Bolsonaro diz que Ômicron é ‘bem-vinda’ e OMS responde

Ryan: “Há muitas pessoas pelo mundo em UTIs, em ventiladores, tentando conseguir fôlego no oxigênio” – (Foto:Reprodução)

Autoridades da Organização Mundial de Saúde (OMS) foram questionadas nesta quarta-feira, 12, durante entrevista coletiva virtual, sobre declarações do presidente Jair Bolsonaro, segundo as quais a variante Ômicron seria “bem-vinda” e poderia sinalizar o fim da pandemia. Diretor executivo da OMS, Mike Ryan disse que não havia visto as declarações, mas reafirmou que a Ômicron de fato é “menos severa, mas isso não significa que esta é uma doença leve”. (As informações são da Agência Estado)

Ryan reafirmou declarações feitas pelo diretor-geral da OMS sobre a gravidade da doença. “Há muitas pessoas pelo mundo em UTIs, em ventiladores, tentando conseguir fôlego no oxigênio, o que deixa claro que esta não é uma doença leve”, disse o diretor executivo.

Segundo Ryan, a doença é sim potencialmente evitável, com vacinação e também medidas de prevenção, como o uso de máscaras. “Este não é o momento de declarar que este é um vírus bem-vindo. Nenhum vírus que mata pessoas é bem-vindo, especialmente quando em grande medida essas mortes e esse sofrimento são evitáveis com medidas apropriadas e vacinação”, afirmou ele, para em seguida repetir que não tinha notícia sobre nenhuma declaração específica nesse sentido e apenas reafirmava a postura da entidade no caso.
Opas

A diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne, disse hoje que o coronavírus atingiu níveis de transmissão “nunca vistos antes” nesta pandemia. Quase 300 milhões de pessoas já foram infectadas com a covid-19 no mundo, informa a diretora.

“Na última semana, o número de infecções de covid-19 quase dobrou nas Américas, subindo de 3,4 milhões em 1º de janeiro para 6,1 milhões em 8 de janeiro”, afirmou Etienne. Houve um salto de 250% de aumento de casos em comparação com o mesmo período do ano passado, informa a Opas.

Etienne pontuou que, na América do Sul, Bolívia, Equador, Peru e Brasil têm lidado com alta significativa de casos. “As hospitalizações também estão aumentando em todo o Brasil, particularmente em Estados densamente povoados nas regiões central e leste do país”, disse.

O gerente de incidentes para covid-19 da Opas, Sylvain Aldighieri, disse que a Delta ainda é a variante predominante nas Américas hoje. No entanto, nas próximas semanas, a Ômicron deve se tornar a cepa principal.

Jornal Folha do Progresso em 12/01/2022/

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OMS: câncer de mama supera o de pulmão e já é o mais comum no mundo

Informação é da Agência Internacional para a Investigação do Câncer –  (Foto:Divulgação

O número de novos casos de câncer de mama em 2020 representou 11,7% do total de todos os diagnósticos da doença no ano e superou o câncer de pulmão, que até então afetava o maior número de pessoas. No entanto, o câncer de pulmão continua a ser maior causa de mortes.

De acordo com a Agência Internacional para a Investigação do Câncer, da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020 foram diagnosticados mais de 2,2 milhões casos de câncer de mama, 11,7% do total, sendo o que mais pessoas atinge no mundo.

A diferença para o câncer de pulmão – que era o mais diagnosticado – não é muita, segundo a agência.

Com 11,4% do total, o câncer de pulmão é o segundo mais encontrado, mas continua a ser aquele que mais pessoas mata. Em 2020 foi responsável pela morte de quase 1,8 milhão de pessoas, 18% do total de mortes por câncer. E se o da mama foi o mais diagnosticado em 2020, é apenas o quinto na lista dos que mais matam, depois do pulmão, colorretal, fígado e estômago.

Uma das razões para que o câncer de mama tenha se tornado de maior incidência pode estar relacionado, dizem os especialistas, a fatores sociais como o envelhecimento da população, a maternidade cada vez mais tardia ou outras situações como a obesidade, o sedentarismo, consumo de álcool ou dietas inadequadas.

Essas informações foram dadas ao jornal El País pelo médico Álvaro Rodriguez-Lescure, presidente da Sociedade Espanhola de Oncologia. De acordo com os dados da OMS, é possível verificar que o câncer de próstata foi, no ano passado, o terceiro mais diagnosticado. A doença é, no entanto, a oitava em relação ao número de mortes. No ano passado perderam a vida com câncer de próstata 370 mil pessoas.

