Jaguatirica idosa é avistada no Pantanal

Jaguatirica idosa, felino surpreende pesquisadores ao ser avistada no Pantanal | Foto: Giovanna Leite/ OnçaFari

Uma jaguatirica idosa foi avistada na reserva Caiman Pantanal, em Miranda no Mato Grosso do Sul, surpreendendo pesquisadores com sua vitalidade e saúde. Descubra mais sobre este felino fascinante

Ajaguatirica (Leopardus pardalis) é a maior espécie entre os felinos de pequeno porte que vive em florestas tropicais, caatinga e pantanal e pode viver até 20 anos. Sua maturidade sexual por volta dos 16 a 18 meses de idade nas fêmeas e por volta dos 2 anos nos machos.

O animal possui um padrão de listras parecido com outros gatos selvagens. Se alimenta, principalmente, de pequenos mamíferos, peixes e aves.

 

Durante um monitoramento de fauna realizado pela equipe do Onçafari na reserva Caiman Pantanal, em Miranda no Mato Grosso do Sul, uma descoberta deixou os profissionais surpresos: uma jaguatirica macho idosa foi avistada em cima de uma árvore.

De acordo com o Onçafari, inicialmente, o felino parecia estar ferido, o que gerou uma rápida mobilização para avaliar sua situação. Ao se aproximarem, os pesquisadores perceberam que se tratava de um exemplar incomum, com marcas claras de uma longa vida na natureza.

A jaguatirica foi observada por uma hora, durante a qual a equipe procurou sinais de possíveis lesões. Felizmente, ela estava em perfeito estado de saúde, exibindo uma vitalidade surpreendente.

“Ele estava em ótimo estado, saltando com facilidade e demonstrando que, apesar dos anos, sua força e agilidade permaneciam intactas”, relatou o Onçafari em publicação nas redes sociais.

Fonte: oncafari.org e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 30/01/2025/18:23:42

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Maior desmatador do Pantanal abastecia principais frigoríficos do país; saiba quais

Confira empresas que teriam sido abastecidas por desmatamento – (Foto:Reprodução/Policia Civil).

Investigado pelo desmatamento ilegal de uma área de 81,2 mil hectares com o uso de agrotóxicos no Pantanal ao longo de três anos, o pecuarista Claudecy Oliveira Lemes fornecia aos principais frigoríficos do país, segundo um relatório publicado pela organização Mighty Earth na última terça-feira (17).

Além da JBS, outros dois grandes frigoríficos, Marfrig e Minerva, também estão na lista das principais empresas abastecidas pelas fazendas de Claudecy Lemes, localizadas no Mato Grosso, estado que atualmente possui o maior rebanho bovino do Brasil.

De acordo com as informações disponibilizadas pelo relatório, as unidades dos frigoríficos abasteciam grupos varejistas como Carrefour, Grupo Pão de Açúcar, Grupo Mateus e Sendas (proprietário do Assaí Atacadista).

“Para proteger o Pantanal e outros biomas preciosos no Brasil, as grandes empresas de carne e seus clientes no varejo precisam ter controle total de suas cadeias de suprimento, tanto diretas quanto indiretas, até o nível das fazendas, e cortar todos os laços com pecuaristas que destroem a natureza por lucro”, afirma João Gonçalves, Diretor Sênior para o Brasil da Mighty Earth.

 Histórico

Desde 2022, as autoridades policiais e ambientais investigam a devastação em 11 fazendas de propriedade de Lemes, que possui um patrimônio de 277 mil hectares e 60 mil cabeças de gado. Localizada no município de Barão do Melgaço, a 121 km de Cuiabá, a região desmatada faz parte do Pantanal, que é reconhecido como Patrimônio Mundial e Reserva da Biosfera pela Unesco. O bioma é a maior planície inundável de água doce do mundo.

No desmatamento da área, foram lançados sobre a vegetação, por meio de pulverização aérea, 25 tipos de agrotóxicos, incluindo o 2,4-D. Esse herbicida é um dos componentes do “Agente Laranja”, conhecido por seu efeito altamente destrutivo e utilizado pelos Estados Unidos durante a Guerra do Vietnã. O objetivo do desmatamento era eliminar a vegetação nativa para plantar capim e expandir a criação de gado na região.

Conforme os dados da Guia de Trânsito Animal, divulgados pela Repórter Brasil, a Fazenda Monique Vale, de propriedade de Lemes e a 232 km da área desmatada, era utilizada para engorda de gado final antes do abate. Entre as principais beneficiadas estão também duas unidades da JBS em 2023.

Em nota, a empresa afirma ter bloqueado fazendas de Lemes, mas não especifica em qual período ou sob quais condições.

