Biden pedirá US$ 500 mi para Fundo Amazônia, dez vezes mais que o inicialmente planejado

Fundo Amazônia foi criado por governo brasileiro em 2008 para que outros países aportem verba para financiar ações contra o desmatamento. — Foto: Reuters

Casa Branca diz solicitará valor ao Congresso. Em fevereiro, EUA aderiu ao fundo, destinado a combater o desmatamento, com US$ 50 milhões. Aumento ocorre após embates diplomáticos entre Washington e Brasília por falas de Lula sobre a guerra da Ucrânia em viagem à China.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciará nesta quinta-feira (20) planos para aumentar o financiamento de seu país ao Fundo Amazônia, o programa de financiamento internacional do governo brasileiro que banca ações contra o desmatamento na Floresta Amazônica.

Segundo um documento da Casa Branca, Biden solicitará ainda nesta quinta ao Congresso norte-americano US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) para o fundo, a serem usados ao longo de cinco anos.

O valor é dez vezes mais que o inicialmente planejado por Washington em fevereiro, quando os Estados Unidos anunciaram intenção de aderir ao Fundo Amazônia – do qual já fazem parte a Noruega e a Alemanha. O Reino Unido também estuda adesão ao fundo, cancelado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi reativado este ano.

Inicialmente, a intenção dos Estados Unidos era de aportar US$ 50 milhões (R$ 253 milhões), segundo apuração do blog da Julia Duailibi, o que teria desapontado o governo brasileiro.

O anúncio acontece horas depois de o Conselheiro de Segurança de Biden, Jake Sullivan, e o assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para Assuntos Internacionais, o ex-chanceler Celso Amorim, falarem ao telefone. Amorim não divulgou o conteúdo da conversa, mas uma fonte da Casa Branca afirmou que Sullivan reclamou com o assessor brasileiro pelas falas de Lula sobre a guerra na Ucrânia durante visita à China na semana passada.

O presidente brasileiro disse que Estados Unidos e Europa são responsáveis por prolongar a guerra. A fala e o encontro de Lula com o presidente chinês, Xi Jinping, irritaram Washington.

Ainda segundo o comunicado da Casa Branca, Biden convocará uma reunião virtual do Fórum das Principais Economias sobre Energia e Clima como parte de esforços para estimular o apoio a medidas de combate ao aquecimento global. É a quarta reunião do grupo sob sua presidência.

O Fundo Amazônia

Criado há 15 anos para financiar ações contra o desmatamento e a emissão de gases de efeito estufa na Floresta Amazônica, o Fundo Amazônia foi paralisado em 2019 pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. Em novembro de 2022, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a reativação do fundo em um prazo de 60 dias.

Após a eleição de Lula, a Noruega e a Alemanha, os principais patrocinadores do fundo, anunciaram que retomarão o financiamento. Ambos os países haviam cancelado sua participação no programa também em 2019, após a vitória de Bolsonaro

Fonte e Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 20/2023/09:55:25 com informações Luisa Belchior, g1

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Lula negocia Fundo da Amazônia com Alemanha e Noruega

Lula participa da COP27 junto a governadores da Amazônia | Foto:Reprodução

Na conferência do clima da ONU, presidente eleito se reúne com representantes dos países europeus para retomar financiamento do Fundo da Amazônia.

Foco de toda a imprensa global, especialmente sobre a questão ambiental, a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP27) tem sido determinante para definir as políticas mundiais de preservação do meio ambiente para os próximos anos.

O presidente brasileiro eleito Luiz Inácio Lula da Silva irá se reunir nesta quinta-feira (17), no Egito, com os representantes dos governos da Noruega e Alemanha, os principais financiadores do Fundo da Amazônia.

O objetivo do encontro, segundo a coluna de Jamil Chade, do Portal UOL, é dar sinais concretos aos dois países europeus de que o Brasil quer o restabelecimento urgente do mecanismo criado para justamente colaborar no combate ao desmatamento no país.

Em seu discurso na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, na quarta-feira (16), Lula destacou que o Brasil quer e precisa de ajuda para lidar com o desmatamento. Essa é uma posição radicalmente diferente do tom usado pelo presidente Jair Bolsonaro, que insistia em afastar qualquer participação estrangeira e desmontou os mecanismos de cooperação.

Lula, porém, deixa claro que qualquer iniciativa estrangeira não poderá significar qualquer ameaça à soberania e que caberá ao Brasil pilotar o mecanismo.

No caso dos encontros desta quinta-feira, em Sharm El Sheik, o primeiro ocorre com o Ministério do Meio Ambiente da Noruega.

O governo de Oslo, no dia seguinte à vitória do petista, anunciou que quer retomar o processo de transferência de recursos. O gesto foi recebido como um aval importante para a eleição e ao novo mandato.

Já naquele momento, o ministro do Clima e Meio Ambiente, Espen Barth Eide, confirmou a volta do dinheiro. “Conversaremos com a equipe dele (Lula) para preparar as formalidades e montar uma estrutura de gestão”, disse.

“Há quantias significativas congeladas em uma conta no Brasil no Fundo Amazônia, que podem ser desembolsadas rapidamente”, disse Barth Eide, em entrevista ao NTB.

Os dois países tinham estabelecido o maior fundo de cooperação internacional durante o governo Lula, com mais de US$ 1 bilhão e administrado pelo BNDES e instituições em Oslo. Mas, em 2019, o governo de Jair Bolsonaro colocou novas exigências que acabaram levando a Noruega e a Alemanha a encerrar a a transferência de recursos.

“Houve um aumento maciço do desmatamento sob Bolsonaro, o que tem sido muito preocupante. Todo mundo preocupado com o clima viu dolorosamente como ele desrespeitou completamente os antigos acordos e promessas”, disse Barth Eide.

“Este é um dia importante. É bom para o Brasil, mas também para o mundo inteiro”, disse o ministro em Oslo. Barth Eide admite que Lula não terá um governo fácil, diante da situação do Congresso.

Lula ainda estará com a ministra de Relações Exteriores da Alemanha, Annelena Baerbock, que também sinalizou com o retorno dos recursos de Berlim ao mecanismo de combate ao desmatamento.

“Loucura climática”

O gesto de Lula na COP27 e a retomada da inserção do Brasil no debate climático foi alvo de críticas por parte do ex-chanceler Ernesto Araújo. Nas redes sociais, ele insistiu em atacar o que chamou de “projeto totalitário global”.

“Existe hoje um projeto totalitário global formado pela aliança do crime, da loucura climática e da China comunista”, disse. “O Lula + o sistema político brasileiro, incluindo a “juristocracia”, a mídia, os cartéis do crime e os negócios de amigos, são um agente desse projeto totalitário”, completou. (Com informações do UOL).

Jornal Folha do Progresso em 17/11/2022/08:38:31

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