Com trigo em alta, pão francês sobe e quilo passa de R$ 11 no Pará

(Foto:Cláudio Pinheiro / O Liberal) – Como a matéria prima é uma commodity, sofre influência externa, como a alta do dólar, clima de chuva, frio e a própria pandemia

A alimentação básica tem ficado cada vez mais cara, e os consumidores sentem as altas no bolso. Um dos itens indispensáveis na mesa do paraense é o pão, que, segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), ficou 4,63% ao longo dos últimos 12 meses.

Em março de 2020, o alimento custava uma média de R$ 10,56 o quilo, e ficou em cerca de R$ 11,06 em março de 2021. Já no primeiro trimestre deste ano, o reajuste foi de 0,64%.

Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado do Pará (Sindipan), André Carvalho, como a matéria prima é uma commodity, ela sofre muita influência externa, como a alta do dólar, clima de chuva, frio e a própria pandemia. Todos esses fatores, diz ele, contribuem para a alta do trigo e, consequentemente, afetam o preço do pão e de outros produtos derivados da matéria prima.

“A alta do trigo nos últimos meses foi em torno de 20%, mas fizemos um esforço sobrenatural para não repassar esse aumento na integralidade para o consumidor final. Infelizmente, no momento, ainda não conseguimos ver um cenário positivo. Não sabemos até quando conseguiremos não repassar essa diferença do reajuste”, afirma o especialista.

A advogada Larissa Duarte, de 31 anos, está entre tantos consumidores que sentiram o impacto das altas, mesmo não comprando pão todos os dias. “Está bem mais caro. Hoje, com R$ 4 eu não compro nem quatro pães. E o de forma aumentou muito também. Tento driblar comprando itens mais baratos, como a tapioca”, conta.

Pão será vendido no quilo

Uma portaria do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), publicada na última sexta-feira (23), determina que, a partir do dia 1° de junho, o tradicional pão francês, ou pão de sal, deverá ser comercializado com o preço do quilo do produto fixado próximo ao balcão de venda, em local de fácil visualização pelo consumidor.

Além disso, o preço deve ser grafado com dígitos de pelo menos cinco centímetros de altura. O texto ainda acrescenta que a balança a ser utilizada na hora da comercialização deve ter um medidor com divisão igual ou menor a cinco gramas, além da indicação de peso e preço a pagar.

“Desde 2006 o Inmetro lançou uma portaria determinando que o pão francês fosse vendido somente por quilo, e agora houve a consolidação dessa portaria. Para o consumidor, é muito mais justo, pois independe se a unidade do pão tem 40g ou 50g, ele sempre irá pagar pelo que está levando”, argumenta o presidente do Sindipan, André Carvalho.

Por:Elisa Vaz

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Argentina deixa de vender trigo para o Brasil e preço do pão francês deve aumentar 20% no MT

Preço do quilo do pão francês deve aumentar 20% — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução

Mato Grosso consome 15 mil toneladas de trigo mensalmente. Desse total, 5 mil toneladas vêm da Argentina e o restante é produzido nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná.

O preço do pão francês deve ter aumento de 20% nos próximos dias, segundo informações do Sindicato das Indústrias de Panificação de Mato Grosso (Sindipan).

Um dos motivos para justificar o aumento é que a Argentina, principal fornecedora da commodity, aumentou as vendas para outros mercados, como os países asiáticos, e ficou sem estoque suficiente para atender as necessidades internas e a demanda brasileira.

Conforme Rodrigo Nogueira, diretor do Sindipan, em novembro do ano passado a Argentina comunicou ao Brasil que não poderia mais fornecer o produto. O preço do quilo do pão francês em Mato Grosso varia entre R$ 13 e R$ 15 atualmente. Esse valor vem sendo praticado desde o ano passado, mesmo quando o dólar ultrapassou a casa de R$ 2,80.

Mato Grosso consome 15 mil toneladas de trigo mensalmente. Desse total, 5 mil toneladas vêm da Argentina e o restante é produzido nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná.

A alternativa encontrada é importar o produto dos Estados Unidos e Canadá. Ocorre que a Argentina faz parte do Mercosul, área de livre comércio, sem impostos. Já nos Estados Unidos e Canadá, a alta do dólar pode impactar diretamente no valor.

Segundo Pedro Máximo, coordenador do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), se a moeda brasileira está desvalorizando, o ganho que a Argentina tinha em relação ao Brasil começa a cair.

“Então a Argentina começa a identificar outros países para os quais ela pode exportar seus produtos porque se o Brasil tiver uma performance pior, a Argentina vai suplantar com esses outros compradores. Todo esse cenário aponta que a Argentina comece a exportar para outros países e aí o Brasil vai ter que comprar de outros fornecedores, a exemplo dos Estados Unidos e outros produtores de trigo. Quando comprar de outros países, por conta do real estar desvalorizado, a gente pode ter um aumento de até 20% no preço do pão francês”, diz ele.
Por Flávia Borges, G1 MT
05/03/2020 20h06
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