Como demonstra o relatório da Mighty Earth, na raiz dos 3.113 fornecedores diretos dos três frigoríficos está o desmatamento de 38.248 hectares de vegetação nativa vinculada. Entre os 8.433 fornecedores indiretos analisados, o desmatamento detectado foi de 72.457 hectares.
Impunidade

Com cerca de 15 atuações por danos ao meio ambiente, Lemes teve uma de suas acusações prescritas no dia 2 de setembro de 2024 por desmatar mais de 3 mil hectares da Barão de Melgaço entre 2013 e 2018,. A decisão, assinada pelo juiz Antonio Horácio da Silva Neto, foi caracterizada como “equivoco” pela promotora de Justiça Ana Luíza Ávila Peterlini que diz que o Ministério Público deve recorrer da decisão.

 

Fonte: Raony Salvador/revistaforum e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/2024/08:33:37

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Biólogo: O Pantanal está pegando fogo em proporções catastróficas e ameaça animais; veja fotos

Patas da Itapira, onça-pintada de um ano e meio, foram queimadas no fogo do Pantanal Sul Imagem: Acervo Onçafari

No Pantanal Norte, em Mato Grosso, a preocupação nunca cessou: a secura e baixa umidade facilitam os incêndios que matam a fauna até agora.

“O Pantanal está pegando fogo em proporções catastróficas. Aqui 80% da área que trabalhamos pegou fogo”. Foi com essas palavras que o biólogo Bruno Sartori descreveu o Pantanal de Miranda (MS), que começou agosto já com fortes incêndios florestais de semanas anteriores.

O cenário é agravante. Muitos animais sofrem com as chamas, tem patas queimadas e chegam a morrer.

Uma das vítimas do fogo no Pantanal Sul — e que felizmente sobreviveu — foi a onça Itapira, nascida em fevereiro de 2023 e que já está independente da mãe. Ela foi resgatada no dia 7, antes de chuvas chegarem momentaneamente em Miranda.

“Encontramos ela em uma das manilhas de escoamento de água do Pantanal. Vimos que ela estava bem, mas não vimos as patas. No dia seguinte ela seguia lá, jogamos uma luz na manilha e vimos que as patinhas estavam bem queimadas. Esse foi o momento de acionar os veterinários e efetuar o resgate dela. Ela estava bem debilitada”.

-Lilian Rampim, coordenadora da base do Onçafari no Pantanal Sul, em entrevista ao UOL.

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Animais morrem em meio à vegetação queimada no Pantanal Imagem: Bruno Sartori

Itapira foi anestesiada, resgatada e recebeu os primeiros cuidados. “Acabou sendo fácil capturá-la porque ela realmente estava bem debilitada, estava realmente com as patas muito queimadas. Anestesiamos essa onça e vimos a gravidade dos ferimentos. Tratamos até onde deu, até onde conseguimos”, diz Rampim.

Onçafari não é especializado em feridas e queimaduras de terceiro grau, então Itapira foi levada para a ONG NEX, a 80 km de Brasília, em Corumbá de Goiás (GO). Ela segue em tratamento até ficar 100% e voltar para o Pantanal.

Fogo continua

Divino, um exemplar macho de onça-pintada, deitado sobre vegetação que pegou fogo no Pantanal Sul, em Miranda (MS) Imagem: Bruno Sartori
Divino, um exemplar macho de onça-pintada, deitado sobre vegetação que pegou fogo no Pantanal Sul, em Miranda (MS)
Imagem: Bruno Sartori

O fogo que atingiu a onça Itapira foi diminuído com as chuvas significativas que finalmente caíram na região do Pantanal Sul após meses, em 8 de agosto, com a chegada de uma frente fria. Mas o desastre já estava feito com os animais sem terem onde comer e beber. Depois, o tempo seco voltou e a fumaça dos incêndios no Pantanal e na Amazônia até se espalharam pelo país nesta semana.

No Pantanal Norte, em Mato Grosso, a preocupação nunca cessou: a secura e baixa umidade facilitam os incêndios que matam a fauna até agora.

“Estamos com um período de incêndio mais severo no estado do Mato Grosso. Infelizmente o fogo segue avançando e nem estamos no período mais crítico, estamos entrando agora. A seca tende a se estender até o final de novembro e começo de dezembro. No Pantanal Norte já é possível identificar vários pontos de água que os animais dependiam e já estão secos, com os animais procurando por água”.

-Enderson Barreto, médico veterinário e um dos coordenadores do GRAD (Grupo de Resposta a Animais em Desastres) no Brasil.

Cervo-do-pantanal em vegetação após fogo no bioma em região próxima de Miranda (MS) Imagem: Bruno Sartori
Cervo-do-pantanal em vegetação após fogo no bioma em região próxima de Miranda (MS)
Imagem: Bruno Sartori

Rápida devastação

Além de biólogo, Bruno Sartori é guia do Onçafari, ONG que atua na conservação de espécies e ecoturismo no Brasil. Ele diz que 2024 “está se desenhando para ser o ano com o maior número de áreas queimadas no Pantanal”.

O fogo pode se alastrar favorecido pelo tempo seco e certas situações, por exemplo, um caminhão que acabou explodindo após ficar atolado em uma área de muita areia e rodeada de capim seco.

