Fraudes podem levar Serabi Mineração a encerrar atividades em Itaituba

Vista aérea de mina da Serabi, em Itaituba – (foto:Créditos: Arquivo/Serabi Gold)

A Serabi Mineração, que produz ouro, cobre e prata em Itaituba, vai ter que decidir se paralisa ou continua as suas atividades. A indefinição se deve à descoberta de fraudes internas praticadas pela direção local anterior da empresa, que pode ter relação com as finanças e algum desvio no pagamento de tributo, por se tratar de questão fiscal. A avaliação da situação ainda não foi concluída.

A companhia, controlada pela Serabi Mining (Gold), a Gold Aura do Brasil Mineração e a Chapleau Exportação Mineral, iniciou suas operações de extração de minérios em 2006, com a mina Palito. Dois anos depois, decidiu suspender a extração “devido ao momento mercadológico”, mas manteve as atividades de pesquisa e desenvolvimento até o exercício de 2011.

Em 2018, iniciou projeto de sondagem e perfuração de superfície, “com foco na avaliação de novas descobertas de recursos nos limites das minas Palito e São Chico. Em 2019, as operações de mineração e processamento no Complexo Palito “ bom desempenho resultando em uma produção recorde de ouro de 40.101 onças, uma melhoria de 8% em relação a 2018”, como informa em seu balanço de 2020, publicado hoje no Diário Oficial do Estado.

O minério extraído de Palito e São Chico e o minério processado totalizaram 177.335 toneladas, 4% melhor o teor de minério processado até então.

Assim, a empresa teve receita de 311 milhões de reais com a produção de concentrado contendo os minérios de ouro (R$ 304 milhões), prata e cobre. O Japão é o destino principal é Japão para o concentrado e a Alemanha para o bullion de ouro. O lucro líquido subiu de R$ 54 milhões em 2019 para quase R$ 100 milhões no ano passado.

A direção da Serabi informa no seu relatório que durante a auditoria referente ao período de 2020, “foram identificados R$ 450 mil em saques realizados sem documentação suporte correspondente. A Companhia acionou seus representantes legais no Brasil para realizar uma investigação compreensiva e, posteriormente, contratou uma investigação forense independente”.

Foram identificados “valores em operações com suspeita de irregularidade, que envolveram colaboradores específicos da companhia”, que precisou constituir provisão para riscos fiscais no valor de R$ 2 milhões. Já em outubro deste ano a empresa substituiu o diretor presidente.

O auditor independente das demonstrações financeiras observa na investigação interna “foi apurado que os gastos estavam apropriadamente reconhecidos no resultado dos exercícios envolvidos, e não foi identificada evidencia direta de que quaisquer dos montantes foi usado para pagamentos impróprios junto a autoridades públicas quanto ao escopo das licenças ou qualquer tipo de benefício”.

Acrescenta, porém, que “não foi possível à Administração da Companhia obter evidência sui ciente para concluir sobre a natureza e destinação final dos pagamentos e saques identificados”. Daí a decisão de provisionar os R$ 2 milhões, para responder por eventuais “riscos fiscais”.

O auditor, a BDO RCS Auditores Independentes, ressalta que a Serabi “tem a intenção de prosseguir com as medidas legais apropriadas quanto a quaisquer valores que venham a ser considerados apropriação indevida”.

O auditor conclui ser adequado o uso, pela mineradora, “da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Empresa”.

Se concluir “que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas”.

A BDO declara que suas conclusões “estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Empresa a não mais se manter em continuidade operacional”.

Fonte:Lúcio Flávio Pinto, colunista do Portal OESTADONET – 23/11/2021

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Serabi completa 20 anos comemorando conquistas no Brasil

(Projeto Coringa da Serabi no Pará/Divulgação)- A Serabi Gold comemora 20 anos de atuação celebrando uma série de conquistas no Brasil, em especial no ano em completa duas décadas de existência. Entre elas estão a aquisição dos projetos de ouro São Domingos e Fofoca Sul, adjacentes à mina São Chico, no Pará, e a obtenção da Licença Prévia (LP) para o projeto Coringa.

“Para 2021, as expectativas são de que esses projetos possam avançar nas licenças, aumentando as áreas em atividade de mineração da empresa”, afirma a Serabi.

Atualmente, a mineradora possui duas minas de ouro subterrâneas em operação, Palito e São Chico, ambas no Pará, com início das suas produções comerciais em 2014 e 2016, respectivamente. Atualmente, esse complexo de mineração produz aproximadamente 40.000 onças de ouro anuais.
Em 2005 e 2011, a Serabi, que possui escritórios em Londres (Inglaterra), Belo Horizonte (MG) e Belém (PA), foi admitida nas bolsas de valores de Londres e de Toronto, respectivamente. Hoje as minas da empresa contam com mais de 600 funcionários, sendo 80% paraenses.

O complexo de mineração em operação e as áreas em que a Serabi tem permissão para pesquisar compreendem 61.563 ha, o qual inclui as minas Palito e São Chico. Os novos projetos adquiridos em 2020, São Domingos e Fofoca Sul, adicionam mais de cinco mil hectares ao depósito de ouro São Chico.

Já o projeto Coringa tem avançado nos processos de licenciamento desde 2017, quando a Serabi adquiriu a Chapleau e seus ativos. No Coringa, foram desenvolvidas atividades de mineração artesanal até 1991, produzindo cerca de 322.600 onças de ouro extraídas de fontes aluviais e primárias, o que, de acordo com a empresa, “gera expectativas positivas para a construção da mina”.

Além da geração de emprego, a empresa também investe no desenvolvimento das comunidades ao redor das minas, investindo em saúde, educação e bem-estar para as comunidades vizinhas, incluindo atendimento médico e odontológico para funcionários e moradores das comunidades do entorno das minas.

Mina Palito

Em junho de 2012, a Serabi publicou um Estudo Preliminar de Viabilidade Econômica em conformidade com o National Instrument (NI) 43-101 que demonstrou ser viável reativar a mina de ouro Palito como uma operação de mineração pequena e seletiva, mas de alto teor, com uma produção de cerca de 24.000 onças ao ano.

A Serabi iniciou trabalhos de desenvolvimento da operação no quarto trimestre de 2012. A mineração de ouro começou no início de 2014, com a primeira produção comercial em julho de 2014.

A planta de processamento de Palito trabalha hoje com capacidade excedente. “A Serabi sempre teve a intenção de usar a Palito como central de processamento e de desenvolvimento de outras operações de mineração satélites, que enviariam minério para que lá fosse processado. E isto foi possível com a aquisição da mina São Chico”, observou a empresa.

Mina São Chico

Em julho de 2013, a Serabi concluiu a compra da Kenai Resources Ltd e com isto adquiriu também o projeto de ouro São Chico, uma jazida pequena, mas de alto teor, localizada a 30 quilômetros da Mina Palito. A Mina começou a produzir minério durante o primeiro semestre de 2015 e a atividade de produção comercial foi declarada em 1° de janeiro de 2016.

Em 2015, a Serabi declarou produção de 33.000 onças de ouro e ao longo dos anos seguintes a produção obteve um escalonamento chegando a 40.101 em 2019.

Por:Marcelo Portela/ Noticias de Mineracao

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