Belo Monte se opõe a Belo Sun, que quer explorar 60 toneladas de ouro na Volta Grande do Xingu

(Foto:Reprodução) – A empresa responsável pela usina hidrelétrica de Belo Monte, empreendimento que impactou de forma definitiva a vida e os ciclos biológicos na Volta Grande do Xingu, se opôs a um projeto de exploração de pelo menos 60 toneladas de ouro na região e apontou riscos para a qualidade da água, para a vazão e para a existência de peixes caso a atividade minerária seja levada adiante.

Belo Monte é contrária a Belo Sun, um empreendimento canadense que quer explorar cinco toneladas de ouro por ano, por pelo menos 12 anos, numa das regiões mais sensíveis da Amazônia brasileira.

A região já é fortemente impactada -em qualidade da água, vazão e existência de peixes- pela usina hidrelétrica viabilizada nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT).

A Volta Grande fica no médio Xingu, e é integrada por dezenas de comunidades ribeirinhas e por terras indígenas que dependem da pesca para a sobrevivência.

Belo Monte matou trecho do rio e deixou milhares de pescadores sem peixe para pescar, como a Folha de S.Paulo mostrou em série de reportagens em outubro e novembro.

Os responsáveis pela usina dizem adotar todas as medidas para garantir a pesca e definiram o pagamento de reparação de R$ 20 mil a 1.976 pescadores, pelo tempo em que não foram adotadas medidas de mitigação.

Depois da usina, o projeto de mineração de grande impacto passou a ser motivo de preocupação para as comunidades.

Belo Sun fica em Senador José Porfírio (PA), cidade a 160 km de Altamira (PA), o município mais impactado por Belo Monte. Os dois empreendimentos são vizinhos e têm impactos diretos na Volta Grande do Xingu.

A Norte Energia, que é o conjunto de empresas responsável por Belo Monte, enviou ofício à Semas (Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade) do Pará e pediu reavaliação do processo de licenciamento de Belo Sun, diante do “conflito entre as atividades e risco de implantação de atividade minerária em conjunto com a operação da usina de Belo Monte”.

O ofício foi enviado em 14 de março de 2022. Foi endereçado à Semas, que cuida das licenças ambientais na esfera estadual; à diretoria de licenciamento ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis); à coordenação de licenciamento da Funai (Fundação Nacional do Índio); e ao MP (Ministério Público) estadual e federal no Pará.

“Estudos indicaram incompatibilidade entre os empreendimentos hidrelétrico e minerário”, cita o ofício.

A Semas emitiu a Belo Sun licenças prévia, em 2014, e de instalação, em 2017. O MPF pediu suspensão das autorizações e transferência do licenciamento para a esfera federal, ou seja, para o Ibama. A exploração de ouro na região impactaria comunidades ribeirinhas e indígenas.

A Justiça Federal suspendeu a licença, o que foi confirmado pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região em abril deste ano. A suspensão prossegue por tempo indefinido.

A discussão sobre Belo Sun, para além da judicialização, deve ser feita pelo governo Lula. Sobre Belo Monte, o presidente eleito já disse que faria o empreendimento de novo.

No governo de Jair Bolsonaro (PL), o Ibama alegou não ter responsabilidade sobre o processo de licenciamento.

“O Ibama entende que o licenciamento ambiental do empreendimento Belo Sun é de competência estadual”, afirmou o órgão, em nota. “É importante destacar também que o tema encontra-se judicializado.”

A Semas disse, em nota, que o licenciamento está suspenso desde 2018 devido a uma decisão judicial. O órgão não respondeu aos questionamentos sobre o ofício da Norte Energia e sobre os apontamentos feitos.

A empresa responsável por Belo Monte, que tem na composição acionária Eletrobras, Petros, Funcef, Neoenergia, Vale, Sinobras, Light, Cemig e J. Malucelli Energia, citou no ofício estudos ambientais feitos em 2013, ano que antecedeu a licença prévia emitida pela Semas a Belo Sun. Esses estudos foram enviados ao órgão ambiental, segundo a Norte Energia.

Houve um pedido para inclusão de documentos, como um relatório com “elenco de incompatibilidades para existência comum dos empreendimentos Belo Monte e Belo Sun”.

O documento de 2013 já pedia suspensão do processo de licenciamento, em razão da falta de consulta aos indígenas das terras Paquiçamba, a 12,6 km da área de prospecção mineral, e Arara da Volta Grande, a 10,4 km, segundo a Norte Energia. Os dois territórios são diretamente impactados por Belo Monte.