Reserva Santa Sofia, no Pantanal Sul Imagem: Daniela Sifuentes
Reserva Santa Sofia, no Pantanal Sul
Imagem: Daniela Sifuentes

“Com rajadas de vento de até 60 km/h, esse incêndio veio se alastrando de uma forma que eu nunca tinha visto antes. E tomando grandes proporções, a linha ficava maior a cada dia, se dividia, então tinham várias frentes e vários focos para serem combatidos ao mesmo tempo”, conta Sartori.

Foto aérea da Reserva Santa Sofia, no Pantanal Sul Imagem: Drone/Mário Haberfeld
Foto aérea da Reserva Santa Sofia, no Pantanal Sul
Imagem: Drone/Mário Haberfeld

Mário Haberfeld, ex-piloto de Fórmula 1 e fundador do Onçafari, detalha o tamanho do estrago no início de agosto: “Foi um incêndio muito grande, as reservas do Onçafari, a Santa Sofia, principalmente nessa região sul, queimou 65%, uma área de 35 mil hectares de reserva. A gente está com fogo na reserva São Francisco do Perigara, que fica no Pantanal Norte, onde a gente ainda tem fogo e a chuva não chegou”.

Macaco-prego em tronco de árvore queimada pelo fogo em Miranda (MS) Imagem: Bruno Sartori
Macaco-prego em tronco de árvore queimada pelo fogo em Miranda (MS)
Imagem: Bruno Sartori

Com a presença do fogo, os animais podem morrer ao se verem impedidos de escapar.

“Não existe um padrão para a rota de fuga dos animais, porque a velocidade do fogo é muito rápida. Eles correm para onde é possível correr, onde não tem fogo. Mas, muitas vezes, o fogo acaba cercando esses animais, impedindo que eles consigam fugir”.

-Enderson Barreto, do GRAD Brasil

Os desafios dos animais

Muita fumaça em área de incêndio no Pantanal Sul de Nhecolândia, em Corumbá (MS), na primeira quinzena de agosto Imagem: Gustavo Figueiroa/SOS Pantanal
Muita fumaça em área de incêndio no Pantanal Sul de Nhecolândia, em Corumbá (MS), na primeira quinzena de agosto
Imagem: Gustavo Figueiroa/SOS Pantanal

“O maior desafio no resgate dos animais é encontrar eles, porque é difícil. Quando eles estão debilitados, eles tendem a se esconder na mata. Depois, se precisar resgatar, tem o lugar para colocar e cuidar com veterinário antes de liberar novamente. Temos feito reposição de comidas. Tem muitos veados, pássaros e queixadas”.

-Mário Haberfeld, do Onçafari

O GRAD, Grupo de Resposta a Animais em Desastres, tem três frentes de atuação: a busca ativa por via terrestres, percorrendo áreas estratégicas próximas a refúgio; a visualização aérea com drone, usando câmera térmica; e as câmeras traps, armadilhas fotográficas que ativam com o movimento.

Com as imagens avaliadas diariamente, toda uma equipe observa no dia seguinte se algum animal ferido passou e qual sua condição clínica. “Quando é identificada a necessidade de intervenção e resgate, é montado um planejamento imediato de como vai ser feito o resgate, a estabilização e o encaminhamento desse animal também”, explica Barreto.

Para quem vive no Pantanal, ver o estado dos animais pode ser difícil. “Aqui no Pantanal foi o lugar que escolhi para chamar de casa. Me apaixonei pelos animais que existem aqui, acompanho as histórias deles por anos. Ver a velocidade que foi esse fogo nas últimas semanas mexeu comigo de uma forma que é até difícil colocar em palavras”, confessa Sartori.

Onça Itapira com as patas queimadas já enfaixadas após ser resgatada Imagem: Acervo Onçafari
Onça Itapira com as patas queimadas já enfaixadas após ser resgatada
Imagem: Acervo Onçafari

“Encontrar os animais que a gente vê no dia a dia, animais que são super difíceis de encontrar como anta, cervo-do-pantanal e onça-pintada, e ver eles em um cenário que não encaixa, que nada é daquela forma que deveria ser, é devastador. Você vê a fragilidade do bioma com os incêndios, com todas as mudanças climáticas, seca severa que estamos enfrentando. O quão difícil e o quão simples é para que isso acabe em questão de dias”.

-Bruno Sartori, biólogo e guia do Onçafari.

Como ajudar

Mesmo com a seca, há áreas do Pantanal Norte sem incêndios, mas isso não significa menos riscos ou necessidade de insumos. Se os incêndios chegarem na região, o impacto nos animais, flora e biodiversidade como um todo será ainda pior, segundo o veterinário.

A onça-pintada Kwara caminha após incêndio devastar região pantaneira entre Aquidauana e Miranda (MS) Imagem: Bruno Sartori
A onça-pintada Kwara caminha após incêndio devastar região pantaneira entre Aquidauana e Miranda (MS)
Imagem: Bruno Sartori

Enderson Barreto clama por ajuda do poder público, para que ele reconheça a gravidade do momento e forneça, por exemplo, água. “Já foi comprovado com evidências científicas que essa está sendo a pior seca em 70 anos. O município de Poconé (MT), onde tem a Transpantaneira, decretou calamidade pela ausência de água. O governo do Estado entende que a seca segue um curso normal”, diz.