Por:Agência Brasil com informações da RTP Portugal

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OMS: autorização emergencial para vacinas contra covid-19 requer muito cuidado

Rússia concedeu aprovação para vacina contra novo coronavírus este mês (Foto:Dado Ruvic – REUTERS)

As autorizações para uso emergencial de vacinas contra a covid-19 precisam de “uma grande dose de seriedade e reflexão”, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) , após os Estados Unidos anunciarem que estão avaliando acelerar o processo para algumas candidatas.

Embora todos os países tenham o direito de aprovar os medicamentos sem concluir os testes completos, “não é algo que se faz de maneira leviana”, disse ontem (31), em Genebra, a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, em um pronunciamento à imprensa.

O chefe da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) disse que estaria disposto a contornar o processo normal de aprovação para autorizar uma vacina da covid-19, assim que as autoridades estiverem convencidas de que os benefícios superam os riscos.

A Rússia já concedeu aprovação regulatória para uma vacina contra o novo coronavírus neste mês, após menos de dois meses de testes em seres humanos, levando alguns especialistas do Ocidente a questionarem a segurança e a eficácia do medicamento.

Conjunto de dados

A abordagem preferencial da OMS seria através da obtenção de um conjunto de dados completos que poderiam ser utilizados para uma pré-classificação das vacinas, disse Swaminathan.

A OMS então consideraria a eficácia e segurança de cada um dos medicamentos com base em cada caso, acrescentou a cientista.

A OMS já utilizou remédios experimentais para combater o Ebola na África, uma medida que se mostrou bem sucedida, afirmou Mike Ryan, diretor do programa de emergências da entidade.

Mas ele ressaltou que a abordagem para acelerar o processo sem os testes completos necessita de monitoramento intensivo e trabalho de acompanhamento de segurança, e deve ser suspensa imediatamente caso ocorram problemas.

“Se você avança muito rápido para vacinar milhões de pessoas, você pode perder alguns efeitos adversos”, acrescentou Ryan.

Por:Agência Brasil

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OMS reconhece formalmente risco de transmissão do novo coronavírus pelo ar

Veja alguns dos protocolos atualizados sobre as principais formas de contágio da covid-19 (Foto: Arquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil)

Após pressão de cientistas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou nesta quinta-feira, 9, um informe científico em que passa a considerar o risco de transmissão do novo coronavírus pelo ar.

Com isso, máscaras passam a ser recomendadas para ambientes fechados. “Essas informações são importantes para entender a melhor forma de prevenir a infecção e limitar a propagação do vírus entre as pessoas”, afirma a entidade.

Confira a seguir alguns dos protocolos atualizados sobre as principais formas de contágio da covid-19:

Contato

As evidências sugerem que o vírus se espalha entre as pessoas através de contato direto, indireto (através de superfícies ou objetos contaminados) ou contato próximo com infectados. Mesas, maçanetas e corrimãos também são vetores de transmissão.

Secreções

Infectados podem transmitir o vírus por secreções de boca e nariz, liberadas quando alguém infectado tosse, espirra, fala ou canta. As gotículas infecciosas podem entrar por boca, nariz ou olhos. Para evitar o contato com essas gotículas, é importante manter-se a pelo menos 1 metro de distância das outras pessoas, lavar as mãos com freqüência e cobrir a boca com um lenço de papel ou cotovelo dobrado ao espirrar ou tossir.

Aerosol

Alguns procedimentos médicos podem produzir gotículas muito pequenas (chamadas núcleos de aerossolizadas ou aerossóis) que são capazes de permanecer suspensas no ar por longos períodos de tempo. Quando tais procedimentos médicos são realizados em pessoas infectadas em unidades de saúde, esses aerossóis podem conter o vírus . Esses aerossóis podem ser inalados por outras pessoas se eles não estiverem usando equipamento de proteção individual apropriado.

Transmissão de pessoa para pessoa

A OMS informa que a transmissão ocorre principalmente nas pessoas quando apresentam sintomas, e também pode ocorrer imediatamente antes do desenvolvimento dos sintomas, quando ficam próximas a outras pessoas por períodos prolongados. Embora alguém que nunca desenvolva sintomas também possa transmitir o vírus a outras pessoas, ainda não está claro até que ponto isso ocorre e são necessárias mais pesquisas nessa área.

