ONG que impediu obra em rodovia do Acre vai receber R$ 35 milhões do Fundo Amazônia

Marina Silva anuncia liberação de recursos do Fundo Amazônia para ONG que barrou obras em rodovia no Acre (Foto:Léo Otero/MPI).

Anúncio foi feito pela ministra Marina Silva, integrante do Comitê Orientador do Fundo, responsável por direcionar recursos para o terceiro setor

O governo federal, por meio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), anunciou durante um evento com a presença da ministra do Meio Ambiente Marina Silva, a liberação de R$ 33,6 milhões do Fundo Amazônia para o projeto Gestão Territorial da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (OPIRJ), no Acre. Essa mesma Organização Não Governamental (ONG) conseguiu, em parceria com a ONG SOS Mata Atlântica, barrar na Justiça as obras da BR-364, projetadas pelo governo passado, do presidente Jair Bolsonaro.

Conforme reportagem da Revista Oeste, a expansão da rodovia que cortaria o Parque Nacional Serra do Divisor, perto da fronteira com o Peru, tinha como objetivo gerar empregos na região e facilitar a vida dos acreanos. Porém, as obras na pista foram impedidas sob a justificativa de “violação dos direitos socioambientais”, “risco de extermínio” de povos indígenas, ausência de consulta indígenas da região e “relação desproporcional entre investimento público e beneficiários”.

Além de Marina Silva, que é integrante do Comitê Orientador do Fundo, responsável por direcionar recursos para o terceiro setor, participaram da assinatura do contrato para liberação de dinheiro do Fundo Amazônia para a OPIRJ a presidente da Funai, Joenia Wapichana, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e a diretora Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tereza Campello. O coordenador-geral da OPIRJ, Francisco Piyãko também estava presente. A cerimônia foi realizada na Terra Indígena Poyanawa, em Mâncio Lima (AC), no último sábado (4).

Segundo o governo federal, o dinheiro será usado para realizar um projeto de “gestão territorial” voltado a beneficiar indígenas no Acre. “O Fundo Amazônia foi criado para proteger as populações tradicionais e a floresta, além de gerar emprego, renda e melhorar a vida das pessoas”, declarou Marina, na ocasião. “São R$ 33,6 milhões para gestão ambiental e territorial, equipamentos, segurança alimentar e melhora da produção, sem destruir a floresta”, continuou a ministra.

 

Fonte:O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/11/2023/14:59:45

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Polícia prende brigadistas de Alter do Chão e apreende documentos de ONG

(Foto:Reprodução Facebook) Foram presos Daniel Gutierrez Govino, João Victor Pereira Romano, Gustavo de Almeida Fernandes e Marcelo Aron Cwerner.

Brigadistas são suspeitos de causar incêndios; coordenador do Projeto Saúde e Alegria diz que ação quer desmoralizar os projetos da Amazônia
A Polícia Civil do Pará cumpriu na manhã desta terça-feira (26) quatro mandados de prisão preventiva contra brigadistas de Alter do Chão, em Santarém, no Pará (a 1.231 km de Belém).
As prisões aconteceram no âmbito da operação Fogo do Sairé, que apura a origem dos incêndios que atingiram a região de Alter do Chão em setembro deste ano.

(Foto>Redes sociais)
(Foto>Redes sociais)

Ao todo, o fogo consumiu uma área equivalente a 1.600 campos de futebol e levou quatro dias para ser debelado por brigadistas e bombeiros.
De acordo com a Polícia Civil, uma investigação de dois meses apontou indícios de que ONGs, entre elas a Brigada de Incêndio de Alter do Chão, tenham atuado como causadoras do incêndio.
Um dos mandados de busca foi cumprido na sede do Projeto Saúde e Alegria, uma das ONGs mais reconhecidas da região e que já recebeu vários prêmios por sua atuação na Amazônia. A ONG é integrante da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais e, na semana passada, ganhou o Prêmio Melhores ONGs do Brasil com outras 99 organizações.

A polícia está na sede da entidade desde o início da manhã vasculhando computadores e documentos.

“É uma situação kafkaniana, um pesadelo. O que a gente percebe claramente é uma ação política para tentar desmoralizar as ONGs que atuam na Amazônia. É muito preocupante”, afirma o coordenador do Projeto Saúde e Alegria, Caetano Scannavino.