Neste mês, o Onçafari criou a campanha #RecuperaPantanal, que tem como objetivo arrecadar recursos para continuar os trabalhos com equipes no combate aos incêndios, resgate de animais e no pós-fogo, recuperando refúgios e locais onde os animais possam ficar e se alimentar. O SOS Pantanal também recebe apoio, assim como o GRAD Brasil.

“Os animais foram afetados em níveis diferentes por esses incêndios, mas eles são resilientes. Quando a gente fala em uma captura, de recolher o animal e fazer o tratamento, é em último caso apenas. A maior parte do trabalho é direcionar recursos para que esses animais sigam a vida deles e continuem selvagens, que não necessitem de uma intervenção mais séria. Só assim a gente pode acelerar um pouco esse processo de recuperação e ver esse bioma lindo que é o Pantanal voltando a ser exuberante”.

-Bruno Sartori, biólogo e guia do Onçafari

Fogo devasta área na localidade de Nhecolândia, em Corumbá (MS), em 1º de agosto Imagem: Gustavo Figueiroa/SOS Pantanal
Fogo devasta área na localidade de Nhecolândia, em Corumbá (MS), em 1º de agosto
Imagem: Gustavo Figueiroa/SOS Pantanal

Fonte: UOL e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/08/2024/09:25:38

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Queimadas no Pantanal e greve do Ibama pressionam meio ambiente Lula

Incêndios no Pantanal bateram recorde para o mês de junho| Foto: Arquivo/ [17:22] Aline Rechmann Joédson Alves/Agência Brasil

A greve dos servidores do Ibama e os recordes de queimadas no Pantanal têm reforçado a dificuldade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na pauta ambiental em seu terceiro mandato. Apesar do comprometimento de Lula com a pauta durante a campanha eleitoral de 2022, a falta de efetividade das ações do governo está colocando em xeque a imagem do governo nesta área.

Depois de quase seis meses de paralisações parciais, servidores ambientais federais resolveram cruzar os braços diante da falta de acordo com o governo sobre reestruturação de carreiras do setor. Cinco estados já entraram em greve nesta segunda-feira (24) e a partir de 1º de julho os demais, com exceção do Ceará, também vão aderir ao movimento. As paralisações do começo do ano já causaram impactos na liberação de licenças ambientais e em fiscalizações, que, com a greve, devem se acentuar.

Por outro lado, Lula e o Ministério do Meio Ambiente, controlado por Marina Silva, estão pressionados a dar uma resposta às queimadas no Pantanal, que já atingiram recorde para junho. Do primeiro dia do mês até dia 24 foram registrados 2.473 focos de incêndio. Até então o recorde para junho havia sido registrado em 2005: 435.

Além disso, a comparação entre o primeiro semestre de 2024 com o mesmo período do ano passado mostra um aumento de 2.000% de queimadas no Pantanal. A situação fez com que o estado do Mato Grosso do Sul decretasse situação de emergência.

Os dados dos demais biomas, com exceção do Pampa, também apontam para altas nas queimadas. O Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra uma alta de 60% nas queimadas na comparação entre 2023 e 2024 em todo o Brasil.

Lula já acusou Bolsonaro por incêndios no Pantanal

Em 2020, Lula criticou a atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Pantanal e na Amazônia. Em sua conta no X, o petista chegou a acusar o governo de Bolsonaro de desmonte.

“Por que nossas Forças Armadas não estão com um grande contingente no Pantanal e na Amazônia para tentar combater os incêndios? Eles desmontaram TODOS os mecanismos de prevenção a incêndios”, disse Lula.

Hoje, no entanto, o governo se vê enfrentando uma crise similar à de seu antecessor no mesmo bioma, forçando a gestão do petista a buscar recursos para enfrentar os recordes.

A ministra Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, disse nesta segunda-feira (24) que “não há limites de recursos” para enfrentar a situação, assegurando que a Junta de Execução Orçamentária (JEO) se reunirá na quarta (26) para discutir a liberação de créditos extraordinários para combater os incêndios.

“Não faltarão recursos do governo federal. É claro que com responsabilidade, analisando caso a caso. Os ministérios estarão apresentando os custos necessários. Estaremos trazendo quais são os possíveis créditos extraordinários que porventura serão necessários para que não faltem recursos para o combate ao fogo e a prevenção a incêndio”, afirmou a ministra, reforçando que a consciência da população também é importante para enfrentar as queimadas.

O recorde de queimadas também coloca em xeque o poder de influência da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Após a reunião interministerial, ela afirmou que a sua pasta vem atuando de forma intensa na situação desde outubro do ano passado. Os alertas, no entanto, não foram suficientes para fazer com que o orçamento necessário fosse destinado ao combate de queimadas em 2024.