Por:Estadão Conteúdo
Redação Folha Vitória

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Saúde diz que testará 24% da população para covid-19 após alerta da OMS sobre subnotificação

Pazuello disse que a orientação “demorou um pouquinho” (Foto:REUTERS/Adriano Machado)

Pazuello afirma que a pasta vai apresentar até quarta-feira, 24, o plano de orientação para a testagem em massa para o novo coronavírus

O Ministério da Saúde pretende realizar testes para covid-19 em 12% da população na modalidade RT-PCR e outros 12% pelo meio sorológico em um novo plano de orientação de testagem em massa, afirmou o secretário de Vigilância de Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros, nesta terça-feira, 23, diante das dificuldades enfrentadas pelo país em realizar testes na população para conter o avanço da doença.

Desde o início da pandemia, a baixa capacidade de realizar testes é apontada como uma das principais fraquezas do Brasil para enfrentar o novo coronavírus. Na segunda-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou para uma subnotificação de casos no país devido à pouca testagem.

Em audiência pública virtual a uma comissão mista do Congresso, o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou que a pasta vai apresentar até quarta-feira, em entrevista coletiva, o plano de orientação para a testagem em massa para o novo coronavírus.

Pazuello disse que a orientação “demorou um pouquinho” para ser apresentada porque era preciso tirar todas as dúvidas sobre a realização de testes. Ele e o secretário da pasta não deram maiores detalhes sobre o assunto.

“Ela está pronta, aqui na minha mão”, disse o ministro interino, levantando um papel. “Não vou fazer spoiler aqui”, completou.

A estratégia para a testagem será apresentada após o forte alastramento da pandemia no país, com mais de 1 milhão de infectados por Covid-19 e 51 mil mortes. O Brasil é o segundo país do mundo mais afetado pela pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos.

O programa também será anunciado meses após o início da disseminação do novo coronavírus no Brasil, período em que o presidente Jair Bolsonaro fez duas trocas no comando do Ministério da Saúde –uma ao demitir Luiz Henrique Mandetta e outra após pedido de demissão de Nelson Teich– antes de Pazuello assumir interinamente.

No início do mês, Pazuello reconheceu que o país não vai conseguir cumprir a meta de processar mais de 40 milhões de testes de coronavírus até o final do ano. Originalmente, a meta do ministério era de realizar 46 milhões de exames, sendo 24 milhões de testes moleculares e outros 22 milhões de testes rápidos, até o final de 2020.

Segundo o ministro, a pasta distribuiu até o momento 11,3 milhões de testes para diagnóstico de Covid-19, sendo 3,8 milhões de testes RT-PCR e outros 7,5 milhões de testes rápidos.

O ministro interino afirmou que o próximo objetivo da pasta é reforçar a testagem e destacou que o intuito é comprar mais testes rápidos e de RT-PCR.

Pazuello disse também que não se pode ver o “Brasil como um todo” na questão do novo coronavírus, destacando que cada localidade tem sua especificidade em relação ao contágio de Covid-19.

“Não podemos ver o Brasil como um todo, não tem como olhar Brasil como um todo, seria olhar a Europa como um todo e não os seus diversos países”, comparou ele.

O ministro interino citou o exemplo do Amazonas. “Me parece muito claro que o pico em Manaus e na região metropolitana já passou”, disse.

Por:Reuters

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Bolsonaro ataca a OMS: ‘parece partido político’

Presidente criticou declarações contraditórias revistas pela entidade (Foto:Marcello Casal Jr / Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a Organização Mundial da Saúde ontem, por seu comportamento da pandemia. Ele disse que a entidade “parece mais um partido político”. “Temos de ser realistas, nós sabemos que não tem comprovação de nada. Até a hidroxicloroquina não tem comprovação. A OMS voltou atrás, desaconselhou estudos e depois voltou atrás. OMS é uma organização que está titubeando, parece mais um partido político”, afirmou Bolsonaro após reunião ministerial.

No encontro com os ministros, o presidente citou a resposta de uma integrante da Organização Mundial da Saúde (OMS), a diretora técnica Maria Van Kerkhove, que afirmou, na segunda-feira, que os pacientes assintomáticos do novo coronavírus não estão impulsionando a disseminação da covid-19. Segundo ela, esses casos são raros. Para Bolsonaro, se o entendimento for comprovado poderá sinalizar uma “abertura mais rápida do comércio e a extinção de medidas restritivas”.

Porém, a OMS fez uma retificação e afirmou que a transmissão da covid-19 está, sim, ocorrendo a partir de casos assintomáticos da doença, mas ainda não há conclusões sobre a proporção.

