Petrobras avalia assumir controle da Braskem

A Petrobras tem direito de preferência sobre as ações da companhia petroquímica

A Petrobras pretende se tornar a controladora da Braskem ao fim do processo de venda da empresa, segundo apurou o Estadão/Broadcast. A iniciativa significaria a retomada do projeto original da estatal iniciado em 2007.

A Petrobras tem direito de preferência sobre as ações da companhia petroquímica e poderá cobrir a oferta da Unipar, de R$ 10 bilhões em dinheiro. A proposta foi considerada melhor do que a recebida anteriormente do consórcio formado pela Adnoc (estatal de petróleo de Abu Dhabi) e do fundo de private equity (de participação em empresas) americano Apollo, formada por títulos e debêntures.

A Novonor, antiga Odebrecht, controla a Braskem com 50,1%, enquanto a Petrobras tem 47%. Outros 2,9% de ações ordinárias estão no mercado de ações.

De acordo com uma pessoa próxima ao assunto, a compra da Braskem está sendo tratada como segredo de estado dentro da Petrobras. Mas quem acompanha de perto o desenrolar do negócio prevê que a compra da fatia da Novonor pode acabar sendo feita pela própria Petrobras, com objetivo de agregar valor aos produtos da companhia nas plantas petroquímicas da Braskem.

Outra possibilidade estudada pela estatal brasileira seria uma composição com a Unipar, para reduzir riscos diante do endividamento da Braskem. Mas a preferência da empresa seria pelo controle, tornando a Petrobras novamente uma empresa integrada.

No governo Bolsonaro, uma eventual venda da participação da Petrobras na Braskem chegou a ser tentada, mas não houve interesse de nenhum investidor e a operação foi suspensa.

ESTRATÉGIA

Para elevar sua fatia na Braskem, a Petrobras precisava fazer uma revisão no plano estratégico da companhia. A estatal não pode fazer oferta por ativos que não estejam no planejamento. Por isso, se apressou para divulgar as diretrizes do novo plano que está sendo elaborado. O objetivo de diversificar o portfólio já faz menção direta a produtos petroquímicos e fertilizantes, o que indica a volta da estatal ao setor.

Em 2007, a Petrobras comprou uma pequena participação na Braskem, companhia resultante da fusão de seis empresas do setor, e aos poucos foi crescendo, até chegar aos atuais 47% de ações ordinárias e 36,1% do capital total.

Em uma eventual aquisição da participação integral da Novonor, a Petrobras ficaria com 97,1% da Braskem. Além dessa fatia, a estatal ainda possui no setor petroquímico a Metanor, líder na produção de metanol no Nordeste e com sede em Camaçari, Bahia, que o governo anterior também não conseguiu vender. A única venda bem-sucedida foi da Deten, em julho de 2022, por R$ 514 milhões.

Para o professor do Instituto de Energia da PUC-Rio, Edmar Almeida, uma eventual compra do controle da Braskem não traria problemas de concentração de mercado, já que a Petrobras se desfez de praticamente todos os ativos petroquímicos e a Metanor é uma importadora, não produtora no País. “Não vejo o que muda se a Petrobras aumentar a participação na Braskem, ela não tem outros ativos nessa área (resinas termoplásticas) e já estava lá dentro”, avaliou Almeida.

Já Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos, destacou que o setor petroquímico já é muito concentrado, com a Braskem representando dois terços do total, e deveria ter uma atenção do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

“Você demanda alto capital na petroquímica, o que é uma barreira de entrada para novos entrantes. Só a Braskem, por si só, já é uma gigante que demanda uma atenção do Cade”, afirmou.

Procurada, a Petrobras informou que não vai comentar o assunto.

 

Fonte: POR ESTADAO CONTEUDO e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/06/2023/07:59:16

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Está pensando em empreender? Veja os negócios que estão em alta em 2021

Durante a pandemia, diversos profissionais precisaram se reinventar e começaram seu próprio negócio

Impulsionada pela pandemia de Covid-19, a instabilidade econômica atingiu boa parte da população mundial. Por essa razão, muitos empreendedores buscaram a autonomia profissional e começaram seu próprio negócio. O conceito de Empreendedorismo está diretamente relacionado à visão de novas oportunidades de negócios. Nesse cenário, é preciso ser criativo e diferenciado para conseguir sobreviver em um mercado altamente competitivo.

Pensar em negócios lucrativos é um grande desafio, principalmente em um contexto de recessão e incertezas. No entanto, é possível acompanhar as mudanças do mercado para suprir as novas demandas do consumidor.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), mais de 11 milhões de empresas foram criadas por necessidade nos últimos anos no Brasil. A maioria das novas empresas é classificada como microempreendedor individual (MEI), ou seja, uma pessoa que trabalha por conta própria e se formalizou como pequeno empresário.

Diversos negócios direcionados ao bem-estar e a coisas relacionadas à necessidade básica da população foram abertos e isso reflete no crescimento da procura por negócios que antes não eram tidos como essenciais. Por isso, separamos três ideais de negócios em alta para 2021. Confira!

1 – Alimentação saudável

O consumo de alimentos saudáveis teve um grande impulso durante a pandemia de Covid-19. De acordo com dados do Euromonitor Internacional publicados em 2021, as vendas de produtos de apelo saudável atingiram R$100 bilhões em 2020 – um recorde histórico no país.

Com isso, o mercado abriu espaço para os produtos orgânicos certificados, sem glúten, com menor teor de sódio e vegetarianos. Nesse cenário, pode ser o momento ideal para abrir seu negócio de marmitas saudáveis ou vender produtos naturais pela internet, por exemplo.

2 – Clubes de assinatura

De livros a cosméticos, vinhos, cafés e até produtos do universo geek, os clubes de assinatura estão em alta no mercado brasileiro. De acordo com dados publicados pela consultoria Betalabs em 2021, o setor cresceu 60% em 2020 e já soma mais de quatro mil clubes ativos, dos quais 800 foram abertos durante a pandemia.

Nesse modelo de negócio, os assinantes recebem mensalmente um kit de produtos selecionados. Os segmentos de maior destaque foram os clubes de entregas de alimentos, sites de assinatura de produtos orgânicos, plataformas de assinatura de entretenimento e clubes de livros infantis.

3 – Mercado EAD

Os cursos no ensino a distância (EAD) estão entre os negócios mais lucrativos para 2021. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), mostram que cerca de 1,7 milhão de brasileiros realizaram matrículas em cursos EAD em 2020.

Os números são reflexos da pandemia, que apresenta um cenário propício e uma grande oportunidade para esta iniciativa. É possível entrar no mercado EAD de diversas formas, sem precisar ter uma instituição de ensino. Para começar, você pode criar um curso online, e-books ou abrir um canal no YouTube para monetizar seus conteúdos, por exemplo.

 

Estude com bolsas de estudo EAD

Quem não quer deixar de lado o sonho de começar uma pós-graduação ainda neste semestre por conta da pandemia de Covid-19, pode optar por dar início ao ensino superior na modalidade a distância. O Educa Mais Brasil oferta bolsas de estudo EAD para diversos cursos, e você pode se tornar um bolsista do programa. Para conseguir o benefício basta conferir as oportunidades disponíveis no site do programa e fazer a inscrição.

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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