Em abril, o governo Lula reduziu em 24% o orçamento do Ibama para o combate aos incêndios. O corte de R$ 12 milhões deixou o órgão com um orçamento de R$ 50 milhões para o ano, menos da metade dos R$ 120 milhões que o Ibama havia solicitado ao governo em 2023, ao planejar as ações de combate a incêndios para o ano seguinte.

A saída do governo, diante da crise atual, tem sido apostar em liberações de recursos extraordinários. Estima-se a liberação de mais R$ 100 milhões para combater as queimadas no Pantanal.

Greve do Ibama deve reduzir fiscalização e emissão de licenças

Enquanto o governo corre para arrumar verbas para o combate a incêndios no Pantanal, a greve dos servidores ambientais federais deve acentuar a queda das autuações por desmatamento.

A fiscalização é uma das principais ferramentas do governo federal para continuar reduzindo o desflorestamento no país – outra promessa de Lula. No ano passado, houve diminuição de até 50% no desmatamento em comparação com o ano anterior, resultado que foi amplamente comemorado pelo governo e usado como propaganda de Lula no exterior.

Agora, dados do Ibama mostram que nos primeiros seis meses do ano as autuações por infrações ambientais na Amazônia passaram de 4.579 em 2023 para 1.483 em 2024.

Em nota a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema) afirmou que a situação abre caminho para a “destruição desenfreada de ecossistemas, ameaçando a biodiversidade e agravando a crise climática”.

“Esse vácuo na proteção ambiental do país está comprometendo esforços nacionais e internacionais de conservação e certamente prejudicará a reconstrução da imagem do Brasil como uma liderança climática no cenário internacional”, afirma a associação.

A emissão de licenças ambientais também apresentou redução em função da paralisação do Ibama e outros órgãos federais de meio ambiente. De janeiro a junho de 2023, 253 licenças foram emitidas, enquanto no mesmo período de 2024, houve a emissão de 137 licenças.

Sem a emissão das licenças ambientais pelo Ibama diversos empreendimentos no país têm a operação prejudicada. Um levantamento feito pela Ascema no primeiro trimestre do ano já apontava que dentre os projetos impactados pela paralisação estavam quatro novas termelétricas, três parques eólicos, dois gasodutos para distribuição de gás natural, 10 linhas de transmissão de energia, cinco pedidos de pesquisa sísmica e cinco de perfuração de poços de petróleo.

Servidores ambientais se queixam de descaso

Sem avanço nas negociações com o governo pela reestruturação da carreira e benefícios, servidores ambientais do Ibama, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA) se queixam de descaso.

No começo de junho, o governo federal afirmou que chegou ao limite nas negociações para reestruturação da carreira dos servidores ambientais. Em resposta, os servidores apontaram que a preocupação do governo com a área ambiental é “teatral”.

“E em plena Semana Mundial do Meio Ambiente, o governo Lula mostra sua preocupação com a área ambiental: antes de caírem as cortinas da teatral semana comemorativa, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos comunicou oficialmente a representação dos servidores da área ambiental que não haverá acordo com o governo. Nada de reestruturação. Nada de reconhecimento. Nada de valorização”, diz a nota publicada pela Ascema.

Para a associação, a proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e Inovação foi “rechaçada em 100% das assembleias” de suas entidades locais, uma vez que não teria atendido a “nenhum dos principais pontos” reivindicados.

O Ministério da Gestão afirma, no entanto, que informou às entidades representativas dos servidores da área que aguarda resposta formal à última proposta feita pelo governo. De acordo com o Ministério, a proposta prevê reajustes de 19% a 30% para a categoria. “O Ministério da Gestão segue aberto ao diálogo com os servidores do meio ambiente e de todas as outras áreas da Administração Pública Federal”, informou o MGI à Gazeta do Povo.

Os servidores, no entanto, tem reforçado a insatisfação com a condução do governo diante da greve do Ibama e dos demais servidores ambientais.

Fonte: Gazeta do Povo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/06/2024/08:12:14

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Áreas do Pantanal são destruídas por agrotóxicos jogados de avião

(Foto: Reprodução)– O fazendeiro usou 25 agrotóxicos diferentes, um deles tem a substância 2,4-D – a mesma presente na composição do chamado agente laranja. Trata-se de um desfolhante químico altamente tóxico usado pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.

O pecuarista Claudecy Oliveira Lemes, que tem 11 fazendas no município de Barão de Melgaço, em Mato Grosso, é acusado de desmatar parte do Pantanal para plantar capim e fazer pasto para boi.

As propriedades dele vão ser administradas por uma empresa escolhida pela justiça até que terminem as investigações sobre esse crime ambiental de proporções gigantescas.

O Fantástico sobrevoou a região afetada: as áreas onde houve desmatamento somam 80 mil hectares – o tamanho da cidade de Campinas, em São Paulo.

Os investigadores dizem que a intenção do fazendeiro era aniquilar a vegetação mais alta. Isso resultou em imensas manchas cinzas na paisagem, formada de árvores que perderam todas as folhas – resultado de um processo chamado de desfolhamento químico, obtido quando se faz uma pulverização criminosa ao lançar de avião toneladas de agrotóxicos sobre a mata preservada.