Bolsonaro disse que, após a pandemia, o Brasil deve avaliar a permanência na OMS. “A gente vai pensar se sai ou não, porque não transmite confiabilidade. Muita gente perdeu a vida porque ficou em casa, muita gente sente dor no peito e não foi para o hospital por medo do vírus e acabou enfartando e morrendo.”

Por:Agência Estado

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Estudo com hidroxicloroquina será parado e medicamento reavaliado, diz OMS

Levantamento foi publicado na sexta-feira pela revista científica The Lancet (Foto:Marco Santos / Agência Pará)

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira, 25, que um grupo da entidade determinou que seja paralisado um estudo sobre o uso da hidroxicloroquina para pacientes com coronavírus. Segundo ele, haverá agora uma avaliação sobre o medicamento, para se decidir se esses estudos serão retomados ou devem ser interrompidos de modo permanente.

Ghebreyesus destacou em entrevista coletiva virtual da OMS um estudo publicado na sexta-feira pela revista científica The Lancet.

A publicação britânica mostrou em um levantamento que pacientes com coronavírus que tomavam cloroquina e hidroxicloroquina tinham taxas de mortalidade superiores às de outros grupos, no mais recente estudo a contestar os eventuais benefícios desses medicamentos contra a covid-19, com o agravante de que eles podem causar problemas cardíacos em parte dos pacientes.

“O Grupo Executivo (da OMS) implementou uma pausa temporária no braço com hidroxicloroquina dentro do Solidarity Trial, enquanto os dados são revisados pelo Conselho de Monitoramento da Segurança dos Dados”, informou Ghebreyesus.

A OMS conduz atualmente esse Solidarity Trial com parceiros em vários países, a fim de testar medicamentos contra o novo coronavírus. O diretor-geral garantiu que a OMS “continua a atuar agressivamente em pesquisa e tratamento” contra a doença.

Ghebreyesus comentou que uma revisão considerará os dados coletados até agora no Solidarity Trial e, com os dados disponíveis, “avaliar de modo adequado os potenciais benefícios e problemas desse medicamento”.

Diretora-geral para Programas da OMS, Soumya Swaminathan também tratou do assunto.

Ela disse que a OMS pode ainda recomendar o medicamento, caso ele se mostre eficiente e reduza o tempo de internações, sem elevar riscos.

Agora, porém, afirmou ser necessário que o conselho da OMS avalie os dados já disponíveis e revise a decisão sobre a hidroxicloroquina. Um novo posicionamento sobre o medicamento deve vir a público “dentro de uma ou até duas semanas”, informou

Diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde, Mike Ryan disse que “se não houver problemas, podemos voltar a usá-la” contra a covid-19.

Segundo ele, a interrupção dos testes é um procedimento padrão, nesses casos.

Por:Agência Estado

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Indígenas pedem fundo de emergência à OMS para combater coronavírus

Mulheres indígenas com máscaras de proteção fabricam máscaras em meio à pandemia de covid-19 em Manaus (Foto:REUTERS/Bruno Kelly)

Muitos dos 850 mil indígenas do país moram em áreas remotas da Amazônia com acesso limitado ao atendimento de saúde

Líderes indígenas do Brasil pediram à Organização Mundial da Saúde (OMS) na segunda-feira,4, a criação de um fundo de emergência para ajudar a proteger suas comunidades da ameaça da pandemia de coronavírus.

Muitos dos 850 mil indígenas do país moram em áreas remotas da Amazônia com acesso limitado ao atendimento de saúde, e grupos indígenas dizem que o governo do presidente Jair Bolsonaro não incluiu suas comunidades nos planos nacionais de combate ao vírus.

Em uma carta ao chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, eles pediram ajuda para obter equipamentos de proteção pessoal indisponíveis para os profissionais de saúde que trabalham em reservas e aldeias.

“É uma verdadeira emergência”, disse Joenia Wapichana, a líder do apelo à OMS e a primeira mulher indígena eleita ao Congresso brasileiro, à Reuters.

“Os indígenas estão vulneráveis e não têm proteção.”

O número de indígenas brasileiros mortos pelo vírus subiu para 18, disse a organização indígena Apib, mas o governo só registrou oficialmente seis.

Isso porque a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) só relata mortes em aldeias, e não as de membros de tribos que se mudaram para áreas urbanas.

Até domingo se havia confirmado que 107 indígenas da Amazônia estão infectados, 59 deles no extremo norte do rio Amazonas, perto das fronteiras com a Colômbia e o Peru, disse a Apib.

