‘É o caminho da morte’: os desafios de quem se arrisca no trecho mais perigoso da rota clandestina para os EUA

Os desafios de quem se arrisca na selva de Darién, no Panamá — Foto: Reprodução/TV Globo

Só em 2024, 302 mil pessoas migrantes cruzam a “Selva de Darién”, no Panamá. O Fantástico viajou ao Panamá para conhecer gente que deixou tudo para trás em busca de vida nova.

Só em 2024, 302 mil pessoas se arriscaram em uma travessia pela “Selva de Darién”, o trecho mais perigoso da rota clandestina para os Estados Unidos.

Antes de cruzar essa floresta da América Central, muitos migrantes da África e da Ásia começam suas jornadas em São Paulo. O Fantástico viajou ao Panamá para conhecer gente que deixou tudo para trás em busca de vida nova.

Veja a reportagem completa no vídeo acima.

Histórias de migrantes e perigos enfrentados

Todos os dias, diferentes pessoas saem de diversos países ao redor do mundo para cruzar o Darién, fugindo de crises econômicas, inseguranças e guerras.

“Sou dos Camarões. Nós vivemos uma crise por causa da insegurança”, relata um migrante.

Em 2023, 520 mil migrantes cruzaram a região, incluindo 65 mil crianças. A garçonete Mariana Bucoutt viaja com as duas filhas: Danisha e Shadia, e o amigo, que a ajuda.

“Pedras, montanhas, tudo isso… Eu caí num buraco. Dois homens me resgataram. Primeiro, eu vi um morto no rio. Aí vi outro na montanha”, conta a mulher.

Em 2024, ao menos 173 pessoas morreram ou desapareceram no Darién.

“Tem que falar para as pessoas não virem. Não é uma rota. É um destino de morte. É o caminho da morte. Você arrisca a sua vida umas 200 vezes por dia”, comenta Marina.

 Garçonete viaja de barco com as duas filhas na selva de Darién — Foto: Reprodução/TV Globo

Garçonete viaja de barco com as duas filhas na selva de Darién — Foto: Reprodução/TV Globo

Maioria de migrantes venezuelanos

Em cada dez pessoas que cruzaram o Darién em 2024, sete são venezuelanas. Sob a ditadura de Nicolás Maduro, a Venezuela vive uma grave crise política e humanitária, com hiperinflação e escassez de itens básicos.

“Como ela é autista, é mais difícil. Tenho que levá-la ao médico, neurologista, psiquiatra… Lá, tudo é pago. O salário que você ganha numa semana dá para um dia de comida”, conta uma migrante venezuelana.

O plano da família é chegar nos Estados Unidos.

A chegada ao Panamá

Após horas de viagem de barco, um grupo chega à primeira comunidade do Panamá, Bajo Chiquito. Lá, fornecem os nomes e documentos às autoridades. A equipe do departamento de migração checa se essas pessoas são procuradas pela Interpol, ou se podem seguir viagem.

Bajo Chiquito prosperou com o fluxo de migrantes, dispondo de restaurantes, hospedagem, Wi-Fi e tomada para os carregadores.

Chegadas de Mirantes à comunidade do Panamá, Bajo Chiquito — Foto: Reprodução/TV Globo
Chegadas de Mirantes à comunidade do Panamá, Bajo Chiquito — Foto: Reprodução/TV Globo

Sistema de acolhimento e saúde

Por causa do aumento no fluxo de migrantes, o governo do Panamá criou uma unidade de saúde de atenção primária. Em Lajas Blancas, há uma espécie de campo de refugiados no meio da selva, com organizações humanitárias, profissionais da saúde e distribuição de alimentos.

“O estado de saúde dos migrantes é bem variado. Lesões na pele, dores musculares e nas articulações. Vômitos e diarreia, gastroenterite. Resfriado… E também as alergias. E depois tem as menos comuns, como fraturas, luxações, desidratação extrema”, afirma um médico.

Também há relatos de violência sexual.

“Posso te dizer que há ondas em que assaltantes começam a agredir sexualmente as migrantes. Vi mais de 80 casos”.

Esperança e incertezas

Migrantes de diferentes continentes seguem viagem de carro, ônibus, trem ou caminhada para os Estados Unidos. No México, aguardam as políticas do novo governo de Donald Trump, que promete deportações em massa e o fechamento do Darién.

“Fechar rotas não é tão fácil e acho que eles sabem disso. Não é como fechar uma porta. As rotas são como um vazamento, você fecha um lugar, e a água por outro”, destaca o alto comissário para os refugiados das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi.

“Controlar fronteiras e tentar coibir a ação de traficantes é uma medida importante. E tenho certeza que a nova administração vai tentar ajudar os países a implementarem isso. Mas não é suficiente. Precisamos nos certificar de que as pessoas tenham oportunidades, tenham alternativas a esse fenômeno catastrófico. O Darién é um dos lugares mais simbólicos. Mas há muitos Dariéns no mundo, infelizmente”, completa Grandi.

Fonte: Fantástico e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/01/2025/16:23:40

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Operação de combate à pornografia infantil cumpre 176 mandados de busca em 18 estados e cinco países

Policiais civis participam da operação Luz na Infância em Fortaleza (CE) — Foto: MJSP/Divulgação

Investigação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Essa é oitava fase da ação batizada de Luz na Infância.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) deflagrou, nesta quarta-feira (9), operação de combate a crimes de abuso e exploração sexual praticados na internet contra crianças e adolescentes. Ao todo, são cumpridos 176 mandados de busca e apreensão em 18 estados e cinco países.