Para conseguir transformar a área em pastagem para gado, o proprietário investiu tempo e fortuna, informa a investigação. Ele fez a aplicação de herbicidas ao longo de três anos, e as notas fiscais apreendidas revelam que, só com a compra de agrotóxicos, ele gastou R$ 25 milhões.

“Quando ele joga diretamente do avião, além de matar essas árvores, influencia também diretamente na fauna, principalmente na água”, disse Jean Carlos Ferreira, fiscal da Secretaria do Meio Ambiente de Mato Grosso que inspecionou a área.

Segundo a Secretaria, o fazendeiro usou 25 agrotóxicos diferentes, um deles tem a substância 2,4-D. O professor Wanderlei Pignati, da Universidade Federal do Mato Grosso, diz que é a mesma presente na composição do chamado agente laranja.

Trata-se de um desfolhante químico altamente tóxico usado pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. Com o herbicida, as tropas americanas desmatavam florestas pra impedir que soldados inimigos se escondessem embaixo da vegetação.

“Ele é bastante estável e é carregado pelo vento a 20, 30 quilômetros longe, vai atingir outras cidades, outros sítios e outras áreas de plantação. Vai muito além do que se imagina”, afirma Pignati.

No Pantanal, peritos comprovaram em laboratório a contaminação em amostras da vegetação, do solo e da água. Os produtos são classificados com potencial de periculosidade ambiental III, ou seja, perigosos ao meio ambiente.

“A gente está falando de uma exposição de risco de saúde mesmo”, diz Rosângela Guarienti Ventura, perita criminal.

Quem é o pecuarista investigado

Claudecy Oliveira Lemes, de 52 anos, é um fazendeiro com histórico de crimes ambientais. Ele já é réu em dois processos: tentou alterar o curso natural de um rio e foi flagrado desmatando vegetação nativa em área de especial preservação. Desde 2019, tem 15 autuações por danos ao meio ambiente no Pantanal.

No período em que fazia o desmatamento químico, Claudecy deveria estar recuperando a vegetação em áreas das fazendas – pelo menos era o acordo que tinha assinado com o Ministério Público.

“Alguns crimes são muito nítidos e a gente já pode adiantar: uso e aplicação indevida de agrotóxico; desmatamento de área de proteção ambiental e áreas de preservação permanente; e o crime de poluição em razão da destruição significativa da flora. E isso por várias vezes”, disse Ana Luiza Peterlini, promotora de Justiça.

Ainda é impossível ter uma estimativa de quantos anos de cadeia ele pode pegar se for condenado, mas as multas já estão calculadas: somadas, chegam a quase R$ 2 bilhões e 900 milhões.

Claudecy ainda terá que arcar com a reparação dos danos ambientais que causou ao Pantanal: são mais R$ 2 bilhões e 300 milhões para recuperar a vegetação.

A polícia quer responsabilizar também o piloto do avião usado para pulverizar o agrotóxico, Nilson Costa Vilela, e o agrônomo Alberto Borges Lemos, que é acusado de fazer a escolha dos produtos desse coquetel de venenos.

Os advogados de Claudecy Oliveira Lemes dizem que ele vem cumprindo o acordo de reposição florestal feito com o Ministério Público de Mato Grosso.

O advogado do piloto Nilson Costa Vilela diz que seu cliente aplicou sementes nas fazendas citadas no inquérito, mas nega a acusação de despejo de agrotóxicos para desmatamento químico. O Fantástico não conseguiu contato com o agrônomo Alberto Borges Lemos.

 

https://youtu.be/KNtieg_oGJA

Fonte: Fantástico  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/04/2024/13:42:33

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Ibama apreende 15 tratores e aplica R$ 34 milhões em multas

Agentes ambientais do Ibama identificaram desmatamento ilegal em mais de 4 mil hectares de terra no Pantanal.

Agentes ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) identificaram desmatamento ilegal em mais de 4 mil hectares de terra no Pantanal mato-grossense em novembro.

Os fiscais aplicaram multas que, somadas, chegam a R$ 34 milhões e apreenderam 15 tratores usados para desmatar a vegetação nativa.

A Operação Piúva identificou os responsáveis pela irregularidade com base em alertas de desmatamento e imagens de satélite, informações analisadas na sede do Ibama, em Brasília.
Foi o primeiro teste de uma ferramenta de detecção de desmatamento em tempo real no bioma, tecnologia que está em desenvolvimento pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O novo sistema de monitoramento vai gerar alertas diários das áreas que estão sendo desmatadas no Pantanal.

Com base nessas informações, o Ibama irá programar operações de fiscalização para punir os infratores.
Neste ano de 2023, foram desmatados 38 mil quilômetros quadrados do Pantanal, um aumento de 21% em relação à média dos últimos quatro anos.

O Pantanal é um dos biomas mais importantes do Brasil, abrigando uma rica biodiversidade, incluindo jacarés, onças-pintadas, sucuris e aves aquáticas.