A Norte Energia apontou ainda riscos à qualidade e à vazão de água na Volta Grande do Xingu, com possibilidade de contaminação no trecho da vazão reduzida. Outro risco é de impacto à ictiofauna (aos peixes) por “perturbações, assoreamento e contaminação de drenagens tributárias”, mais possibilidade de aumento de embarcações e impactos às comunidades ribeirinhas.

Questionada pela reportagem sobre as contestações feitas ao projeto da Belo Sun, a Norte Energia disse que não irá se manifestar.

O gerente-geral de Belo Sun, Rodrigo Costa, afirmou que o ofício de 2022 é apenas uma cópia do ofício de 2013.

“O ofício da Norte Energia foi reapresentado e dado destaque pelo MPF para reforçar a tese da federalização [do processo de licenciamento], apesar de o Ibama já ter se manifestado formalmente contra isso pelo menos três vezes nos autos do processo [referente à ação movida pelo MPF]”, disse Costa, por e-mail.

Segundo ele, o documento tem informações desatualizadas e “ultrapassadas por fatos novos” e não há razão para a Semas do Pará ser substituída pelo Ibama no processo de licenciamento.

Ao longo dos últimos nove anos, houve alterações do projeto de engenharia e não há mais previsão de captação da água no rio Xingu, conforme o gerente de Belo Sun. A água será captada da chuva, afirmou.

Costa disse estar prevista “descarga zero para o ambiente, com o monitoramento da qualidade das águas superficiais e subterrâneas”. Segundo o gerente do projeto de mineração, foi feita consulta a comunidades das terras Paquiçamba e Arara da Volta Grande, com anuência da Funai à licença prévia.

Na COP15 da biodiversidade da ONU, realizada em dezembro no Canadá, lideranças indígenas brasileiras protestaram contra Belo Sun e denunciaram os impactos negativos do projeto.

“A Belo Sun teve durante algum tempo uma relação institucional de alto nível com a Norte Energia, compartilhando formalmente todas essas informações, e naturalmente já manifestou explicitamente a sua surpresa por esse último ofício de 14 de março de 2022”, afirmou Costa. “O projeto Volta Grande está mais robusto que nunca.”

O projeto de mineração Belo Sun é apontado como empreendimento do banco canadense Forbes & Manhattan em publicação no site da empresa em abril de 2022.

O projeto Planeta em Transe é apoiado pela Open Society Foundations.

Fonte:yahoo

Por:Jornal Folha do Progresso em 02/01/2023/15:56:01

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Norte Energia traz Orquestra Sinfônica Brasileira a Altamira 

Um presente de Natal da concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte à população, Concerto de Cordas terá no repertório As Quatro Estações, de Vivaldi  

 No próximo sábado (3), o rio Xingu será pano de fundo para o Concerto de Cordas da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), um dos grupos sinfônicos mais tradicionais do país, que se apresentará pela primeira vez em Altamira, no sudoeste do Pará.

O espetáculo é um oferecimento da Norte Energia, empresa privada e concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, como presente de Natal para a cidade. O concerto ao ar livre será realizado na Concha Acústica da Orla da cidade, a partir de 19h e terá a participação da Banda de Fanfarra da Prefeitura Municipal de Altamira, apoiadora do evento.

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A OSB, que já ultrapassa os 80 anos de trajetória e traz na bagagem mais de cinco mil concertos, é reconhecida no Brasil e exterior por seus espetáculos ao ar livre. Em Altamira, a formação instrumental do grupo terá 14 músicos da Orquestra de Cordas, que apresentarão um repertório com obras como “Cinco Miniaturas”, de Edmundo Villani-Côrtes; “Três Peças Nordestinas”, de Clóvis Pereira e “As Quatro Estações”, de Antonio Vivaldi (1678-1741). Como spalla (o primeiro-violino da orquestra) se apresentará a violinista Gabriela Queiroz.

Sobre a Orquestra 

Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é considerada um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 82 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.

Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.

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Programação 

Abertura: 

Banda de Fanfarra da Prefeitura Municipal de Altamira

Programa da OSB:

Edmundo Villani-Côrtes – Cinco Miniaturas

Clóvis Pereira – Três peças Nordestinas

Antonio Vivaldi (1678-1741) – As Quatro Estações

 Serviço 

Concerto de Cordas da Orquestra Sinfônica Brasileira

Data: 03 de dezembro de 2022 (próximo sábado)

Horário: 19h

Local: Concha Acústica – Orla do Cais de Altamira (PA)

Entrada: grátis. Classificação: livre.

