 2011, a magistrada Tatyanne Rodrigues de Araújo, então titular da Vara de Xinguara, também recebeu ameaças de morte depois de determinar a penhora de um carro de um empregador. Após se alterar e levantar a voz contra Tatyanne, ele teria afirmado que “voltaria armado” para encontrar a juíza.

Já em 2013, o juiz Jonatas dos Santos Andrade, responsável pela Vara do Trabalho em Marabá, recebeu ameaças após autorizar a penhora de 18 veículos e mais 900 cabeças de gado de um fazendeiro da região.

No início deste ano, no município de Redenção, a juíza Alessandra Silva Meyer Maciel também foi vítima de ameaças durante uma audiência trabalhista.

Fonte UOL/ Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 22/05/2023/05:49:49

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