A Operação Piúva, segundo o governo, é um importante passo para combater o desmatamento ilegal no Pantanal.

 

Fonte: Canal Rural /Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/12/2023/12:00:59

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Audiência Publica decide se autoriza fazendeiro cortar 10 mil hectares do Pantanal

Cabeças de gado na Fazenda Santa Maria dividem bioma com fauna pantaneira, como as garças na imagem. (Foto: Google imagens/Caio Shiomi)

Para fazer pastagem, fazendeiro quer cortar 10 mil hectares do Pantanal

População pode questionar estudos de impactos para o empreendimento no bioma nesta quarta-feira

A expansão de um empreendimento no Pantanal entra em discussão nesta quarta-feira (15). Os proprietários da Riuma Agropecuária LTDA, donos da Fazenda Santa Maria, localizada nas margens do Rio Paraguai, em Corumbá, solicitaram ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) uma licença ambiental para substituir 10 mil hectares de mata nativa em pastagem para o gado.

Para conseguir concretizar o investimento, os pecuaristas terão que participar de uma audiência pública, marcada para amanhã, às 19h, para conseguir o licenciamento ambiental. Ou seja, a população pode participar da discussão que vai autorizar o desmate de uma área localizada entre o Parque Nacional do Pantanal do Rio Negro e várias RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural), que garantem a coexistência da biodiversidade com o homem pantaneiro.

 Imagem aérea do mapa mostrando a localização da Fazenda Santa Maria, nas margens do Rio Paraguai. (Foto: Reprodução)

Imagem aérea do mapa mostrando a localização da Fazenda Santa Maria, nas margens do Rio Paraguai. (Foto: Reprodução)

A vegetação extraída impactará diretamente no fornecimento de alimentação de onças-pintadas, araras-azuis, tamanduás e toda uma rica fauna ameaçada de extinção que tem no bioma um dos últimos redutos seguros para sobreviver na natureza, em vida livre.

Os interessados em participar ativamente da transformação do bioma em pastagem poderão se inscrever neste link para fazer perguntas. O Imasul irá transmitir de forma on-line e ao vivo pelo canal do instituto, no YouTube. Quem estiver em Corumbá poderá participar presencialmente, no Auditório da Associação Comercial da cidade (Rua Delamare, 1088 – Centro).

Na oportunidade, será apresentado o RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) com os impactos negativos e positivos, as medidas mitigadoras e compensatórias e os programas ambientais propostos.

Após as apresentações e um breve intervalo, será aberta a sessão de perguntas previamente cadastradas, as quais serão respondidas pelo empreendedor ou seu representante. A audiência subsidiará a decisão quanto ao licenciamento ambiental.

Reprodução do convite para a audiência pública realizada pelo Imasul que irá definir se autoriza a retirada da mata nativa. (Foto: Reprodução) - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
Reprodução do convite para a audiência pública realizada pelo Imasul que irá definir se autoriza a retirada da mata nativa. (Foto: Reprodução) – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

 

Por:Jornal Folha do Progresso em 15/03/2023/06:43:50 a informação é do portal Campo Grande News

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Deputados denunciam turismo ilegal de pesca durante piracema em MT e citam avião com 20 turistas

Pesca está proibida nos rios de MT para a reprodução dos peixes — Foto: Tchelo Figueiredo

Valdir Barranco e Wilson Santos apontam inércia da Sema no combate à pesca no período de defeso.
Mato Grosso é um estado cercado por rios e nascentes, tendo o Pantanal, a maior planície alagado do mundo, em parte do seu território.

A pesca esportiva, na modalidade “pesque e solte”, é uma das molas propulsoras do turismo no Estado, contudo está proibida por conta do período de defeso, que começou dia 1º outubro e vai até o dia 31 de janeiro de 2022.

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A piracema inclui os rios das Bacias Hidrográficas do Paraguai, Amazonas e Araguaia – Tocantins. É proibida a pesca, tanto amadora como profissional.

De acordo com o deputado estadual Valdir Barranco (PT), a falta de fiscalização dos rios no período da Piracema coloca em risco a vida dos peixes, que precisam se reproduzir para manter a diversidade nos rios.

Em requerimento apresentado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), o deputado denuncia que em 28 de novembro “estava em um voo comercial, no qual também estavam cerca de 20 pescadores fortemente equipados”.

Segundo ele, os pescadores esportivos vinham de diversos estados brasileiros, e a prática seria rotineira, mesmo na época da Piracema.

“(…) a fim de requerer informações sobre quais as providências que a Sema têm tomado com relação a pesca esportiva no período de defeso”, diz trecho do requerimento.

O deputado Wilson Santos (PSDB) reforçou a denúncia, e acrescentou afirmando que há pousadas no Nortão e no Pantanal de Mato Grosso que permitem a pesca feitas por hóspedes no período da Piracema. Wilson também declarou que pescadores profissionais são vítimas de discriminação por parte da Sema e da Polícia Ambiental.