(Com informações da Assessoria de Imprensa Norte Energia SA/Fotos: Divulgação OSB).

Jornal Folha do Progresso em 30/11/2022/16:04:43

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Norte Energia recebe inscrições para novo projeto de P&D

Propostas voltadas à gestão integrada do processo de comercialização de energia podem ser enviadas até 26 de setembro 

Para acompanhar as transformações do setor elétrico e fortalecer sua plataforma de gestão, a Norte Energia, empresa privada e concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, lança a segunda Chamada Externa para seleção de projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de 2022. O processo é direcionado ao desenvolvimento de Metodologia e Ferramenta Digital Inteligente para Gestão Integrada dos portfólios de compra e venda de energia, com foco em Data Science, Inteligência Artificial e Algoritmos de Otimização agregadas com Inteligência de Mercado e Regras de Negócio. Podem participar da seleção empresas, universidades e startups, além de instituições científicas e tecnológicas.

As propostas podem ser enviadas no período de 26 de agosto a 26 de setembro (até as 18h) para o e-mail ped@norteenergiasa.com.br. Os interessados podem consultar o edital completo da Chamada Externa 002/2022 no site da empresa (https://www.norteenergiasa.com.br/pt-br/ped/selecao-de-projetos-de-ped/chamada-externa-002-2022). Os projetos deverão atender aos procedimentos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (PROP&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e serão avaliados de acordo com os critérios definidos no edital.

A expectativa é que o projeto selecionado seja iniciado ainda este ano. De acordo com a gerente de Pesquisa & Desenvolvimento da Norte Energia, Andréia Antloga do Nascimento, o objetivo é apoiar ideias que fomentem a ciência brasileira, em consonância com o Operador Nacional do Sistema (ONS). “Com a nova chamada, a empresa reforça seu compromisso de investir em ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação, acompanhando as mudanças regulatórias, tecnológicas e de legislação do setor elétrico, reforçando a gestão do seu negócio”, afirma.

Sobre o programa – Regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em atendimento à Lei 9.991/2000 e suas alterações, o Programa de P&D da Norte Energia integra uma rede de parceiros, tais como universidades, institutos de pesquisa, consultorias e o setor industrial num intercâmbio de conhecimentos para desenvolver projetos inovadores, contribuindo assim com a evolução científica e tecnológica e o desenvolvimento do Brasil, além de apoiar as demandas da companhia, de forma a atender suas estratégias organizacionais.

Por:Jornal Folha do Progresso em 01/08/2022/08:05:53 com informações Ascom Norte Energia

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Norte Energia lança chamada externa para seleção de projetos de P&D

Iniciativa da empreendedora da UHE Belo Monte abrange 13 temas, com linhas de estudo voltadas à inovação em diversas áreas.

A Norte Energia, empresa privada e concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, acaba de lançar nova Chamada Externa para seleção de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). O processo abrangerá 13 temáticas, com linhas de estudo como mudanças climáticas, hidrogênio verde, biomassa, segurança de barragem, supercapacitores, processo de reflorestamento, eletrolisadores e reaproveitamento de gases de efeito estufa, entre outros. Podem participar empresas, universidades e startups, além de instituições científicas e tecnológicas com ideias inovadoras para o mercado.

As propostas podem ser enviadas no período de 20 de abril a 27 de maio para o e-mail ped@norteenergiasa.com.br. Os documentos necessários estão disponíveis no site da empresa (www.norteenergiasa.com.br/pt-br/ped/selecao-de-projetos-de-ped/chamada-externa-001-2022) e o resultado da seleção será informado diretamente aos participantes. A expectativa é que os projetos selecionados sejam iniciados no segundo semestre de 2022.

A Norte Energia ressalta que as propostas deverão atender a todas as regras do Procedimento do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (PROP&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

 UHE-Belo-Monte Casa de Força Principal Roney Santana Acervo Norte Energia)

UHE-Belo-Monte Casa de Força Principal Roney Santana Acervo Norte Energia)

A gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Norte Energia, Andréia Antloga do Nascimento, destaca que a chamada visa apoiar ideias inovadoras e fomentar a ciência no país. “Com a nova chamada, a Norte Energia mantém a estratégia de investir em ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação para gerar mais segurança e eficiência para o negócio e oferecer projetos que contribuam com o setor elétrico e com a sociedade”, afirma.

