Aécio é o cara mais vulnerável do mundo”, afirma Machado em conversa com Renan

 O senador Aécio Neves, aparece mais uma vez nos diálogos do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, aparece mais uma vez nos diálogos do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com caciques do PMDB. Em uma das conversas com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre os avanços da Operação Lava Jato, no dia 11 de março, o parlamentar tucano é citado como sendo “o cara mais vulnerável do mundo” nas gravações reveladas nesta quinta-feira pela TV Globo.

Machado – E o PSDB pensava que não (seria atingido pela operação), mas o Aécio agora sabe. O Aécio, Renan, é o cara mais vulnerável do mundo.

Renan – É.

O tucano também apareceu na conversa de Machado com Romero Jucá (PMDB) divulgada na segunda-feira e que acabou derrubando o senador do Ministério do Planejamento com apenas 12 dias do governo interino de Michel Temer (PMDB). Na ocasião, Jucá também afirmou ao ex-presidente da Transpetro que “caiu a ficha” de líderes do PSDB. “Todo mundo na bandeja para ser comido”, disse o senador.

O presidente do PSDB aparece no diálogo, como sendo “o primeiro a ser comido”. “O Aécio não tem condição, a gente sabia disso, porra. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei da campanha do PSDB”, falou Machado. “A gente viveu tudo”, se limitou a dizer Jucá.

Sarney
Além das conversas com Renan e Jucá, Machado também gravou seus diálogos com o ex-presidente José Sarney (PMDB). Machado foi filiado ao PSDB por dez anos, período em que chegou a se eleger senador e virar líder da sigla no Senado.

Posteriormente se filiou ao PMDB e, há pelo menos 20 anos, mantém proximidade com a cúpula do partido que chegou à Presidência da República após o afastamento temporário de Dilma Rousseff com a abertura do processo de impeachment no Senado.

Defesas
A defesa de Sérgio Machado afirmou que os autos são sigilosos e que, por isso, não pode se manifestar.

O senador Fernando Bezerra, que é investigado na Lava Jato, disse que não vai comentar uma eventual conversa de terceiros cujo conteúdo desconhece. Já o senador José Agripino disse que nunca teve nenhuma conversa com Renan, nem com Sérgio Machado, em que o assunto Lava Jato fosse sequer mencionado.

A Odebrecht e o jornalista Ricardo Noblat não vão se manifestar. O ministro Teori Zavascki também não vai comentar o conteúdo dos áudios.

O PSDB disse que não existe nas gravações qualquer acusação ao partido ou ao senador Aécio Neves. O partido disse que vai acionar Sérgio Machado na justiça pelas menções que considera irresponsáveis feitas ao partido e a seus líderes.

O PMDB disse que sempre arrecadou recursos seguindo os parâmetros legais em vigência no país e que doações de empresas eram permitidas e perfeitamente de acordo com as normas da justiça eleitoral nas eleições citadas. Segundo o partido, em todos esses anos, após fiscalização e análise acurada do Tribunal Superior Eleitoral, todas as contas do PMDB foram aprovadas, não sendo encontrado nenhum indício de irregularidade.
Por: Agência Estado

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Gilmar Mendes autoriza inquérito para investigar Aécio Neves.

Foto: Agência Brasil-A pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de um inquérito para investigar o senador e presidente nacional do PSDB Aécio Neves (MG). O tucano é acusado de receber pagamentos ilícitos referentes a Furnas e de maquiar dados do Banco Rural.

O senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS) afirmou, em acordo de delação premiada, que Aécio foi beneficiário de um “grande esquema de corrupção” na estatal Furnas. Delcídio disse que o ex-presidente de Furnas Dimas Toledo era operador de um esquema de distribuição de propinas em Furnas e que “um dos beneficiários dos valores ilícitos, sem dúvida, foi Aécio Neves”. Segundo o senador, a estrutura montada por Dimas abastecia também políticos do PP e do PT.

Gilmar Mendes também permitiu o desarquivamento da citação feita pelo doleiro Alberto Yousseff sobre o parlamentar, conforme pedido do procurador-geral da República Rodrigo Janot. Num dos depoimentos da delação premiada, o doleiro apontou Aécio como beneficiário de propinas mensais pagas pela Bauruense, uma das empresas prestadoras de serviços a Furnas. Os pagamentos a Aécio seriam intermediados pela irmã dele. Youssef disse que soube do suposto envolvimento de Aécio numa conversa com o amigo e sócio Janene.
Por: O Globo

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