“O que o deputado Valdir denuncia, é verdadeiro. Apesar de estar no período da Piracema, aqueles que tem mais dinheiro estão conseguindo pescar no Pantanal e no nortão. Falta fiscalização, rigor, e tratamento igualitário. Tem muitos barcos-hotéis, pousadas, que permitem a pesca nessa fase da Piracema, enquanto aquele pescador de depende da pesca para sustentar sua família está impedido. Se ousar pescar, a Polícia Ambiental aparece, a Sema o prende. Prendem até o seu barquinho.

Por Luiz Gonzaga Neto e Ana Adélia Jácomo, TV Centro América e g1 MT
03/12/2021 15h42

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Corpo de piloto Paraense é resgatado de área de difícil acesso 3 dias após queda de helicóptero no Pantanal Mato-grossense

Corpo de piloto que morreu em queda de helicóptero no Pantanal é resgatado em região lamacenta em MT — Foto: Coaer/Ibama
Corpo de piloto é resgatado de área de difícil acesso 3 dias após queda de helicóptero no Pantanal
Coronel Mauro Tadeu atuava na força-tarefa de combate aos incêndios em aeronave do Ibama. Ele era do Pará e morte ocorreu em Mato Grosso.

O corpo do piloto Mauro Tadeu da Silva Oliveira, de 54 anos, que estava a bordo do helicóptero que caiu há três dias no Pantanal mato-grossense, foi resgatado nesta quinta-feira (3).

LIA TAMBÉM:Helder, prefeito de Tailândia e ministro lamentam morte de piloto paraense no Pantanal

*Helicóptero do Ibama cai no Pantanal e piloto do PA morre em MT 

A demora para retirar o corpo do comandante ocorreu porque a queda foi em uma área de difícil acesso e considerada lamacenta. A cabine em que o piloto estava ficou afundou no terreno.

A aeronave pertencia ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e combatia um incêndio no Parque Nacional do Pantanal mato-grossense. O piloto, que era do Pará, integrava a força-tarefa com agentes de outros estados que atuam na região.

Uma aeronave da Aeronáutica chamada Black Hawk (Falcão Negro), que consegue carregar até quatro toneladas fará a retirada do helicóptero do Ibama – que pesa 1.200 quilos.
As causas do acidente serão investigadas pelo Centro de Investigações da Aeronáutica (Cenipa).

Coronel Mauro Tadeu morreu em acidente de avião — Foto: Divulgação
Coronel Mauro Tadeu morreu em acidente de avião — Foto: Divulgação

Acidente

De acordo com o Ibama, o acidente foi volta de 18h de segunda-feira (30). Às 23h, parte da tripulação que fazia parte da equipe, mas que não encontrava-se na aeronave, foi localizada.

O piloto desaparecido foi localizado na madrugada desta terça-feira (1º), em meio aos destroços.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, emitiu na ocasião uma nota de pesar pela morte do coronel. “Transmito à família e amigos do comandante Mauro Tadeu da Silva Oliveira, sentimentos de pesar e nossas orações. Faleceu em acidente com helicóptero do IBAMA, no cumprimento da brava missão de combate aos incêndios florestais no Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense”, diz.

 Helicóptero usado no combate a incêndios caiu no Pantanal — Foto: Ciopaer/Divulgação

Helicóptero usado no combate a incêndios caiu no Pantanal — Foto: Ciopaer/Divulgação

Por G1 MT
03/12/2020 12h11

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Helder, prefeito de Tailândia e ministro lamentam morte de piloto paraense no Pantanal

Ainda não há confirmação sobre o que teria provocado a queda do helicóptero pilotado por Mauro.

Ocomandante e coronel do Corpo de Bombeiros, Mauro Tadeu da Silva Oliveira, morreu em um acidente aéreo na noite de segunda-feira (30). O experiente comandante paraense atuava na força-tarefa que combatia incêndios florestais no Parque Nacional do Pantanal Matogrossense.

Ainda não há confirmação sobre o que teria provocado a queda do helicóptero pilotado por Mauro, que era de propriedade de uma empresa privada que prestava serviços ao IBAMA. Mauro era o único ocupante da aeronave e por rádio chegou a comunicar que estava caindo.

Ao não retornar a base no horário marcado (15h), as equipes de resgate iniciaram as buscas e encontraram os destroços do avião e o corpo do comandante na madrugada desta terça-feira (1º).

Mauro era piloto com mais de cinco mil horas de voo em 15 anos dedicados a aviação. O piloto é reconhecido por ter ajudado a criar o aeromédico da cidade de Tailândia, nordeste do Pará.

A morte de Mauro foi lamentada por várias personalidade políticas, entre eles o prefeito de Tailândia, “Macarrão”, de quem era amigo pessoal, o governador do Pará, Helder Barbalho, e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales.

 

 

Foto: Reprodução/ Facebookl
Foto: Reprodução/ Facebook

 

Foto: Reprodução/ twitter
Foto: Reprodução/ twitter

 

Foto: Reprodução/Twitter
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Foto: Reprodução / Facebook
Fonte: Diário Online

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