Sobre o programa – Regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em atendimento à Lei 9.991/2000 e suas alterações, o Programa de P&D da Norte Energia integra uma rede de parceiros, tais como universidades, institutos de pesquisa, consultorias e o setor industrial num intercâmbio de conhecimentos para desenvolver projetos inovadores, contribuindo assim com a evolução cientifica e tecnológica e o desenvolvimento do Brasil, além de apoiar as demandas da companhia, de forma a atender suas estratégias organizacionais.

Fonte:Tiago Furtado | MassMedia

Assessoria de Imprensa Norte Energia SA
Por:Jornal Folha do Progresso em 22/04/2022/08:56:42
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Empresa que administra Usina de Belo Monte no PA quer queimar toras de madeira para ‘fins energéticos’ em siderurgia

Madeiras são provenientes de área da Usina Hidrelétrica Belo Monte fica localizada no rio Xingu, no Pará — Foto: Norte Energia

Pedido feito pela Norte Energia ao Ibama está em análise. Material inclui madeiras nobres e protegidas por lei.
Cerca de 3,5 mil metros cúbicos de madeira, incluindo toras nobres e protegidas por lei, podem virar carvão no Pará. As toras poderiam preencher dois campos de futebol.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) analisa um pedido feito pela Norte Energia, que administra a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, para que o estoque de toras armazenado nos pátios da empresa vire carvão, como revelou o jornal O Estado de São Paulo. Ao g1, o Ibama informou que o objetivo é reverter o material para “fins energéticos” em uma siderurgia.

O prazo para conclusão da análise não foi informado pelo Ibama. Após saber da possível destinação da madeira, o Governo do Pará informou que pretende requisitar o material “para dar destinação social, tendo em vista a prioridade do recurso para a construção de moradias, pontes, espaços públicos”. Segundo a Universidade Federal Rural da Amazônia, em bom estado, esta quantidade de madeira seria suficiente para construir cerca de 70 casas de 72 m². A data que o Estado pretende fazer o pedido não foi detalhado até o início da tarde desta terça-feira (28).

No entanto, segundo a Norte Energia, a maior parte do material está em decomposição, sem especificar a quantidade de madeira que está de fato podre. Segundo a empresa, o pedido ao Ibama é referente a “material lenhoso como galhadas, resíduos para cavacos, resíduos de toras sem qualquer outra possível utilização tendo como alternativa de destinação a absorção pelo solo por meio de decomposição”, informou em nota.

O material é proveniente da área onde fica a usina, localizada na bacia do Rio Xingu, e foi contabilizado no período de dezembro de 2020 a abril deste ano. O ano de retirada dessas árvores, a maioria castanheiras, não foi detalhado pela empresa e pelo Ibama, mas segundo especialistas procurados pelo g1, seria de 2016 e 2017.

Segundo a autarquia, a empresa Siderúrgica Norte Brasil S.A. “demonstrou interesse no aproveitamento das madeiras armazenadas para a produção de bioredutor energético, destinado ao processo fabril de siderurgia da empresa”.

O bioredutor, funciona como combustível orgânico para reduzir a emissão dos gases que provocam efeito estufa das siderúrgicas. Atualmente, 11% da produção do aço produzido no Brasil é com bioredutor.

Situação da madeira

A Norte Energia disse que “quase a totalidade (da madeira) está em processo de decomposição”. A solicitação para uso energético foi feito pois, segundo o Ibama, “o material apresenta baixo volume para serraria, tornando-se inviável operacionalmente e economicamente”.

Ainda de acordo com o Ibama, das madeiras e toras especificadas no pedido da Norte Energia, são:

1.650,87 m³ é de madeira protegidas por lei;
522,11 m³ é de madeira considerada madeira nobre;
576,13 m³ de madeira comercial de primeira;
293,47 m³ de madeira branca;
369,77 m³ de madeira definida com mourões;
e 90,07 m³ não comercial.

Destinação adequada

Para especialistas, o ideal é que o material tivesse uma destinação sustentável antes de a madeira estragar, como aponta o pesquisador e consultor ambiental Tarcísio Feitosa, que acompanhou a instalação do complexo hidrelétrico na região.

Para ele, converter a madeira em carvão é o que chamou de “crime climático”. No entanto, como o material ficou anos à margem do clima, não restam muitas alternativas.

“O mais impressionante é a Norte Energia deixar essa madeira apodrecer e não ter dado uma destinação sustentável associando emprego e renda. […] Pelo tempo que foi exposta a intemperes climáticas e como não foi aproveitada antes, a única opção seria ou virar adubo, ou parte dela ser usada em artesanato ou queimar o restante”, detalha.