A Coordenação de Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) se queixou da falta de exames e da ausência de assistência do Sesai para pessoas que vivem fora das aldeias tradicionais em cidades como Manaus, onde os casos de vírus estão sobrecarregando os hospitais.

O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, disse que proteger os povos indígenas é uma prioridade. A Fundação Nacional do Índio (Funai) proibiu missionários cristãos de evangelizarem tribos isoladas durante a epidemia para evitar o contágio.

O apelo dos grupos indígenas veio um dia depois de uma carta aberta enviada por dezenas de artistas, músicos e atores internacionais a Bolsonaro apelando para que ele proteja os indígenas do Brasil.

Entre os signatários estão os artistas Ai Weiwei e David Hockney, os músicos Sting e Paul McCartney, os atores Glenn Close e Sylvester Stallone e a apresentadora e atriz Oprah Winfrey.

Por:Reuters

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Coronavírus: pandemia vai superlotar hospitais brasileiros e governo deve restringir eventos em breve, diz infectologista Felipe Souza

(Direito de imagem Getty Images) –  Infectologista diz que após anúncio da OMS todas as pessoas serão tratadas como possíveis contaminados

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (11/03) que há uma pandemia do novo coronavírus em curso em escala mundial. A intenção do órgão é alertar as autoridades mundiais sobre os riscos de contaminação em massa e saturação dos sistemas de saúde.

A reportagem da BBC News Brasil entrevistou o infectologista Marcos Boulos, do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), para entender o que essa declaração representa, quais os riscos para o país e como os Estados devem se preparar.

Boulos afirma que a principal mudança imediata será o fim da burocracia na entrada de remédios hoje parados na alfândega. Segundo o médico, a declaração de pandemia significa que, agora, todos os países estão em situação semelhante e que não deve haver mais preocupações extremas com a importação do vírus, já que ele está presente de maneira significativa no mundo.

“Hoje, a vigilância serve para todas as pessoas e deixamos de fazer buscas individualizadas. Tratamos todas as pessoas como possíveis contaminados”, afirmou o infectologista.

Desde 31 de dezembro, quando a China informou a OMS que um vírus até então desconhecido estava se espalhando pelo país, ele já chegou a 114 países. Segundo o último boletim da organização, foram registrados mais de 118 mil casos e 4.291 mortes. No Brasil, já são 52 casos confirmados.

Marcos Boulos disse ainda que o sistema de saúde de nenhum país está preparado para uma pandemia. Como forma de prevenção, ele disse que em breve governadores e prefeitos de todo o país devem impedir eventos com grandes aglomerações de pessoas, como shows e jogos de futebol.

BBC News Brasil – Quais são os impactos diretos do anúncio da OMS?

Marcos Boulos – A partir de agora, teremos mais facilidade nas importações e no comércio, pois as barreiras são rompidas. É retirado aquele critério de fazer inspeções em todos os produtos e embarcações. Isso agiliza a entrada de medicamentos e máscaras, por exemplo.

Além disso, a vigilância médica deixa de focar apenas em relação aos países considerados com grande risco de transmissão e passa a ser de todos. Qualquer pessoa que chega do exterior é vista como um possível paciente.

Hoje, a vigilância passa a servir para todas as pessoas e deixamos de fazer buscas individualizadas. Tratamos a partir de agora toda a população como possíveis contaminados.

Esse anúncio de pandemia significa que estamos ou vamos ter um quadro epidêmico em todo o mundo. É uma autorização para os Estados implantarem ações emergenciais de controle para todas as pessoas, sem precisar individualizar cuidados.

BBC News Brasil – Com essa medida, prefeitos, governadores e até o presidente podem vetar eventos com aglomerações de pessoas, como casas noturnas, shows e jogos de futebol?

Boulos – Poderia fazer isso mesmo antes do anúncio, como já foi feito na Itália e na França, onde jogos do campeonato francês não terão torcida. Times como o Paris Saint-Germain, de Neymar, vão jogar com portões fechados.

Aqui no Brasil, vamos ter o Lollapalooza (de 5 a 7 de abril) e o governo pode evitar, caso queira. Caso faça isso, ele pode ser acionado na Justiça pela empresa responsável, que pode argumentar que todos os ingressos já foram vendidos. O governo também pode apenas fazer recomendações para o público evitar qualquer reunião que tenha mais de 50 pessoas.
Image caption Marcos Boulos disse ainda que o sistema de saúde de nenhum país está preparado para uma pandemia

Os Estados Unidos vetaram, depois de 69 anos consecutivos, um congresso de cardiologia neste ano por conta do coronavírus. Assim que o número de casos aumentar, medidas como essa devem acontecer em breve no Brasil também. O governo estuda, inclusive, antecipar as férias escolares de dezembro para evitar aglomerações nas escolas.