Os mandados são cumpridos em SP, RJ, PA, ES, RO, MT, PR, CE, GO, MS, SC, RN, AL, PI, BA, MA, AM, RS, além da Argentina, Estados Unidos Paraguai, Panamá e Equador.

No Brasil, a operação conta com apoio da Polícia Civil. Nos demais países, “agentes de aplicação da lei” participam da investigação, segundo o ministério.

As penalidades para os crimes investigados variam de 1 a 8 anos de prisão. Quem armazena material de pornografia infantil pode cumprir pena de 1 a 4 anos de reclusão. Já para quem compartilha, a pena prevista é de 3 a 6 anos. A punição para quem produz esse tipo de material é de 4 a 8 anos de prisão.

Outras fases

Veja os balanços das fases anteriores da Operação Luz na Infância:

Luz na Infância 1: Realizada em 20 de outubro de 2017, cumpriu 157 mandados de busca e apreensão. Foram presas 108 pessoas.
Luz na Infância 2: Realizada em 17 de maio de 2018, cumpriu 579 mandados de busca e apreensão. Foram presas 251 pessoas.
Luz na Infância 3: Realizada em 22 de novembro de 2018, cumpriu 110 mandados de busca e apreensão no Brasil e na Argentina. Foram presas 46 pessoas pela Polícia Civil.
Luz na Infância 4: Realizada em 28 de março de 2019, cumpriu 266 mandados de busca e apreensão. Foram presas 141 pessoas.
Luz na Infância 5: Realizada em 04 de setembro de 2019, cumpriu 105 mandados de busca e apreensão. Foram presas 51 pessoas. Além do Brasil, a operação foi realizada nos Estados Unidos, Equador, El Salvador, Panamá, Paraguai e Chile.
Luz na Infância 6: Realizada em 18 de fevereiro de 2020, cumpriu 112 mandados de busca e apreensão e prendeu em flagrante 43 pessoas no Brasil e quatro no exterior.
Luz na Infância 7: Realizada em 6 de novembro de 2020, cumpriu 189 mandados de busca e apreensão e prendeu em flagrante 74 pessoas no Brasil e 35 no exterior.

Por Wellington Hanna, TV Globo

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Bolsonaro recebe credenciais de três novos embaixadores no Brasil

Cerimônia, no Palácio do Planalto, foi reservada.

O presidente Jair Bolsonaro recebeu hoje (13) as credenciais de três novos embaixadores no Brasil, em cerimônia reservada no Palácio do Planalto. A partir de agora, estão habilitados a despachar no país os representantes da Tailândia, Nitivadee Manitkul; do Panamá, Miguel Lecaro Bárcenas; e de Cabo Verde, José Pedro Chantre D’Oliveira.
Tradicionalmente, um embaixador assume o posto após a entrega de documentos enviados pelo presidente de seu país ao governo do país onde atuará.
A apresentação das cartas credenciais ao presidente da República é uma formalidade que aumenta as prerrogativas de atuação do diplomata no Brasil. Caso a credencial não seja recebida pelo presidente, o embaixador não pode representar seu país em audiências ou solenidades oficiais.

 
Por: Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil – Brasília
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/agência Brasil

 
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Três pessoas são presas no Pará durante operação internacional contra pornografia infantil

Até às 9h30 desta sexta-feira (06), 27 pessoas haviam sido presas (Foto:CIJ/ Divulgação)

No total, 137 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Pará e em outros nove estados

Três pessoas foram presas no Pará durante a sétima fase da Operação Luz na Infância, na manhã desta sexta-feira (06). A ação do Ministério da Justiça é realizada em 10 estados brasileiros e quatro países: Argentina, Estados Unidos, Panamá e Paraguai.

O objetivo é combater crimes de abuso e exploração sexual praticados na internet contra crianças e adolescentes. No Pará, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão.

De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil, em Belém, três homens foram presos pelo crime de armazenamento e compartilhamento de pornografia infantojuvenil na internet. As prisões ocorreram durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência dos suspeitos entre os bairros do Mangueirão, Pedreira e Guamá.

Os 15 policiais da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos  (DECCC) e do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) que atuaram nas diligências encontraram materiais pornográficos infantis e os peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves identificaram o armazenamento e compartilhamento de conteúdo de exploração sexual infantojuvenil.

“Os mandados de busca e apreensão e de prisão estão sendo cumpridos no Pará pela Polícia Civil com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais com indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva. Foram três meses de investigação”, informou o delegado-geral Walter Resende.

A delegada Lua Figueiredo destacou ainda que as investigações colheram indícios de autoria e materialidade de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados através de meios cibernéticos. Foram apreendidos oito aparelhos celulares, dois notebooks, dois HDs, DVDs e pen drives, que serão encaminhados às perícias cabíveis.

No total, estão sendo cumpridos 137 mandados de busca e apreensão nos estados de Alagoas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Até às 9h30, pelo menos 27 pessoas haviam sido presas, em sete estados. Já nos EUA, há medidas sendo cumpridas nas cidades de Knoxville, Nashville, Dallas, Raleigh e Pittsburgh.

No Brasil, a legislação prevê pena que varia de um a quatro anos para quem armazena esse tipo de conteúdo. O compartilhamento de materiais desse tipo pode resultar em penas de três a seis anos e, no caso de produção de conteúdo relacionado a crimes de exploração sexual, a pena varia de quatro a oito anos de prisão.

Por:Redação Integrada (com informações da PCPA)

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