Feitosa lembra ainda que a queima do material, assim como também seu transporte, emitem gases que provocam efeito estufa.

O Ibama informou ao g1 que 31,6% de toras provenientes de áreas onde fica a usina tem tido destinação mais adequada, como produção de madeira serrada de espécies protegidas e comerciais; uso interno na obra principal, atendimento às populações ribeirinhas; obras do entorno; doações; destinação ao mercado local e regional. A madeira destinada a estes fins é de 82.537,90 metros cúbicos.

Em nota, a autarquia disse que “vem acompanhando o atendimento dos objetivos, metas e status de execução dos Projetos estabelecidos no Plano Básico Ambiental (PBA) para aproveitamento e destinação do material florestal gerado, em especial, por meio de vistorias, seminários técnicos, e análise de documentos e relatórios”.

“Contudo, observa-se dificuldades para destinação do grande volume de madeira gerada na supressão de vegetação da UHE Belo Monte, dentre os quais destacam-se: restrições legais à comercialização de espécies protegidas por lei; a qualidade e o estado físico das madeiras dispostas nos pátios; o potencial de industrialização e valor de mercado da madeira; bem como processos que envolve fiscalização e emissão de documentos regulatórios; organização e estruturação logística das operações de transporte da matéria-prima, produção e transporte do produto ao local de uso, entre outros”, afirma o Ibama.

Por g1 Pará — Belém

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Norte Energia realiza novas doações à Prefeitura de Altamira para reforçar ações contra a Covid-19

Os itens serão encaminhados para unidades municipais de atendimento especializado a pacientes com a doença.(Fotos:Divulgação)

A Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, realizou no último sábado, 01/05, a doação de novos itens de saúde ao município de Altamira para reforçar o atendimento à população durante a pandemia. A entrega faz parte de uma série de medidas da empresa para apoio aos municípios localizados na área de influência do empreendimento.

Entre os itens doados no último sábado, estão 2 mil testes para Covid-19, mil frascos com soro fisiológico e 1.600 aventais descartáveis que serão encaminhados às unidades de saúde de Altamira. No final de abril, a empresa também doou diversos medicamentos e insumos de saúde à municipalidade, bem como assinou convênio para a compra de 2.000 metros cúbicos de oxigênio destinados ao Hospital Municipal.

A entrega foi acompanhada pelo prefeito de Altamira, Claudomiro Gomes. “Para nós é muito importante este momento porque significa que estamos restabelecendo o diálogo com a Norte Energia, já que temos um interesse em comum que é resolver os problemas da população de Altamira.  Isso tem se refletido na redução de casos, inclusive com queda do número de internações. Uma ação conjunta que mostra que a união de todos está contribuindo para melhoria da qualidade de vida do povo da nossa cidade”, declarou o gestor municipal.

A secretária Municipal de Saúde, Romina Brito, agradeceu o apoio e destacou a doação dos 2 mil exames RT-PCR para a Covid-19, que são os mais precisos para detectar a doença. “Para nós é extremamente importante essa doação, que amplia o acesso aos pacientes, para que a gente possa, de fato, fazer esse diagnóstico mais preciso. É o melhor exame que existe no mercado para diagnosticar a Covid. Dos itens que a gente recebeu dessa parceria com a Norte Energia, eu considero este o mais importante”, explicou.

A coordenadora de Relações Institucionais da Norte Energia, Alexandra Silva, destacou o compromisso da empresa em construir parcerias com os municípios da área de influência da usina. “Esse processo vem reforçar a nossa parceria junto ao município de Altamira, objetivando o atendimento e fortalecendo o combate da pandemia em nossa região. Esse é um papel bem importante que a Norte Energia vem desempenhando ao longo dos anos para o desenvolvimento da região”, afirmou.

O município de Vitória do Xingu também foi beneficiado com a parceria da concessionária da UHE Belo Monte. A prefeitura recebeu a doação de equipamentos e mobiliários que pertenciam ao Estabelecimento de Atendimento à Saúde (EAS) da Vila Residencial Belo Monte e agora reforçam a estrutura de atendimento à saúde na cidade.

Apoio contra à Covid-19

No ano passado, mais de R$ 6 milhões foram destinados a contribuir com o enfrentamento à Covid-19, como a compra e entrega de 10 leitos de UTI completos ao Hospital Regional Público da Transamazônica; disponibilidade de mais de 300 mil EPIs aos hospitais da região, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa); doação de 21 mil testes rápidos para a detecção da doença e outros insumos; hospedagem em hotel para os profissionais de saúde da linha de frente; doação de mais de 5.000 kits de higiene e limpeza aos moradores dos novos bairros construídos pela Norte Energia, cooperativa de pescadores e areeiros; entrega de 1.500 cestas básicas (126 toneladas de alimentos) às aldeias do Médio Xingu; e apoio logístico a vacinação de indígenas aldeados da região, o que contribuiu para a redução de novos casos da doença.