Além disso, qualquer governante pode fazer um extrato de emergência para usar verba de determinada pasta de maneira distinta. Por exemplo, pode usar o dinheiro da economia para a saúde para construir mais leitos etc. Se um município decreta estado de emergência, isso facilita que ele solicite verbas extras para governantes para que possa atender às necessidades de emergência.

BBC News Brasil – Essa pandemia deve ser maior que as últimas?

Boulos – Ela não vai causar uma altíssima taxa de mortalidade. Provavelmente vai ser mais uma gripe forte. O que não sabemos é como vai funcionar no futuro, como ela vai reagir. Se ele (vírus) não vai embora. Precisa ver se ele vai continuar fazendo parte do nosso arsenal de doenças, mesmo com menor gravidade, como ainda acontece com o H3N2, responsável por uma pandemia em 1968 e o H1N1, em 2009.

BBC News Brasil – Estamos mais preparados hoje em relação às últimas pandemias?

Boulos – Nunca ninguém está preparado. Você prepara o sistema de saúde para demandas rotineiras, não para emergências. Prepara as instituições de saúde para casos de hipertensão, acidentes e situações rotineiras. Quando vem uma epidemia, você vai trabalhar para minimizar os problemas que vão surgir.

BBC News Brasil – Quais medidas devem ser tomadas em breve para evitar mortes e superlotação dos hospitais?

Boulos – Em breve, os hospitais privados começarão a registrar filas de 4 a 6 horas.

Estamos preocupados com os idosos, que evoluem rapidamente para quadros mais graves. Por isso, vamos ter que criar uma estrutura de saúde um pouco mais ágil, aumentar os leitos de UTI de modo geral e centralizar o encaminhamento.

No Estado, serão criados centenas de leitos de UTI. Toda a rede privada será acionada e vamos suspender as cirurgias programadas.
Image caption Ministro da Saúde quer aumentar de 1,5 mil para 6,7 mil o número de postos de saúde com horário estendido no Brasil

Vai chegar um momento em que não vamos fazer mais exames. Se você sabe que o vírus está circulando, isso passa a ser desnecessário. O exame não ajuda em nada porque não há uma medida especial a ser tomada. O que vai ser avaliado é apenas o grau de risco e de comprometimento do paciente.

BBC News Brasil – Futuramente, é possível que as autoridades recomendem que apenas idosos com suspeita de coronavírus busquem as unidades de saúde?

Boulos – Sim. Vamos colocar critérios para que apenas os casos mais graves procurem um hospital. Estabelecer isso é importante para que a pessoa não sobrecarregue ainda mais o sistema de saúde.

A prioridade imediata é melhorar nossas unidades hospitalares e criar UTIs, além de capacitar os profissionais para esse tipo de situação. Também estudamos criar uma porta única de entrada de pacientes. Um hospital que será a referência dos casos e que distribuirá os pacientes pela rede.

A previsão é que o auge da contaminação dure de três a quatro meses, conforme identificamos na China — que hoje está com muito menos casos. Lá está diminuindo os casos e aparentemente acabando. A China conteve por medidas drásticas, da mesma maneira que a Itália está tentando fazer.
O que é uma pandemia?
A humanidade enfrenta pandemias desde ao menos 1580, quando um vírus do tipo influenza, que causa gripes, surgiu na Ásia e se espalhou para a África, Europa e América do Norte.
O termo é usado para descrever uma situação em que uma doença infecciosa ameaça muitas pessoas ao redor do mundo simultaneamente.
Uma das pandemias mais graves já enfrentadas ocorreu entre 1918 e 1920. Estima-se que 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia da gripe espanhola, mais do que os 17 milhões de vítimas, entre civis e militares, da 1ª Guerra Mundial.
O exemplo mais recente foi a disseminação global do vírus influenza H1N1, que causou a pandemia da gripe suína, em 2009. Especialistas acreditam que ele tenha infectado milhões de pessoas e matado centenas de milhares.

Pandemias são mais prováveis com novos vírus. Como não temos defesas naturais contra eles ou medicamentos e vacinas para nos proteger, eles conseguem infectar muitas pessoas e se espalhar facilmente e de forma sustentada.

Fonte:   – @felipe_dess Da BBC News Brasil em São Paulo

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