Ele afirma que um dos presos pela polícia, que faz parte da Brigada de Incêndio de Alter do Chão, é funcionário da ONG. “Conheço os meninos da brigada e todos me parecem pessoas extremamente comprometidas”, diz.

Em nota, a Brigada de Alter do Chão informou que, desde 2018, tem atuado  no apoio ao combate a incêndios florestais, sempre em parceria com o Corpo de Bombeiros. E informou que ainda tenta entender o que motivou a prisão dos brigadistas.

“Estamos em choque com a prisão de pessoas que não fazem senão dedicar parte de suas vidas à proteção da comunidade, porém certos de que qualquer que seja a denúncia, ela será esclarecida e a inocência da Brigada e seus membros devidamente reconhecida.”

Com cerca de 6.000 habitantes, o balneário Alter do Chão é um dos principais destinos turísticos da Amazônia e chega a reunir até 100 mil visitantes na alta estação.

É conhecida por suas águas cristalinas, pelas áreas de floresta e pela forte influência da cultura indígena. Desde meados dos anos 1990, passou a atrair todos os anos hordas de turistas, sobretudo de São Paulo.

Os recentes incêndios, contudo, acenderam o alerta da comunidade e das autoridades para uma possível nova ofensiva sobre áreas de proteção ambiental deste paraíso amazônico.

Conforme reportagem publicada pela Folha nesta segunda-feira (25), o balneário vive um cenário de devastação de áreas de proteção ambiental, pressão imobiliária e disputas em torno de uma legislação que permitiria a construção até de edifícios nas margens do rio Tapajós.

O Ministério Público Federal suspeita que um dos focos dos incêndios tenha começado em área invadida por grileiros nas margens do Lago Verde, em uma região conhecida como Capadócia. A área foi alvo de ocupações irregulares nos últimos anos, quando tentaram erguer no local um loteamento privado.

Nas margens do rio Tapajós, a área de proteção ambiental tem 86% da sua área coberta pela floresta e pelo cerrado amazônico, bioma considerado fundamental para o ecossistema da região. Ali, existem 475 espécies de árvores e mais de 500 espécies de animais, incluindo algumas ameaçadas de extinção como a onça-pintada e o maracajá-peludo.

As queimadas não são incomuns nas regiões de cerrado amazônico, pois o cerrado possui uma vegetação rasteira e mais seca do que da floresta. Especialistas, contudo, atestam que os focos de incêndio são, necessariamente, resultado da ação humana, seja ela dolosa ou acidental.
Por:Folha de São Paulo/João Pedro Pitombo
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ONG Rádio Margarida desenvolve ações do Programa Municípios Verdes em Novo Progresso

IMG-20170614-WA0144Atividades ocorreram neste domingo (11), na segunda-feira (12) e na terça-feira (13) em comunidades e na sede do município.

Objetivo das ações é conscientizar sobre as questões ambientais.

A Programação inclui ações culturais, ambientais e orientações.

A ONG Rádio Margarida esteve no município de Novo Progresso nos dias (11/12/13) aonde desempenharam ações educativas, abordando temas de relevância sobre o combate ao desmatamento ilegal e degradação ambiental, produção sustentável e benefícios do cadastro ambiental rural para o produtor.

A rádio Margarida em parceria com o Programa Municípios Verdes executa está campanha para a ação de mobilização e sensibilização com foco nos pactos locais contra o desmatamento ilegal zero, aonde se utiliza de IMG-20170614-WA0145linguagens artísticas e meios de comunicação social, tais como: teatro, teatro de bonecos, vídeo e áudio.

Em Novo Progresso o público prioritário foram os agricultores e pecuaristas, aonde foram feita apresentações na Feira do Produtores Rurais, no Assentamento Santa Julia, Assentamento Nova Fronteira e na Escola Municipal do distrito de Vila Isol.

A prefeitura Municipal de Novo Progresso através da Secretaria de Meio Ambiente, organizou estas apresentações junto com a secretaria de Agricultura, secretaria de educação, sindicatos e associações.

O intuito é informar aos pecuaristas e agricultores a importância do CAR e de não se fazer o desmatamento ilegal.

Veja abaixo as fotos:

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Feira dos Produtores Rurais. (11/06)

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Assentamento (12/06)

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Assentamento (12/06)

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Escola Municipal da Comunidade Vila Isol. (13/06)

Fonte: Redação Jornal Folha do Progresso – Fotos: ONG Rádio Margarida