Altamira (PA), 03 de maio de 2021.

Por:Tiago Furtado | MassMedia

Assessoria de Imprensa Norte Energia SA

Nova entrega norte energia_prefeitura de Altamira_covid-19
Nova entrega norte energia_prefeitura de Altamira_covid-19

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Norte Energia disponibiliza ambulância para reforçar o atendimento à saúde em Altamira

 – (Foto- Divulgação Norte Energia) Entrega de ambulância à Prefeitura de Altamira)

Veículo vai contribuir com o enfrentamento à pandemia de covid no município localizado na área de influência da UHE Belo Monte

Reforçando a parceria com a região onde a Usina Hidrelétrica Belo Monte está instalada, a Norte Energia está disponibilizando uma ambulância para apoiar o enfrentamento à pandemia de covid em Altamira. O veículo foi entregue neste sábado (20), ao prefeito de Altamira, Claudomiro Gomes, e à secretária de saúde da cidade, Romina Brito.

Durante a entrega da ambulância, o prefeito Claudomiro Gomes destacou que desde o início do mandato tem mantido um bom diálogo com a empresa, o que tem se convertido em ações em conjunto para benefício dos moradores. “Nós restabelecemos o diálogo com a Norte Energia porque entendemos que a prefeitura, enquanto instituição, precisa estar muito bem com todos os parceiros. A Norte Energia é um ‘vizinho’ que vai permanecer aqui por muito tempo e esta ação de hoje é fruto deste bom relacionamento”, completou.

Desde o início da pandemia, a Norte Energia doou mais de R$ 6 milhões para reforçar o combate à Covid-19 nos municípios da Transamazônica e Xingu, vizinhos ao empreendimento, informou o superintendente de Relações Institucionais, Comunicação & Imprensa e Obras, Eduardo Camillo. Entre as doações estão 10 leitos de UTI completos, que hoje reforçam a infraestrutura do Hospital Regional da Transamazônica.

“A disponibilização da ambulância nesse momento delicado que municípios de todo o Brasil atravessam é mais uma demonstração do compromisso da Norte Energia com a região”, destaca o superintendente. “Entendemos que a parceria com os municípios é fundamental para fomentar o desenvolvimento da região e estamos aqui sempre para contribuir da melhor forma possível”, disse.

Além dos 10 leitos de UTI completos, a Norte Energia doou 375,7 mil EPIs, e 21.905 testes rápidos para detecção da Covid-19 e outros insumos. Também financiou quartos de hotel para que os profissionais de saúde acometidos pela doença pudessem assegurar o distanciamento social durante a quarentena.

Registra-se ainda a doação de mais de 5.000 kits de higiene e limpeza, entregues a todos os moradores dos cinco bairros construídos pela empresa em Altamira e dos reassentamentos rurais, bem como aos outros públicos com os quais a empresa se relaciona – pescadores, ribeirinhos e comunidades da Volta Grande do Xingu.

Em apoio às comunidades indígenas da região, a Norte Energia doou 1.500 cestas básicas, EPIs e testes ao DSEI, e forneceu apoio logístico para transporte da vacina às aldeias. A implantação de um projeto piloto de telemedicina foi outra contribuição da empresa para reforçar a assistência à saúde na região.

(Foto_Divulgação Norte Energia) Entrega de ambulância à Prefeitura de Altamira
(Foto-Divulgação Norte Energia) Entrega de ambulância à Prefeitura de Altamira

Por:Tiago Furtado | MassMedia

Assessoria de Imprensa Norte Energia SA

Altamira (PA), 20 de março de 2021.

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Com apoio da Norte Energia, indígenas do Médio Xingu receberão 2ª dose da vacina contra a Covid-19

Organizada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Altamira, a 2ª fase de vacinação contará com apoio logístico da operadora da UHE Belo Monte. (Foto:Divulgação Norte energia)

Com o início da segunda etapa da campanha de imunização contra à covid-19, indígenas do Médio Xingu, no sudoeste paraense, receberão a nova dose da vacina nos próximos dias. O imunizante começou a ser enviado na manhã desta quinta-feira (18), de Altamira, e segue sendo distribuído até sábado (20) por rios e estradas da região. A ação, organizada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Altamira – e que conta com o apoio logístico da Norte Energia, empreendedora da Usina Hidrelétrica Belo Monte – atenderá mais de 1,7 mil indígenas aldeados que já tomaram a primeira dose.
Assim como na primeira fase, a Norte Energia disponibilizou ao DSEI cinco voadeiras e quatro caminhonetes, além do combustível para transportar as vacinas contra à Covid-19 num trajeto que percorrerá 84 aldeias indígenas da região, além da Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) de Altamira.
Segundo o coordenador do DSEI, João Caramuru, com o apoio da Norte Energia, a vacinação marca um novo momento da atenção à saúde indígena na região no contexto da pandemia. “Sem o apoio da Norte Energia a gente jamais conseguiria sucesso no processo de imunização. Vale destacar que estamos levando uma quantidade a mais do imunizante para contemplar os indígenas que não foram vacinados na primeira etapa”, destacou o gestor.
“A expectativa está muito boa. Esperamos finalizar o trabalho, que está sendo árduo, mas muito gratificante”, disse o enfermeiro Michel Almeida, de 33 anos, que se preparava para seguir viagem rumo às aldeias da região.
A gerente de Assuntos Indígenas da Norte Energia, Nina Fassarella, ressaltou que o apoio reforça o compromisso da empresa para a melhoria das condições de atendimento na área da saúde em todo o Médio Xingu. “A Norte Energia registra sua imensa satisfação em apoiar esta campanha de vacinação da população indígena e reafirma total empenho de suas equipes no suporte a essa missão histórica, que enseja passos decisivos para a retomada da normalidade, na superação da pandemia da Covid-19 “, informou.

Fonte:Tiago Furtado | MassMedia com foto
Assessoria de Imprensa Norte Energia SA

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Belo Monte diz que atraso em linhas de transmissão pode inviabilizar hidrelétrica

(Foto:Reprodução) –  A hidrelétrica de Belo Monte, maior usina brasileira, em operação no rio Xingu, no Pará, corre o risco de se inviabilizar financeiramente, por causa de atrasos em obras de transmissão de energia, o que tem impedido que sua geração seja plenamente entregue. É isso ao menos o que afirma a concessionária Norte Energia, empresa responsável pela hidrelétrica.

Em uma carta enviada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última quarta-feira, 2, a dona de Belo Monte afirma que, devido ao atraso de linhas de transmissão que deveriam estar prontas desde 2017, tem sido prejudicada por não ter meios físicos de entregar a produção de suas turbinas. Nos cálculos da empresa, a “frustração de receita” causada por essas limitações acontece desde 2018 e chega agora a um total de R$ 168 milhões.

“O iminente perigo de dano de difícil ou incerta reparação é evidente”, afirma a Norte Energia, que reclama por buscar uma solução para o problema há dois anos, sem uma decisão da agência reguladora sobre o assunto. “Prejuízos severos que vêm se acumulando desde 2018 serão agravados indefinidamente, podendo até mesmo inviabilizar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão da usina hidrelétrica Belo Monte”, afirma a empresa, no documento.

As linhas de transmissão pertenciam às empresas espanholas Abengoa e Isolux, que faliram e deixaram um rastro de atrasos e processos judiciais no setor elétrico brasileiro. A Aneel já relicitou as obras atrasadas, que agora serão construídas pela empresa Engie. Ocorre que o prazo para conclusão das linhas, na melhor das hipóteses, só ficarão prontas em março de 2023, o que pode ampliar a frustração de receita. Segundo a empresa, há um risco real de comprometer a operação.

“Manter sem solução os efeitos desse imenso problema apresentado pela NESA (Norte Energia) há mais de dois anos e que se acumulam exponencialmente desde então, sem qualquer endereçamento para o descumprimento das condições originais da outorga, tem o condão de impor ao gerador (a usina de Belo Monte) ônus inimagináveis e insuportáveis, ameaçando a própria continuidade das atividades de empreendimento estruturante para o sistema elétrico nacional”, declara a concessionária.

Hoje a maior parte da energia gerada pela usina é escoada por duas linhas de grande porte que saem do Pará e seguem em rotas de mais de 2 mil quilômetros de extensão até a fronteira com São Paulo e Rio de Janeiro. Outras linhas acessórias, porém, que também entregariam energia para demais regiões do País, ficaram na gaveta. A Aneel não comenta pelo fato de o caso ainda ter que passar pela diretoria colegiada da agência.

A Norte Energia reclama ainda de determinações que recebe do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão que diariamente fiscaliza e define como será o abastecimento nacional. Na avaliação da empresa, o operador tem, muitas vezes, priorizado a entrega de energia de outras fontes, como as eólicas e solares instaladas na região Nordeste do País, prejudicando suas operações.

Questionada pela reportagem sobre o teor das informações enviadas à agência, a Norte Energia informou, por meio de nota, que “o documento em questão contempla assuntos tratados na rotina das comunicações com o órgão regulador de energia elétrica, no âmbito da sua concessão, tendo em vista a manutenção do equilíbrio do contrato – instrumento previsto em qualquer contrato de prestação de serviço público”.

A empresa declarou também que “o valor informado de R$ 168 milhões se refere à frustração de receita em função de uma limitação na transmissão de energia”.

Desligada

Belo Monte é uma usina que, na prática, só funciona entre seis e sete meses do ano, meses de cheia do Xingu. Na outra metade do ano, devido às secas, acaba ficando praticamente toda desligada, porque não há volume de água suficiente para viabilizar o acionamento de suas turbinas de mais de 600 megawatts de potência, cada uma. Essa condição drástica de operação foi criticada durante anos, levando muitos especialistas a dizerem que o projeto não era viável, da forma como foi feito.

Em operação plena desde novembro do ano passado, Belo Monte custou mais de R$ 40 bilhões em investimentos, o que fez do projeto uma das obras mais caras da história. Depois de concluir o empreendimento hidrelétrico, a própria Norte Energia pediu autorização à Aneel para mudar seu estatuto social, de modo que a concessionária possa investir na construção de uma usina térmica dentro de sua estrutura, como forma de compensar os meses de pouca geração, mais concentrados entre abril e novembro.

Hidrograma

Para gerar mais energia, a usina acaba armazenando mais água em seu reservatório artificial de quase 500 quilômetros quadrados, em Altamira. Em decorrência, disso, um trecho de 130 quilômetros do rio Xingu está morrendo, por causa da retenção extrema de água. Conforme mostrou reportagem do Estadão publicada na semana passada, o Ibama vai determinar um novo hidrograma, para manter as condições mínimas de vida para pessoas, fauna e flora que vivem no trecho e dependem do rio.

Fonte:ESTADÃO /
André Borges

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Norte Energia e DSEI apresentam novos profissionais que atuarão em aldeias indígenas

Contratação de profissionais para fortalecimento do atendimento à saúde indígena faz parte dos compromissos da Usina Hidrelétrica Belo Monte

Nesta semana, a Norte Energia disponibilizou mais 19 profissionais de saúde para equipes do órgão responsável pela saúde indígena no Médio Xingu. Desde o mês de agosto, o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Altamira já ganhou o reforço de 142 colaboradores contratados pela Norte Energia para o atendimento à saúde indígena na região da Usina Hidrelétrica Belo Monte.

Segundo o coordenador do DSEI, João Caramuru, esse apoio fará a diferença no atendimento aos indígenas. “É algo histórico receber estes profissionais para trabalhar em nossas aldeias. Esse é um momento especial e que, sem dúvida, melhorará os índices de cobertura na região e a qualidade de vida nessas aldeias”, disse.

norte energia

A gerente de Assuntos Indígenas da Norte Energia, Nina Fassarella, destacou que as contratações estão previstas no licenciamento ambiental de Belo Monte. “A Norte Energia tem a imensa satisfação de cumprir mais este compromisso para a melhoria das condições de atendimento em todo o Médio Xingu. A chegada destes novos profissionais vai, com certeza, melhorar o campo de atuação do DSEI, fortalecendo as ações de saúde pública indigenista na região da Usina”, acrescentou a gestora que esclareceu ainda que já está em andamento o processo de seleção para a contratação dos 28 profissionais de saúde restantes para alcançar os 170 previstos neste compromisso.

O secretário executivo do Conselho Distrital de Saúde Indígena de Altamira (Condisi), José Domingos Pereira, falou sobre a receptividade dos povos indígenas com os profissionais contratados por meio da Norte Energia. “Tem sido muito positiva”, afirmou.

Os profissionais também estão otimistas. “Quando comecei a fazer o curso (de enfermagem), me identificava muito com a temática da saúde indígena. Estou ansiosa, mas confiante, acreditando que irei somar ao trabalho dos colegas nas aldeias e contribuir para melhorias do atendimento nas comunidades da nossa região”, declarou a técnica em enfermagem recém-contratada, Deyse Mendes Cardoso, de 40 anos.

Fonte:Assessoria de Imprensa Norte Energia SA

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